quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Liderança absoluta do Fluminense. Qual artifício tentarão agora para contestá-la?

Deitaram a falar bobagens e agora têm que "enfiar a viola no saco"!

Acabou o “jogo a menos” e o Atlético-MG perdeu como era mais do que provável.

Fico imaginando o que esses “donos da verdade” passarão a falar a partir de agora.

A montagem desse painel é um libelo contra esses malas que teimam em denegrir a imagem da melhor equipe brasileira da atualidade.

Durante toda a semana fizeram um carnaval sobre o penalti não marcado para o Náutico. Veemência essa que não esboçaram nas ocasiões em que o Tricolor foi flagrantemente prejudicado, como na anulação do gols contra Atlético Mineiro e Santos, sob a alegação de impedimentos inexistentes e o espúrio gol com a mão de Wellington Paulista.

Até o Cuca, um dos melhores técnicos do Brasil, perdeu a linha e resolveu ressuscitar o chororô, criação sua quando técnico do Botafogo e que até hoje tem colocado a torcida alvi-negra em situações ridículas.

E plagiando o Zagallo, agora todos eles terão que engolir a liderança do melhor. 

E DÁ-LHE FLUZÃO! 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fluminense 2 x 1 Náutico. Liderança absoluta e sem contestações!

Fred e Leandro Euzébio fizeram os gols da vitória. (foto: Terra.com.br / Photocamera)

Creio que agora não ouviremos mais aquelas rotulações da mídia cretina sobre o “jogo a menos” do Atlético.

“Time de melhor aproveitamento”, “líder por pontos perdidos” e outras baboseiras fizeram parte dos noticiários esportivos nesses últimos meses.

Até locutores que se dizem tricolores, volta e meia, não deixavam de lembrar esse jogo a menos, como se o fato de ainda ter um jogo a disputar fosse garantia de vitória.

Aliás, acho pouco provável que os mineiros consigam ganhar do Flamengo no Rio de Janeiro esse tal jogo atrasado, mesmo com o rubro-negro ainda em fase de ajustes.

A não ser, quem sabe, que consigam contar com aquele bandeirinha safado que, na maior cara de pau, anulou o gol do Fred, o que hoje representaria a vantagem de sete pontos a favor do Fluzão.

Além do mais, o gramado do Engenhão, apesar de suas mazelas, não possibilita aqueles contra ataques a base dos chutões, como ocorre no Independência, cujo comprimento de cento e cinco metros foi contestado de forma veemente por Luxemburgo. 

Mas seja qual for o resultado da próxima quarta-feira, o Tricolor continuará como líder isolado, com mais pontos, mais vitórias, mais gols a favor e de quebra com o artilheiro isolado do campeonato. E é claro, com o melhor aproveitamento.

Dito isto, vamos ao jogo de sábado.

Difícil de entender o que se passa na cabeça dos jogadores tricolores, porque depois de um primeiro tempo que praticamente havia definido o jogo, resolveram recuar inexplicavelmente quando ainda faltavam cerca de quinze minutos para o final.

Quase a repetição do vexame de Floripa, quando deixamos de ganhar dois pontos preciosos para um dos prováveis rebaixados do campeonato.

E dessa vez não dá nem para por a culpa no Abel, que se conteve e mesmo a contragosto, manteve o Diguinho no banco.   

O empate só não veio porque o pênalti do Gum não foi marcado, embora esse fato não chegue a desmerecer a vitória, em face de outro em Thiago Carleto, também ignorado pela arbitragem.

(Três e às vezes quatro não conseguiram segurar o Deco.
(foto:Terra.com.br / Photocamera)
Desnecessário falar sobre a atuação do Deco, que conseguiu brilhar ainda que sob um rígido esquema de marcação.  

E também sobre os demais craques fantásticos de nosso ataque, que juntos em campo amedrontam qualquer adversário.

A jogada do segundo gol, com o rebote conseguido pelo Valencia, o passe inigualável do Deco, o cruzamento milimétrico do Thiago Neves e a conclusão de primeira do Fred foram coisas de almanaque.

O retorno do Marcos Junior acrescenta mais uma boa opção para o treinador.

No próximo domingo, teremos o Fla-Flu. Gostaria de poder sonhar com a repetição da equipe, mas periga que a preferência incondicional do Abel pelo Edinho venha a nos proporcionar fortes emoções.

E DÁ-LHE FLUZÃO TETRACAMPEÃO!

DETALHES:

Fluminense 2 x 1 Náutico

Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ);  Data: 22/9/2012

Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)

Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (SC) e Fabio Pereira (TO)

Gols: Leandro Euzébio, aos 40'; Fred, aos 45' do primeiro tempo e Kim, aos 36'do segundo.

Cartões amarelos: Deco, Valencia e Diego Cavalieri

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio (Digão, Intervalo) eThiago Carleto; Valencia, Jean, Deco (Wagner, 30'/2°T) e Thiago Neves (Marcos Júnior, 25'/2ºT); Wellington Nem e Fred. Técnico: Abel Braga.

Náutico: Gideão; Patric, Alemão, Jean Rolt e Douglas Santos (João Paulo, 41/2°T); Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner; Rogério (Romero, 30'/2ºT) e Kim. Técnico: Alexandre Gallo.

domingo, 16 de setembro de 2012

Fluminense 1 x 2 Atlético-GO. Uma noite para esquecer!

Michael deixou o seu e quase fez outro de bicicleta.


A sorte que nos sorriu na quarta-feira faltou em dobro na noite desse sábado.

Deu tudo errado, ninguém jogou nada e sobre todos recai a culpa na derrota inexplicável para o pior time do campeonato.

A rigor, apenas Higor e Michael se salvaram.

Higor entrou após o intervalo e deu mais consistência ao meio de campo, perdido e sem inspiração durante toda a primeira etapa.

Michael foi o mais lúcido dos atacantes. Mostrou oportunismo por ocasião de seu gol e quase empata com uma bela bicicleta, defendida com dificuldade pelo bom goleiro Márcio.

Abel não utilizou o esquema macabro com três volantes, mas pecou em insistir na armação da equipe com três atacantes e só um homem de criação e, pior ainda, sendo ele o Thiago Neves, que tem características muito mais de um meia avançado do que um criador de jogadas.

Se tivesse começado com o Higor no lugar do Sobis, talvez o resultado não fosse tão ruim.

Mas não adianta chorar o leite derramado. O fato é que a atuação foi uma tragédia só.

Carlinhos errou tudo. Não acertou nenhum cruzamento e ainda permitiu uma avenida pelo seu setor por onde os goianienses se criaram durante todo o tempo.

Edinho, perdido em campo, deixou um espaço abissal no meio de campo, onde todos os rebotes eram ganhos pelos adversários, que só foram parados com faltas, como a que propiciou o gol de Diego Giaretta.

Na jogada que originou o escanteio e o consequente segundo gol foi driblado com facilidade extrema pelo lateral do Atlético. Parecia um caminhão desgovernado, justificando o apelido maldoso aplicado por parte dos torcedores: Edinho jamanta.

Ainda bem que levou o terceiro amarelo e, se o Abel não inventar, deveremos ter o retorno de Valencia contra o Náutico.

E pelo que jogou o colombiano nos dois jogos de sua seleção contra Paraguai e Uruguai tem tudo para voltar a ser titular.

A coisa esteve tão preta que até Cavalieri deu uma bobeada no segundo gol, permanecendo adiantado quando o único modo que Reniê teria de acertar a meta era aquele balão rente ao travessão. Nosso goleiro preferiu ficar adiantado e não conseguiu alcançar uma bola relativamente fácil, se estivesse bem colocado.

Jean não conseguiu manter o nível das atuações anteriores, face à mediocridade do meio de campo e até Wellington Nem esteve irreconhecível, sendo completamente anulado pela forte marcação sofrida.

A derrota inesperada transformou o jogo contra o Náutico em desespero puro, porque agora não existe a mínima possibilidade de perder pontos.

Os prováveis retornos de Deco e de Fred, que cumpriu a suspensão e quem sabe a reintegração de Valencia, tornarão o time mais forte, o que nos dá esperanças de retomada de rumo.

Estamos chegando ao mês de outubro e creio que está na hora da diretoria tricolor começar a se movimentar para trazer o Conca de volta, jogador essencial para a tão sonhada conquista da Libertadores.

Nossos maiores craques, Deco e Fred, não conseguem manter uma sequencia minimamente aceitável e Fred ainda perde diversos jogos por cartões bobos, como o ocorrido contra a Portuguesa.

A consequência lógica é que eles não têm participado das jornadas decisivas.

Em 2010, com Conca no time, o título veio com Marquinho, Rodriguinho e Washington presentes na maioria dos jogos, já na Libertadores desse ano... eliminação para um Boca à “meia-boca”.

Apesar de todos esses percalços, ainda acredito no tetra.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Fluminense 1 x 2 Atlético-GO

Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ); Data: 15/09/2012

Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)

Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Rafael da Silva Alves (RS)

Gols: Diego Giaretta, aos 17’ e Reniê, aos 41’ do primeiro tempo e Michael, aos 19’ do 
segundo.

Cartão amarelo: Edinho

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Wallace, intervalo); Edinho, Jean e Thiago Neves; Rafael Sobis (Michael, 3'/2ºT), Samuel (Higor, intervalo) e Wellington Nem - Técnico: Abel Braga.

Atlético-GO: Márcio; Marcos, Gustavo, Reniê e Diego Giaretta; Dodó, Pituca, Ernandes e Danilinho (Marino, 43'/2ºT e Gilson, 44'/2ºT); Patric e Diogo Campos (Carlos, 23'/2ºT) - Técnico: Artur Neto.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Portuguesa 0 x 2 Fluminense. Vitória de campeão!



Jean abriu o caminho para a vitória. (foto: Terra.com.br / Léo Pinheiro)

E não é que o Abel insistiu no esquema “cauteloso” com três volantes?

O resultado, é claro, só podia ser aquele que qualquer tricolor lúcido do céu ou da terra já sabia: sufoco total.

A exemplo do que havia feito Luxemburgo na única derrota até agora, Geninho armou marcação cerrada sobre Thiago Neves e o meio de campo desandou.

Como é inegável a supremacia de Jean sobre Diguinho, Abel sempre que tem uma chance dá uma “forçada de barra” para escalar mais um de seus protegidos.

Justiça seja feita, até que individualmente Diguinho não foi tão mal. Foi dele o passe preciso para Fred na jogada em que foi agarrado dentro da área paulista, em pênalti claro mais uma vez ignorado pela arbitragem.

Ainda assim, não deixou de fazer falta perigosa nas imediações da grande área e tivesse a Lusa um cobrador com a categoria do João Paulo, do Figueirense, a chance de termos sofrido o primeiro gol seria bastante grande.

O problema desses “esquemas cautelosos” do Abel é que eles forçam Jean a jogar mais adiantado, quase como um meia de ofício, o que não é sua especialidade e com isso o time perde a saída de bola e não ganha um armador eficiente.

O fato do Tricolor só ter tido duas chances de gol durante todo o primeiro tempo confirma a tese.

Ainda bem que dessa vez Abel percebeu o equívoco mais cedo e tratou de desfazê-lo no intervalo.

Embora Rafael Sobis não tenha tido uma atuação brilhante, sua entrada permitiu o recuo de Jean para a sua verdadeira posição, restabelecendo o equilíbrio do meio de campo.


Cavalieri mais uma vez salvou o Fluminense
A Portuguesa continuou melhor, teve mais chances e só não marcou graças à fase irretocável de Cavalieri.

O Fluminense, no entanto, melhorou um pouco, o suficiente para que a categoria de seus jogadores decidisse a partida em dois lances. o primeiro com Jean num chute certeiro de fora da área  e o outro com Wellington Nem, que aproveitou a falha do zagueiro, roubou a bola, driblou Dida e completou para o gol vazio. 

(foto: Terra.com.br / Léo Pinheiro)
Após os gols, a Lusa ficou meio desorientada e o Fluminense teve algumas chances de aumentar o placar, só não o conseguindo por excesso de individualismo ou de preciosismo.

Nos últimos minutos, Fred recebeu cartão amarelo por xingar o árbitro de “cara de pau”. Foi o seu terceiro e tenho a impressão de que o forçou para ficar zerado.

Ao final, Abel declarou que a vitória havia sido injusta, porque em sua visão a Lusa dominou a partida e teve várias chances de abrir o placar.

Só esqueceu-se de dizer que foi ele o responsável pelo crescimento da Portuguesa ao adotar um sistema de jogo retrancado, ultrapassado e que não leva a lugar algum.

Por causa dessa mania, perdemos o jogo para o Grêmio e sofremos um empate ridículo com o Figueirense.

Espero que tenha aprendido a lição e não a repita nos próximos jogos.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Portuguesa 0 x 2 Fluminense

Local: Canindé, São Paulo (SP); Data: 12/09/2012

Árbitro: Jailson Macedo de Freitas (BA)

Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Gols: Jean, aos 28' e Wellington Nem, aos 30' do segundo tempo.

Cartões amarelos:  Diguinho, Digão e Fred

Portuguesa: Dida, Luis Ricardo, Gustavo, Rogério e Marcelo Cordeiro; Ferdinando (Diego Viana, 31'/2ºT), Leo Silva, Moisés e Boquita; Ananias e Bruno Mineiro. Técnico: Geninho.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Gum e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Sobis, intervalo), Jean e Thiago Neves (Fábio, 35'/2ºT); Fred e Wellington Nem (Higor, 43'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Internacional 0 x 1 Fluminense. Firme na ponta!



Ninguém mais segura o Fluzão!  (foto: Lancenet.com.br / Ricardo Rímoli)

A boa notícia sobre a volta do Fred aumentou minhas esperanças numa boa vitória em Porto Alegre.

Afinal, o Inter estaria sem D’Alessandro, Damíão e Guiñazu. Não considerei a ausência de Forlán como desfalque por julgar que Dagoberto tem jogado melhor que ele. Mas, isso é problema dos gaúchos.

O jogo começou e a contusão de Wagner logo aos quatro minutos soou como uma ducha de água fria.

A TV mostrou Sobis e Diguinho no aquecimento e pensei que dessa vez Abel iria fazer o óbvio: entrar com Sobis e dar a Thiago Neves a tarefa de armação.

Preocupei-me quando vi Diguinho tirando o colete e entrando em campo.

Sem entender o que se passava na cabeça do Abel, temi pela repetição do filme do jogo com o Figueirense: o time com três volantes e tomando gol de falta da entrada da área.

Foi só um susto. Dessa vez Diguinho não fez falta perto da área. Até que sua atuação não chegou a comprometer.

Talvez pela ajuda de Wellington Nem, que em mais uma jornada inspirada infernizou a defesa colorada, que só conseguia pará-lo com faltas, algumas desclassificantes.

A atuação de Nem e a segurança de ter Fred em campo minimizaram o ultrapassado esquema “retrancado de três volantes”.

E aí foi só assistir o domínio tricolor durante quase toda a partida.

Wellington Nem, o nome do jogo.
 (foto: Terra.com.br / Alexandre Auler)

E esse domínio solidificou-se aos vinte e oito minutos com outra jogada genial de Wellington Nem, que recebeu a bola no campo tricolor, percorreu mais de cinquenta metros, passou por dois adversários e sem se jogar ao chão, apesar de ter sofrido duas faltas, serviu a Fred, que só teve o trabalho de completar para o gol.   


Após o gol, o Inter passou a pressionar mais, embora de forma desorganizada.

O esquema com três volantes facilitava o avanço dos gaúchos, mas deixava o caminho livre para as arrancadas de Wellington Nem.

Na segunda etapa, as avançadas de Nem continuaram dando dor de cabeça aos defensores colorados, que só conseguiam pará-lo com faltas até que, aos doze minutos, Ney recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

No minuto seguinte, o árbitro não observou a cotovelada de Índio em Leandro Euzébio num lance claro de pênalti, mas viu o revide do zagueiro tricolor que chutou o colorado infantilmente e acabou sendo expulso.

O Inter continuou forçando sem organização e sofrendo contra ataques perigosos, a maioria puxada por Wellington Nem, o melhor jogador em campo.

E o Flu estava mais próximo de conquistar o segundo do que o Inter o empate.

O panorama não se alterou até os vinte e oito minutos, quando Abel uma vez mais sacou Wellington do time, substituindo-o por mais um homem de área.

Mesmo que a intenção fosse descansar o atacante para a próxima rodada, Rafael Sobis seria a opção mais racional.

Os contra ataques praticamente sumiram e a pressão do Inter aumentou, obrigando os defensores a se desdobrarem para manter a vitória.

Coisas do Abel.

Mas o que interessa mesmo é que o Fluminense jogou bem, dominou a maior parte do jogo e manteve a liderança isolada e de quebra com o ataque mais positivo, a defesa menos vazada e o artilheiro isolado do campeonato.


E DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO AO TETRA!


DETALHES:

Internacional 0 x 1 Fluminense

Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS); Data: 09/09/2012 

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)

Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Gol: Fred, aos 28' do primeiro tempo

Cartões amarelos: Gum, Edinho, Diego Cavalieri e Wallace 

Cartões vermelhos: Leandro Euzébio

Internacional: Muriel, Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Elton, Josimar (Bolatti, 41'/2ºT), Fred e Dátolo (Mike, 31'/2ºT); Dagoberto e Cassiano (Lucas Lima, 24'/2ºT) - Técnico: Fernandão.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Wallace, 27'/2ºT); Edinho e Jean; Wellington Nem (Samuel, 28'/2ºT), Wagner (Diguinho, 9'/1ºT) e Thiago Neves; Fred - Técnico: Abel Braga.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Fluminense 3 x 1 Santos. É LÍDER!

E dá-lhe Xerém!

Dessa vez o Fluminense não perdeu a oportunidade de ultrapassar o Galo.


A mídia cretina continuará alardeando que o Atlético-MG tem um jogo a menos.

E eu pergunto: e daí? Desde quando um jogo por fazer é garantia de vitória?

Essa insistência me lembra do campeonato de 2010, quando os mesmos cretinos, menosprezando a liderança tricolor, não se cansavam de alertar que o Corinthians ainda tinha dois jogos a realizar.  

Pois bem, na hora H o Corinthians perdeu os dois jogos e ao final nem o vice-campeonato conseguiu.

A vitória foi categórica. O Santos estava esfacelado é verdade, mas o Fluminense também e dos seus dois maiores craques, além de um zagueiro mais experiente.

E é aí que está a diferença. Enquanto o Fluminense conseguiu manter a regularidade nas vinte e duas rodadas, ainda que seu técnico não tenha conseguido mandar a campo a força máxima uma vez sequer, os adversários quando desfalcados de uma ou duas de suas estrelas não conseguem vencer.

E é por isso que se Abel mantiver a calma e não recuar o time exageradamente, como já fez em algumas ocasiões, o tetra virá naturalmente.

O domínio do Fluminense foi inequívoco, dezenove arremates a gol contra apenas oito do Santos.

Não significa dizer que a partida tenha sido totalmente tranquila, porque alguns erros de posicionamento e falhas individuais proporcionaram aos santistas contra ataques perigosos, a maioria perdida por falta de pontaria de seus atacantes, além de duas boas defesas de Cavalieri.

Se não mostraram aquele futebol mágico de outras jornadas, pelo menos em termos de vibração e garra os atletas tricolores sobraram em campo.

Os bons desempenhos de Wellington Nem e Samuel demonstraram uma vez mais que um elenco mesclado de jogadores da base com os craques renomados é a solução ideal para as conquistas.

Várias equipes vencedoras do passado confirmam a assertiva. Na campanha mágica da Libertadores de 2008 Fernando Henrique,Thiago Silva, Junior Cesar e Arouca eram titulares absolutos; o time de guerreiros de 2009 tinha Digão, Dalton, Maicon Bolt e Alan.

Ricardo e Deley eram esteios no time campeão de 1984 e Jandir, Branco e Tato, tal como Samuel, vieram do Sul para as divisões de base antes de estourarem nos profissionais.

Até mesmo a Máquina do Horta contava com Carlos Alberto Pintinho e Kleber, que se ombreavam com os “craques fora de série” da Seleção e mesmo no título de 2010 é inegável a participação fundamental de Tartá nas vitórias sobre Vasco e Palmeiras.   

Dessa vez Abel não inventou e quando Wellington Nem pediu para sair, substituiu-o por Rafael Sobis, “esquecendo” o Diguinho. Ainda bem, pois nos vinte minutos que faltavam ele provavelmente ele iria arrumar uma ou duas faltas nas imediações de nossa área.

Merece destaque ainda a excelente participação do Jean, que cada vez mais se afirma como titular absoluto.

Domingo, uma pedreira. O Internacional, mesmo com desfalques, deverá vir com tudo porque se perder terá uma distância irrecuperável para o título.

Caberá ao time de guerreiros manter a calma e jogar com sabedoria para conseguir a vitória.

Que Abel mantenha o time ofensivo!


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 3 x 1 Santos.

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ); Data: 06/9/2012 

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)

Auxiliares: Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG) e Thiago Gomes Brigido (CE)

Gols: Wellington Nem, aos 20' e 43’ e André 28' do primeiro tempo e Samuel, aos 32' do segundo.

Cartões amarelos: Wagner e Wellington Nem

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos (Wallace, 34'/2ºT); Edinho, Jean e Wagner; Wellington Nem (Rafael Sobis, 28'/2ºT), Thiago Neves (Fábio, 43'/2ºT) e Samuel - Técnico: Abel Braga.

SANTOS: Rafael, Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Everton Páscoa (Bernardo, 26'/2ºT), Adriano, Gérson Magrão e Felipe Anderson; Bill (Patito Rodríguez, 9'/2ºT) e André - Técnico: Muricy Ramalho.


É Muricy, "o destino pune!"

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Agora a liderança só depende de nós!

CHEGOU A HORA!  


Com o empate do Atlético-MG na noite de ontem o Fluminense finalmente depende apenas de si para chegar à liderança.

É, portanto, o momento ideal para a Torcida Tricolor fazer aquela corrente, unindo-se num só pensamento, para que o Abel não repita as bobagens que fez no jogo contra o Figueirense.

O adversário tem camisa, mas vai jogar com mais desfalques e sem a sua maior estrela, que estará participando de mais um “caça-níqueis” da CBF.

É hora de superar todas as mazelas para chegar ao Engenhão e apoiar o Fluzão.

Chance como essa de pegar o Peixe sem Neymar não tem preço.

E mais um lembrete para o Abel: Esqueça o Diguinho porque, embora desfigurada, a equipe do Santos virá com dois exímios cobradores de falta.

E DÁ-LHE FLUZÃO! 

(foto: Placar.abril.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)

sábado, 1 de setembro de 2012

Figueirense 2 x 2 Fluminense. Abel entrega o jogo e a liderança de bandeja!

A vitória não veio por culpa exclusiva da covardia do Abel.

No dia de seu aniversário, Abel presenteou a Torcida Tricolor com um autêntico “presente de grego”.


Vencendo por dois gols de diferença um adversário desmantelado, desmotivado e completamente batido em campo, que tentava atacar desordenadamente e deixava a defesa exposta aos contra ataques, nosso técnico resolveu reviver os dias inglórios do recuo ineficaz.

E o fez da pior maneira possível ao substituir Wellington Nem por Diguinho.

Enquanto Wellington Nem atacava e prendia pelo menos dois defensores catarinenses em sua defesa, Diguinho entrou para fazer o que sempre faz: errar passes e afrouxar a marcação

Ninguém entendeu tal atitude, principalmente por suas palavras ditas que ao final do jogo: ... quando abrimos a vantagem, eles foram para o ataque com Almir, Fernandes, Caio, Aloísio... Naquele momento estávamos muito mais perto de fazer o terceiro gol do que de sofrer o primeiro”.

Se essa era sua leitura do jogo, por que colocar o Diguinho e justamente no lugar de Wellington Nem quando ainda faltavam vinte e cinco minutos para o final?

E bastou um minuto apenas para mostrar que a desastrada alteração não iria dar certo, porque Diguinho em vez de partir para cima de Elsinho ficou tentando cercá-lo à distância e acabou permitindo que o lateral efetuasse sem dificuldade alguma o cruzamento para Aloísio marcar.

O gol reviveu o Figueirense, que de morto em campo passou a atacar com agressividade. Ainda assim, o jogo continuou equilibrado com o Fluminense esboçando alguns contra ataques.

Numa noite em que Sobis poderia brilhar,
Abel preferiu Matheus Carvalho.

Isso até os trinta e quatro minutos, quando Abel se perdeu de vez ao substituir Rafael Sobis pelo inócuo Matheus Carvalho. 


Esse equívoco trouxe o Figueirense mais para frente e aí foi um sufoco só.



E quando todos esperavam que a tormenta fosse passar e a defesa conseguir segurar o resultado, eis que Diguinho aparece novamente e com a sua especialidade mais marcante: a falta desnecessária na entrada da área.

Era o empate, devido aos erros recorrentes que volta e meia obscurecem a mente de nosso treinador, que teima em não reconhecê-los, utilizando-se de cortinas de fumaça, como a ênfase a falhas individuais de um de seus jogadores, ao declarar sem nenhum constrangimento: “__... em determinado lance falou simplicidade. Prefiro falar dessa maneira. Faltou humildade para dar um bicão, chutar a bola para frente. Nosso jogador estava com a bola dominada, de frente para o campo de ataque e virou para trás dando um passe de três dedos”.

E nesses momentos é que me pergunto: de que adianta ter um elenco forte, diferenciado, se de uma hora para outra nosso técnico deixa aflorar sua covardia e tenta armar retrancas ineficazes? 

De que adianta o clube dispor de bons jogadores, se os escolhidos quase sempre são os queridinhos ruins de bola e que não reúnem condições de serem titulares com a camisa tricolor?

Como torcedor tricolor, acostumado muito mais a vencer, gostaria que o nosso Presidente proibisse o Abel de escalar três volantes em qualquer hipótese.

Presidente Peter, se com Edinho já é uma tormenta, com Edinho e Diguinho, só  plagiando o Gerson:
“É  b r i n c a d e i r a !”


DETALHES:

Figueirense 2 X 2 Fluminense

Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC); Data: 1/9/2012

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)

Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Márcio Luiz Augusto (SP)

Gols: Digão, ao 1º; Rafael Sóbis, aos 7'; Aloísio, aos 22' e João Paulo, aos 41'do segundo tempo.

Cartões Amarelos: Leandro Euzébio, Digão e Bruno

Figueirense: Wilson, Elsinho, Edson, João Paulo e Hélder; Túlio, Jackson, Claudinei (Almir, aos 10'/2ºT) e Fernandes; Caio (Jean, aos 36'/2ºT) e Aloísio. Técnico: Márcio Goiano.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Higor, aos 37'/2ºT); Wellington Nem (Diguinho, aos 22'/2ºT), Rafael Sobis (Matheus Carvalho, aos 34'/2ºT) e Samuel.  Técnico: Abel Braga.

(fotos: Terra.com.br / Cristiano Andujar / Photocamera)