domingo, 30 de novembro de 2008

São Paulo 1 x 1 Fluminense. A meta agora é a Sul Americana.

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Com a suspensão do Fabinho, bem que René poderia tentar essa dupla no meio campo, recuando o Arouca para jogar ao lado do Romeu.
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Durante toda a semana a mídia paulistana e a carioca despeitada deitou loas à equipe do São Paulo, dando como favas contadas a conquista do título. A vitória era certa e a festa do título deveria ser do arromba. A "ameaça" maior, o Morumbi lotado (!) Ameaça pra quem, cara pálida?
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Até a torcida são-paulina entrou na pilha, chegando mesmo a falar em goleada. O André Dias também deitou falação e numa entrevista disse que o jogo poderia ser nervoso, mas que se o São Paulo fizesse logo um ou dois gols a tranqüilidade prevaleceria.
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Em suma, estavam se julgando o máximo. Esqueceram que o Fluminense já os tinha eliminado na Libertadores, vencido no primeiro turno e permanecido invicto no campeonato passado, vencendo inclusive a partida disputada no Morumbi.
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Realmente no passado a coisa andou catastrófica. O Fluminense perdeu a maioria das partidas. Agora os bons fluidos estão pendendo para o nosso lado e o São Paulo não nos mete mais medo. Se não fosse o descuido do Heber ignorando o pênalti claro no Washington, o campeonato poderia ter ido para o brejo.
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Mas reclamar do quê? Não é privilégio do Heber ignorar a marcação de lances capitais contra o São Paulo. Recente levantamento sobre erros de arbitragens nesse campeonato, publicado no site globo.com e abordado nesse blog no comentário de 11 de novembro mostram ser o São Paulo o clube mais beneficiado e o Fluminense o mais prejudicado. "Mera coincidência".
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E como disse o Luiz Alberto, quem tem boca fala o que quer e o jovem Tartá, depois de driblar e deixar o "fabuloso" zagueiro paulista no chão, tocou fácil para as redes de Rogério.
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Se não fossem os erros de planejamento e as omissões da diretoria, certamente o Fluminense poderia estar disputando o título, como disse René Simões, porque o elenco é melhor ou pelo menos está no mesmo nível que Grêmio, Cruzeiro e Flamengo. Torçamos, galera, para que o planejamento para 2009 seja bem feito.
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Quanto à partida em si, começou como uma autêntica final. Depois de marcar cinco vezes contra o São Paulo nesse ano, Washington por pouco não abriu o placar aos 33 segundos, após rebote de Rogério num chute de Arouca. Esse é um gol que não se pode perder.
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O susto despertou o São Paulo e Borges desperdiçou duas chances de gol. A primeira, aos nove minutos, dominou e mandou no lado de fora da rede. Pouco depois de frente para o gol, ele bateu e Fernando Henrique praticou excelente defesa.
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Aos poucos, o Fluminense equilibrou o jogo e por pouco Luiz Alberto não abre o placar, acertando a trave num passe de Conca.
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Após o intervalo, o Fluminense voltou com Tartá no lugar de Maicon. E logo em seu primeiro lance, depois de receber de Wellington, colocou Washington na cara do gol, que chutou em cima de Rogério. No rebote, Tartá deixou Miranda esparramado no chão e tocou para as redes.
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O empate veio logo depois numa jogada fortuita. Após bola alçada na área por Jorge Wagner, André Dias dividiu de cabeça e a bola sobrou para Borges, com um chute meio esquisito, marcar. Chute defensável, mas Fernando Henrique preferiu apostar no seu mau golpe de vista e apenas acompanhou a bola entrar.
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O jogo transcorreu equilibrado até o fim com chances para ambas as equipes. André Dias ainda acertou a trave tricolor e Rodrigo atropelou claramente Washington dentro da área, pênalti claro ignorado pelo juiz.
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O jogo terminou e a festa foi adiada. Em cima do Flu, essa não, saí pra lá São Paulo.
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Uma vitória simples contra o Ipatinga garante a participação na Sul-Americana. Vamos lá Galera, torcer pelo Fluzão e prestar as devidas homenagens ao Thiago Silva em sua última partida até a sua volta!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Votemos no Thiago Silva para "Craque da Galera".

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E aí galera, façamos coro com a campanha do nobre tricolor Leonardo Biancardi ajudando a eleger o nosso cracaço, que é um dos finalistas juntamente com Juan, do Flamengo e Hernanes, do São Paulo.
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Não podemos deixar o melhor zagueiro do Brasil perder essa.
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A contagem para os finalistas foi zerada, agora é com vocês, que poderão votar até 8 de dezembro.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Internacional 0 x 2 Fluminense. Xô Segunda Divisão!

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É isso aí galera. Comemorem bastante que o sufoco acabou. Dá-lhe Fluzão, dá-lhe René.
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Foi uma vitória tranqüila. O time de reservas do Internacional não foi páreo para conter o Fluminense. Melhor para nós, que agora só precisamos de um pontinho para eliminar matematicamente a possibilidade de rebaixamento.
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Foi um campeonato melancólico para a torcida tricolor, apreensiva durante quase todo o tempo. O que era para ter sido um ano memorável tornou-se um pesadelo devido aos erros imperdoáveis de planejamento. Mas pelo menos no final conseguimos nos safar da segundona.
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Apesar das declarações do René de que essa tenha sido a pior partida do time sob sua direção, em função do nervosismo latente em todos, o Internacional quase não assustou e poderia ter perdido de mais se a pontaria de nossos atacantes estivesse calibrada.
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Os atletas estavam nervosos, é verdade, mas mesmo assim partiram para cima do adversário e obtiveram o único resultado que interessava __ a vitória. Bem diferente da postura adotada contra o Cruzeiro, entrincheirados na defesa como time pequeno e ao final, como sempre acontece nessas ocasiões, aquela bola vadia, gol do adversário e derrota certa.
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Tudo isso, porém, é passado. O que interessa agora à torcida tricolor é comemorar a fuga do rebaixamento e a manutenção da classificação para a Sul-Americana, o que não está tão difícil de ser conseguido.
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Belo gol do Romeu. Conquanto não seja um craque de primeira linha vem jogando bem e quanto melhor ele estiver menos chance teremos de ver o tenebroso pupilo do Renato voltar à equipe.
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Preocupantes foram as declarações do René, afirmando que o Romeu subiu de produção porque tem o apoio do Fabinho. Devo estar maluco porque não consigo entender como o René, nesse caso, está enxergando tão pouco. Fabinho craque? Só pode ser brincadeira de mau gosto.
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Certamente o René não assistiu a nenhum dos jogos do ano passado e do primeiro turno do campeonato. As inúmeras falhas infantis foram causadoras de muitas derrotas. A expulsão no jogo de ida com o Ipatinga deveria servir de parâmetro para o nosso técnico.
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Fabinho, embora inegavelmente tenha melhorado com René, continua sem saber marcar. Não consegue roubar uma bola sem cometer falta. A satisfação do René com ele deve ser devida aos pseudojogadores que vinham atuando na posição. Realmente, depois de ver David e Ygor, René deve estar encantado com o Fabinho. Mas deve tomar cuidado, pois não se trata de nenhum príncipe encantado e sim de um sapo dos mais cascudos. Por ora pode ser titular, mas planejar 2009 como seu "homem de confiança" não dá pra agüentar.
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Livres da degola, é hora de se começar a planejar 2009 e para isso a torcida tricolor espera que dessa vez a diretoria o faça com um mínimo de profissionalismo e seriedade. Nada de contratações esdrúxulas que só servem para sangrar os cofres do clube e encher os bolsos dos empresários.
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Aliás para começar, o clube tem que fazer caixa para poder contratar alguns reforços de peso. Assim jogadores inócuos que em nada contribuiram poderiam ter seus contratos rescindidos. A lista poderia começar com Ricardo Berna, Rafael, Eduardo, Ygor, David, Elias, Ciel, embora existam outros que também poderão seguir o mesmo caminho.
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Amigos tricolores, isso deverá ser assunto para o próximo mês. Agora vamos comemorar a salvação e torcer pela manutenção da classificação para a Sul-Americana. Quem sabe que, se a Federação Peruana dançar, não teremos a chance da Libertadores novamente?
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Esse blog publicou no comentário da semana passada uma súplica ao René: "René precisa ser conscientizado a jamais pensar em voltar a escalar três volantes. Deve manter o Tartá ao lado do Conca e o Wellington Monteiro na lateral direita, sem a preocupação de atacar. O ideal seria também a manutenção do Maicon, depois de sua participação efetiva nos três gols contra a Portuguesa, mas aí já é muita colher de chá para a torcida, se ver livre de Eduardo, Carlinhos e Everton de uma só vez".
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Não é que o René barrou os três? Rejubilem-se tricolores, ainda há uma luz no fim do tunel.
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Pena que o Júnior César foi atropelado pela jamanta botinuda gaúcha e o Carlinhos teve que voltar.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fluminense 3 x 1 Portuguesa. Salve a garotada de Xerém!

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Tartá e Maicon "arrasaram" contra a Portuguesa. Serão mantidos na equipe ou teremos "os craques" de sempre?
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Foi mais uma vitória marcante. Depois de um primeiro tempo chocho, em que o time terminou em desvantagem no placar, o segundo tempo foi brilhante, uma verdadeira epopéia, que fez lembrar os jogos mágicos da Libertadores.
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O Fluminense mostrou que quando joga para frente não fica nada a dever a maioria dos times mais bem classificados na tabela do Brasileirão, mesmo após as saídas de Thiago Neves, Cícero e Gabriel.
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É claro que São Paulo, Palmeiras e Internacional estão a nossa frente, mas o resto é tudo japonês. Não fosse o erro estratégico de disputar mais da metade do campeonato com uma equipe reserva, que sequer tinha treinado junto, certamente estaria disputando uma vaga na Libertadores e não brigando para fugir da segunda divisão.
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Bastou René tirar o desajeitado Eduardo e o inútil Everton Santos para que a vitória se desenhasse logo nos primeiros minutos da segunda fase. Nesse particular, merecem destaque as atuações de Maicon e Tartá, que transformaram um time apático num verdadeiro azougue ante o qual a Portuguesa sucumbiu.
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Tartá deu mais consistência ofensiva à equipe. Deu qualidade ao meio campo, permitindo que o Conca voltasse a se sobressair e deixar de ser o único ser pensante do setor. Com isso cansou menos e pode participar com destaque até o final quando desferiu chute certeiro, rebatido pelo goleiro e quase transformado no quarto gol pelo Washington.
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Com o time atacando mais, a defesa ficou mais resguardada e as chances da Portuguesa foram mínimas.
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Os que não assistiram a partida, não pensem que o jogo foi fácil. Ao contrário, foi tenso até demais, pela situação na tabela e pelas boas apresentações anteriores do adversário, que só não bateu o Flamengo em pleno Maracanã por pura falta de sorte. Aí é que a participação da torcida foi fundamental para empurrar o time para a vitória, como ressaltado pelo próprio treinador tricolor.

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É isso aí Fluzão, mais duas vitórias e, quem sabe não estaremos na Sul-Americana?

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Como sempre os comentaristas esportivos ficaram na mesmice, tecendo loas ao René pelas acertadas substituições. Na Mesa Redonda, do canal 22, o Ronaldo Castro, tricolor confesso, rasgou elogios à coragem do treinador de efetuar duas substituições ao mesmo tempo. Até nosso amigo João Garcez entrou na pilha, escrevendo em seu blog que "a virada tricolor contou também com a valorosa contribuição de seu treinador, René Simões, que soube enxergar o jogo e fazer, com precisão cirúrgica, as substituições que o time carecia".
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Caro João, não foi nada disso. Ele somente teve a coragem de desfazer o equívoco que tinha cometido anteriormente ao escalar o Eduardo, que nunca disse ao que veio no Fluminense, haja vista o gol do Vasco e o Everton Santos, atacante inócuo que não sabe chutar em gol.
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Desfez apenas o "circo dos horrores" criado pelo Renato, após as saídas de Thiago Neves e Cícero, mantida pelo Cuca e inexplicavelmente pelo René. Volto a insistir: não mexeu bem, não, escalou mal e muito mal o time.

Espero que o René tenha aprendido a lição que escalações com três volantes e o pobre do Conca sozinho na criatividade não ganha jogo. Por isso perdemos para o Vasco, aquele time horroroso e o Cruzeiro, outra equipe bastante irregular.
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Não podemos nem pensar em empatar com o Internacional. Temos que aproveitar a oportunidade do adversário estar focado na Sul-Americana para partir para o ataque e vencê-lo, mesmo no Beira-Rio. Se jogarmos novamente com o "circo dos horrores", a chance de perder para o time misto do Internacional é real.
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René precisa ser conscientizado a jamais pensar em voltar a escalar três volantes. Deve manter o Tartá ao lado do Conca e o Wellington Monteiro na lateral direita, sem a preocupação de atacar. O ideal seria também a manutenção do Maicon, depois de sua participação efetiva nos três gols contra a Portuguesa, mas aí já é muita colher de chá para a torcida, se ver livre de Eduardo, Carlinhos e Everton de uma só vez.
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Que Deus ilumine a mente do nosso técnico para afastar de vez da equipe essas malas que só servem para tornar a torcida apreensiva e fazer a alegria dos adversários.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Fluminense o mais "roubado" no Brasileirão!

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Matéria publicada no site globo.com relaciona os erros de arbitragem ocorridos no campeonato desse ano. O Fluminense foi o mais prejudicado, tendo sido garfado em 8 (oito) pontos. O maior beneficiado foi o São Paulo, que sem esses erros não estaria ocupando a liderança.
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É claro que o Muricy partiu em defesa dos árbitros, alegando que ninguém erra propositalmente. Esse, porém, é um argumento questionável haja vista o recente caso do Edílson, ensejo que serviu de base para alterar o vencedor do campeonato de 2005 e também o escabroso caso do Ives Mendes quando, sob seu beneplácito, árbitros foram subornados descaradamente e nada aconteceu.
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É lógico que não se pode ter a leviandade de afirmar que houve má fé. Provavelmente não houve. Houve sim um descaso ou inabilidade da Comissão de Arbitragens da CBF ao escalar árbitros despreparados ou inexperientes, que acabaram se transformando em árbitros "caseiros" com a tendência marcante de beneficiar o time da casa ou o de maior torcida.
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O caso do nosso Fluminense é o mais gritante, pois o time tem sido prejudicado até mesmo em jogos no Maracanã. Não se trata de choro de perdedor, pois isso é coisa de botafoguense, mas a insistência dos responsáveis em escalar árbitros de segunda linha para os jogos do Fluminense foi de tal monta, que só após a revolta do Horcades ao término do jogo com o Vitória, a coisa melhorou.
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É por isso tricolores que não devemos perder a fé na equipe, pois mesmo com os desmandos de um técnico falastrão e contratações equivocadas, tudo sob a complacência de uma diretoria pouco atuante, a situação poderia estar bem mais tranquila.
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A pesquisa jornalística cita 4 (quatro) jogos em que o Fluminense foi nitidamente prejudicado: Sport, Coritiba, Santos e Vitória. Acrescentaria a ela o Fla-Flu, pois tenho muitas dúvidas na posição do Sambueza por ocasião do passe que resultou no gol de empate do Flamengo.
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Não fossem esses erros absurdos, o Fluminense teria hoje 45 pontos, ocupando a décima-primeira colocação na tabela. O líder seria o Grêmio com 62 pontos, seguido de Cruzeiro com 61 e São Paulo com 59.
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O teor completo da matéria com os critérios adotados e a comparação entre a classificação atual e aquela se não tivesem ocorrido os erros estão disponíveis no http://globo.com/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cruzeiro 1 x 0 Fluminense. René ensaia a volta do "circo dos horrores".

Foi um joguinho chocho. O Fluminense teve duas chances de abrir o marcador antes que o Cruzeiro acordasse. Chances perdidas por Everton, atacante que não sabe chutar e Washington, longe de sua forma ideal e mal escalado taticamente.
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Sobre o Everton nada a dizer. Cada vez mais se confirma a mancada do Branco em sua contratação. Poderia no máximo compor o elenco, ficando como terceira ou quarta opções, nunca com a titularidade absoluta.
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Quanto a Washington, apesar de boa parte da torcida e da mídia tricolor estar descendo a lenha nele, menor culpa lhe cabe pelas atuações tão apagadas. Basta recordar os excelentes desempenhos na Copa Libertadores. Washington brilhou contra Arsenal, São Paulo, Boca Juniors e até mesmo contra a LDU. A diferença é que naqueles jogos ele teve o apoio de um meio campo criativo (Conca e Thiago Neves) e a companhia de um atacante diferenciado a seu lado (Dodô), que atraia a atenção dos zagueiros adversários. Hoje o que ele tem?
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Dirão os mais desavisados: mas ele fez três gols contra o Náutico e três contra o Atlético Paranaense já sem contar com esse apoio de peso. É verdade, mas não se deve esquecer que contra o Náutico, dois gols foram de faltas e contra o Atlético, dois de penalti.
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Em resumo, após a saída de Thiago Neves e Dodô, Washington só funcionou como artilheiro de fato contra o São Paulo no primeiro turno desse campeonato. Qual seria a razão? Não posso afiançar, mas credito essa boa atuação ao apoio recebido pelo meio-campo escalado naquela noite. Conca e Tartá, a melhor dupla de meio-campo atualmente disponível em todo o elenco tricolor.
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É certo que o Tartá é jovem, inexperiente, fominha, mas é certo também que possui um futebol refinado que, se burilado por um treinador aplicado, poderá vir a dar frutos no futuro. Execrá-lo, banindo-o até do banco para manter o David, por exemplo, é uma atitude inaceitável para um técnico considerado "expert" pela maioria.
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Até que no início do trabalho René conseguiu melhorar o time, adiantando o Arouca e dando mais criatividade ao meio-campo. O problema aparece quando o Arouca se machuca, passa mal, fica cansado ou outras frescuras do tipo e aí o René opta pelo David. Assim, não dá. Domingo passado, foi só fazer essa substituição para o Cruzeiro abrir a contagem. Reclamar de que houve falha no meio campo, que a jogada não foi marcada, não adianta. É o castigo para quem escala o David.
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Abra o olho René, o único que pode substituir o Arouca na função de ajudar o Conca a municiar os atacantes é o Tartá. Qualquer outro transformará o Fluminense num time retranqueiro e sem objetividade.
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René quase reeditou o meio campo "circo dos horrores", quando ameaçou colocar Ygor, Fabinho e David no mesmo time. Parece que se esqueceu que as derrocadas do Renato e Cuca passaram justamente por essa imbecilidade.
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E por falar em Fabinho, conquanto René tenha conseguido uma melhora razoável, não deve esquecer de orientá-lo a não tentar driblar nenhum adversário. Orientação não deve ser o termo correto. O melhor mesmo é proibi-lo de uma vez por todas de tentar dribles. Contra o Cruzeiro, após uma arrancada, em vez de passar a bola a um companheiro, tentou driblar o Wagner na entrada da área do adversário. Não deu outra, perdeu a bola e como a defesa estava desarrumada, o contra-ataque foi mortal, só não se concretizando em gol porque a bola caprichosamente bateu na trave.
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É como dizia o Abel, só pode pôr tempero quem sabe. Quem não sabe joga o feijão com arroz.
Além disso, não consigo livrar-me daquela queda grotesca, ao ser driblado no primeiro gol do Vitória por um atacante reserva do adversário. De Fabinho, pode-se esperar tudo e mais alguma coisa.
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Ciel no lugar de Everton: outra substituição inócua, nenhum dos dois sabe chutar. Por que então não dar uma oportunidade ao Alan, por exemplo, que já mostrou ser artilheiro?
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O fato é que sábado é o dia D. Se o time não ganhar, desce para a Segundona. A torcida espera um time ofensivo e em momento algum, escalado com três volantes. Estaremos lá, apoiando como sempre. Veja lá René o que você irá aprontar. Xô, retranca!
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Figueirense 0 x 1 Fluminense. Ufa, que sufoco!

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Valeu a raça e a disposição. Impossível tirar qualquer conclusão plausível numa partida jogada num campo sem a mínima condição. Parecia mais um jogo de pólo aquático.
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A relembrar apenas os primeiros quinze minutos jogados na semana anterior quando o Fluzão deu uma aula no adversário, que teve o reconhecimento do próprio Mário Sérgio.
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O que valeu mesmo foi a obtenção dos três pontos que nos livrou da zona de rebaixamento e nos dá um alento maior. Agora é só jogar com atenção no Mineirão porque esse time do Cruzeiro é bom, mas não tem nada de especial.
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Vamos lá Fluzão pra cima da raposa, que até bem pouco tempo era freguês de caderno.
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Fluminense continua como o melhor clube brasileiro no ranking da IFFHS
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A mística e a tradição tricolor, há muito esquecidas, voltaram a ser lembradas. Sem dúvida, o bom desempenho na Libertadores contribuiu em muito para projetar novamente o nome do Fluminense no cenário internacional. Mas não foi só isso, senão a LDU, campeã da competição também estaria bem situada no referido ranking.
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Esse é um fato que tanto a diretoria como a Unimed devem ter em mente ao planejar o plantel para 2009. Mantendo os jogadores mais importantes e dispensando aqueles que só servem para inchar a folha de pagamentos será possível, sem muito esforço manter a competitividade da equipe. O estrelismo, é claro, que tanto nos prejudicou esse ano, também precisa ser banido de uma vez por todas para que possamos vir a ter um Fluminense vencedor.
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A relação dos dez primeiros clubes e dos brasileiros classificados é a seguinte:
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........................1. Barcelona
........................2. Liverpool
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........................4. Chelsea
........................5. Boca Juniors
........................6. Bayern Munique
........................7. Fiorentina
........................8. Internazionale
........................9. Lyon
......................10. Arsenal
.......................................................
......................12. Fluminense
......................13. São Paulo
......................30. Cruzeiro
......................35. Flamengo
......................51. Santos
......................58. Botafogo
......................92. Sport
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É verdade que as posições deverão ser alteradas até o final do ano e também que os critérios utilizados pela IFFHS (International Federation of Football History & Statistcs) são estranhos, mas o que interessa é que o Fluminense está lá e pelo menos, por ora, a mulambada deve estar roxa de inveja.
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E por falar em mulambada, como devem estar se sentindo os imbecis que criaram a Fla-Boca, Fla-LDU e outras sandices com a possibilidade de vir a ter que torcer desesperadamente pelo Fluminense no próximo domingo para tentar conseguir a quarta vaga? Gostaria de ver a cara de pastel desses manés.
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RALA URUBUZADA!
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fluminense 0 x 1 Vasco. A grande chance perdida

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Até que o time não jogou mal. Poderia ter vencido se tivesse um atacante que soubesse finalizar melhor, o que sinaliza cada vez mais para a necessidade da contratação para o próximo ano de algum atleta com essa característica.
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O jogo até certo ponto até que foi tranqüilo. O Vasco quase não incomodou, limitando-se aos chutões de fora da área. O Fluminense, ao contrário das vezes anteriores, parecia adormecido. Jogou devagar, faltou aquela gana demonstrada nos jogos com Atlético Paranaense, Vitória, Palmeiras e nos quinze minutos em Florianópolis.
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A ligação do meio campo ao ataque não funcionou. Apelou-se muito para os chutões, mas mesmo assim pelo menos a manutenção do empate parecia realidade absoluta.
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A situação se alterou no segundo tempo quando, pela primeira vez, René errou redondamente nas substituições. Três desastres.
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A menos que o Carlinhos tenha sentido alguma contusão, a entrada do Eduardo seria completamente dispensável. Ainda fora de forma, errou quase todos os passes, não marcou ninguém e ainda foi para a disputa da bola na jogada que resultou no gol com um "pezinho de moça", devagarzinho e sem força.
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A substituição do Fabinho era mais do que óbvia, pois se continuasse em campo fatalmente seria expulso. Surpresa foi a declaração do René justificando a substituição justamente por esse motivo. Será que ele não percebeu ou foi avisado de que o Fabinho não sabe marcar? No jogo de ontem, ele se esmerou. Não desarmou nenhuma vez sequer os adversários sem cometer falta. Quem esteve atento para o fato pôde comprovar.
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Em suma: se o René pensa que vai chegar a algum lugar com a titularidade do Fabinho, precisará urgente de um substituto para os tempos finais das partidas, pois a dura realidade é que o fato irá se repetir nos próximos seis jogos.
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A substituição, no entanto, foi equivocada. Arouca já vinha dando sinais que não estava bem quando jogava de segundo volante. A entrada do Ciel acabou com a pouca criatividade do meio campo e a ligação ao ataque voltou a ser na base dos chutões. Se era para por o David, por que não o fez de imediato no lugar do Fabinho?
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Aí o Ciel entraria no lugar do Everton que não estava bem. Simplicidade maior não poderia existir.
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Bem, nosso técnico não esteve bem, mas comparando com as lambanças dos anteriores, vamos considerar apenas como uma noite infeliz. Esperemos que na quarta-feira o Fluzão renasça novamente e confirme a vitória sobre o Figueirense para se afastar de vez dessa situação incômoda.
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Dá-lhe Fluzão!

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Mais uma vez Dunga convoca o Thiago Silva para um amistoso da "legião estrangeira". Não satisfeito em afastar o melhor jogador da equipe tricolor durante todas as Olimpíadas para mantê-lo na reserva de zagueiros piores, repete o feito na reta final da luta pela sobrevivência na Série A. Dá até a impressão de que existe algum jabá envolvido. Nossa diretoria bem que poderia pleitear a sua dispensa.

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