terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bons augúrios para o Fluzão em 2012!


O presidente Peter Siemsen deixou no ar duas ótimas notícias para a Torcida Tricolor.
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A primeira delas com relação à recuperação do estádio das Laranjeiras, que deverá ser aproveitado para os jogos das divisões de base e a segunda a iminente contratação de Rodrigo Caetano para exercer a função de Diretor Executivo de Futebol.
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Ambas as providências, se concretizadas, tenderão a fazer com que o clube volte a usufruir os benefícios das revelações produzidas em Xerém, incorporando-as ao time principal ou reforçando o caixa no caso de vendas dos futuros craques.
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Rodrigo Caetano é um antigo sonho da administração Siemsen e já havia sido tentado no passado, ocasião em que o profissional preferiu terminar o projeto traçado com o Vasco da Gama para o ano de 2011.
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A contratação de Caetano provocará alterações na atual estrutura do departamento de futebol.
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Sandro Lima, atualmente um dos principais responsáveis pelas negociações de jogadores, passará a exercer a função inicial para a qual havia sido contratado, a de intermediador das conversas entre a diretoria e Celso Barros, presidente da patrocinadora.
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Quanto a Teixeira, a idéia de Peter é a de deslocá-lo para supervisionar o Vale das Laranjeiras e ajudar na gestão das carreiras de revelações não aproveitadas na equipe principal.
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Em entrevista ao Lance.net, o presidente declarou que existem muitas coisas planejadas para as categorias de base. A sua intenção é a de profissionalizar Xerém, tornar o setor rentável para o clube.
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“__Rodrigo será o diretor executivo e o Marcelo, o gerente”, acrescentou o Presidente que disse ainda estar muito empolgado com a possibilidade de contar com os dois colaboradores. “Ficaremos fortes para realizarmos o trabalho da forma que sempre pensamos”, concluiu.
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Nada melhor para o Fluminense que uma chacoalhada em Xerém, que nas últimas administrações havia se transformado num paraíso para empresários espertos e muita gente incompetente e inescrupulosa.
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Dos inúmeros craques revelados, a maioria deles hoje defende outros clubes e muitas das negociações em nada contribuíram para aumentar as receitas do clube.
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Com os jovens “escondidos” em Xerém, a torcida só tomava conhecimento de sua existência quando grande parte de seus direitos federativos já estavam de posse de aproveitadores e falsos parceiros.
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Muitos foram negociados e os torcedores só passaram a ser conhecidos quando começaram a brilhar em outros clubes.
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Os casos mais famosos são os dos gêmeos Rafael e Fábio, hoje no Manchester United. Muita gente, porém, ignora, por exemplo, que Thiago Silva e Leandro Euzébio também foram revelados nas divisões de base tricolores.
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Nos dias de hoje, o Fluminense carece de bons zagueiros, no entanto, nem todos sabem que o eleito como o melhor da posição no Campeonato Brasileiro do ano passado, passou sete meses em Xerém e chegou a disputar a Copa São Paulo de 2007, antes de ser dispensado pelos administradores de Xerém por indisciplina.
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E vocês, caros tricolores, sabem qual foi o ato de indisciplina? Os atrasos sistemáticos aos treinos das segundas-feiras, pois muito jovem ainda, o atleta não conseguia passar o fim de semana sem visitar seus pais, que moravam em Volta Redonda.
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O insensível sem noção que administrava a garotada simplesmente o dispensou e quem perdeu foi o Fluminense.
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Espero que Peter Siemsen já o tenha defenestrado e se ainda não o fez, que o faça imediatamente, pois gente desse tipo só servirá para atrapalhar o futuro trabalho de Marcelo Teixeira.    
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E se você ainda não percebeu qual foi o craque a que me referi, basta olhar as fotos a seguir.
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Leo Itaperuna, Maurício, Dieguinho e Tartá tiveram algumas oportunidades na equipe principal. Os demais se perderam, inclusive Dedé.
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Dedé, dispensado por "indisciplina", hoje brilha no Vasco da Gama e na Seleção Brasileira.

crédito das fotos: Globo Online

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O planejamento do elenco para 2012 e o perigoso pensamento da diretoria tricolor.

Suficientes para garantir novas conquistas?


 A mídia anunciou:
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 “Satisfeita com elenco, diretoria do Flu mira manutenção do plantel” 
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E é justamente aí que mora o perigo. Essas declarações repetidas à exaustão sinalizam para a possibilidade de mais um ano de frustrações para a Torcida Tricolor.
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Inconcebível o fato de que apenas a conquista de uma vaga na Libertadores durante todo o decorrer do ano possa satisfazer tanto ao presidente como aos demais membros da diretoria. Tal postura demonstra abstração completa da pífia campanha do Tricolor no campeonato estadual e na própria Libertadores, ocasião em que foi eliminado facilmente pelo mediano time do Libertad.
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Isso sem lembrar que durante todo o ano o Fluminense não conseguiu vencer um único clássico regional, desastre que não ocorria desde 1921.
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Nosso elenco atualmente dispõe somente de dois jogadores fora de série, quase sempre às voltas com contusões crônicas, alguns bons jogadores e outros que não possuem qualidade técnica para vestir a camisa tantas vezes campeã, mercê daquelas contratações estranhas, comuns nas Laranjeiras.
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Ainda assim Marcelo Teixeira, gerente do futebol, continua declarando que o Fluminense possui um elenco forte e que precisará apenas de reforços pontuais, deixando transparecer que nenhum investimento de monta deverá ser feito para reforçar o plantel, apesar de acrescentar que a Libertadores será a prioridade do clube para 2012.
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E justamente no ano em que a disputa deverá estar mais acirrada com a volta do Boca Juniors, a ascensão do Universidad do Chile, os demais clubes argentinos, a sempre indigesta LDU, além dos cinco brasileiros, que estão se movimentando para reforçar suas equipes, inclusive o campeão e o vice.
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Marcelo, porém, insiste em olhar apenas o próprio umbigo e repete que a “quase conquista do título” o satisfez. Em momento algum intuiu que o título desse ano poderia ter sido obtido mais facilmente que o anterior e que só não foi concretizado face aos desacertos inconcebíveis como a venda do Conca e a perda de dezoito pontos para três clubes que permaneceram durante quase todo o campeonato na zona de rebaixamento.
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Não sei se o atual diigente acompanhou de perto a Libertadores de 2008. Creio que não, porque se estivesse acompanhado teria visto que aquele time mágico, infinitamente superior ao atual, acabou sucumbindo por detalhes, visíveis da arquibancada e ignorados por Horcades e sua trupe.
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Para os amigos que discordam dessa afirmação, lanço um desafio simples: a de escolher quem do plantel atual seria titular em 2008. De minha parte, não consigo relacionar mais que dois, três com muito boa vontade.
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Se a discordância persistir, recorde os titulares, em sua grande maioria atletas habilidosos e que foram os responsáveis pelas épicas partidas de 2008: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Arouca, Cícero, Thiago Neves e Conca; Washington e Dodô.
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E aí caro Tricolor você consegue de sã consciência colocar alguém do elenco atual, à exceção de Fred e Deco, como titular em 2008?
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Ah, talvez no lugar do Ygor, invenção do Renato e a maior responsável pela perda do título, embora para mim e muita gente o verdadeiro time titular não contava com ele.
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Não tenho dúvidas que já passou da hora do futebol brasileiro extirpar de vez a presença de volantes truculentos e sem categoria, razão maior de sua perda de qualidade e queda no ranking mundial.
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Ressalte-se o exemplo recente do Santos. Apesar de possuir um trio ofensivo de respeito com Ganso, Neymar e Borges, nada conseguiu contra o Barcelona porque jogou acovardado com três zagueiros e dois volantes, que não conseguiram fazer a bola chegar ao ataque. E o vexame só não foi maior porque as traves salvaram dois gols.
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O Fluminense, com o apoio de seu patrocinador, tem tudo para ser o primeiro a tentar resgatar o futebol bonito e bem jogado.
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Por que não em vez de meios de campo compostos por “Edinhos”, “Valencias”, “Diogos”, “Diguinhos”, “Rodrigos”, “Fabinhos”, “Ygors” novos “Deleys”, “Carlos Alberto Pintinhos”, “Clebers”, “Aroucas”, “Diegos Souzas” não poderão voltar a ser criados nas divisões de base?
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Até lá a alternativa terá que continuar a ser a contratação de meio campistas com melhor técnica.
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A vinda do Wagner pode ser uma esperança, se ele chegar em forma. Torçamos para isso, porque nesse caso o Abel passaria a ter a possibilidade de armar a equipe com dois meias criativos, o que já seria um grande avanço.
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Gostaria mesmo que o nosso técnico tivesse a coragem de escalar Wagner, Deco e Lanzini juntos, eliminando o esquema com dois cabeças de área botocudos, que pouco marcam e até hoje ainda não aprenderam a passar a bola com precisão.
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Aturar um cabeçudo na frente da zaga ainda dá pra engolir, dois é querer se abstrair do jogo bem jogado, e que  afinal de contas é que leva às conquistas.
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Chegou também o Bruno, um dos melhores laterais direitos do último campeonato, mas a perda do Mariano transformou a contratação numa mera reposição.
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Ouso perguntar ainda: se Marcelo Teixeira ainda continua procurando um lateral esquerdo, como ele próprio declara, por que não tentou também o Juninho, do mesmo Figueirense? O jogador foi bastante elogiado por Jorginho, seu ex-técnico, que garantiu o acerto da contratação por parte do Palmeiras.
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Veio ainda o Anderson, uma promessa que torço para que dê certo e forme com Leandro Euzébio uma zaga que inspire um pouco mais de confiança que todas as testadas durante o ano que passou.
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A contra partida do empréstimo do Bob também foi benéfica porque assim terá mais uma chance de desabrochar como jogador de categoria e deixar de ser uma eterna promessa.
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Os outros nomes aventados, Andrezinho, Tinga, Éderson, do Lyon, Henrique, do Bordeaux, o desleal Bolívar, do Internacional, tudo bola fora, repetição de casos como os de Belletti, Araújo, Souza, etc. Muito pouco para guindar o Fluminense à posição de postulante real ao título das Américas.
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Douglas, Montillo, Rever, Maicon Bolt, atletas que poderiam fazer a diferença e que estão sendo tentados por outros clubes brasileiros, nem pensar.
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Ainda bem que o Wellington Nem frustrou a sanha vendedora dos atuais mandatários e resolveu não ir para a Rússia, preferindo ficar para disputar uma vaga no time titular, condição bem possível de ser conquistada no decorrer das competições.
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Enfim, independentemente dos acertos ou desacertos da administração Peter Siemsen, como tricolor ferrenho estarei junto à Torcida Mágica gritando e empurrando o time para cima dos adversários.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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FELIZ NATAL!
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Aos amigos tricolores, os votos para uma noite de muita paz e felicidade



Com relação ao nosso Fluminense, fiz três pedidos que considero fundamentais para que novas conquistas: que a diretoria não se desfaça de craques a preços vis; que o Abel Braga jamais escale mais que um volante e, já que não conseguimos nos livrar desse verdadeiro “encosto”, que as garras da perniciosa Traffic estejam menos afiadas em 2012.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Botafogo 1 x 1 Fluminense. E que venha o Boca Juniors!

À exceção do lampejo inicial de Diguinho, ninguém ajudou Fred a ser artilheiro.


Numa despedida de envergonhar os tricolores adeptos do bom futebol, o Fluminense conseguiu a vaga para a fase de grupos da Copa Libertadores da América 2012.
Ainda que em péssima fase, o Botafogo  manteve o domínio durante a maior parte do jogo  e mesmo quando o desanimo de seus jogadores era visível,  pois os demais resultados da rodada  os eliminavam de qualquer possibilidade de participar da maior competição continental, a equipe de Abel não conseguiu se encontrar em campo.
Acostumado às jornadas épicas do Fluzão, confesso que senti vergonha de ver o clube de meu coração fazendo cera desde cedo.
O começo até que foi promissor, com um gol de Fred logo aos quatro minutos. Os tricolores de todos os cantos do planeta pensaram que a turma iria tentar jogar para que o camisa 9 conseguisse a artilharia do campeonato.
Nada disso ocorreu e foi duro ter o Lanzini no banco e ver Valencia, Diguinho e Marquinho em campo.
Deco sobrecarregado não conseguia repetir as atuações anteriores. E quando Abel,  ou Leomir sei lá, optou pela entrada do camisa 11 argentino, imaginei melhoras no meio de campo com a dupla Deco-Lanzini.   Surpresa desagradável foi ver Deco ser sacado e os outros meio campistas permanecerem em campo e com o agravante de dois deles já estarem amarelados.
Não deu outra, o domínio alvinegro  continuou e Valencia acabou sendo expulso. Mais uma idiossincrasia de nossa Comissão Técnica.
Para quem não acompanhou o campeonato de perto, a terceira colocação com a consequente vaga na Libertadores pode parecer um bom desempenho, mas quem viveu intensamente  a campanha tricolor pôde constatar que o título desse ano poderia ter sido obtido com mais facilidade que o do ano passado.
Não é preciso nem falar das decisões amadoras de nosso presidente, como a venda do Conca,  citada como a razão fundamental para a perda do título pelo amigo Paulo Cezar Filho, na postagem em seu blog Jornalheiros.
É claro que a saída do ídolo pesou, principalmente porque Deco, que seria o seu sucessor, apenas conseguiu estar em campo por dezoito vezes.
Saída conturbada do Muricy-mouse, técnico interino inexperiente, Abel chegando completamente desatualizado com relação ao futebol do país, arbitragens desastrosas, é claro que tudo isso contribuiu para a queda de rendimento durante o campeonato.
Mesmo assim, só ficamos a oito pontos do campeão e esses pontos poderiam ter sido obtidos no segundo turno, época da na fase mágica da equipe, não fossem as  derrotas inconcebíveis para América-MG e Atlético MG, além do empate de hoje.
Agora não adianta chorar o leite derramado. É preciso planejar muito bem o elenco para o próximo ano.
A contratação de um zagueiro experiente e mais habilidoso é imperiosa. A zaga realmente bateu cabeça na maioria dos jogos, mas não devemos nos esquecer de que foi com a dupla Gum e Leandro Euzébio que o time foi campeão de 2011.
A conclusão é óbvia, é imprescindível que se tenha volantes que saibam sair para o jogo e um outro meia para ajudar o Deco na armação das jogadas. Para alguns, a contratação do Wagner, ex-Cruzeiro, é dada como certa. Se voltar naquela antiga forma será um reforço de peso. Caso contrário, apenas mais um come-dorme dispendioso.
De qualquer modo, não podemos deixar de clamar pela contratação de um volante de qualidade, porque voltar à Libertadores com Edinho, Diguinho, Valencia, Diogo, Fernando Bob, etc. vai ser dureza.
O Fluminense terá o Boca Juniors em seu grupo, indicativo de necessidade de se reforçar.
Pelas últimas declarações de nossos dirigentes e membros da Comissão Técnica, depreende-se que eles consideram o elenco atual capaz de levantar o título inédito.
Postura ingênua, porque basta verificar quem do plantel de hoje seria titular em 2008. Com muito esforço, só consegui vislumbrar vaga para Fred e Deco, esse se jogar todas as partidas.
Mas seja o que Deus quiser.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

(foto: Terra.com.br / Photocamera)