sexta-feira, 25 de março de 2016

Fluminense 2 x 2 Internacional... E o Fluminense está na final!

A volta do "Paredão". (foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

Aos poucos Levir vai moldando o Fluminense como uma equipe de futebol.

Falta muito ainda, mas é inegável que aquele bando desastrado que corria sem rumo não existe mais.

O elenco ainda carece de alguns craques, pelo menos dois terão que ser contratados para os lugares de Diego Souza e Gerson, que brevemente deixará o clube.

Alguns boatos e cavações começam a pipocar na mídia: Dátolo, Michel Bastos, Alex e Thiago Neves, ainda que tenha declarado que não deseja voltar ao Brasil.

Confio no feeling do treinador para escolher as peças mais adequadas, embora não negue a satisfação que teria em ver o Thiago vestindo novamente a camisa 10.

Como consolo resta a certeza de que por pior que seja a indicação do Levir certamente será melhor do que as desastradas contratações do Bittencourt.

Quanto ao jogo, o maior domínio tricolor justificou plenamente a classificação, que poderia ter vindo no tempo normal não fossem as oportunidades perdidas.

Ainda bem que dessa vez a turma treinou as batidas de pênaltis.

Pena que o Flamengo não fez a sua parte, porque sem dúvida um Fla-Flu na final da 
Primeira Liga seria um tapa com luva de pelica nas caras sem vergonhas da dupla que envergonha a federação carioca.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

PRIMEIRA LIGA – SEMIFINAL – 23/03/2016

Fluminense 2 x 2 Internacional – Decisão (pênaltis): Fluminense 3 x 2.

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília, DF
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Rosnei Hoffmann Scherer (SC) 
Gols: Vitinho, aos 24' e Osvaldo, aos 29' do primeiro tempo; Osvaldo, aos15' e  Vitinho, aos 40' do segundo.
Cartão amarelo: Wellington Silva

Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson (Felipe Amorim, 40'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Osvaldo (Douglas, 42'/2ºT) e Magno Alves (Marcos Junior, Intervalo). Técnico: Levir Culpi.


Internacional: Muriel; William, Jackson, Ernando e Artur (Raphinha, 32'/2ºT); Silva (Marquinhos, 32'/1ºT), Fabinho, Anderson e Alex (Andrigo, 21'/2ºT); Vitinho e Eduardo Sasha. Técnico: Argel Fucks.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Flamengo 0 x 0 Fluminense. A força de Flamengo e Fluminense!



Fla-Flu histórico. Não pela importância da competição em si, mas pela novidade do jogo na capital paulista depois de tanto tempo.

O jogo em si foi morno, longe de suas tradições, com poucos lances de emoção.

Para a Torcida Tricolor a satisfação de ver o Fluminense em campo com uma cara de time, cara feia ainda, mas uma cara.

Pela primeira vez nos últimos dois anos não tivemos um bando em campo.

Falta muita coisa ainda, a começar pela necessidade de equilibrar o elenco, como Levir Culpi pode perceber logo nos primeiros treinos.

O tão decantado elenco estelar não é tão estelar assim. Temos Fred, Cícero, Diego Souza, Cavalieri; Scarpa e Marlon, duas boas promessas que ainda precisam amadurecer mais, além de Gerson, que breve seguirá para a Itália.

O resto é formado por jogadores comuns supervalorizados pelos elevados salários obtidos em negociações realizadas por quem não entende do riscado.


Mas mesmo assim poderíamos ter vencido com a cabeçada do Cícero rente à trave, o puxão na camisa de Fred não marcado, o excesso de individualismo de Scarpa preferindo chutar em cima de Paulo Victor do que passar para o Fred, livre a seu lado.


A amostra foi boa e a sensação é de que com mais um atacante de peso poderemos voltar a nos orgulhar do Tricolor.

O resultado em si foi o que menos importou. O jogo mostrou a civilidade das duas torcidas, além de atestar uma vez mais que a dupla Flamengo e Fluminense é muito mais importante do que dirigentes medíocres, que transformaram a federação carioca num antro de apadrinhamento e picaretagem. O público presente, mais de trinta mil, é a prova cabal.

E o que não consigo entender é como tanto Eduardo Bandeira como Peter Siemsen ainda não perceberam o óbvio e continuam subjugados pela direção da FERJ e seus asseclas.

Pode ser que algum dia eles realmente entendam a força da dupla Fla-Flu.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Flamengo 0 x 0 Fluminense

Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu, São Paulo, SP; Data: 20/03/2016
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim (RJ) e Michael Correia (RJ)
Cartões amarelos: Pierre, Diego Souza e Henrique

Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Cuéllar; Willian Arão, Ederson (Alan Patrick, 25'/2T), Marcelo Cirino (Gabriel, 28'/2T), Emerson Sheik e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.


Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero; Gerson, Diego Souza (Marcos Júnior, 21'/2T) e Gustavo Scarpa (Magno Alves, 40'/2T); Diego Souza (Marcos Junior, 21'/2T) eT Fred (Osvaldo, 12'/2T). Técnico: Levir Culpi.

terça-feira, 15 de março de 2016

Fluminense 1 x 1 Botafogo... com sorte!

Quando a salvação está em Gum, temos que botar as
 barbas de molho. (foto: Cléber Mendes / LANCE!Press)

Fazendo jus ao título de seu livro Levir trouxe a sorte há muito distante das Laranjeiras.

O time continua um bando, consequência lógica da insistência descabida na contratação de técnicos inexperientes e ainda sem brilho no cenário nacional.
Levir terá trabalho, muito mais do que imaginava, para conseguir montar uma equipe minimamente competitiva.

Competência para isso ele tem, mas será imprescindível paciência suficiente por parte dos torcedores e principalmente da diretoria para que as coisas aconteçam.

A mesma paciência que teve a direção com relação a Cristóvão, por exemplo, que mesmo com um elenco de craques colecionou seguidos insucessos e alguns vexames históricos.

Levir não terá Conca, Jean, Sobis, Wagner dentre outros, somente um elenco mediano com apenas quatro jogadores fora de série Fred, Cavalieri, Diego Souza e Cícero, o primeiro quase sempre impedido de jogar por contusões ou expulsões e os demais necessitando recuperação física e técnica, além de algumas promessas de Xerém, que ainda não conseguiram demonstrar a regularidade esperada.

Existe ainda a esperança em Richarlison, credenciado pelo elevado custo investido em sua contratação.

Os demais são jogadores comuns, elevados ao status de craques muito mais pelos desproporcionais salários que recebem, mercê da falta de conhecimentos dos antigos gestores do futebol, defenestrados tardiamente pelo presidente, do que por suas qualidades técnicas.

A sorte, entretanto, parece ter voltado com o novo técnico.

A decisão do Criciúma de colocar um time formado primordialmente por juniores facilitou a classificação para a semifinal da Primeira Liga e o empate com o Botafogo no último lance do jogo são exemplos clássicos.

Não tenho dúvidas que Levir aos poucos conseguirá dar uma cara de time ao Fluminense, embora esteja cético quanto aos resultados imediatos.

Seu currículo dá uma certeza cristalina: não há titularidade cativa, joga quem estiver melhor. Já provou isso no Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaúcho que o diga.

Declarou que irá acompanhar os juniores mais de perto para talvez pinçar alguém.

Torço para que faça, porque se fizer irá encontrar alguns jovens mais habilidosos e decisivos que muitos dos que desfrutam de uma titularidade quase inquestionável sem produzir praticamente nada de útil.

O tempo dirá.

E é disso que Levir precisa: tempo para trabalhar, para avaliar o que tem nas mãos e aparelhar o elenco para fazer o Fluminense novamente vencedor o mais breve possível.


DETALHES:

Fluminense 1 x 1 Botafogo

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/03/2016
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Eduardo Couto (RJ) e Carlos Henrique Filho (RJ)
Gols: Ribamar, aos 3' e Gum aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Renato Chaves, Giovanni e Marlon

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Renato Chaves (Gum, 9'/2ºT), Marlon e Giovanni; Edson (Felipe Amorim, 27'/2ºT), Cícero, Gustavo Scarpa, Diego Souza (Gerson, 9'/2ºT); Marcos Júnior e Osvaldo. Técnico: Levir Culpi.


Botafogo: Jefferson, Luis Ricardo, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva (Fernandes, 44'/2ºT) e Rodrigo Lindoso; Salgueiro (Neilton, 17'/1ºT) e Gegê; Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.

terça-feira, 8 de março de 2016

Fluminense 1 x 0 América. Prepare-se para a dureza, Levir!



A vitória deu a classificação em terceiro lugar na chave, resultado medíocre para um elenco milionário, embora muito mal planejado pela dupla acéfala que finalmente nos deixou em paz.

Marcão fez o que pode, não podia fazer mais em apenas uma semana e mesmo que tivesse mais tempo ainda não reúne experiência suficiente para mudar o estado da arte de uma equipe que joga como um time de várzea.

No entanto, teve o mérito de não prosseguir com as doideiras de seus antecessores, invenções dignas de figurarem no Guiness Book.

Pelo menos a terceira colocação serviu para dar o mando de campo no jogo com o Vasco, o que tira do Euvirus qualquer chance de catimbar a partida, o que já é um alento nesse campeonato viciado pela dupla nefasta que comanda a federação.

Chega Levir e como era de se esperar declara que seu ponto zero será o time de Marcão.

Perfeito, precisa conhecer bem o elenco para definir o time ideal, como ele mesmo afirmou.

Deverá ter muito trabalho para conseguir semear algo de bom numa terra arrasada por mais de dois anos por tantos comandantes inexperientes.

Trabalhar em tempo integral pode ser uma saída para a indolência da maioria.

Com suporte da Diretoria e apoio incondicional da Torcida Mágica vai dar certo com certeza.


E DÁ-LHE FLUZÃO!  


DETALHES:

Fluminense 1 x 0 América

​Local: Estádio Los Larios, Duque de Caxias, RJ; Data: 06/03/2016
Árbitro: João Batista de Arruda
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Luiz Antônio Muniz de Oliveira
Gol: Magno Alves, aos 19' da etapa final
Cartões amarelos: Pierre, Edson, Cavalieri, Jonathan e Henrique

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni (Jonathan,  Intervalo); Pierre (Magno Alves, Intervalo), Edson e Cícero; Gustavo Scarpa; Marcos Júnior (Osvaldo, 21'/2ºT) e Diego Souza. Técnico: Marcão


América: Felipe, Erick (Wander, 34'/2ºT), Fábio Braz, Marcão e Marlon; Muniz, PH, Darlan (Renato, Intervalo) e Matías Sosa (Ramon, 31'/2ºT); Leandro Aguiar e Gabriel Vasconcelos. Técnico: Ricardo Cruz

sexta-feira, 4 de março de 2016

A lição do aprendiz!




O jogo foi ruim e o time dominado em mais da metade do tempo.

A defesa a mesma draga de sempre, independentemente de quem jogue.

Marcão não teve tempo para treinar o time e creio que mesmo que tivesse não seria capaz de imprimir padrão tático à equipe.

Verde ainda na função teve a desvantagem de ser auxiliar de treinadores emergentes que pouco ou nada acrescentaram aos seus conhecimentos.

Eximo-os, no entanto, de qualquer culpa porque afinal de contas acabaram sendo vítimas de escolhas equivocadas da dupla de dirigentes que enfim foram sacados de suas funções.

De qualquer modo, Marcão teve o mérito de resistir e não repetir as sandices dos antecessores.

Inexperiente como técnico, mas macaco velho como jogador, sabe muito bem que o futebol é um esporte avesso a invenções de professores pardais e quase sempre acaba punindo aqueles que teimam em inverter a ordem dos fatos.

Bastou que deixasse de lado as invencionices de seus antecessores para que a classificação fosse obtida.

Apenas fez o simples, como por exemplo evitar o deslocamento de Scarpa para a lateral apesar do péssimo rendimento de Giovanni.

Contra o América deve ser o fim de sua passagem efêmera como técnico.

Se forem verdadeiras as notícias veiculadas pela mídia do retorno do Cuca ao chororô dos tempos botafoguenses, Levir deve ser o escolhido e terá muito trabalho para arrumar a equipe acostumada que está a treinar apenas em meio expediente e na maioria das vezes na base dos rachões.

Tem personalidade suficientemente forte para estabelecer programas de treinamentos físicos para os atletas mal condicionados antes de coloca-los para jogar, independentemente de fama ou glórias passadas.

A precipitação em colocar em campo atletas sem a mínima condição física, como acontece com Henrique, Giovanni e até Diego Souza acarreta prejuízos ao clube e aos próprios jogadores.

Ninguém duvida de que Henrique seja o mais técnico dos zagueiros, mas precisa estar bem fisicamente, caso contrário torna-se motivo de chacota por parte dos adversários, tamanhas são as pixotadas durante as partidas de que participa.

Com o fim das apostas em técnicos emergentes, a tendência é de que o time melhore e volte a dar satisfação aos torcedores.

Tanto Levir como Cuca têm gabarito suficiente para achar a tática ideal que melhor enquadre os atletas disponíveis e substituir os inócuos rachões por treinamentos táticos específicos imprescindíveis no futebol moderno.

E se o escolhido estiver mesmo com disposição para fazer essa turma treinar em tempo integral, o penta deixa de ser um sonho longínquo e fica mais próximo da realidade.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Friburguense 1 x 2 Fluminense

Local: Estádio Eduardo Guinle, Nova Friburgo, RJ; Data: 02/03/2016 Árbitro: Mauricio Machado C. Junior Auxiliares: Silbert Faria Sisquim e Michael Correia Gols: Cícero, aos 2' e Bidu, aos 36' do primeiro tempo; Magno Alves, aos 41' do segundo Cartão amarelo: Henrique


Friburguense: Marcos, Ronaldo, Cadão (Zé Victor, 5'/2ºT), Diogo Guerra e Flavinho; Bidu, Vitinho, Jorge Luiz e Gleison; Bernardo (Emerson Carioca, 20'/2ºT) e Rômulo (Ziquinha/34'/2°T). Técnico: Gérson Andreotti


Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson (Magno Alves, 25'/2°T), Cícero, Gustavo Scarpa (Osvaldo, 36'/2°T); Marcos Junior (Gerson, 15'/2ºT) e Diego Souza. Técnico: Marcão