Libertadores 2008

Jornadas Épicas

Fluminense 3 x 1 Boca Juniors. Só faltam dois!


Mais  de  oitenta  mil  almas.  Tricolores de  todas  as  gerações  se  uniram  mais  uma  vez em torno da mítica do pó de arroz.

Horas  antes  do início  da  grande batalha, a emoção já tomava conta de todos os corações. O nervosismo era flagrante na grande maioria dos torcedores. Respeito a um adversário ferrenho, repleto de  títulos internacionais, dono de um time de alto gabarito e de  uma torcida respeitável e  raçuda, que  mesmo  desfalcada,  mostrou  todo o  seu poderio  em  pleno  Maracanã. Quem assistiu ao jogo em suas proximidades, pode avaliar o que deve ser jogar na Bombonera com o estádio lotado.

Também  a  apreensão  causada pela propaganda  subliminar  apregoada  pelos mais notáveis órgãos da imprensa,  tanto brasileira como argentina, tentando  aniquilar  de  todos  os  modos qualquer esperança de vitória.  “O Boca tem a experiência que o Fluminense não possui”.  “É  o algoz de times brasileiros,  não perde desde  1963, quando  foi  eliminado por aquele fantástico Santos de  Pelé  &  Cia.”.  “Os  jogadores  do  Fluminense  sucumbirão  à  classe  e  a  catimba  dos portenhos,  o time já foi longe demais”.  Frases  que  a  todos  atormentavam tão logo o juiz encerrou a memorável partida contra o São Paulo.

Os  idosos,  acostumados  a  conquistas  memoráveis,  eram  os  mais afetados pela síndrome. Sentavam,  levantavam, andavam  de um lugar para outro.  Tornavam a  sentar e olhavam com certo  receio  para  a  torcida  adversária, dona  de si,  completamente  autoconfiante,  que  não parava de cantar e rufar seus bumbos e tambores num barulho ensurdecedor. Íntegra do post:


Melhores momentos:




Fluminense 3 x 1 São Paulo. Deu Fluzão! E o principal genérico dançou!


Mais uma noite de pura magia no Maracanã. Quase setenta mil tricolores verdadeiros empurrando o time para cima do São Paulo, que acabou sufocado e sucumbiu diante do poderoso Fluzão, o grande tricolor, o tricolor original, enfim o tricolor verdadeiro.

O time decantado pela crônica como o melhor do Brasil, o mais experiente em Libertadores, o "Boca do Brasil", que não se intimida em jogar em campos adversários, tremeu. Tremeu ante a avassaladora torcida fluminense, que não se calou um segundo sequer e sucumbiu, incapaz de ameaçar a classificação que já estava assegurada há mais de mil anos.


A melhor zaga? Bastou um pouco de inspiração ao nosso Coração Valente para que ela desmoronasse como ídolos de pés de barro. Pobre Alex Silva. Reviveu seus dias de Ponte Preta, onde ainda bem jovem já observava o surgimento do grande matador.


O Imperador? Impera sim, em terrenos onde não haja um Thiago Silva, o melhor zagueiro brasileiro em atividade. 
Íntegra do post:

Melhores momentos:



Fluminense 6 x 0 Arsenal. E os argentinos dançaram ao som do olé.


Foi uma noite perfeita. A exibição perfeita, o placar perfeito, a torcida perfeita   O resultado nem conta   tanto  perto  da  exibição  de  gala  do  time.  Verdadeiro  massacre, show  de  bola,  um autêntico  “tango  com  chocolate”.   Parece  que  não  combina.   Mas  para  a  torcida   tricolor combinou e muito.

Sábio  goleiro,  o  Cuenca,  que do  alto  de  sua  experiência, tomou um cartão amarelo aos 37 minutos do primeiro tempo por fazer cera. Fato inusitado. O time perdia por 2x0 e o seu goleiro fazia  cera.   Compreensível, pois  era  ele quem estava  vendo  de  frente, em primeira  mão, o avassalador  carrossel  tricolor. 


Sabia que, se conseguisse manter os 2x0, sua equipe sairia no lucro. Infelizmente, para ele, o juiz acabou com sua pretensão, e aí não restou alternativa a não ser apanhar a bola no fundo das redes durante a noite toda. Íntegra do post:  


Melhores momentos:  

Nenhum comentário: