domingo, 31 de agosto de 2014

Corinthians 1 x 1 Fluminense. Chororô paulista irrita demais!


Desde quando puxar pela camisa não é penalty?
 Só mesmo quando for contra o Corinthians. (foto: Miguel Schincariol / LANCE!Press)

Henrique está atrás de três corintianos.
Fred, que está centímetros à frente do último defensor, não participa da jogada.

Não fosse a desmedida pressão corintiana contra a arbitragem, expediente utilizado em praticamente todas as competições que participa, o Tricolor teria vencido com tranquilidade.

E mais impressionante ainda é cara de pau do presidente Mário Gobbi ao afirmar que irá fazer uma representação contra a Comissão de Arbitragens.

Fosse a CBF uma entidade séria aplicar-lhe-ia um gancho exemplar.

Para não perder mais tempo com essas costumeiras baboseiras de quem se acostumou a ganhar sempre com a ajuda do apito amigo, resumo a seguir trechos dos comentários do LANCE!Net sobre o jogo.


“Sem acompanhar os lances de perto, o árbitro Paulo Godoy Bezerra fez inúmeras interrupções durante os 20 primeiro minutos, fazendo com que o jogo ficasse truncado. A única falta que ele deveria ter apitado se deu quando Anderson Martins agarrou e derrubou Fred dentro da área, mas nada foi marcado. O que se viu foi apenas uma bronca direcionada ao camisa 9 tricolor”.
“Henrique, zagueiro tricolor e até então bem no jogo, chegou a marcar o segundo gol do Flu, mas seu tento foi equivocadamente anulado pelo juiz.”                                                                                                                         
LANCE!Net

Para os mais céticos, as fotos acima não deixam margem de dúvidas de que o grande prejudicado pela arbitragem foi o Fluminense.

Ainda assim continuo sem disposição para comentar jogos em que o time começa bem e depois se retrai demais dando chances aos adversários. Não consigo atinar também com a preferência descabida pelo Kenedy, que só entra em campo para perder gol.

Acredito que o futebol brilhante de rodadas atrás volte contra o Cruzeiro.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 18ª RODADA

Corinthians 1 x 1 Fluminense

Local: Itaquerão, SP; Data: 31/08/2014
Árbitro: Paulo Godoy Bezerra
Assistentes: Albino Andrade Albert Junior e Elan Vieira de Souza
Gols: Fred, aos 42' do primeiro tempo e Romarinho, aos 29' do segundo.
Cartão Amarelo: Rafael Sobis

Corinthians: Cássio, Ferrugem (Fagner, 30'/2ºT), Gil, Anderson Martins e Fábio Santos; Ralf, Elias, Lodeiro (Renato Augusto, Intervalo), Jadson (Luciano, 12'/2ºT); Romarinho e Romero. Técnico: Mano Menezes.

Fluminense: Kléver, Bruno, Henrique, Elivélton, Chiquinho (Kenedy, 32'/2ºT); Diguinho, Jean, Wagner (Carlinhos, 20'/2ºT), Conca; Rafael Sobis e Fred . Técnico: Cristóvão Borges.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fluminense 2 x 1 Goiás. Nada a declarar!

Oportunismo de Edson garante a vitória . (foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

O blog continua em recesso por se recusar a comentar erros táticos primários, como o esquema sem nenhum atacante que vigorou nos trinta minutos finais do jogo.

Inconcebível aceitar que um treinador que propala jogar sempre pra frente arme uma retranca burra e inútil como a de ontem, muito pior que as do tempo do Abel.

Cristóvão poderia ter dado mais consistência ao sistema defensivo sem abdicar de pressionar um pouco o adversário, se ao substituir Fred optasse por Carlinhos deixando o Chiquinho avançado para aprontar correria contra os defensores goianos.

Ao menos assim eles não teriam tanta liberdade para ganhar todos os rebotes no meio do campo, além de eliminar a irritação dos torcedores de ver o Chiquinho improvisado como lateral esquerdo, mais uma vez muito mal por sinal.

Alguém de peso no clube precisa alertar o treinador para o fato.



DETALHES:

COPA SUL-AMERICANA – FASE NACIONAL – JOGO DE IDA

Fluminense  2 X 1 Goiás

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 28/08/2014
Árbitro: Enrique Cáceres Villafane (PAR)
Auxiliares: Rodney Aquino (PAR) e Milciades Saldivar (PAR)
Gols: Edson, aos 29' e aos 33'do primeiro tempo; Erick, aos 48'do segundo
Cartões Amarelos: Marlon
Cartões Vermelhos: Klever

Fluminense: Kléver; Bruno, Marlon, Elivélton e Chiquinho; Edson, Jean, Cícero (Wagner, Intervalo) e Conca; Rafael Sobis (Felipe Garcia, 15'/2ºT) e Fred (Henrique, 26'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.

Goiás: Renan; Moisés (Murilo, 36'/1ºT), Jackson, Felipe Macedo e Léo Veloso (Assuério, 19'/2ºT); Valmir Lucas, David, Thiago Mendes e Tiago Real (Lima, 30'/2ºT); Esquerdinha e Erick. Técnico: Ricardo Drubscky.


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Gerson fica... Até quando não se sabe.

(foto: Bruno Haddad / Fluminense FC)

De acordo com o divulgado pela mídia, o Fluminense não recebeu nenhuma proposta da Juventus.

Segundo informações do LANCE!Net a diretoria tricolor informou que o clube detém 70% dos direitos do atleta e que tudo não passou de mera especulação.

Ainda bem porque seria mais uma promessa da base a deixar o clube sem jamais ter jogado uma partida sequer pelo time principal, embora a decisão atual não impeça qualquer negociação futura.

Gerson está inscrito na Copa Sul-Americana, mas daí a atuar vai uma enorme diferença, ainda mais agora com o renascimento das retrancas burras.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fluminense 4 x 0 Sport

.
Apesar da boa vitória continuo em recesso quanto a comentar os jogos do Fluminense.

É claro que, como todo tricolor, vibrei com a vitória, mas não a ponto de achar que agora as coisas voltaram a estar às mil maravilhas.

Em especial pelo fato do triunfo incontestável ter sido conseguido porque dessa vez a sorte ficou do lado tricolor, visto que antes do gol do Cícero os pernambucanos perderam duas chances cristalinas proporcionadas por falhas da defesa atabalhoada como sempre.

Então vou aproveitar o espaço desse meio de semana para abordar alguns temas que talvez tenham passado despercebido aos amigos tricolores.

Em primeiro lugar a dificuldade que o Cristóvão tem para lidar com os garotos da base, porque mesmo com o placar de 4 a 0 ele fez questão de negar chances a Fernando e Marlon e continuar a apostar em opções que já provaram não dar certo.

Injustificável a busca desesperada por um zagueiro. A experiência com Fabrício foi ruim, agora vamos de Netto, sem oportunidades no time do Santos, mas com “excelente” temporada no Guarani. Prestaram bem atenção? Guarani!

E, além disso, apresenta um histórico de lesões semelhante aos de Valencia e Diguinho.

Esse é o retrato atual do Fluminense de Cristóvão, onde a primeira opção é sempre contratar qualquer um do que dar chance real aos formados em Xerém.

O desespero continua na tentativa de contratação do Magno Alves. Tudo bem, Magnata certamente irá acrescentar qualidade ao elenco, mas não seria muito mais simples e mais barato ter mantido o Michael, dezoito anos mais novo?

Por não entender direito do ramo que dirige Peter segue piamente as recomendações de seus treinadores e aí acontecem as bobagens com as recorrentes decisões equivocadas.

Seguiu piamente as recomendações do Abel quando o então treinador afirmou ter zagueiros para os próximos cinco anos, o que inibiu a contratação de bons zagueiros em disponibilidade no mercado.

Peter também acreditou na balela que o elenco do clube contemplava substitutos à altura para Wellington Nem e Thiago Neves.

E assim nos fez amargar novo rebaixamento, não concretizado unicamente por causa da lambança da dupla Flamengo e Portuguesa. 

Com a diminuição dos investimentos por parte da Unimed, nosso presidente afirma que os gastos serão feitos de maneira certa e precisa.

 “__ Quando você diminui um investimento, você acaba gastando menos e precisa ser mais preciso no que se investe. Então, a gente vai se cobrar cada vez mais para que as escolhas sejam as melhores possíveis para continuarmos buscando títulos”.

Quer dizer que antes as contratações eram feitas sem nenhum critério com salários nababescos pagos a qualquer jogador mesmo alguns deles sem reunirem condições de titularidade, não só no Fluminense como também na maioria dos clubes brasileiros?

Então vai aqui uma boa sugestão para o caro Siemsen: não renovar a maioria dos contratos que se encerram em dezembro, ou renová-los por valores compatíveis com a nova realidade do clube.

A mídia divulgou que Cavalieri pediu salário de R$ 500 mil e contrato de quatro anos. Se a proposta for irredutível, tchau e benção.

Garanto que existem vários goleiros em atividade que aceitariam ganhar menos da metade desse valor por um contrato de dois anos.

Carlinhos, também. Se fizer jogo duro demais, deixe-o ir. Só assim a torcida não mais ficará exasperada com suas frequentes sonolências.

Valencia, Diguinho, Felipe Garcia e Fabrício simplesmente agradecer pelos trabalhos prestados e usar o dinheiro gasto com eles para contratar um craque que desequilibre.

E acima de tudo sugerir ao Cristóvão com aquele jeitinho que lhe é peculiar para ter um pouco mais de paciência com as promessas da base.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

 
DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 17ª RODADA

Fluminense 4 x 0 Sport

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 24/08/2014
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Gols: Cícero, aos 34' e Fred, aos 42' do primeiro temo; Conca, aos 4' e Fred, aos 43' do segundo
Cartões Amarelos: Cícero

Fluminense: Kléver, Bruno, Henrique, Elivélton e Chiquinho; Valencia (Edson, 18'/1ºT, depois Rafinha, 26'/2ºT), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sobis e Fred (Walter, 37'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges

Sport: Magrão; Patric, Oswaldo, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Ananias e Zé Mário (Diego Souza, Intervalo); Felipe Azevedo (Ibson, 18'/2ºT) e Neto Baiano  Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Chapecoense 1 x 0 Fluminense. Cristóvão perdeu a mão e os torcedores a paciência!


Não me refiro aos marginais que agrediram a delegação em seu retorno ao Rio e sim à imensa legião de verdadeiros torcedores tricolores, dentre os quais me incluo.

Não dá mais para aguentar as indecisões do nosso treinador, sem coragem de colocar a molecada para jogar, talvez uma das poucas possibilidades de recuperação no presente momento.

Quase impossível vencer times limitados que passam a maior parte do tempo entrincheirados à espera da bola vadia _ e nesse particular nossa defesa sempre dá a chance que eles procuram__ sem que se disponha de um bom jogador ágil, que saiba driblar, passar e concluir com precisão.

Nosso Fluminense atual não possui esse atleta porque os que tinham foram praticamente intimados a deixar o clube no início do ano passado por um dinheiro que acabou ficando retido pela Receita.

No elenco ninguém consegue correr e às poucas exceções falta a habilidade necessária para suplantar os adversários.

Chiquinho corre muito, mas parece uma barata tonta, Biro Biro não sabe chutar e, além disso, é individualista demais, passar a bola não faz parte de seu repertório, Carlinhos corre e cruza para os céus ou chuta pra fora e Bruno, do mesmo modo.

E, além disso, são péssimos marcadores.

O fato é que não temos alternativas, visto que Sobis, Walter, Wagner já entram em campo se arrastando e com a companhia de Valencia, Edson ou mesmo Diguinho e Elivélton até o Henrique já começou a desafinar.

Cristóvão diz que mudanças são necessárias e estão sendo avaliadas, mas não as efetua, talvez por não gostar de jogador jovem ou por medo de uma débâcle total, como se derrotas para Chapecoense, América-RN e o Botafogo atual não se fossem verdadeiras catástrofes.

Para o jogo do próximo domingo, considero a ausência compulsória do Carlinhos uma benção.

Só temo que Cristóvão volte a insistir com Fabrício ou Chiquinho na lateral porque aí não servirá de nada a ajuda dos deuses do futebol.

Se Bruno não puder jogar, o que torço para que aconteça, espero que o Edison não seja o escolhido para substituí-lo porque depois da ridícula falha de marcação por ocasião do gol da Chapecoense e os inúmeros erros de passe que cometeu na partida, mantê-lo na equipe titular só mesmo por desespero extremo do Cristóvão.

Não consigo entender também o porquê da preferência pelo Elivélton em detrimento do Marlon. Quantas pixotadas mais serão necessárias para que os responsáveis pelo futebol tricolor abram seus olhos?

É por essas e outras que minha paciência acabou e este blog entrará em recesso até que o time volte a trilhar o caminho das vitórias, pois do jeito que está já saímos do G-4 e poderemos também ser eliminados na primeira fase da Sul Americana.

O penta e a conquista de uma vaga no G-4 agora só por milagre.

Quem sabe, o velho Magno Alves nos ajude na Sul-Americana. Pelo menos raça e dedicação não irão faltar.

Passarei o resto da semana rezando para que o Cristóvão abra a sua mente e perca o receio de mexer no time pra valer, colocando sangue novo no lugar desses que não mais reúnem condições físicas para correr e como consequência não conseguem jogar.

Já passou da hora de Marlon, Fernando, Pablo e Scarpa, porque os outros mais experientes foram liberados pela comissão técnica sem a mínima resistência.    

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 15ª RODADA

Chapecoense 1 x 0 Fluminense

Local: Arena Condá, Chapecó, SC; Data: 20/08/2014
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Auxiliares: Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL) e Carlos Jorge T. da Rocha (AL)
Gols: Camilo, aos 15' do segundo tempo
Cartões Amarelos: Henrique  e Cícero
Cartão Vermelho: Carlinhos

Chapecoense: Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Jaílton e Ednei; Wanderson, Dedé, Abuda (Diones, 21'/2ºT), Camilo (Ricardo Conceição, 31'/2ºT) e Zezinho (Tiago Luis, 17'/2ºT); Bruno Rangel. Técnico: Celso Rodrigues.

Fluminense: Cavalieri; Bruno (Edson, Intervalo), Henrique, Elivélton e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero e Conca; Walter (Rafael Sobis, 31'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Botafogo 2 x 0 Fluminense. O que fez o Fluminense desafinar?

Já passou da hora de dinamizar a defesa tricolor.

Durou pouco o nirvana tricolor.

A transformação que maravilhou a todos, inclusive os conhecidos cronistas antiéticos e detratores contumazes do Tricolor esvaiu-se.

E o Fluminense, de uma hora para outra deixou de ser considerado o melhor time do campeonato e candidato real ao título para ter questionada até a condição de postulante à vaga na Libertadores.

Alguns mais afoitos já chegaram a alertar sobre o perigo de novo rebaixamento.

Exageros à parte, o fato é que o estilo de jogo vistoso e livre dos marcadores brucutus, que há tanto assolam o futebol brasileiro, desapareceu.

O time desandou e desandou da pior maneira possível: empate com o Coritiba e derrotas para América-RN e Botafogo.

Sem nenhum demérito para a grandeza desses clubes, qualquer avaliação prévia desses jogos sinalizaria para três tranquilas vitórias tricolores, face às diferenças entre os atuais elencos envolvidos.

E quais seriam as causas dessa queda vertiginosa?

Difícil precisar, embora acredite que a maior parcela de culpa caiba ao próprio Cristóvão.

E aí é que pergunto: o que aconteceu com aquele técnico moderno que em poucos meses livrou o Fluminense dos abomináveis sistemas eivados de retrancas e chutões, marcas registradas da ultrapassada maioria dos técnicos brasileiros?

Suas últimas declarações não encaixam e deixam sempre uma ponta de dúvida sobre a real queda de rendimento.

Aceitar também com passividade as alegações dos atletas sobre cansaço sem questionar como poderia um elenco milionário estar exaurido passadas apenas cinco rodadas depois dos novos períodos de férias e inter temporada, proporcionadas pelo recesso da Copa é outro ponto incompreensível.

E, ao aceitar as desculpas, por que não deixou de fora todos os que se diziam “exauridos”, principalmente no jogo de volta com o América-RN, ideal para isso?

A realidade é que ele praticamente fechou o grupo em cerca de quinze atletas, relegando os demais à condição de meros auxiliares, quase sem chance de aproveitamento.

É verdade que tentou algumas opções, logo descartadas e aos poucos as eventuais sombras aos “eleitos” passaram a ser descartadas, o que transformou o Fluminense provavelmente no clube do Brasil que mais possui jogadores emprestados.

E por dispor de pouca gente confiável para ele, quando precisou mexer no time desandou a cometer erros.

Substituiu mal nos três jogos e Cícero foi sua vítima preferida, o que enfraqueceu por demais um dos melhores meios de campo do país.

Deveria ter em mente que a titularidade vitalícia acomoda, ainda mais em se tratando de jogador brasileiro, manhoso por natureza.

Se todos do elenco seguissem o exemplo do Conca a situação poderia ser bem diferente.

Apesar de ter percebido o problema e ter sinalizado sobre a necessidade de mudanças até agora não as efetivou, não sei se por falta de confiança no restante do elenco ou por receio de executá-las.

O modo como justifica as substituições também não agrada porque tendem a desviar o foco de seus erros, transferindo-os subliminarmente aos atletas, como pode ser observado em suas declarações após o jogo de ontem.

 “_ O Fred é um jogador que atua como pivô. Como a equipe não teve a mesma movimentação, a mesma posse de bola, criamos muitas jogadas de lado do campo. Tem que facilitar o jogo para ele ou qualquer outro centroavante que jogue na nossa equipe com essas características. A equipe não conseguiu fazer isso de uma forma melhor e então ele ficou muito isolado. Por isso, coloquei o Walter para fazer companhia. Tanto é que ele e o Walter tiveram oportunidades depois de fazer os gols”. (sic)

A interpretação pura dessas palavras pode levar os mais desavisados a inferir que a causa da queda de rendimento reside na presença do Fred, o que não é verdade, visto que ele esteve ausente durante todo o tempo do jogo contra o Coritiba e ao sair no intervalo contra o América-RN o time vencia por 2 a 1.

Ainda que a entrada do Walter tenha proporcionado as chances descritas, questiono por que não entrou no lugar do Sobis ou mesmo do Valencia, pois no fundo a verdade nua e crua é que a saída do Cícero desarrumou o meio de campo e deu chances ao Botafogo para fazer os seus gols.

Pior ainda quando justificou a derrota com essa pérola: “_Durante o jogo inteiro houve troca de domínio e muitas vezes a diferença é quando uma equipe faz o primeiro gol. Poderia não ter sido dessa forma, porque mesmo levando dois gols nós tivemos quatro oportunidades na frente do Jefferson. Se tivéssemos sido mais eficientes nesse aspecto, o resultado seria outro”. (sic)

Ou seja, muito parecido com as posições arrogantes daqueles técnicos manjados na base do “eu ganhei, nós empatamos, eles perderam”.

Uma pena porque declarações desse tipo geralmente levam o técnico a perder o grupo.

Não advogo, entretanto, a substituição do treinador.

Sinceramente não vejo no Brasil ninguém melhor, até os mais renomados trabalham na base da retranca.  

Ideal para mim seria a contratação do Sampaolli, mas isso é um desejo impossível de acontecer.

Por isso, mantenho as esperanças no Cristóvão.

Pode ser uma má fase passageira, mas inteligente como é mais cedo ou mais tarde há de perceber que Marlon é melhor que o Elivélton e que Carlinhos atua como sonâmbulo desde o título de 2010 e merece com toda a certeza amargar a reserva por algum tempo.

Um pouquinho de audácia poderia dar uma chance ao Fernando, que brilhou nos juniores e em alguns jogos no time de cima. Por que não arriscar já que o titular não consegue mais acertar um cruzamento sequer?

E se não der certo o que tem a perder se com os atuais o time desandou?

O problema é que tenho a nítida impressão de que o Cristóvão não gosta de trabalhar com a "prata da casa".

Vamos Cristóvão, vamos voltar àquela postura destemida.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 15ª RODADA

Botafogo 2 x 0 Fluminense

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF); Data: 17/08/2014
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcio Luiz Augusto (SP)
Gols: Daniel, aos 19' e Zeballos, aos 22' do segundo tempo
Cartões amarelos: Bruno e Valencia

Botafogo: Jefferson; Edilson, BolÍvar, André Bahia e Junior Cesar (Julio Cesar, 36'/2ºT); Airton, Gabriel, Ramírez e Daniel (Rogério, 35'/2ºT); Zeballos e Ferreyra (Bolatti, 30'/2ºT). Técnico: Vagner Mancini.

Fluminense: Cavalieri; Bruno (Diguinho, 30'/2ºT), Elivélton, Henrique e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero (Walter, 13'/2ºT) e Conca; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Cristovão Borges.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cristóvão é realmente tudo isso que dizem?




No momento em que a diretoria tricolor estuda a prorrogação do contrato de Cristóvão Borges, julgo importante debater algumas de suas atitudes.

Embora para muitos possa parecer oportunismo usar a derrota humilhante de quarta-feira para questionar o trabalho do técnico, encontro-me com a consciência tranquila por não ser essa a minha motivação.

Aliás, deixo claro que se dependesse de mim Cristóvão seria mantido no cargo sem dúvida alguma, mas não com toda essa carta branca ilimitada para lidar com o elenco.

Desde a sua chegada Cristóvão com seu jeito simples cativou a todos, inclusive a mim, principalmente por nos livrar daqueles esquemas de jogo à base do “bumba meu boi”, com equipes repletas de volantes brucutus, que não deixavam nenhuma alternativa aos zagueiros senão as tentativas de municiar o ataque na base dos chutões.

Com Cristóvão o time cresceu, obteve bons resultados e cada vez mais tanto torcedores como cronistas ficavam maravilhados com os seus "milagres".

O desempenho do time passou a chamar a atenção dos adversários e aí começaram a aparecer deficiências e erros recorrentes.

Cristóvão apontou o cansaço da equipe como causa dos maus resultados e passou a sinalizar para a necessidade de poupar os mais exauridos.  

Cabe acrescentar a estranheza sobre a alegação de cansaço da equipe, afinal a derrota para o Criciúma aconteceu depois das novas férias de dez dias e pré-temporada de quase um mês proporcionadas pelo recesso do campeonato devido à realização da Copa do Mundo, ou seja, enquanto os tricolores voltaram desgastados o adversário veio “voando”, inclusive o veteraníssimo Paulo Baier.

Após o tropeço o time se acertou e chegou quase à perfeição no jogo contra o Atlético Paranaense, porem, o estilo de jogo parecido com o samba de uma nota só o tornou previsível e o sufoco proporcionado pelo Coritiba, lanterna do Campeonato Brasileiro, deveria ter servido de alerta.

A atuação sofrível do primeiro tempo já deveria ter mostrado ao nosso treinador a necessidade de mudanças já no intervalo. E a primeira deveria ser a entrada de Fred no lugar de Sobis, que se arrastava em campo e nada de útil produzia.

Não, Cristóvão continuou com a preferência de tirar o Cícero e manter em campo outros atletas menos habilidosos e mais cansados, equívoco já ocorrido no jogo em Criciúma.

E ainda deu azar porque foi justamente Chiquinho, o seu escolhido, que errou feio no lance que originou a jogada de empate.

A culpa sobre a perda da chance de ficar mais próximo ao Cruzeiro recaiu mais uma vez no desgaste dos titulares e novamente enfatizada a necessidade de poupá-los.

Comecei, então, a pensar como deveria ser a equipe que estaria em campo para o jogo de volta com o América-RN.

Imaginava ver Fernando na lateral esquerda, Rafinha como volante, Scarpa no meio, Matheus Carvalho no ataque infernizando a defesa nordestina, que já entrava em campo perdendo de três.

Esqueci, porém, que Cristóvão não gosta de trabalhar com a prata da casa, tal é a facilidade com que ele se livra dela.

Desde que chegou que eu me lembre seis já foram descartados: Higor, Lucas Patinho, Michael, Samuel, Marcos Junior, Willian.

Aí entraram os prematuramente esgotados e deram vexame maior, bem maior que o do Felipão no Mineirão.

Outra coisa que me incomoda no Cristóvão é a sua mania de colocar jogador para treinar em separado.

Justifica-se o treinamento em separado para jogadores indisciplinados ou em litígio com o clube.

Gostei da barração do Leandro Euzébio, que a meu ver já está veterano demais, mas daí a alijá-lo dos treinamentos com o grupo apenas por suas fracas atuações soa como um ato covarde e sem nenhum propósito, ainda mais porque com Leandro Euzébio mesmo em sua pior fase o time jamais havia perdido de cinco.

Aliás, se atuações fracas dessem razão a treinamentos em separado, o que fazer agora com o Fabrício, sua indicação por demais desastrosa. Talvez forçá-lo a treinar em Brasília ou outro lugar mais longe ainda seja a única solução.

Recentemente a mídia divulgou que o zagueiro Wellington Carvalho também está treinando em separado por ordem do Cristóvão. Atitude estranha para a qual Peter ou Angioni deveriam direcionar seus olhares.

Em suma: acho que Cristóvão deve continuar no comando, mas com uma pressãozinha da diretoria para parar de fazer asneiras, que acabam comprometendo um trabalho que começou de forma brilhante.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Fluminense 2 x 5 América-RN. Vexame histórico e inconcebível!

Não existem palavras que consigam justificar a derrota vexatória.
  (foto: Wagner Meier / Agif / Gazeta Press)

Amigos, não há o que falar da desastrada atuação do Fluminense na noite de hoje.

Se presidente do clube fosse, rescindiria o contrato de vários.

E ainda por cima chamaria a atenção do Cristóvão Borges para a repetição de equívocos recorrentes.

Se o time está tão cansado como ele apregoa, alguma coisa não está funcionando bem, visto que todos tiveram dez dias de férias e uma nova pré-temporada de um mês.

Mas mesmo assim, se os jogadores tricolores já estão exauridos em tão pouco tempo, por que insistir em escalá-los para dar seguidos vexames, como os que vimos contra o Criciúma, Coritiba e América-RN?

Acrescente-se que após o término da Copa do Mundo, só aconteceram míseras cinco rodadas do Brasileirão.

Com a vantagem de três gols, hoje era a hora de botar os garotos para jogar, pelo menos os que ainda estão nas Laranjeiras, já que vários foram descartados sem ao menos terem sido testados convenientemente, como Higor, Michael e Lucas Patinho.   

Rafinha, Marlon, Wellington Carvalho, Fernando, Scarpa, Matheus Carvalho poderiam ter levado mais seriedade à equipe e dificilmente perderiam de 5 para um time que está na zona de rebaixamento da série B. 

Espero que o presidente Peter Siemsen não fique só no discurso pós jogo.

Gostaria muito que ele procurasse intervir de algum modo para que a comissão técnica acordasse e passasse a agir de modo mais racional.

É preciso ter-se em mente que nomes, paparicos e salários astronômicos não ganham jogo. 

Empenho, acima de tudo, é fundamental.

Infelizmente, é isso aí.

domingo, 10 de agosto de 2014

Fluminense 1 x 1 Coritiba. Desandou!

Dessa vez Elivélton evitou o pior. (foto: Cleber Mendes / LANCEPress) 

Noite para esquecer, onde tudo deu errado: o nervosismo sem explicação da equipe ante um adversário que sabidamente viria ao Maracanã com um sistema hiper-retrancado, a contusão de Gum num lance bobo e o erro inadmissível de Cristóvão na contagem das substituições.

Desculpas pelo cansaço não justificam a apatia geral.

Um time realmente vencedor precisa antes de tudo de profissionalismo por parte de seus atletas e por isso mesmo aqueles que se sentissem esgotados deveriam ter tido a seriedade de alertar o técnico sobre o fato antes do início da partida e não usar o artifício como desculpa após deixar a vitória escapar.

Entendo que a maior causa para a omissão seja o receio de perder a vaga no time titular e aí é que entra ou deveria entrar a percepção do Cristóvão para escolher os melhores condicionados.

Em suma o que aconteceu foi a mera repetição do problema enfrentado contra o Vitória, ou seja, o time “se enrola” contra retrancas bem armadas, ficando a mercê apenas das individualidades de seus craques, o que até poderia dar para o gasto, não fossem as contumazes lambanças dos “não virtuoses” que compõem o elenco. A pixotada de Chiquinho, que originou o início da jogada do gol do Coritiba, pode servir como exemplo típico.

A jornada foi tão ingrata que comprometeu até a inspiração do nosso treinador, que errou feio nas substituições.

Por que sacar o Cícero, se todo o meio de campo estava mal, além do Sobis que dava nítida sensação de estar se arrastando em campo?

E por que o Cícero e não o Wagner, reconhecidamente de habilidade inferior? Cícero é daqueles jogadores que num lampejo pode decidir e, além disso, não aparentava estar tão cansado quanto Wagner ou Sobis.

O que o time precisava naquele momento mais do que nunca era a presença de um homem de área para preocupar a defesa adversária que jogava solta sem nenhuma pressão.

Não era a hora do Edson e sim do Fred.

Deixar a equipe com dois volantes brucutus durante vinte e cinco minutos contra um adversário melhor postado em campo e com muito mais presença física me trouxe à mente as horríveis apresentações sob o comando da plêiade de técnicos ruins que estiveram à testa do Tricolor nesses últimos anos.

Depois do jogo, Cristóvão repetiu a declaração de que procurará criar alternativas de acordo com o adversário para que o time não fique previsível: “_O Coritiba fez grande partida, veio impedir que o Fluminense jogasse, com marcação forte. Jogou bloqueando, estudou nossa equipe”. (sic)

Não consegui entender o sentido de suas palavras, pois todos sabiam com antecedência a tática a ser usada pelo Coritiba, cujos métodos de trabalho de seu atual treinador são por demais conhecidos.

O primeiro tempo sofrível já deveria ter sinalizado para a necessidade de alguma alteração drástica na equipe, o que não aconteceu.

Ao contrário, tornou-se mais defensiva ainda após as equivocadas substituições.

Enquanto isso, surpreendentemente, Celso Roth, taxado de retranqueiro, observou a nossa fragilidade e substituiu dois meias por atacantes de ofício, obtendo um empate antes considerado improvável pela maioria dos torcedores e cronistas.  

No frigir dos ovos ficou mais uma vez demonstrado que falta ao elenco aquele atacante habilidoso e rápido, que jogue pelas pontas e tenha capacidade técnica e física para furar defesas que se entrincheiram à espera da famosa “bola vadia”.

A diretoria tem apenas quatro dias para tentar repatria o Nem, mas espera liberação de graça, como se os dirigentes do Shaktar fossem “papais noeis”.

Amadorismo puro, com poucas chances de vingar. Torço para que eu queime a língua, mas fico estarrecido com a falta de perspectivas em busca de um plano B.

Se continuarem acreditando em opções como Chiquinho, Biro Biro e Kenedy as dificuldades estarão presentes sempre que os adversários jogarem defensivamente.

Mas nem tudo está perdido e ainda acredito que o penta poderá vir, principalmente se Cristóvão considerar o jogo de ontem como lição a não ser esquecida e a sorte ajudar um pouco.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 14ª RODADA

Fluminense 1 x 1 Coritiba

Local: Maracanã, RJ; Data: 09/08/2014
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: José Eduardo Calza (RS) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Gols: Elivélton, aos 24' do primeiro tempo e Germano, aos 36' do segundo.
Cartões Amarelos: Rafael Sobis, Jean e Valencia

Fluminense: Cavalieri; Bruno (Edson, 19'/2ºT), Gum (Fabrício, 27'/1ºT), Elivélton e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero (Chiquinho, 19'/2ºT), Wagner e Conca; Rafael Sobis. Técnico: Cristovão Borges.

Coritiba: Vanderlei; Reginaldo, Leandro Almeida, Welinton e Dener; Baraka, Germano, Robinho (Keirrison, Intervalo), Norberto e Dudu (Geraldo, 20'/2ºT); Alex (Júlio César, 32'/2ºT). Técnico: Celso Roth.