sábado, 29 de novembro de 2014

As idiotices de Cristóvão Borges.

É chegada a hora de zarpar!

Agora que a “vaca já foi para o brejo” e a classificação para a Libertadores não passa de um efêmero sonho de uma noite de verão é hora de arrumar a casa e planejar 2015 com profissionalismo.

É claro que é difícil quase impossível mesmo, pensar-se em profissionalismo no cenário atual, quando os responsáveis pelos desígnios do clube são pessoas desprovidas do conhecimento mínimo do esporte essência da existência do Fluminense.

A começar pela ideia insana de alguns ao advogar a renovação do vínculo com o atual treinador.

Durante todo o campeonato brasileiro, o Fluminense de Cristóvão só conseguiu apresentar um padrão digno das tradições tricolores em três jogos apenas: contra o Atlético Paranaense num estádio sem torcida e nas duas vitórias sobre o São Paulo.

Nas demais, o futebol exibido mesmo nas vitórias passou longe do esperado, se levado em consideração o investimento absurdo aplicado na montagem do elenco.

Tudo isso sem considerar as eliminações bizarras na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

É certo que no quesito elenco a culpa maior não pertence ao treinador, embora a indicação do Fabrício possa ser considerada a pior dos últimos tempos, agravada pelo afastamento intempestivo e sem nenhuma razão aparente do Leandro Euzébio.

Sua culpa maior recai na utilização dos mesmos jogadores de sempre, até nas substituições desastradas quando Chiquinho, Kenedy e Walter foram as “novidades” utilizadas na maioria das vezes.  

Agora sem chances de melhorar na classificação com os dois jogos finais não passando de meros amistosos pensei que finalmente a oportunidade de renovação teria chegado.

Imaginei a oportunidade ideal para uma escalação nova com jovens da base no lugar de jogadores desgastados e que nada mais produzem.

Seria a chance de ver Gerson, Scarpa, Kenedy, Fernando jogando desde o início no lugar dos sonolentos, que desde o ano passado não honram o passado tricolor. A contusão de Jean poderia ser a chance esperada para Renato dizer ao que veio.

Tudo em vão, a falta de criatividade voltou à baila e dessa vez pior ainda com o deslocamento do Edson para a lateral e o retorno do Diguinho, ou seja, além de tirar o volante de melhor marcação volta à insistência insana com um atleta que tem seus dias contados no clube.

Aliás, não fosse tão medroso, reconheceria o momento ideal para dar um descanso não só a Diguinho, mas também a Valência, Carlinhos, Sobis, Wagner e “todos aqueles que tiveram seus baixos desempenhos justificados pelo incômodo causado pela mudança repentina de filosofia de investimentos”, segundo o próprio treinador.

Se a redução de investimento prevista para 2015 influenciou tanto por que todos eles sem exceção continuam fazendo lobby para a renovação ou extensão de seus contratos, com a insistência ridícula de alguns de seus empresários?

Até agora não foi divulgada a assinatura de nenhum pré-contrato e a razão reside no fato de não existir nos demais clubes dirigentes tão amadores que se proponham a pagar salários estratosféricos a jogadores comuns, que nada mais são do que meros coadjuvantes aos poucos craques que realmente têm capacidade de desequilibrar uma partida a seu favor.

E quando até o Abel, conhecido pelos esquemas defensivos e ineficientes, consegue a proeza de deixar o Internacional a apenas um ponto da Libertadores, Cristóvão tem a ousadia de declarar que o saldo no ano foi positivo e que não se arrepende de nenhuma escolha tanto nas escalações, como nas substituições que fez.

A justificativa para a goleada sofrida para a Chapecoense é patética e merece ser reproduzida para que ninguém deixe de avaliar o desastre que será a sua permanência à frente do elenco.
“Nos preparamos para o jogo, sabíamos das coisas que iria acontecer. Eles jogariam o tempo todo esperando, de franco atiradores. À medida que foi ficando difícil, os jogadores ficaram irritados e perderam a concentração.
Quando eles fizeram o gol logo no início do segundo tempo, aconteceu algo, que pouquíssimas vezes aconteceu com a equipe, que foi a desorganização. A Chapecoense se aproveitou disso e conseguiu a vitória. Foi péssimo para a gente, da maneira que aconteceu”. (sic).

E o que aconteceu contra o América-RN, Vitória, etc.?

Falta de noção, arrogância em demasia, decida você claro tricolor, mas o melhor mesmo para o Fluminense é que a diretoria abra os olhos e nos livre de vez desse treinador medíocre que já tinha demonstrado sua inabilidade ao comandar o Vasco da Gama.

É hora de aproveitar a redução de custo com as dispensas e tentar trazer um técnico competente. 

O Fluminense e sua imensa torcida merecem um Ano Novo mais promissor.

CUCA JÁ!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sport Recife 2 x 2 Fluminense. A agonia está chegando ao fim!


Ainda existe uma pequena chance, daquelas em que secar os adversários passa a ser mais importante do que torcer pelo time de coração.

Não me atrai esse cenário, principalmente porque nunca foi tão fácil garantir uma quinta colocação no Brasileirão de pontos corridos.

Posso afirmar com quase toda a certeza que a inclusão de três ou quatro revelações da base teria sido suficiente para a conquista do parco objetivo.

Infelizmente não deu, faltou coragem, malícia, criatividade, inteligência.

Difícil apontar com precisão o maior responsável pelo caos em que se transformou aquele time que em três anos venceu dois campeonatos nacionais.

Presidente, diretores remunerados, verdadeiros sanguessugas, patrocinador, jogadores, comissão técnica e por aí vão as elucubrações dos torcedores, os únicos na realidade, que sofrem com o descalabro que há décadas transformou o clube tantas vezes campeão em mero coadjuvante das competições que disputa.

Embora sem ser tão radical, sou forçado a concordar com a tese do Roberto Sander de que o ciclo desse time deveria ter-se encerrado com o título de 2012 porque fatalmente traria acomodação a grande parte desse grupo, principalmente pelos salários estratosféricos pagos a jogadores comuns que compõem a maioria do elenco.

A prova disso é que ninguém quer sair. Aqueles que terão seus vínculos encerrados ao final do ano têm feito de tudo para permanecer.

Seus empresários entoam as mesmas catilinárias por demais conhecidas, nas quais alardeiam o interesse de vários clubes em seus patrocinados pernas de pau. Mas proposta real mesmo, nada.

É claro que acabarão se se encostando a algum lugar, mas com grandes possibilidades de receberem ofertas bem menores.

Só espero que Peter e Celso não caiam mais uma vez no conto da carochinha e resolvam renovar com jogadores que já deram o que tinham que dar.

Pode ser até que a mudança de ares seja benéfica a eles, visto que terão que se desdobrar para mostrar serviço... Mas no Fluminense nem pensar.

É hora de reformular: Fabrício, Diguinho, Valência, Carlinhos, Sobis, Chiquinho, Elivelton, Bruno, Felipe Garcia, Wagner são os meus favoritos para zarpar.

A redução nos gastos obtida com a faxina permitiria a contratação de uma atacante de ponta para fazer dupla com Fred e mais dois ou três atletas dispostos a suar a camisa, como aqueles que jogam nos times medianos que nos massacraram, que aliados à "prata da casa" poderiam fazer o Fluzão voltar a brilhar.

Daria também, é claro, para contratar um treinador melhor preparado e com maior visão de jogo, que não fosse tão autossuficiente e que também não se apoiasse em patotas e sim trabalhasse com o elenco inteiro, como fazem os vencedores.  

Alguns poderão estar em dúvida sobre o porquê da ausência do Walter em minha lista de dispensas. Simplesmente por reconhecer que inegavelmente habilidade ele tem.

Um jogador que foi o responsável maior pela campanha do Goiás em 2013, eliminando inclusive esse “fabuloso” elenco tricolor da Copa do Brasil daquele ano não desaprende de uma hora para outra.

Quem sabe se com mais oportunidades e um nutricionista competente não se recupera?

Eu pagaria para ver, além do mais porque atualmente é o único do elenco principal que sabe driblar.

E é por tudo isso que fico no maior dos dilemas: o coração tricolor impõe que eu torça para que a classificação seja alcançada, mas a razão me alerta para o perigo da manutenção do status vigente se ela vier.

Ou seja, a classificação para a Libertadores poderá manter Cristóvão e toda a trupe de dirigentes incompetentes, a maioria dos jogadores inócuos e que provavelmente serão desclassificados ainda na primeira fase da competição, além de impedir a ascensão das promessas que já começam a despertar o interesse dos europeus.

E sinceramente a Torcida Tricolor não merece continuar ouvindo o Cristóvão a cada insucesso parabenizar o esforço dos jogadores e enaltecer o trabalho desenvolvido, como mais uma vez falou após o jogo com o Sport Recife:

“Por tudo isso que falei, superamos muitas coisas. Existe ainda alguma possibilidade de Libertadores. Se não existisse, o comportamento seria o mesmo: vamos buscar as vitórias. Passamos por muitas coisas. Estamos inteiros. Para poder consolidar isso, tenho de parabenizar todos que estão aqui, em especial os jogadores. E, para não colocar nada a perder, temos de ter duas vitórias no final do campeonato”. (sic)
 
Vejam até onde chega a arrogância das pessoas, a tal ponto de nem goleadas sofridas em pleno Maracanã frente a times infinitamente menores e os mais de trinta pontos perdidos para times medíocres abalarem a soberba de nosso treinador.

É por isso que o tema desse espaço será o mesmo até que seja realizado: 


FORA CRISTÓVÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO 36ª RODADA

Sport Recife 2 x 2 Fluminense

Local: Arena Pernambuco, Recife, PE; Data: 22/11/2014
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e José Javel Siqueira (RS)
Gols: Mike, aos 10',  Ewerton Páscoa (contra), aos 31' e Joelinton, aos 38' do primeiro tempo; Fred, aos 46' do segundo
Cartão Amarelo: Fabrício

Sport Recife: Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Danilo (Wendel, 38'/2ºT), Diego Souza e Mike (Ananias, 22'/2ºT); Joelinton (Régis, 38'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon, Fabrício (Kenedy, intervalo) e Carlinhos (Biro Biro, 35'/2ºT); Valencia, Edson (Diguinho, 23'/2ºT), Wagner e Conca; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Cristovão Borges.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fluminense 1 x 4 Chapecoense. Um técnico para 2015!


Os dirigentes tricolores cometerão o maior dos crimes contra a instituição Fluminense Football Club se continuarem com a ideia insana de renovar o contrato de Cristóvão Borges.

O atual treinador já deu sobejas demonstrações de que não tem criatividade alguma para vencer equipes que jogam na retranca utilizando-se unicamente do contra ataque com base apenas na velocidade de seus atacantes, sejam eles habilidosos ou não.

Nesse campeonato nada menos que 22 (vinte e dois) pontos foram perdidos para os times que frequentaram a zona de rebaixamento na maior parte do tempo. Isso sem considerar a derrota para o Botafogo, que mesmo com time em frangalhos, tenta jogar os clássicos de igual para igual.

O mais agravante ainda é que desses pontos, 10 (dez) nos foram tirados em nossos próprios domínios.

Só para relembrar:

Clubes
Pontos Perdidos
Total

Casa
Fora

Vitória
3
3
6
Chapecoense
3
3
6
Coritiba
2
3
5
Criciúma
-
3
3
Bahia
2
-
2
Total
10
12
22


Com metade da pontuação perdida para essas fracas equipes o Fluminense estaria hoje na disputa do título e não fazendo contas mirabolantes para conseguir a quinta vaga na Libertadores, matematicamente ainda possível, mas só realizável com ajuda de forças sobrenaturais.

Qualquer observador mais atento que analisasse o plantel tricolor no início do campeonato, ainda que percebesse o desequilíbrio em suas linhas, jamais poderia prever que um clube com jogadores como Conca, Fred, Cavalieri, Jean, Wagner, Cícero, Walter, Sobis e até o sonolento Carlinhos fosse sofrer tantas derrotas para equipes nitidamente inferiores.

Foram seis e em todas elas observadas as mesmas falhas sem que nenhuma alternativa nova tenha sido tentada.

As mesmas substituições, algumas completamente sem sentido marcaram as atuações desastradas do Cristóvão.

Nada de novo foi tentado, nem mesmo as promessas da base que se destacaram nos treinos tiveram chances, preteridas que foram por adaptações que arem certo continuaram a ser utilizadas continuamente.

O que se viu na maioria dos jogos foi um time sem jogada alguma, que se limita apenas em lançar bolas sobre a área adversária, verdadeiros balões inócuos que vez por outra conseguem alcançar alguma cabeça bem posicionada, como foi o recente gol do Edson na vitória sobre o Botafogo.

A tática maravilhosa empregada contra o Atlético Paranaense não passou de um engodo por exaurir ao máximo os atletas, principalmente no Brasil seguramente o país com o pior calendário do planeta.

Sem peças de reposição para fazer face às contusões e suspensões o esquema se esvaiu e a comissão técnica perdeu-se na mesmice, incapaz de criar alternativa viável para minimizar as retrancas das equipes tecnicamente menos privilegiadas.

E o resultado não poderia ser outro: eliminações sucessivas no campeonato estadual, Copas do Brasil e Sul-Americana e respirando por aparelhos no Brasileirão.
Isso sem citar os vexames homéricos com goleadas sofridas em pleno Maracanã.

Muito pouco, quase nada mesmo para o clube que possui um dos maiores, senão o maior, patrocínio do Brasil.

E por essas e outras que o Celso resolveu pedir o boné e sem a Unimed, mas com Siemsen e Bittencourt à testa do futebol antevejo um ano próximo com muitos dissabores para a Torcida Tricolor.

A única saída talvez seja a contratação de um técnico criativo, com ideias claras sem esquemas utópicos difíceis de implantar e que, sobretudo, não tenha receio de ousar novas opções sem a deletéria mania de criar vínculos com alguns atletas e birras com outros, atitudes que acabam por prejudicar todo o trabalho.  

Espero que os responsáveis pelos desígnios do futebol tricolor desçam dos pedestais a que se encarapinharam e tenham a humildade de reconhecer os erros de planejamento ocorridos desde a conquista do título de 2012.

Caso contrário, poderemos reviver as tristes décadas de escárnio e gozações da mulambada.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

Fluminense 1 x 4 Chapecoense

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro,RJ; Data: 20/11/2014
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Gols: Bruno Silva, a 1', Camilo, aos 20'; Leandro, aos 25'; Bruno Silva, aos 39' e Rafael Lima (contra), aos 40' do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Guilherme Mattis, Valencia e Carlinhos

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho (Carlinhos, 27'/2ºT); Valencia, Edson, Cícero (Walter, Intervalo) e Conca; Rafael Sobis (Kenedy, 27'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.


Chapecoense: Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Douglas Grolli e Rodrigo Biro (Ednei, 33'/2ºT); Wanderson, Bruno Silva, Diones e Camilo (Abuda, 35'/2ºT); Tiago Luis e Leandro. Técnico: Celso Rodrigues.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fluminense 1 x 0 Botafogo. A caminho da Libertadores!


(Foto:Agência Lance!Press)



Ufa! Até que enfim conseguimos nos livrar da zica incômoda e vencer um protagonista do Z-4.

O jogo em si não foi nada bom. O maior predomínio do Fluminense acabou sendo desperdiçado pela insistência nos cruzamentos sobre a zaga do Botafogo.

Um pouco mais de astúcia por parte dos atletas tricolores e os balões desconexos seriam substituídos por passes rasteiros que poderiam causar maiores danos à vulnerável zaga alvinegra.

Em vez dos ineficazes rachões seria melhor que tentassem aperfeiçoar esse fundamento nos treinamentos

Ainda bem que os adversários esqueceram-se do Edson e a pátria foi salva.

A insistência de Cristóvão em tentar escalar o Sobis como atacante de velocidade vai acabar queimando o jogador, que mesmo na plenitude de sua forma nunca teve tal característica.

Marlon mais uma vez deu provas cabais de que é melhor que Elivelton e todo tricolor de sã consciência espera que seja mantido na equipe mesmo após o retorno do antigo titular.

Outro que se firma a cada jogo é o Edson. A continuar assim poderá nos livrar das eternas dores de cabeça causadas por falhas e faltas desnecessárias de tantos volantes brucutus que têm passado pelas Laranjeiras.

Pena que, à exceção do Atlético Mineiro, os demais concorrentes diretos à vaga da Libertadores também venceram.

E venceram de equipes que nos tiraram pontos irrecuperáveis.

Mas nada está perdido e a chance de disputar a próxima Libertadores ainda está bem palpável.

Basta que o time não volte a perder pontos nos jogos teoricamente mais fáceis.

O Chapecoense será a bola da vez. Derrotado em casa por um concorrente direto voltou à zona do descenso e tudo indica que virá ao Maracanã super-retrancado na esperança de aproveitar aquela bola vadia, quase sempre presente nos jogos do Fluminense.

Os confrontos diretos entre Corinthians e Grêmio e Internacional e Atlético-MG e o difícil compromisso do Grêmio contra o Cruzeiro podem ajudar, no entanto o mais importante é que o Fluminense faça a sua parte vencendo os seus jogos.

E para isso torna-se fundamental o apoio irrestrito da torcida mágica, aquela mesma que ajudou a detonar as previsões de matemáticos que teimam em não acreditar na mítica camisa tricolor.

E que também não baixe o espírito de Dr. Silvania em Cristóvão escolhendo qualquer outro que não seja o Cícero para substituir o Wagner, suspenso pelo terceiro cartão.

Aliás, Cícero na reserva só mesmo na cabeça do Cristóvão.

Vamos lá Fluzão, a Libertadores está logo ali!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 34ª RODADA

Fluminense 1 x 0 Botafogo    

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 15/11/14
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa (RJ) e Gilberto Stina (RJ)
Gol: Edson, aos 29' do segundo tempo
Cartões amarelos: Marlon, Rafael Sóbis, Edson e Wagner

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho; Valencia, Edson, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Walter, 20'/2º) e Fred. Técnico: Cristovão Borges

Botafogo: Jefferson; Régis, Dankler, André Bahia e Sidney (Bruno Correa, 30'/2ºT); Marcelo Mattos, Andreazzi (Bolati, 9'/2ºT), Gabriel e Carlos Alberto; Murilo e Jobson (Gegê - 17'/2º). Técnico: Vagner Mancini.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Coritiba 1 x 0 Fluminense. Derrota previsível!


Não foi preciso ser nenhuma pitonisa para antever a derrota tricolor na noite desse sábado.

A análise cuidadosa da equipe escolhida por Cristóvão era suficiente para perceber a quase total semelhança com aquelas responsáveis pela perda inimaginável de pontos em partidas teoricamente fáceis.

Cristóvão, que ultimamente vinha acertando nas escalações, dessa vez voltou a errar feio ao apostar em jogadores sem ritmo para enfrentar um adversário desesperado e que sinalizava apostar todas as suas fichas na velocidade de seus atacantes.

A pretensão de vencer fora de casa com uma defesa contemplando Elivelton, Diguinho e Carlinhos juntos não poderia passar de um sonho irrealizável.

Elivelton mostrou sua falta de habilidade de forma inequívoca ao superar suas piores atuações sem acertar jogada alguma durante todo o tempo que esteve em campo.

Fabrício, antes execrado por sua atuação desastrada contra o América-RN, teve atuação nitidamente superior.  

Não consigo aceitar a falta de discernimento de profissionais para visualizar virtudes e defeitos dos atletas que têm a sua disposição. Colocar um zagueiro pesadão e lento como o Elivelton num campo encharcado como aquele só poderia dar no que deu.  

A opção por Diguinho também não foi a melhor pela perda da titularidade já algum tempo e o longo período de afastamento pelas seguidas contusões.

Sua presença em campo tem impedido a escalação de Cícero em sua posição de origem e assim a equipe perde duas vezes.

Mandar Carlinhos a campo, porém, foi a maior das temeridades.   Se desde 2012 ele já vem atuando como vaga-lume, o que esperar dele agora que já sabe que não é mais dono da posição e que seu contrato não será renovado?

O resultado não poderia ser outro: mais um gol com jogada construída em suas costas, deficiência explorada pelos treinadores adversários durante boa parte do campeonato.

E para piorar Fred achou de dar uma de “prima Donna” esbravejando antes da conclusão da jogada e acabou perdendo o gol que poderia ter mudado o destino do jogo. Faltou profissionalismo ao artilheiro.

Mas nada está perdido e a classificação para a Libertadores bem palpável.

O que não pode acontecer daqui em diante é perder pontos para equipes nitidamente mais fracas como tem ocorrido. Foram dezenove pontos perdidos contra os cinco últimos colocados do campeonato.

Se o Fluminense tivesse conseguido metade desses pontos estaria a apenas a uma vitória do Cruzeiro, brigando pelo penta e com a Libertadores assegurada.

Com vitórias sobre Botafogo e Chapecoense nas próximas rodadas as chances de voltar ao G-4, que na realidade agora é G-5, são imensas já que o campeonato ainda prevê dois confrontos diretos: Corinthians x Grêmio e Internacional x Atlético Mineiro, além do nosso jogo com o Corinthians, no Rio de Janeiro.

Portanto Torcida Tricolor vamos lotar o Maraca porque a possibilidade é grande e praticamente só depende de nós.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 33ª RODADA

Coritiba 1 x 0 Fluminense

Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba, PR; Data: 08/11/2014
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Rogério Pablos Zanardo (SP)
Gol: Joel, aos 45' do primeiro tempo
Cartões Amarelos: Elivélton, Wagner, Guilherme Mattis e Conca

Coritiba: Vanderlei; Norberto, Lucas Claro, Wellinton, Leandro Almeida e Carlinhos; Helder, Rosinei (Sérgio Manoel, 32'/2ºT), Robinho e Dudu (Geraldo, 18'/2ºT); Joel (Zé Love, 39'/2ºT). Técnico: Marquinhos Santos.

Fluminense:  Cavalieri; Bruno, Elivelton (Fabrício, 41'/1ºT), Guilherme Mattis e Carlinhos (Kenedy, 28'/2ºT); Diguinho, Jean, Wagner e Conca; Walter (Cícero, 20'/1ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Goiás 0 x 2 Fluminense. Finalmente G-4 e DÁ-LHE FLUZÃO!

(foto: Carlos Costa / LANCEPress)

Parece que finalmente o time acordou.

A mescla de sangue novo com a qualidade dos craques do time há algum tempo um tanto adormecida, influenciada talvez pela sonolência de alguns que pareciam entrar em campo sem vontade e com muita preguiça, transformou as apresentações bisonhas em pura raça.

E quando o time se empolga não tem pra ninguém.

A fase é tão boa que até as costumeiras substituições erráticas do Cristóvão desapareceram. Bom que ele tenha refletido sobre elas e reconhecido intimamente as bobagens que vinha fazendo.

Pena que suspensões e contusões obrigarão a volta dos songamongas, como Carlinhos e Valencia, por exemplo, o primeiro tomando deliberadamente remédio proibido e o segundo com problemas a resolver na Colômbia em plena vigência do campeonato, atitudes nada profissionais para quem leva a carreira a sério.

Espero que os dirigentes fiquem atentos na hora de definir o elenco para 2015, ano de vacas mais magras, como já declarou a patrocinadora, substituindo-os por atletas menos brilhantes até, mas com a vontade real de brilhar com o manto tricolor.

O jogo em si confirmou a boa fase e à exceção dos sobressaltos ocorridos na metade final do primeiro tempo com o recuo em demasia, o restante do tempo foi bem tranquilo.

Conca voltou a ser o dono do meio de campo e acabou premiado com o gol numa jogada que ele mesmo iniciou.

Guilherme Mattis salvou o empate numa jogada de cinema e cada vez mais se firma como titular.

Se continuar jogando assim será difícil ver em campo no próximo ano outra dupla que não seja a formada por ele e Marlon.

A destacar também a atuação soberba de Cavalieri, que aos poucos vai alcançando a forma antiga. Que chegue a um acordo para a renovação!

A vitória serviu para também para calar a mídia cretina que durante toda a semana não deixou de apontar a dificuldade que seria jogar no gramado de “dimensões gigantescas” como o do Serra Dourada, muito mais propício ao jogo veloz do Goiás.

As recentes eliminações nas Copas do Brasil e Sul Americana seguiram citadas pelos comentaristas como garantia definitiva para a quase impossibilidade do Flu sair vencedor.

Pois bem, mesmo com desfalques importantes o Tricolor venceu com categoria e alcançou a quarta colocação no campeonato.

Nada está garantido ainda, principalmente se for levada em consideração a presença de mais três concorrentes de peso com os mesmos 54 pontos.

O que interessa agora é que a participação do Fluminense na próxima Copa Libertadores só depende de suas próprias forças e se concretizada servirá como premio de consolação para a Torcida Mágica ávida por títulos, habituada que está com os sucessos dos últimos anos.

É isso aí, Torcida Tricolor. Vamos comemorar porque, jogando desse jeito, a classificação está no “papo”!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 32ª RODADA

Goiás 0 X 2 Fluminense

Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia, GO; Data: 01/11/2014
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Gols: Fred, aos 25' do primeiro tempo e Conca, aos 43' do segundo
Cartões amarelos: Edson e Chiquinho

Goiás: Renan; Moisés (Felipe Saturnino - 20'/2ºT), Jackson, Pedro Henrique e Lima; Amaral, David (Tiago Real - 26'/2ºT), Thiago Mendes e Esquerdinha; Erik e Bruno Mineiro (Murilo - 14'/2ºT). Técnico: Ricardo Drubscky.

Fluminense: Cavalieri; Bruno, Elivélton, Guilherme Mattis e Chiquinho; Edson, Jean (Diguinho, 29'/2ºT), Wagner e Conca; Walter (Rafael Sobis, 10'/2ºT) e Fred (Kenedy, 40'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.