(foto: Thiago Ribeiro / AGIF) |
A vantagem de não ter vínculo com
nenhum site oficial é poder manifestar sentimentos e opiniões livres do “politicamente correto”, movimento
crescente e dogmático, cuja tendência é a de se transformar numa ditadura
midiática em favor da divulgação dos interesses de grupos majoritários ou mais
poderosos.
Além disso e mais importante é o
fato de possibilitar a liberdade de escrever apenas quando o astral de torcedor
estiver em alta.
As atuações do nosso Fluminense nas
rodadas anteriores foram simplesmente patéticas e o melhor mesmo foi optar por
assistir algum filme ou documentário em canal que se abstivesse de falar de
falar de futebol.
Hoje, refeito em parte das
frustrações, procuro avaliar as razões que transformaram o futebol esfuziante do
início do ano numa série infindável de decepções.
É claro que existe o imponderável.
As seguidas contusões de atletas, a eterna conspiração da arbitragem e até
mesmo as pressões de banqueiros aproveitadores e empresários inescrupulosos
forçando a saída de um de nossos melhores atacantes.
Nesse particular, ponto para o
nosso presidente, que não se deixou seduzir pelo canto da sereia palmeirense e
mostrou que o Fluminense não é qualquer clube de várzea.
O mundo dá voltas, o Fluminense
teve o maior patrocínio do futebol brasileiro por mais de uma década, hoje não
tem nenhum. O Palmeiras depois de um longo período de vacas magras, agora é o
time dos banqueiros, cheio da grana.
Mas não é por isso que irá ganhar a
qualquer custo, como aliás conseguiu a recente Copa do Brasil no apito.
A mídia não toca nisso, sabe-se lá
porquê, mas o fato concreto é que tanto Fluminense como Internacional só foram
eliminados por ação direta dos árbitros escalados.
O returno vai chegar e certamente
daremos o troco em nossa casa, ou na casa da Odebrecht, não tenho mais certeza
de nada.
Feito o desabafo, voltemos ao ponto
crucial, que nos interessa: nossa queda drástica de rendimento.
Saber realmente o que fez com que o
futebol tricolor deixasse de divertir, como bem disse o Lédio Carmona e
passasse a aborrecer a quem o assiste.
Será que foi apenas o imponderável?
Apesar de responsável por boa parte
dos fracassos recentes, inegável também que parte da culpa recai sobre os
próprios atletas e como não são eles que se escalam, a consequência lógica é
que poderíamos estar em melhores condições na classificação não fossem os
equívocos recorrentes de nossa comissão técnica.
Não que eu deseje a saída do Abel,
muito pelo contrário. Não vejo hoje outro nome capaz de tirar o máximo desses
jovens talentosos.
E aí é que está a chave da questão:
jovens talentosos.
Esses e apenas esses são os que
devem ser prestigiados.
Nenhum outro critério ou sentimento
deverá suplantar a habilidade inata para que sejam guindados e mantidos na
condição de titulares.
Insistir com aqueles que não foram
bem nas inúmeras oportunidades que tiveram é pura perda de tempo.
Eta lambança! Crédito da foto:Reginaldo Pimenta Reporter fotográfico |
Marquinho, Marcos JR, Maranhão, Renato
Chaves, Renato e mais recentemente Júlio Cesar não ostentam boa forma e estão
longe de serem úteis. Dispensável relembrar as pixotadas protagonizadas.
E o pior é quando os erros não são
aceitos, como deixou claro em suas declarações o goleiro Júlio Cesar.
Não admitir que as duas faltas
convertidas pelo Grêmio eram defensáveis é insultar a inteligência dos
torcedores.
Creditar o gol do Trauco ao montinho artilheiro, mesmo com o chute
partindo do meio da rua é inconcebível.
Concordo que a fase do Cavalieri
não é das melhores, mas caramba em 2012 era o melhor goleiro do Brasil,
responsável por inúmeras vitórias do tetracampeonato.
Talvez seja mais coerente tentar
recuperá-lo ou então escolher outra opção, porque deixar a titularidade
absoluta com o Júlio deveria ser a última das opções.
Ainda não consegui engolir aquela
palhaçada no final do Fla-Flu provocando o Guerreiro. Só serviu para dar margem
ao árbitro de aumentar o tempo adicional.
Outro ponto sobre o qual Abel
precisa refletir é a repetição dos gols
tomados nos últimos lances dos jogos. Vasco, Palmeiras, Flamengo, duas vezes...
não dá para aguentar.
Deixamos três pontos para Vasco e
Flamengo. Com eles teríamos 14, estaríamos em quarto lugar e a seis pontos do
líder.
É preciso ensinar aos caras para
“acabar com o jogo”: bicão pra longe, furo na bola, qualquer coisa, menos dar
mole para os adversários.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 8ª RODADA
Fluminense 2 x 2 Flamengo
Local:
Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de
Janeiro, RJ; Data 18/06/2017
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Auxiliares: Rogério Zanardo e Herman Vani (SP)
Gols: Wendel, aos 36' do primeiro tempo; Diego, aos 9', Henrique Dourado, aos 36' e Trauco, aos 49' do segundo.
Cartões amarelos: Mateus Norton (FLU)
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Auxiliares: Rogério Zanardo e Herman Vani (SP)
Gols: Wendel, aos 36' do primeiro tempo; Diego, aos 9', Henrique Dourado, aos 36' e Trauco, aos 49' do segundo.
Cartões amarelos: Mateus Norton (FLU)
Fluminense: Júlio César, Lucas,
Henrique, Reginaldo e Mascarenhas (Léo, 28'/2ºT); Orejuela (Nogueira, 43'/2ºT),
Wendel (Mateus Norton, 28'/2ºT) e
Scarpa; Marcos Calazans, Henrique Dourado e Richarlison. Técnico: Abel
Braga.
Flamengo: Thiago, Rodinei, Réver, Juan e Trauco; Márcio Araújo (William Arão, intervalo), Cuellar (Conca, 37'/2ºT) e Diego; Everton, Vinicius Jr. (Berrío, intervalo) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.
Flamengo: Thiago, Rodinei, Réver, Juan e Trauco; Márcio Araújo (William Arão, intervalo), Cuellar (Conca, 37'/2ºT) e Diego; Everton, Vinicius Jr. (Berrío, intervalo) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.
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CAMPEONATO BRASILEIRO – 7ª RODADA
Fluminense 0 x 2 Grêmio
Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 15/06/2017
Árbitro: Elmo Resende da Cunha (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Cristhian P. Sorence (GO)
Gols: Edilson, aos 7' do primeiro tempo e Luan, aos 34' do segundo.
Cartões
amarelos: Matheus Norton, Henrique, Henrique Dourado e Marcos Calazans
Fluminense: Júlio César; Lucas (Renato, 43'/2ºT),
Henrique, Reginaldo e Léo (Lucas Fernandes, intervalo); Mateus Norton,
Wendel e Scarpa (Pedro, 30'/2ºT); Marcos Calazans, Henrique Dourado e Richarlison. Técnico: Abel
Braga.
Grêmio: Marcelo Grohe; Edilson,
Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Maicon (Everton, 18'/2ºT), Ramiro e
Arthur; Pedro Rocha (Fernandinho, 20'/2ºT) e Luan (Gaston Fernandez, 43'/2ºT).
Técnico: Renato Portaluppi.
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CAMPEONATO BRASILEIRO – 6ª
RODADA
Palmeiras 3 x 1 Fluminense
Local: Allianz Parque, São Paulo, SP; Data: 10/06/2017
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
Gols: Guerra, aos 9'; Henrique Dourado, aos 18' e Keno, aos 40' do primeiro tempo; Róger Guedes, aos 48' do segundo.
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
Gols: Guerra, aos 9'; Henrique Dourado, aos 18' e Keno, aos 40' do primeiro tempo; Róger Guedes, aos 48' do segundo.
Cartões amarelos: Henrique
Dourado e Henrique
Palmeiras: Fernando
Prass; Jean (Thiago Santos, intervalo), Edu Dracena, Juninho e Zé Roberto;
Felipe Melo (Fabiano, 21'/2ºT), Tchê Tchê e Guerra; Róger Guedes, Willian e
Keno (Michel Bastos, 35'/2ºT). Técnico: Cuca.
Fluminense: Júlio
César; Lucas, Reginaldo, Henrique (Marcos Júnior, 30'/2ºT) e Léo; Luiz Fernando
(Nogueira 5'/1ºT), Wendel e Marquinho (Matheus Alessandro 17'/2ºT); Scarpa,
Henrique Dourado e Marcos Calazans. Técnico: Abel Braga.
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CAMPEONATO
BRASILEIRO – 5ª RODADA:
Fluminense
1 x 1 Atlético-PR
Local:
Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data:
06/06/2017
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Marco Eustaquio Santiago (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Pablo, aos 7' e Reginaldo, aos 32' do primeiro tempo.
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Marco Eustaquio Santiago (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Pablo, aos 7' e Reginaldo, aos 32' do primeiro tempo.
Cartões
amarelos: Richarlison, Leo e Renato
Fluminense: Júlio César; Lucas (Matheus Alessandro, 24'/2ºT), Reginaldo, Henrique e
Léo; Luiz Fernando (Marcos Junior, 39'/2ºT), Wendel e Renato; Scarpa, Henrique
Dourado e Richarlison (Pedro, 42'/2ºT). Técnico: Abel Braga.
Atlético-PR: Santos, Jonathan, Paulo André, Wanderson e Sidcley; Eduardo
Henrique (Matheus Rossetto, intervalo), Otávio, Lucho González (Deivid, 19'/2ºT)
e Nicão; Pablo e Eduardo da Silva (Douglas Coutinho, intervalo). Técnico:
Eduardo Baptista.
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Quentinhas.
Abad
declarou que: “como torcedor também gostaria de ter um elenco altamente
qualificado e que atendesse todas as perspectivas do departamento de futebol,
porém, a nova diretoria adotou a política de autoridade financeira, ou seja de
pés no chão. Ceder à pressão da torcida por reforços é deixar de lado o
profissionalismo. Eu sei que você, que está decepcionado, concorda comigo”.
Embora pense que falta criatividade
na diretoria, até concordo em aceitar a proposta, DESDE QUE HAJA PRESERVAÇÃO
DE NOSSAS REVELAÇÕES, OU SEJA, NÃO AS DESCARTAR A PREÇOS VIS, COMO RECENTEMENTE
FORAM MARLON E MUITOS OUTROS, COMO POR EXEMPLO: AILTON E EDUARDO CEDIDOS QUASE
DE GRAÇA PARA O ESTORIL REVENDÊ-LOS COM LUCROS CONSIDERÁVEIS.
EMPRESTAR WENDEL PARA O BARCELONA OU QUALQUER OUTRO CLUBE NAS MESMAS BASES DO EMPRÉSTIMO DO MARLON SERÁ UMA TRAIÇÃO AOS TORCEDORES E PREJUÍZO INCOMENSURÁVEL AOS COFRES DO FLUMINENSE
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Coisas da vida:
1 - Conca jogou no
Fluminense por cerca de seis anos e foi unanimidade na crônica desportiva como
atleta perfeito: leal e profissional acima de tudo.
Pois é, bastaram poucos meses de
convivência com a mulambada para em poucos minutos em campo mostrar sua nova
face de botinudo desleal.
2 –
Que nostalgia ver o Thiago Neves arrebentando contra o Grêmio. E pensar que ele
veio sem custo algum para o Cruzeiro.