quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Edcarlos deixa o Fluminense e volta ao Benfica. Melhor impossível!

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Uma ótima notícia para os tricolores que sofreram durante boa parte do ano com as lambanças de seu desajeitado zagueiro.
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Graças a Deus o Benfica exigiu o retorno do jogador, livrando-nos de uma burrice homérica que ia sendo cometido pelo Cuca.
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Conquanto toda a torcida tricolor tenha exultado com a permanência de seu técnico, euforia justíssima com a qual compartilho, já estava ficando preocupado com a montagem do elenco para o próximo ano.
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É certo que o Cuca tem na mão a parte do elenco responsável pela salvação heróica, certo também que vislumbrou melhor do que ninguém aqueles que já deram o que tinham que dar e devem procurar outros ares, mas a falta de conhecimento sobre as qualidades de alguns tem causado equívocos lamentáveis.
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A solicitação para que o contrato do Edcarlos fosse renovado foi o maior tiro n’água que nosso comandante poderia ter dado. Felizmente os portugueses o querem de volta para repassá-lo a algum desavisado.
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A dispensa de Urrutia e a provável do Tartá, ainda que notícias dêem conta que será só por empréstimo, são outras medidas bastante questionáveis.
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Por ora vamos curtir a decisão dos benfiquenses e aguardar o fechamento final do elenco para que todos possam emitir suas opiniões.
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Até lá e Feliz 2010 para todos e com o FLUZÃO CAMPEÃO DE TUDO.
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz retorno Dodô! E os reforços para o Fluzão?

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Depois de amargar uma inexplicável suspensão de dois anos por um doping ministrado pelo próprio clube que defendia à época, Dodô volta aos gramados com a camisa do Vasco.
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Boa iniciativa do Roberto Dinamite, que resolveu bancar a aposta mesmo com o craque tendo ficado parado por tanto tempo.
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A condenação de Dodô é um dos casos inusitados do mundo do futebol. O tremendo auê feito pela mídia cretina, provavelmente com o objetivo precípuo de prejudicar o Fluminense, clube que defendia à época da condenação, acabou por chamar a atenção da FIFA, que resolveu levar o caso à corte internacional.
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Fatos semelhantes ocorridos com outros atletas, como o de Marcão do Palmeiras, por exemplo, também condenados pela Justiça Desportiva Brasileira e depois anistiados, não tiveram nenhuma repercussão tanto na mídia como na entidade máxima do futebol.
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Espero que Dodô tenha mais sorte em 2010 porque no último biênio, além dessa esdrúxula condenação, sofreu um boicote absurdo por parte do Renato Gaúcho, interessado em garantir de qualquer modo um lugar na equipe para o seu pupilo Ygor, conforme sobejamente comentado em vários posts desse blog.
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Que voltem os gols bonitos, desde que não sejam contra o Fluminense.
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Reformulação em compasso de espera
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Até agora o Fluminense é o único clube que não contratou ninguém, ou melhor, contratou, a pedido do Cuca, um refugo do medíocre time do Botafogo. Os demais nomes veiculados em tese não acrescentarão muita coisa ao elenco, são todos piores do que os que o clube já possui. Atletas de peso mesmo somente o Julio Cesar e Leandro, atualmente mais próximos de outros clubes.
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Dizem que o imbróglio sobre a permanência do Branco está atrapalhando, mas será que não existe pelo menos uma cabeça pensante na atual direção?
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Num ano em que finalmente terminamos com uma base de respeito, com necessidade apenas de alguns reforços pontuais, corremos o risco de amargar decepções pela lerdeza contumaz nas negociações. E ainda falam em ceder o Tartá para o Bahia, essa então é dose para elefante.
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FELIZ NATAL A TODOS.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Planejamento para 2010. Urge tirar o atraso!


Confirmada a manutenção de Cuca à testa da Comissão Técnica e passada a euforia da brilhante reação tricolor, chega o momento de reflexão sobre o comportamento do Fluminense no ano de 2009.

Em que pese a brilhante reação que manteve o clube na elite do futebol brasileiro, os resultados alcançados foram muito abaixo do esperado, pois afinal de contas nenhum título foi conquistado. Na realidade, as campanhas no campeonato estadual, Copa do Brasil e Brasileirão foram muito ruins.

É certo que a recuperação mágica satisfez a todos os apreciadores do futebol bem jogado, tricolores ou não, mas convenhamos que a décima sexta colocação num campeonato repleto de times medíocres não é façanha digna do Fluminense.

Chegou a hora do planejamento que, se bem feito, terá tudo para transformar o Fluminense numa das grandes potências do futebol brasileiro em 2010.

Isso porque há muito o clube não termina o ano com uma base respeitável e com a maioria dos jogadores com contrato em vigor por tempo considerável. Não mais do que quatro ou cinco contratações deverão ser suficientes para fortalecer o plantel e capacitá-lo a disputar todas as competições do ano com chances de sucesso.

O elenco tricolor conta hoje com cerca de trinta e seis atletas e certamente necessitará de um enxugamento. Sem querer menosprezar a capacidade de ninguém, pois todos de um modo ou outro contribuíram nas diversas campanhas, a redução poderia começar com aqueles que terão seus contratos encerrados nesse mês e que no momento não ostentam a condição de titulares. Enquadram-se nessa situação: Edcarlos, Fabinho, Augusto e Radamés.

Entre os que ainda terão contratos com vigência até o final de 2010, poder-se-ia pensar em negociar rescisões, quer pelo fraco desempenho apresentado no decorrer do ano ou por contusões reincidentes. São os casos de: Wellington Monteiro, Carlos Eduardo, Luiz Alberto, Roni e Leandro Amaral.

O caso do Leandro Amaral é sui-generis. O atleta já chegou ao clube lesionado e em nenhum momento conseguiu recuperar-se. Chegou ao ponto de declarar que "não estava rendendo durante o campeonato estadual porque vinha jogando no sacrifício de comum acordo com o departamento médico" (sic). Declaração muito estranha que só serve para comprovar que voltava ao clube com uma séria lesão, que não conseguiu curar mesmo após o decurso de todo o ano.

Outras posições teriam que ser melhor avaliadas. Para o gol, por exemplo, notícias veiculadas na imprensa dão conta de que Fernando Henrique manifestara o desejo de sair por vislumbrar melhores condições de titularidade em outros clubes. Se o fato for real, Berna poderia ser mantido. Caso contrário, torna-se um sério candidato à rescisão, pois nas vezes em que foi guindado ao time principal não inspirou confiança suficiente, falhando seguidamente.

Para a lateral direita, a diretoria se movimenta para manter o Mariano e notícias dão conta do interesse pelo Ney, do Atlético Paranaense. Se ambas as contratações se concretizarem, creio que Ruy perde espaço e passa a ser um forte candidato à dispensa.

Para a zaga, Gum, Digão, Dalton e Cássio constituem um quarteto promissor, mesmo assim torna-se necessária a contratação de um zagueiro mais experiente, como o Rodolfo, por exemplo.

Para a lateral esquerda, existem negociações com o Julio Cesar, do Goiás. Se a contratação for concretizada, o empréstimo do João Paulo poderia ser aventado, como modo de propiciar mais tarimba a essa promissora cria da casa.

Fica ainda um abacaxi para a diretoria descascar: Paulo César. Contratado para jogar na lateral esquerda, esse bom lateral direito do passado não se apresentou bem nas poucas oportunidades que teve. A avaliação de contratá-lo para jogar na esquerda foi um equívoco. É verdade que quando tinha vinte e poucos anos conseguiu bons desempenhos jogando na esquerda, pois mesmo torto, com sua juventude e sua técnica conseguiu suplantar a dificuldade. Hoje, com mais de trinta, não seria justo esperar-se boas apresentações jogando na esquerda. Como lateral direito ou mesmo volante talvez ainda possa quebrar o galho. É sem dúvida um pepino para o Cuca decifrar.

Considerando-se como verdadeiras essas assertivas, o elenco tricolor para 2010 poderia em princípio ser o seguinte:
GOLEIROS: Rafael, Fernando Henrique ou Ricardo Berna, um da base e um experiente para compor o elenco. Magrão, do Náutico, por exemplo, é uma sugestão.
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LATERAIS DIREITOS: Mariano e novo contratado
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ZAGUEIROS: Gum, Digão, Dalton, Cássio e mais um experiente a ser contratado.
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LATERAIS ESQUERDOS: Julio César ou outra contratação e Dieguinho.
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VOLANTES: Diogo, Diguinho, Urrutia, Maurício, Marquinho e Raphael Augusto.
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MEIAS: Fábio Neves, Tartá, Equi Gonzáles, Conca e mais um meia habilidoso a ser contratado visto que no momento o Conca, além de precisar de um apoio mais consistente, não tem substituto à altura.
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ATACANTES: Fred, Kiesa, Adeilton, Alan e Maicon e mais um atacante.
Para o ataque torna-se imprescindível a contratação de um atacante de ponta por dois motivos básicos: a falta de um substituto à altura para o Fred, visto que sem ele o ataque não produz e a atuação perniciosa da Traffic, que aos poucos vai se apoderando das revelações de Xerém com a clara intenção de passá-las adiante na primeira oportunidade.
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Nesse pormenor, seria um alívio para a torcida tricolor se o Fluminense conseguisse se livrar de vez dessa parceira madastra, antes que ela consiga dilapidar o patrimônio tricolor representado pelas jovens estrelas de sua base.
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Caros amigos, são apenas sugestões de um tricolor acostumado às vitórias do passado e calejado com as idiotices constantes perpetradas contra o nosso Fluminense pelas últimas administrações.
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Que Deus ilumine o Cuca e os membros da diretoria para que essa base maravilhosa receba o reforço necessário para fazer do clube em 2010 aquele Fluminense vencedor e não o que luta desesperadamente para fugir do rebaixamento.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! FUTURO CAMPEÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DA COPA DO BRASIL E DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2010!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PARABÉNS, CRAQUES GUERREIROS! PARABÉNS, TORCIDA ENCANTADA!

O esforço quase sobre-humano despendido pelos atletas tricolores e a dedicação impar de uma torcida apaixonada sensibilizaram os deuses do futebol que, em sua infinita sabedoria, resolveram recompensar o Fluminense, o melhor, mais charmoso e mais simpático clube do Brasil.



Foram vinte e sete rodadas na zona de rebaixamento. Ao final da 23ª rodada, ocupando o último lugar na classificação e com míseras três vitorias até então, a torcida tricolor era motivo de chacota nos bares, escritórios, esquinas e até na Internet.

Matemáticos cravavam em 98% as chances de queda. Jornalistas e comentaristas esportivos, principalmente os da mídia mulamba, deliciavam-se com o drama tricolor e do alto de sua empáfia vaticinavam "que o Fluminense já estava virtualmente rebaixado".

Técnicos de grife também davam seus pitacos, todos unânimes com relação ao destino do Fluminense. Os aproveitadores e aliciadores de plantão já faziam planos para contar com o Conca nos elencos de seus clubes porque, segundo suas mentalidades tacanhas, um craque dessa categoria não iria se sujeitar a jogar na segunda divisão.



A situação era realmente desesperadora. A torcida cansada de ver um time abatido, sem demonstrar nenhuma força para reagir, começou a reclamar. Vaias, faixas e protestos mostravam o caminho. Era preciso renovar a equipe, coisa que nenhum treinador tinha tido a coragem de fazer, até que a mente do Cuca foi iluminada e ele achou a equipe ideal no decorrer do jogo com o Goiás.

Mas aí só faltavam sete jogos. Quem de sã consciência acreditaria que uma equipe que só tinha quatro vitórias em trinta e uma rodadas, iria conseguir a façanha de ganhar dezenove pontos em apenas sete jogos?

Pois bem, a fantástica torcida tricolor acreditou. Acreditou porque viu que seus desejos finalmente estavam sendo atendidos. A volta do Fred e a entrada da "molecada" trouxeram de volta o bom futebol e a torcida para junto do time. E quando acontece essa interação mágica, a união é perfeita e ninguém mais segura o Fluzão. Foram quase dois meses de estádios lotados, não só nos jogos do Brasileirão, como também nos da Sul-Americana, perdida mais por estafa do que por superioridade do adversário.

Os oponentes foram caindo um a um. O primeiro foi o Atlético Mineiro, depois a virada sensacional sobre o Cruzeiro em pleno Mineirão, a seguir o então líder Palmeiras, que se tornou presa fácil ante um futebol vistoso e envolvente.

Atlético Paranaense, Sport e Vitória foram os demais coadjuvantes da campanha irrepreensível, que finalmente livrou o Fluminense da zona de perigo.

Foram jornadas quase que perfeitas, shows de bola, verdadeiros passeios, adversários acuados e preocupados, temerosos de sofreram goleadas acachapantes. Em suma: exibições de gala do time, com a torcida dando o seu toque de classe. A cada gol, uma vibração incontida.



Mas ainda faltava um jogo e contra um adversário direto na briga pela vaga. Ainda assim, muitos dos componentes da mídia mulamba achavam que o Fluminense iria cair. Um simples empate bastava, mas lá estavam eles, os idiotas da objetividade, vaticinando mais uma vez que o Coritiba seria o vencedor. Quebraram a cara de novo.

É inegável que os atletas jogaram com uma raça inigualável. No entanto, aqueles que aliam o sucesso tricolor apenas à raça se enganam. O time mudou e muito. A equipe que iniciou o campeonato sofreu nada menos do que sete alterações.

Teve o quarto melhor desempenho do segundo turno, 31 pontos, 54%, aproveitamento suficiente para garantir a classificação na Libertadores.

Se for considerado apenas o período a partir do jogo com Goiás, foram 20 pontos em 24 possíveis, aproveitamento de 83%, superior a de todos os campeões da era dos pontos corridos.



Sem comparação foi a participação da Torcida Tricolor nessa arrancada recorde. Mesmo quando o objetivo era quase impossível de ser alcançado, ela estava lá, junto ao time, apoiando, transmitindo a sua energia positiva. Quando foi preciso descrer dos prognósticos, da imprensa, da mídia mulamba, ela estava lá, acreditando em seus craques e cantando para João de Deus.

E plagiando Nelson Rodrigues: "A grande torcida é a do Fluminense. Nada se compara à sua flama e à sua fidelidade. Outras podem ser mais numerosas. Uma torcida, porém, não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão".

E a benção veio. A torcida maravilhosa foi abençoada e o Fluminense também.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Coritiba 1 x 1 Fluminense. Time de fibra e de bola!

Marquinho, o herói da vez.    (foto: Terra.com.br)


O campeonato chegou ao fim e com dedicação impar o objetivo foi conseguido.
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Não que um clube da estirpe do Fluminense deva se contentar apenas com o fato de não ser rebaixado. A saga do Fluzão exige vôos bem mais altos, como a disputa e a conquista de títulos.
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Considerando, entretanto, a situação em que o clube se encontrava após vinte e duas rodadas, quase que unanimemente taxado como rebaixado, a recuperação tem que ser comemorada quase como se fosse um título.
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O caminho foi árduo, duas competições disputadas simultaneamente e com um elenco reduzido devido a contusões e também ao afastamento dos atletas que não vinham rendendo o que deles seria lícito esperar.
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Nesse aspecto, deve ser louvada a atitude do Cuca que, deixando de lado aquela pecha de "bebê chorão", incorporada quando de sua passagem pelo Botafogo, teve coragem suficiente para promover as mudanças há muito solicitadas insistentemente pela torcida, cansada de ver jogadores se arrastando em campo, perdendo bolas incríveis para os adversários que quase sempre se transformavam em gols e derrotas, algumas acachapantes.
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À medida que o time ia perdendo ou empatando com adversários que nada tinham de especial, Cuca foi se conscientizando que alterações drásticas teriam que ser feitas. Aos poucos foi introduzindo outros jogadores, muitos deles revelados em Xerém. Assim foram entrando aos poucos Diogo, Alan, João Paulo, Dieguinho, Tartá, Digão, Fábio Neves, Maicon , Dalton e Gonzáles, até o afastamento total dos experientes que não mais funcionavam. A metamorfose na equipe foi de tal monta que Mariano, Diguinho, Marquinho e Maurício também passaram a demonstrar acentuadas melhoras.
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Inegável que fundamental para o sucesso foi o retorno do Fred, inegavelmente um dos melhores atacantes da atualidade, não só do Brasil, mas como a nível internacional, embora não desfrute do apoio da mídia cretina, que ainda prefere insistir no endeusamento de Ronaldo, Pato, Gaúcho e outros dotados de fortes patrocínios.
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À medida que a nova equipe começava a ter sucesso, a torcida passou a acreditar e a jogar junto, criando aquele comprometimento mágico que encanta a todos.
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A partir do jogo contra o Goiás, a transformação se completou e aquele time desgastado com a série infindável de derrotas e empates finalmente engrenou e passou a jogar um futebol bonito e eficiente. O sucesso agora seria uma questão de tempo.
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O caminho para a salvação não foi nada fácil. A impossibilidade de perder tornava cada jogo uma dura batalha. E foram onze batalhas, entremeadas com as da Sul-Americana, perdida por detalhes face a contingências já comentadas em postagem anterior.
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A segunda divisão estava logo ali. Mais um rebaixamento, mais um ano de sofrimento. Seria um castigo cruel para a Melhor, Mais Bonita e Mais Educada Torcida do Brasil.
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Os atletas tricolores, ignorando a previsão dos "entendidos" conseguiram virar o jogo. O Fluzão do final do returno jogou um futebol refinado. Foram sete vitórias e quatro empates, obtidos de modo insofismável. Os adversários iam tombando um a um, independentemente de local e mais uma vez a magia tricolor fazia renascer o Fluzão das épocas áureas.
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Discordo da maioria que diz que o Fluminense ganhou apenas na base da raça. Raça houve sim, até invejada pelos outros, mas houve também futebol e muito bem jogado. Cada jogo foi uma aula de categoria. Nos oito últimos jogos, seis vitórias seguidas e dois empates, que transformaram o Fluminense no atual time da moda.
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O jogo final com o Coritiba foi nervoso e emocionante. Poderia ter sido menos sofrido se o bandeira estivesse melhor colocado para ver que a bola do Fred ultrapassou completamente a linha de gol, mas ao final o que interessa é que a permanência na elite foi conseguida.
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Agora é comemorar por alguns dias e começar a planejar 2010. Espero que a diretoria não repita os erros do passado, começando por tentar a permanência do Cuca, que já conhece o elenco e por isso mesmo saberá reforçá-lo nas posições ainda carentes e principalmente poderá definir melhor os jogadores que não mais deverão permanecer no elenco.
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Se assim proceder, não tenho dúvidas que em 2010 voltaremos a ganhar títulos de expressão, já no primeiro semestre.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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O mural estampado pela Unimed enfatiza:

"OS MATEMÁTICOS DIZIAM QUE AS CHANCES DO FLUMINENSE SER REBAIXADO ERAM DE 98%. MAS MATEMÁTICOS NÃO CALCULAM PAIXÃO".
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Ao que complemento:

NÃO CALCULAM PAIXÃO E NEM ENTENDEM NADA DE FLUMINENSE. AINDA BEM!
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Nova Musa Tricolor.
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Mais uma prova de quem é bom já nasce feito.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fluminense 3 x 0 LDU. Faltou muito pouco!

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Mais uma vez o Fluminense demonstrou ser um time de respeito. Dominou a LDU que, diga-se de passagem, só joga na altitude e só não conseguiu reverter a diferença por detalhes.
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Nervosismo e ansiedade foram os principais fatores, a conivência do árbitro com a cera dos equatorianos, a não marcação de um penalti claro e principalmente o destempero do Fred num momento crucial evitaram o título que poderia ter vindo. Com nosso artilheiro em campo, a tarefa hercúlea certamente estaria mais perto de ser concretizada, afinal ainda faltavam dezessete minutos e mais os acréscimos para o quarto gol salvador.
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Mas não podemos crucificar o Fred. Sua atitude inadequada deve ser perdoada. Afinal, são mais de dois meses de pressão total, jogando contra tudo e contra todos, com o apoio apenas da maravilhosa torcida tricolor. Não fossem os seus gols decisivos nas partidas anteriores e o Fluminense nem chegaria às finais. Sua ausência serviu para confirmar que sem ele o Fluminense não consegue fazer os gols. Nossa diretoria deve se conscientizar que a montagem do elenco do próximo ano não poderá prescindir de mais um atacante goleador de fato.
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Adeilson também perdeu uma chance clara logo no início do segundo tempo. Por pura afobação chutou para fora uma bola que poderia ser gol se fosse atrasada para Marquinho, muito melhor posicionado e mais equilibrado para arrematar com sucesso.
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Foi bem substituído pelo Cuca, justamente pela intranquilidade demonstrada na maior parte do jogo. A escolha do substituto é que não foi inspirada. Conquanto Ruy tenha entrado com garra, nada fez de positivo. Praticou um monte de faltas bobas, que serviram para os catimbeiros da LDU fazerem cera e quase fez falta no goleiro por ocasião do terceiro gol. Faltou tranquilidade e, no frigir dos ovos aquilo que a torcida já sabe, faltou categoria. Kiesa teria sido uma opção mais inteligente.
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Ainda que sem conseguir o título, a Torcida Tricolor ficou orgulhosa com o comportamento do Fluminense. Desenvolvendo um futebol envolvente, jogado com garra inigualável, os atletas tricolores nunca desistiram de lutar, mesmo com os equatorianos caindo em campo o tempo todo, sob a complacência do árbitro, que ainda fazia questão de amarrar o jogo o quanto pode. Foram merecedores dos aplausos que receberam da torcida de pé.
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Se continuar a jogar desse jeito em 2010 desde o início, o Fluzão será forte candidato em todas as competições que participar. E se a diretoria tiver a sabedoria de dispensar as malas que ainda existem no plantel e que viraram autênticos "come-dormes", precisará apenas contratar uns três ou quatro jogadores de nível para tornar o Fluminense o grande papão do ano.
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Mas não é hora para lamúrias. O Fluzão jogou bem, não tomou conhecimento do bom time da LDU e agora terá a batalha final contra o Coritiba, onde uma vez mais não poderá perder. Time por time, o nosso é melhor, está desgastado é verdade, mas a garra até então demonstrada faz com que os tricolores de todos os cantos do país acreditem na vitória.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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NÚMEROS DA SUPERIORIDADE TRICOLOR NO JOGO COM A LDU
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Posse de bola: Fluminense 59%, (desses 85% do meio-campo para a frente); LDU 41%.
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Finalizações: Fluminense: 22; LDU: 5
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Defesas: Rafael: 1; Dominguez: 7
. Gols: Fluminense: 3; LDU: 0
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(crédito da foto: terra.com.br__EFE).

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fluminense 4 x 0 Vitória. Chocolate tricolor e adeus Z4!

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Das cadeiras do Maracanã, à medida que o Fluzão desenvolvia seu futebol envolvente eu me perguntava o porquê de tanta demora para a inclusão das jovens promessas de Xerém no time principal. Afinal de contas, a tônica de todas as nossas equipes vencedoras foi a presença de craques feitos em casa.
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Até mesmo na Máquina Tricolor de 1975 e 1976 pratas da casa como Edinho, Marco Antônio, Carlos Alberto Pintinho e Kleber, além do "retornado" Carlos Alberto Torres, brilhavam juntamente com as estrelas contratadas a peso de ouro.
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Essa mescla sempre foi salutar ao Fluminense e o último título de expressão conquistado confirma essa assertiva, visto que Fernando Henrique, Arouca, Júnior César, Carlos Alberto e Thiago Silva foram titulares absolutos durante toda a campanha da Copa do Brasil de 2007.
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Perguntava-me também o porquê do Cuca não ter sido contratado logo após a saída do Parreira? Por que apostar na mesma comissão técnica que havia perdido o título mais fácil da história da Libertadores?
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Pois bem, Renato esteve à frente da equipe em dez rodadas, 30 pontos dos quais ganhou apenas 6, um aproveitamento pífio de 20%.
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Cuca até agora dirigiu a equipe em quinze rodadas do Brasileirão. Obteve 29 pontos dos 45 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 64,5%.
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Cuca precisou de oito rodadas para se convencer que o time necessitava de sangue novo, quando decidiu apostar de vez na "molecada", o que fez a partir do jogo com o Goiás. De lá até hoje foram sete jogos, onde obteve 19 pontos dos 21 possíveis, um aproveitamento imbatível de 90%. É claro que a volta do Fred contribuiu em muito para esse desempenho, mas é inegável a participação de Digão, Dieguinho, Maicon, Alan e Tartá nesse processo de transformação.
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Divagando no tempo, imaginei Cuca assumindo logo após a saída do Parreira, ou seja, dez rodadas antes. Certamente o Fluminense já estaria livre do fantasma do rebaixamento e talvez até disputando uma vaga para a Libertadores, além de ter uma situação mais confortável na Sul-Americana com a relação de inscritos planejada com mais apuro.
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Bem, vida que segue, o que passou, passou e só serve para alertar nossos dirigentes para que não caiam novamente em esparrelas semelhantes.
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Quanto ao jogo com o Vitória, não teve nem graça. Aos cinco minutos já estava liquidado. A partir daí a equipe se poupou nitidamente e controlou a partida, embora desse algum espaço ao adversário.
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No segundo tempo, o Fluzão voltou mais ligado e precisou de apenas quinze minutos para definir a partida, com o terceiro gol marcado pelo Conca. No finalzinho, a pá de cal e novamente com Conca, que marcou o seu segundo para delírio dos cinquenta e cinco mil tricolores presentes.
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Conca como sempre foi o destaque. Fred fez um golaço, digno de placa, mas jogou num ritmo mais cadenciado, visivelmente poupando-se para as duas partidas de vida ou morte que terá que enfrentar nessa semana.
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Alan recuperou a confiança perdida nas alturas e teve uma participação efetiva, inclusive com um arremate certeiro que abriu o caminho para a vitória.
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Equi Gonzáles, ainda fora das condições ideais, demonstrou que quando recuperar a forma deverá ser titular absoluto. Os dois passes para o primeiro e terceiro gols foram jogadas de quem conhece, deixando Alan e Conca na cara do gol.
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Diguinho foi um monstro no desarme. Em compensação, ao contrário de González, continua errando praticamente todos os passes. No final demonstrou mais uma vez imaturidade, caindo na provocação dos baianos, sendo expulso e desfalcando a equipe na batalha decisiva.
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Os demais mantiveram o padrão de sempre, nenhum brilho avassalador, mas também nenhum erro que comprometesse a atuação. Apenas Rafael pareceu começar o jogo inseguro, talvez em função do pesadelo de Quito, aos poucos foi recuperando a confiança.
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Cuca foi bem na escalação. Nas substituições, penso que deveria ter dado uma oportunidade ao Urrutia no lugar do Maurício e substituído o Fred antes do Alan. Mas a cada dia que passa queima a minha língua e vem apresentando um trabalho consistente. Ainda bem que errei feio em minhas previsões, quando de sua contratação.
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Agora, o mesmo problema do ano passado. Tenho certeza de que o Fluminense tem time para devolver o placar obtido pela LDU em Quito e se não o conseguir será devido ao desgaste inevitável para um grupo tão reduzido de jogadores, embora por paradoxal que seja, o clube disponha de um plantel dos mais inchados do Brasil. Coisas do Fluminense.
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NÃO CUSTA BOTAR FÉ, ESTAREMOS LÁ NA QUARTA-FEIRA.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sábado, 28 de novembro de 2009

5 x 0 ! É possível, por que não?

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Passado o estado catatônico em que me encontrava após a debacle em Quito, cheguei à conclusão que a guerra ainda não acabou.
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Afinal a equipe da LDU não é nenhuma seleção imbatível. É apenas um bom time, treinado para aproveitar as condições favoráveis da altitude e do cansaço dos adversários que enfrenta sempre em meio a outras competições.
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Seu plantel é formado por jogadores médios, nenhum craque consagrado. Mendez, sua maior estrela, acabou de voltar da Europa, numa passagem sem muito brilho. O que eles sabem fazer bem é aproveitar essas a vantagens e dão show em termos de correria, cruzamentos sobre a área e principalmente chutes precisos de média e longa distância. Estão longe de constituir um time de craques, porque se tivessem jogadores diferenciados, a seleção equatoriana não teria sido eliminada dentro de casa pela fraca equipe do Uruguai.
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Essa, aliás, é a única fórmula que tem e a razão de seu sucesso deve-se em muito ao fato dos adversários não atentarem para esse detalhe. Quem assistiu ao tape do jogo com o River pôde constatar a veracidade dessa afirmação. Pena que os nossos guerreiros tricolores não acreditaram que a coisa poderia se repetir e deram todo o espaço do mundo para que eles chutassem livremente.
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A LDU quando joga fora de casa perde mais do que ganha. Ano passado, no Maracanã, perdeu duas vezes e só conseguiu ser campeã graças às maquinações do safado escalado para apitar a final e ao fator Ygor, de triste lembrança.
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Quem observou o jogo com calma pode constatar que, à exceção do argentino Bieler, nenhum outro sabe driblar. A defesa é fraca e bate cabeça quando é atacada, como na jogada do gol do Marquinho.
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A fórmula então é partir para cima dos caras desde o início, porque ao nível do mar aqueles chutes traiçoeiros não deverão existir. O problema é o desgaste do Fluminense, pois são poucos os jogadores inscritos disponíveis para jogar.
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Como dito no post anterior, o Cuca terá que fazer uma reengenharia na equipe para o jogo com o Vitória. Quase certo que Diguinho, Mariano, Conca e talvez Fred não aguentem os noventa minutos, por isso o aproveitamento de Tartá, Gonzales ou Urrutia em pelo menos meio tempo será necessário.
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O resto é ir com fé que pode ser que ainda dê. A TORCIDA ESTARÁ PRESENTE PARA APOIAR.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LDU 5 x 1 Fluminense. Pane total!

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O que dizer dessa noite catastrófica? Por mais que observemos os lances da partida, quase nada de positivo poderá ser extraído.
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Apontar responsáveis? Não seria justo, não para esse grupo que vem se dedicando ao máximo para salvar o Fluminense do abismo em que foi lançado por decisões anteriores, decisões essas de um amadorismo tacanho, de uma irresponsabilidade criminosa, cometidos pelos mesmos autores dos erros de 2008.
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A começar pela relação de inscritos para participar da Copa Sul-Americana. Relação realizada sem o mínimo critério por uma comissão técnica despreparada e que desde o início demonstrou querer livrar-se da responsabilidade o quanto antes.
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Ausências como a de Fred, Dieguinho e Tartá, por exemplo, não passariam pela cabeça de nenhum tricolor são das ideias. Estavam contundidos, dirão alguns. Certo que estavam, mas a competição iria se estender até o mês de dezembro, tempo suficiente para que esses atletas estivessem recuperados.
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Mas essa não era a ideia. O objetivo era o de se livrar da Sul-Americana o mais rápido possível, de preferência na fase nacional, o que só não aconteceu pela incompetência do Flamengo, eliminado por um time de reservas que jamais haviam jogado juntos.
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Observem a relação dos inscritos: 1. Fernando Henrique, 2. Ruy, 3.Cássio, 4. Luiz Alberto, 5. Diogo, 6. Augusto, 7. Diguinho, 8. Marquinho, 9. Kiesa, 10. Roni, 11. Conca, 12. Ricardo Berna, 13. Digão, 14. Mariano, 15. Raphael Augusto, 16. Fabinho, 17. Maicon, 18. Alan, 19. João Paulo, 20. Fábio Santos, 21. Maurício, 22. Rafael, 23. Carlos Eduardo, 24. Radamés, 25. Dalton
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Sem nenhum esforço, qualquer criatura medianamente inteligente veria que existia espaço para a inclusão de Fred, Dieguinho e Tartá nas vagas de jogadores que nunca jogaram e não iriam jogar em nenhum jogo da competição, como Augusto, Raphael Augusto e Radamés, por exemplo.
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Se assim tivesse procedido aquela nefasta comissão técnica, além de contar com Fred, Dieguinho e Tartá, ainda haveria o mesmo espaço para a inclusão de Gum e Adeilson e sobraria uma vaga para Urrutia ou Equi Gonzalez.
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Agora são águas passadas, mas vale o registro para que jamais a diretoria do Fluminense torne a abrir as portas para comissões técnicas formadas por incompetentes boleiros churrasqueiros.
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Quanto ao jogo com a LDU, em sã consciência a derrota seria um resultado normal. Cansaço, estresse, fuso horário, viagem, altitude e acima de tudo falta de reservas à altura dos titulares, sinalizavam para a impossibilidade de vitória.
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O que não se esperava eram as falhas de marcação, ocorridas durante o jogo. Parece que ninguém assistiu ao tape de LDU e River, onde quatro dos sete gols dos equatorianos foram feitos de chutes de longa distância. Ninguém tentou interceptar esses arremessos e aí vai uma crítica construtiva para essa garotada, estudar melhor o jogo dos adversários e prestar mais atenção aos fatos durante as partidas.
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Só nos resta agora uma boa apresentação no Maracanã, vencê-los por um bom placar e deixar a competição de cabeça erguida. O chato é ter que aturar novamente aqueles caras levantando a taça em nosso estádio. Mas quem sabe, um milagre não ocorre?
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Sul-Americana de lado, voltemos as baterias para o Vitória. Precisamos vencer a todo custo para finalmente sair da zona do rebaixamento. A tarefa é difícil, mas completamente exequível. Bom seria que o Cuca poupasse alguns jogadores que não estão mais se aguentando em pé. É o caso do Diguinho, que poderia ser substituído pelo Urrutia ou Gonzalez. Tartá também deveria ter uma chance de jogar, porque certamente aprontaria uma correria para cima dos baianos e daria um gás novo às jogadas de ataque. Que Deus inspire o Cuca.
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DOMINGO É O DIA, TRICOLOR. NÃO DEIXE SUA CADEIRA VAZIA. IREMOS VENCER O VITÓRIA.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sport 0 x 3 Fluminense. Domingo é o dia!

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A máquina da raça
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Cinco jogos, quinze pontos. O Fluzão segue firme sua arrancada para a salvação e agora só depende de suas próprias forças. Domingo, uma nova vitória contra o Vitória no Maracanã significará finalmente a fuga da zona da degola, independentemente dos resultados dos demais jogos.
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Dessa vez a equipe não teve o mesmo brilhantismo das vezes anteriores. Cansaço, desfalques e gramado irregular contribuíram para a queda de rendimento. Os substitutos, embora não tenham chegado a comprometer, mostraram condições físicas inferiores aos que vinham jogando. Ainda assim, o Sport assustou pouco e praticamente Rafael não realizou nenhuma defesa difícil.
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Kiesa entrou bem e passa a ser outra opção para o Maicon. Preocupante a lesão do Diogo, principalmente para os jogos com a LDU, já que nenhum dos reservas atuais foi inscrito na competição. A alternativa de recorrer aos "medalhões" que ocupam as vagas sinceramente não me agrada.
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Contra o Sport, Conca foi o dono do jogo. De seus pés foram criadas quase todas as jogadas perigosas, inclusive os gols. Horcades, agora livre do impeachment, deve ficar bem atento contra as manobras de aliciadores, tão comuns hoje no futebol brasileiro.
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Fred demonstrou sentir o esforço despendido nos jogos anteriores e não brilhou tanto, embora só a sua aproximação já chegava para assustar a zaga pernambucana. Fez um gol, numa jogada bem "concatenada", só não fazendo mais graças a boa atuação do goleiro adversário.
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Mariano teve duas boas chances para concluir, mas preferiu centrar para a área. Está necessitando de maior confiança para chutar em gol.
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Para o jogo com o Vitória, Cássio está suspenso, o que talvez obrigue o Cuca a alterar o sistema tático. Menos mal que o jogo será no Maraca com a presença maciça da torcida.
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Caro Tricolor, a guerra ainda não acabou. O Fluminense precisa de nossa força mais uma vez. Domingo com uma vitória simples estaremos mais longe da segundona. Não deixe de comparecer e apoiar essa equipe heróica, que está refazendo a história do Fluminense em 2009.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Torcedora do São Paulo tece loas a Fred.
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Recebi de uma simpática sampaulina um e-mail, na verdade endereçado ao Fred, em que ela demonstra toda a sua admiração pelo nosso craque, além de desejar boa sorte a toda a nação tricolor.
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É isso aí, Suzi, torcedoras como você engrandecem o futebol brasileiro, sem rixas descabidas e apenas com uma rivalidade sadia. Desejamos também boa sorte ao São Paulo nas próximas empreitadas e quem sabe o Dunga também não se sensibiliza com as atuações do Fred e o convoca para o lugar de algumas das malas que estão na Seleção?
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A seguir, a íntegra do e-mail:
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“Caro Fred!
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Confesso, tentei ficar imune, mas não dá. Olha que ironia, sou paulista torcedora do tricolor "Paulista" e pra falar a verdade nunca acompanhei o Flu, sempre me simpatizei mais com o Fla.
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Só passei a prestar a atenção no Flu no dia em que eu vi uma matéria de um programa de esportes, que dizia que um tal Fred do Lyon havia fechado com o Flu. Pensei que moço bonitinho e fala muito bem, mas não conhecia o futebol que vc jogava. E desde fevereiro venho acompanhando a sua garra e determinação diante de tantas críticas e o futebol que vc vem apresentando.
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E pra terminar preciso falar da magistral virada em cima do Cerro, e o melhor foi a sua atitude diante daquela confusão. Preciso dizer, você não é só um excelente jogador mas uma pessoa que merece o respeito e o carinho do povo brasileiro e digo mais, um jogador digno de defender a amarelinha. Pena que minha opinião não conta. RS
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Boa sorte a toda nação tricolor !!!!!!!!!!!”
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(crédito da foto: terra.com.br)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fluminense 2 x 1 Cerro Porteño. Mais uma epopeia, mais uma final!

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Dessa vez foi na garra. O cansaço e o estresse pelas seguidas batalhas decisivas, onde a vitória é o único resultado a conquistar, contribuíram para que a apresentação não fosse tão brilhante como nas vezes anteriores. Até o Fred perdeu gols que não costuma perder.
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Perdemos Digão para o restante do temporada e talvez o Maicon. Alan tem plenas condições de refazer a dupla com o Fred, haja vista a vitória sobre o Santo André. Para substituir Digão, a tarefa não será tão fácil. Cuca vai ter mesmo que esquentar a "cuca" para achar uma solução que funcione. Que não promova a volta dos medalhões, porque mal ou bem tenham dado sua contribuição, hoje não mais reúnem condições físicas para manter o ritmo imposto pelo atual Fluminense.
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Quanto à exibição, quando faltou a técnica, entrou a garra. E que garra! Todos foram verdadeiros leões contra uma equipe selvagem, que mais parecia um bando de bárbaros, mas inegavelmente bem postada em campo. Espero que a minúscula parcela da torcida paraguaia presente ao estádio tenha refletido e assimilado os dizeres da faixa que afirmava que "aqui não jogamos pedras e sim jogamos futebol". Realmente o Cerro Porteño também pratica o futebol, só que associado a outros esportes, arremesso de martelo, caratê, judo, capoeira, boxe...
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Time guerreiro esse novo Fluzão. A classificação foi mais que merecida. Agora é só aguardar as finais para comemorarmos mais um título internacional.
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A maioria da torcida deu clara demonstração que prefere a LDU. Considerando o desgaste que seria uma viagem a Quito, vou torcer pelo time uruguaio, que também será um adversário difícil, mas exigirá uma viagem bem menos cansativa.
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Antes, porém, teremos que voltar nossas baterias para o Campeonato Brasileiro. Domingo, outra pedreira.
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A equipe do Sport não deixa nada a dever às demais e foi rebaixada por detalhes que podem acontecer a qualquer um. O problema é que com a celeuma criada pelo troglodita presidente do Palmeiras, os pernambucanos deduziram erroneamente que a incrível falha da arbitragem em seu jogo com o porco tinha como objetivo beneficiar o Fluminense. Raciocínio torto, mas que certamente tornará o clima da partida mais tenso e consequentemente com maiores dificuldades.
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Paciência, a guerreira equipe tricolor terá mais esse obstáculo a suplantar.
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E será que Urrutia terá finalmente sua chance de jogar pelo menos um tempo?
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Washington Day
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Se você ainda quiser colaborar com o atleta, deposite qualquer importância na conta aberta em seu nome Washington Cesar dos Santos. Banco: Bradesco, Agência: 0447-2; Conta Poupança: 1006424-4.
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(créditodas fotos do painel: lancenet.com.br - Paulo Sergio e terra.com.br - EFE)
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fluminense 2 x 1 Atlético-PR. A dois pontos da redenção!

. (crédito da foto: globo.com.br)
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Mais uma vez o Fluminense venceu. Venceu com categoria e determinação um adversário bem armado e difícil de ser dobrado. Provou que no momento é uma das melhores equipes do Brasil e que se essa reestruturação tivesse sido concebida há mais tempo provavelmente estaria disputando não a saída da degola, mas sim a briga pelo título.
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Fato bem palpável porque raros são os times que disputam o Campeonato Brasileiro que possuem em seus elencos dois craques fora de série, que realmente desequilibram. A rigor só a dupla Fla-Flu possui essa condição, o Flamengo com Adriano e Pet e o Fluminense com Conca e Fred. E notem, caros tricolores, se a ganância da Traffic não atrapalhar, poderemos em breve dizer o mesmo de Maicon e Digão. Espero que pelo menos dessa vez o Horcades mantenha os olhos bem abertos e não permita que essa parceira inconveniente se aproveite do patrimônio do clube.
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Se procurarmos nos demais, poderemos encontrar um, mas nunca dois. O São Paulo, por exemplo, tem um fora de série, Rogério Ceni. O resto da equipe é constituído por vários bons jogadores, acima da média até, mas nenhum super craque ao nível do Rogério.
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O Palmeiras tem o Marcos e o Diego Souza, que também está acima da maioria, mas não chega a ser "aquele que desequilibra". O Cruzeiro tem o Gilberto, poderia ter o Kleber, mas como está contundido não conta.
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Nos demais, procurei exaustivamente e não consegui achar nenhum do quilate dos citados.
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Foi uma pena a contusão do Fred, contusão essa ocasionada pela insistência em colocá-lo para jogar sem as condições físicas ideais. Ainda bem que esse amadorismo já deixou o clube, embora suas sequelas ainda sejam sentidas, principalmente o inchaço do elenco.
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Bem, voltando ao jogo de ontem, praticamente todo mundo brilhou. Nota-se a integração total do grupo, principalmente nas comemorações dos gols. Nesse pormenor, destaque para Fernando Henrique, que comemorou o do Maicon como se fosse uma criança. O profissionalismo e a maturidade demonstrados os credenciam a permanecer no elenco para 2010. É como disse o Fred: “Estamos formando uma família. Entre nós, jogadores e também com a torcida.
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O fato preocupante é que os atletas estão cansando. Alguns não conseguem mais manter o mesmo ritmo durante toda a partida e com isso o padrão de jogo cai drasticamente. O final de ontem foi um alerta, um sufoco que não teria ocorrido em condições normais.
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Cuca enxergou parte do problema. Viu que o Atlético estava se criando para cima do Dieguinho e alterou a equipe. Do alto da arquibancada de onde me encontrava, não foi difícil observar que o nosso lateral estava sendo envolvido não por estar cansado e sim porque estava faltando a cobertura para acabar com os frequentes 2:1 impostos espertamente pelo Antônio Lopes.
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Marquinho poderia ter entrado no lugar de Diguinho, que aquela altura já se arrastava em campo e não cobria mais ninguém.
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Outro que estava extenuado era o Fred. A partir dos trinta minutos não conseguia concatenar uma jogada com precisão, a velha história: o cérebro mandava e o corpo não obedecia. Talvez fosse a hora de substituí-lo pelo Alan, afinal o placar estava 2 a 0.
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E Tartá no lugar do Maicon, a substituição perfeita. A entrada de Maurício nada acrescentou. Fico a imaginar como deve estar ruim o condicionamento do Urrutia para que não seja utilizado nem nos minutos finais de uma partida.
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Quarta-feira, outra batalha pela Sul-Americana. Digão e Diguinho, suspensos no Brasileirão, deverão jogar, mas no lugar do Cuca pensaria seriamente em deixar Fred ou Maicon de fora, pelo menos um tempo. Creio que o ideal mesmo fosse começar com o Fred no banco, só utilizando-o em caso de extrema necessidade.
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É isso, Torcida Tricolor. Continuemos apoiando que o calvário está perto do fim.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! E DÁ-LHE CUCA!
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WASHINGTON DAY
(crédito da foto: terra.com.br)
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O domingo também marcou outro fato expressivo: a divulgação da campanha para arrecadar fundos para ajudar no tratamento da doença de Washington, centro-avante que nos anos anos 80, ao lado de Assis, formou o famoso "Casal 20".
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Washington, que tantas alegrias proporcionou à Torcida Tricolor, merece o carinho e o apoio de todos para vencer essa batalha, muito mais dura do que aquelas vencidas por ocasião do tri-campeonato carioca e o título nacional.
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A campanha continuará e Fluminense e torcedores que a idealizaram informarão ainda nessa semana o número de conta bancária a ser aberta para esse fim.
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Caro Tricolor, dê uma forcinha, pois o total depositado será revertido ao Washington para ajudar a custear seu tratamento. O ídolo merece.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cerro Porteño 0 x 1 Fluminense. Fred outra vez!

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(crédito da foto: terra.com.br)

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Outra apresentação firme de uma equipe que a cada dia mostra mais solidez em quase todos os seus setores.
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Como sempre, a vitória veio dos pés de Fred e não fosse a pontaria descalibrada dos demais, o Fluminense poderia ter saído do Paraguai com a classificação definida.
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Compreensível, entretanto, esses desacertos nos arremetes finais. Jogadores jovens e ainda sem aquela tarimba que lhes dê a frieza necessária ao êxito nas conclusões.
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A equipe tricolor demonstrou sua superioridade desde o início. Jogou o tempo todo pra frente, marcando o adversário em seu próprio campo. O domínio foi tanto, que a rigor os paraguaios só tiveram uma oportunidade real de gol, defendida com os pés pelo Rafael.
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Todos lutaram muito, foram guerreiros, não tomaram conhecimento do Cerro, que não viu a cor da bola.
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Nem a transferência do jogo para o acanhado estádio “La Olla Azul y Grana”, transformado em caldeirão pela agressiva e mal educada torcida adversária, nem o soprador de apito argentino, conhecido de outros carnavais por prejudicar seguidamente os clubes brasileiros, foram suficientes para barrar o massacre técnico e tático do Fluzão. O penalti não marcado em Conca é caso de polícia.
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O jogo foi tão tranquilo que o Fluminense parecia estar no Maracanã. A pressão foi intensa durante todo o tempo. Cuca adiantou a marcação, como fizera contra o Palmeiras e o domínio foi praticamente total com posse de bola no campo do Cerro, impotente para reagir, a não ser na distribuição de botinadas sob o olhar complacente do "árbitro safado".
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O placar não refletiu o domínio tricolor. Como já salientado, com um pouco mais de precisão nos arremates, o Fluminense poderia ter emplacado uma goleada histórica. Ainda bem que temos Fred e com ele qualquer vacilo é bola na rede.
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Fred foi novamente o destaque. Ainda sem estar na plenitude de suas condições físicas vem demonstrando a cada dia que passa que é um jogador diferenciado, um super-craque. Nove gols em nove jogos não é para qualquer um.
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Suas atuações servem para calar a boca da "mídia mulamba" que sempre procurou jogá-lo contra a torcida e o resto da equipe durante o período de sua recuperação em BH, na tentativa de desestabilizar o Fluminense. E o pior é que parte da massa tricolor entrou na pilha desses recalcados. Mas vida que segue, o turbilhão passou e hoje Fred e Torcida interagem em campo e transformam o Fluminense numa equipe de respeito.
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Quarta-feira próxima tem mais, antes, porém a partida duríssima contra o Atlético Paranaense. Não podemos esmorecer agora. Todos ao Maraca, domingo. Agora uma hora mais tarde: 19h30min.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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ESSE BLOG ERROU
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Ao imputar ao Cuca a culpa pela não inscrição de vários atletas mais habilidosos que muitos dos inscritos. A decisão foi da comissão técnica anterior, que mesmo sabendo tratar-se de uma competição longa, apressou-se em preencher as vinte e cinco vagas com atletas que nem na reserva estavam. Pelo menos Tartá e Dieguinho deveriam ter sido inscritos.
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Radamés e Augusto foram substituídos por Gum e Adeilson e Fred só pode ser inscrito porque o Fábio Santos foi dispensado. Mais uma mancada homérica de Renato e sua trupe.
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O CHORORÔ COMEÇA A DAR RESULTADO PARA O PALMEIRAS
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O chororô da porcada começa a surtir efeito. Só conseguiram empatar com o Sport com a contribuição inusitada do árbitro, que confirmou o gol de Danilo, após ter apitado invalidando a jogada.
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E o pior de tudo, ou melhor, é que o Simon estava certo: Obina fez falta em Maicon, obstruindo-o com o braço esquerdo e, como era de se esperar, não assumiu e mentiu descaradamente. Quem duvidar que veja o vídeo da Rede Bandeirantes, disponível no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=erboeTmgbDU
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A mídia parcial deveria divulgar esse ângulo do lance com a mesma ênfase dos anteriores para que o destemperado presidente palmeirense pare de incitar sua torcida a cometer desatinos.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fluminense 1 x 0 Palmeiras. Só faltam quatro!

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Quando acontece a sinergia entre Torcida e Fluminense ninguém segura o Fluzão!
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Contrariando as simulações da grande maioria dos cronistas, o Fluminense não tomou conhecimento do então líder e desbancou o Palmeiras da liderança.
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Reclamaram os paulistas do gol anulado, realmente um lance polêmico. Apressaram-se em crucificar o árbitro sem ao menos perceber que o assistente já havia levantado a bandeira antes da conclusão da jogada e que o lance que originou o "gol anulado" foi de claro tiro de meta e não escanteio, como marcado pela arbitragem. Polêmica à parte, a Torcida Tricolor já perdeu a conta de quantas vezes o Fluminense foi prejudicado nesse mesmo campeonato.
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O interessante é que nas inúmeras vezes em que o Fluminense é prejudicado, a mídia cretina se cala ou noticia os fatos sem nenhuma ênfase. Mas quando se trata de Flamengo, Corinthians, São Paulo ou Palmeiras a choradeira é pra mais de mês.
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O jogo acabou, vida que segue. Chororô não leva a nada e além do mais o que fez o líder todo poderoso em campo? Nada de prático, o goleiro Rafael poderia ter sido substituído pelo do infantil que o placar seria o mesmo.
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Em contra partida, o Fluzão sobrou. O time empurrado pelos quase setenta mil torcedores encurralou o adversário. Nem parecia que há apenas três dias havia jogado no Chile, enfrentando não só as botinadas da Universidad, como também a selvageria de sua torcida.
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O Tricolor sobrou no físico, na raça e na técnica. Conca praticamente acabou com o meio de campo palmeirense. É por isso mesmo que sempre que tem uma oportunidade o Muricy tenta aliciá-lo para tirá-lo do Flu, ano passado para o São Paulo e mais recentemente para o Palmeiras. Doce ilusão do técnico ranzinza.
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E o que falar da defesa, cuja consistência aumentou consideravelmente com as entradas do Dalton e principalmente do Digão? Que fôlego, que raça. A continuar assim será certamente uma das revelações do campeonato.
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E a dupla Maicon-Fred? Cada dia que passa se entrosa mais e inferniza as defesas adversárias. Tivessem eles disponíveis desde o início do campeonato, não estaríamos na situação delicada que nos encontramos.
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E os substitutos? Tartá, Alan, Gonzalez, Urrutia quando entram, não deixam o padrão cair. Aos poucos Cuca vai formando um elenco eficaz e cada vez mais queimando minha língua, o que me faz bastante feliz. Mais feliz ficarei ainda quando ele rever a condição da titularidade inquestionável do Diguinho.
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Voltando aos prognósticos, como diria o grande Nelson Rodrigues, os idiotas da objetividade pensam diferente. Prevêem os resultados das partidas unicamente pelo critério da média. Cravaram vitórias do Atlético Mineiro, Cruzeiro e Palmeiras e vaticinaram prematuramente a queda do Fluminense. Um deles chegou ao cúmulo de dizer com todas as letras que a torcida do Atlético Mineiro seria maior que a do Fluminense no Maracanã. Outro, também muito conceituado, há algum tempo atrás, analisando os adversários de Palmeiras e São Paulo, declarou em uma Mesa Redonda que o Fluminense quando enfrentasse o Palmeiras, a essa altura já rebaixado, seria presa fácil.
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Quebraram a cara. Esqueceram ou não quiseram ver que o Fluminense de hoje é diferente do de pouco tempo atrás. O Fluzão atual é capaz de jogar de igual para igual com qualquer dos times da série A e certamente vencer a maioria deles.
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E quanto mais eles falam, mais se unem torcida e time. E quando essa simbiose acontece ninguém segura o Fluzão.
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Domingo próximo teremos outra batalha. Vamos lotar o Maracanã e empurrar o time para cima do Atlético Paranaense. Você, tricolor, não pode faltar. Até lá.
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E DÁ-LHE FLUZÃO, O PORCO JÁ ERA!
.(crédito das fotos: terra.com.br)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Universidad de Chile 0 x 1 Fluminense. Valeu FLUZÃO!

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(Crédito da foto EFE - lancenet.com)
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Após o empate de 2 a 2 no Maracanã, vaticinei a eliminação do Fluminense por conta da não inscrição de alguns atletas mais habilidosos que muitos dos inscritos. Cheguei mesmo a declarar que não iria nem assistir ao jogo da volta por não mais aguentar a incompetência de alguns poucos por tudo a perder.
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O tempo passou, o Fluminense reagiu. De lá pra cá, empatou com o Goiás e venceu Atlético Mineiro e Cruzeiro em partidas memoráveis. Cuca melhorou o sistema defensivo com a entrada do Digão, passou a aproveitar González e Tartá e o Fluzão renasceu. E, graças a Deus, queimei a língua.
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Como qualquer criatura racional, sou obrigado a dar a mão à palmatória e parabenizar o Cuca pela evolução técnica e tática da equipe, embora tal evolução não me impeça de continuar achando um absurdo incomensurável as ausências de González, Tartá, Urrutia, Dieguinho e Paulo César entre os inscritos na Sul-Americana.
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Como o Regulamento da competição estabelece que "os times terão a possibilidade de realizar modificações em sua lista de jogadores ao longo de cada fase, até antes da semifinal e a substituir até três jogadores durante todo o torneio" e, se não me falha a memória, apenas a substituição do Fábio Santos pelo Fred foi realizada, o Fluminense ainda teria condições de mais duas modificações.
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Se a possibilidade realmente existir, que pelo menos Dieguinho e Tartá sejam inscritos, embora creio que a maioria da torcida tricolor adoraria ver o Urrutia numa possível final contra a LDU. Quem deverá sair? Fácil, existem vários nomes: o Kiesa, por exemplo, que está voltando de contusão e provavelmente não jogará os jogos finais. Além dele, o Cuca poderá escolher dentre os inúmeros cabeças de bagre inscritos e que em sã consciência também não mais deverão ser aproveitados.
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Quanto ao jogo no Chile, animado pela apresentação contra o Cruzeiro e o alto astral encontrado no SAMPAFLU, resolvi voltar lá e assisti-lo, principalmente porque a sinergia havia dado certo contra a raposa.
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E foi aquilo que todos viram. O Fluzão fez outra apresentação de gala. Sobrou em campo, tanto na técnica como na raça, avançando a marcação e saindo com velocidade para o ataque. Já poderia ter resolvido o jogo antes do intervalo, não fossem as oportunidades claras desperdiçadas por Fred e Maicon com o gol escancarado.
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No segundo tempo, o panorama não se modificou, com o Fluminense apertando e "La U" praticamente sem nenhuma chance efetiva para marcar. Até que depois de receber de Conca, que antes havia se livrado de dois oponentes com um drible de puro malabarismo, Maicon driblou o marcador e centrou na cabeça de Fred que fez o óbvio com toda sua categoria: subiu mais alto que o marcador e cabeceou fora do alcance do bom goleiro chileno.
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A desvantagem desestabilizou ainda mais o Universidad, que tentou algumas investidas no abafa, mas sem sucesso.
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O Fluminense continuou no mesmo ritmo, controlando a partida até o seu final. De um modo geral, todo o time jogou bem, até mesmo o Diguinho esteve melhor que das últimas vezes, embora algumas jogadas do Marquinho tenham enervado a quase todos os presentes. Mas o que realmente interessa é que a apresentação foi boa, a vitória veio e a classificação também.
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A vitória foi tão tranquila e o domínio absoluto que até a própria imprensa chilena reconheceu a superioridade tricolor, como ilustram os comentários do EL MERCURIO (http://diario.elmercurio.cl/2009/11/06/deportes/_portada/noticias/2A52C859-9159-4623-BF51-ACC9CD605784.htm?id=), reproduzidos a seguir:
El 1-0 se quedó corto ante una U impotente
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Era una prueba de resistencia. Mostrando bien poco, Universidad de Chile aseguraba su paso a las semifinales de la Copa Sudamericana igualando sin goles ante Fluminense, pero la U que se veía en el césped del Santa Laura se parecía más a la del torneo local que a la del certamen continental: escaso poder ofensivo, groseros errores en la zaga y un mediocampo sin la pelota, frente a un cuadro brasileño que dominó todo el encuentro y que se quedaba sin vulnerar a Miguel Pinto sólo por la impericia de sus atacantes.
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Así, aguantando, a los azules les alcanzaba para meterse en semifinales. Hasta que Fred, el artillero de Fluminense, puso justicia en el tablero, tras aprovechar un gran centro de Maicon (quien superó toda la noche a José Contreras), ganarle el salto a Mauricio Victorino y vencer a Miguel Pinto.
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Era la ventaja y la clasificación para los cariocas. Era, también, la hora para que la U reaccionara, pero no fue capaz. Ni siquiera la necesidad de salir a empatar -el 1-1 también le servía- fue un aliciente. Rafael, el golero visitante, casi no pasó sustos (apenas atajó dos pelotas en 90 minutos). Ni Mauricio Gómez ni Marcelo Díaz ni Nelson Pinto fueron solución y, al final, los azules terminaron siendo un equipo anárquico, en el que cada uno quería ser el héroe sin tener las cualidades para ello, apenas sostenido por el empuje de Mauricio Victorino y Juan Manuel Olivera.
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Y con eso no alcanza. Ni siquiera en casa.
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Agora é focar as baterias no Campeonato Brasileiro e tratar de ganhar do Palmeiras contra todos os prognósticos da mídia paulista, que continua apontando o clube paulista como favorito.
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Chegou a nossa vez, Torcida Tricolor. A diretoria fez a parte dela: R$ 15,00 para qualquer setor da arquibancada. Vamos lotar o Maracanã e ajudar a assar o Porco. Você não pode faltar.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! XÔ SEGUNDONA!
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cruzeiro 2 x 3 Fluminense. O Fluzão está de volta!

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Estava meio que perdido em São Paulo sem ter como ver o jogo do Fluminense contra o Cruzeiro. Tinha o pressentimento de que o Flu iria vencer reeditando aquelas jornadas históricas contra o adversário que até pouco tempo era freguês de caderno.
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Esperar que as emissoras paulistas transmitissem jogo de algum clube carioca seria sonhar com o impossível. Foi quando me lembrei da existência do SAMPAFLU, um grupo de torcedores do Fluminense que se reúne no clube de Squash do Monteiro, conhecido também como SSB - Sampaflu Sport Bar, para assistir aos jogos do legítimo Tricolor.
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O Sampaflu está localizado à rua Dra. Neide Aparecida, número 442, no bairro Vila Clementino, próximo ao Parque Ibirapuera, tel: 5579-0571 e você, torcedor do Fluminense de qualquer região do Brasil, quando estiver em São Paulo poderá acompanhar os jogos do Fluzão num verdadeiro point tricolor, frequentado por gente finíssima, amante da paz, verdadeiros amigos. Pode ir sem susto que será bem recebido.
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Hoje a frequência não foi tão grande. A lanterna durante tantas rodadas acabou por afugentar muitos dos aficionados. Em épocas gloriosas, como nos jogos da Libertadores, por exemplo, cerca de quinhentos tricolores se reuniram no local.
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Saiba mais sobre o SAMPAFLU, acessando o site: http://www.sampaflu.com.br/
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O JOGO
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1. Gum comemora seu gol com Tartá. 2. Fred completa passe açucarado de Maicon 3. Fred e Maicon comemoram o gol da vitória
...................... (créditos das fotos_ 1 e 2: lancenet.com.br ; 3: terra.com.br)
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Com o Mineirão lotado, o jogo começou equilibrado. Logo aos três minutos, Guerrón chutou cruzado da linha de fundo e Fernando Henrique espalmou.
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O Fluminense poderia ter aberto a contagem logo aos oito minutos, quando Maicon, após driblar Fábio, tropeçou sozinho e perdeu a chance com o gol escancarado. O lance grotesco serviu para esmorecer o ímpeto tricolor e acordar o Cruzeiro, que passou a atacar mais.
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Até que aos treze, Gilberto rolou na ponta direita para Jonathan chutar entre a trave e FH e marcar o primeiro dos mineiros.
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Àquela altura, o lado esquerdo da defesa tricolor era uma verdadeira avenida, com Dieguinho sobrecarregado pelas avançadas de Jonathan, sem que ninguém fizesse a cobertura.
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O Fluminense ainda tentou reagir. González serviu a Maicon na esquerda, que dominou e chutou rasteiro no canto para boa defesa de Fábio.
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Depois desse lance praticamente só deu Cruzeiro. No meio campo tricolor apenas Conca se salvava. Equi parecia estar sentindo o desgaste do jogo anterior, travado, a ponto de errar um passe fácil, que propiciou a jogada do segundo gol dos mineiros, além dos volantes inócuos como sempre.
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Aos vinte e cinco, um penalti mal marcado pelo árbitro foi desperdiçado por Wellington Paulista. O atacante redimiu-se logo depois quando, ao receber um lançamento de Guerrón, livrou-se de Gum e assinalou o segundo do Cruzeiro.
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A pressão cruzeirense continuou e o terceiro gol só não saiu talvez por intervenção do Sobrenatural de Almeida em duas oportunidades: um chute Fabrício na trave e outro de Wellington para fora quando estava frente a frente com Fernando Henrique.
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A essa altura, a defesa tricolor batia cabeça, o meio campo não se encontrava e a bola praticamente não chegava ao ataque. Diguinho se arrastava em campo, demonstrando estar nitidamente fora de condições físicas. O desespero tomou conta dos tricolores, que esperavam angustiados o final da etapa.
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Após o intervalo, Cuca fez duas alterações. Substituiu González por Tartá e finalmente sacou Diguinho, colocando Digão em seu lugar. As substituições deram resultado e o panorama da partida mudou completamente.
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Cabe aqui ressaltar o regozijo da torcida pela reintegração do Tartá, pondo fim a um boicote engendrado desde os tempos de Parreira. Bola dentro para o Cuca.
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A saída de Diguinho foi apenas a correção de um erro que vinha sendo cometido seguidamente pelo treinador, insistindo com a sua manutenção na equipe apesar de seus erros constantes. Melhor mesmo será dar um tempo a ele para que se recupere totalmente da grave moléstia que o acometeu.
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Bem melhor em campo, o Fluminense empreendeu uma reação espetacular, marcando com Gum aos nove minutos e empatando com Fred quatro minutos depois.
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O Cruzeiro tentou reagir, mas suas tentativas pararam nas defesas de Fernando Henrique, até que Maicon redimiu-se do lance bisonho da primeira etapa. Recebendo lançamento na direita, quase sem ângulo, passou pelo seu marcador e deu de bandeja para Fred fazer o gol da vitória aos vinte e cinco minutos.
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No decorrer do jogo, Cuca substituiu Dieguinho por Urrutia, que mesmo ainda fora das condições ideais não comprometeu.
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Vitória maiúscula do Fluzão, que demonstrou mais uma vez que com a escalação correta e com Fred recuperando a forma não fica nada a dever à maioria dos times que disputam o campeonato .
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É de se esperar que o Cuca tenha se convencido que no momento atual o melhor será manter o Diguinho no banco, pois uma vez mais ficou provado que com sua saída o rendimento da equipe melhora bastante.
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DOMINGO, VAMOS LOTAR O MARACANÃ PARA ASSAR O PORCO.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fluminense 2 x 1 Atlético Mineiro. Vamos chegar!

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Bastou o Cuca colocar os melhores para jogar que a vitória chegou. Se a providência tivesse sido tomada mais cedo, talvez o Tricolor não estivesse em situação tão desfavorável. Era de dar raiva ver o desfile de nulidades envergando a camisa tricolor, enquanto atletas muito mais habilidosos ficavam no banco ou às vezes nem isso.
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O pior foi saber que Equi González, Paulo César, Urrutia, Fábio Neves e Dieguinho nem chegaram a ser inscritos na Copa Sul-Americana, o que obriga a torcida a ter que aguentar Marquinho, Ruy, Fabinho, João Paulo e coisas piores. Paciência, provavelmente seremos eliminados nessa competição, mas poderemos nos salvar da segundona.
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Cuca é assim mesmo, cheio de manhas e de raciocínio lento, mas felizmente parece que aos poucos sua percepção vai se clareando.
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Quanto ao jogo, o primeiro tempo foi morno. A equipe tricolor marcava bem, mas não conseguia chegar muito no ataque. Diogo não deu sossego para Ricardinho, dificultando o toque de bola do Atlético.
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Apesar de ter sido melhor, com o domínio do meio-de-campo, o Fluminense não teve grandes chances para marcar.
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Dessa vez, entretanto, a sorte esteve de nosso lado. O zagueiro mineiro colocou a mão na bola num lance sem nenhum perigo e o árbitro não teve a menor dúvida em marcar o penalti. Que foi penalti claro não há dúvida, mas num lance totalmente desnecessário.
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Fred bateu com paradinha e fez 1x0. O goleiro Carini ficou parado esperando a batida. Com certeza, estudou as cobranças anteriores do Fred e resolveu esperar a definição do batedor antes de se mover e por isso quase conseguiu defender. Talvez seja melhor o Fred começar a treinar outro estilo de batida de penalti, pois esta está ficando manjada pelos goleiros. Bater sem a frescura das paradinhas, como fez o Roni no Fla-Flu da Sul-Americana, pode ser uma sugestão.
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A vantagem inicial foi justa para o Fluminense que, mesmo sem jogar tão bem, apresentou maior volume de jogo.
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O segundo tempo mal começou e com menos de um minuto o Conca fez o segundo com o passe do Equi González. Um passe na medida, de quem pensa antes a jogada e que exige habilidade de quem a executa. Provou que é simples para quem sabe.
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Mesmo longe de ser um super craque, Equi mostrou que tem futebol para ser efetivado como titular. Ainda está um pouco lento, travado, mas jogou bem. O campo pesado no segundo tempo por conta da chuva atrapalhou o seu futebol. Se o Cuca quiser realmente formar um time vencedor que não venha mais com os Marquinho's da vida.
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Após o segundo gol, aos 6 minutos da etapa final, o Fluminense recuou em demasia e a sorte dessa vez sorriu para o Galo. Rafael, numa saída horrorosa, que lembrou a velha "Mão de Alface", socou errado e a bola sobrou para Diego Tardelli livre na pequena área cabecear e marcar o gol atleticano.
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A partir daí, por alguns minutos, o Atlético ensaiou uma pressão, fazendo lembrar o jogo contra o Universad do Chile.
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Felizmente, ficou só a impressão. Cuca fez uma substituição inteligente, sacando o Equi González, que caiu de produção com o temporal e colocando o Tartá. ALELUIA! Parece que o boicote terminou.
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O time passou a jogar com dois atacantes abertos pelas pontas, Tartá pela esquerda e Maicon pela direita, com o Fred centralizado.
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O Fluminense passou a tocar a bola, encaixando contra-ataques perigosos, com várias chances para matar a partida. Fred teve duas, defendidas pelo bom goleiro adversário.
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Destaques positivos para: Mariano, um dos melhores em campo, González, mostrando uma clarividência inexistente nos que vinham jogando na posição, Conca, como sempre e Fred, que mesmo à meia-boca, é insubstituível. Ainda longe de sua forma ideal, Fred sabe fazer o pivô, puxa marcação, chuta a gol e sempre impõe respeito aos zagueiros. Sem dúvida, a evolução da equipe na atual sequência de jogos deve-se muito à sua volta.
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Nos minutos finais, com um jogador a menos o Atlético pressionou, mas no "abafa", na base do chuveirinho, embora numa bobeira geral da defesa, a bola tenha sobrado para Éder Luís, que livre da pequena área, chutou para fora. Preocupante o fato, pois naquele instante os mineiros tinham apenas nove jogadores já que, além do expulso, tinham outro atleta sendo atendido fora de campo.
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O Fluminense mereceu vencer. Jogou melhor e fez um belo segundo tempo. Todos correndo, se esforçando e brigando, inclusive o Diguinho, que continua errando quase todos os passes que tenta. Sua substituição pelo Urrutia poderá tornar a equipe mais efetiva.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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