PERDA CRIMINOSA DE EVANILSON.
Amigos Tricolores, é inadmissível que a perda praticamente gratuita do Evanilson não gere uma investigação profunda nos hostes do Fluminense.
Espero que os Conselheiros deixem de se preocupar com fatos menores como, por exemplo, a proibição das camisas ostentarem as quatro estrelas do tetra campeonato brasileiro e cobrem da atual diretoria o por quê desse descalabro.
Fiz campanha ferrenha para o Mario na esperança da volta de dias melhores com a retirada dos incompetentes, que vinham gerindo o clube de maneira bizarra, para não ser mais específico.
Até aqui, nosso presidente tem-se mostrado apenas um "mais dos mesmos". A mesma presunção em se julgar o máximo, "o homem dos sete instrumentos", que se acha capaz de acumular função de presidente e de homem forte do futebol.
Nesse aspecto, inclusive, é pior porque os acéfalos presidentes do passado nunca ousaram realizar proeza tão estapafúrdia como esta. E ainda mais sem entender absolutamente nada do riscado.
Pois bem, um empresário nada confiável, como o Sr. Uran, aplica um golpe baixo no clube, aliciando descaradamente e nas barbas de todos nosso único craque e o leva de graça para seu clube de engodo.
Culpado? Não, apenas antiético. A culpa maior é da diretoria que preferiu renovar contratos de jogadores medíocres e relegar o melhor a plano secundário.
Burrice, falta de preparo? Tenho minhas dúvidas. Porque se fosse só burrice, este senhor jamais poderia continuar o seu desfile pernicioso dentro das dependências do clube e principalmente negociando com a diretoria, como se nada tivesse acontecido.
Que Mario e Paulo Angioni não manjam nada do que tentam dirigir, eu não tenho a mínima dúvida.
Basta analisar suas escolhas, tanto de jogadores como de treinadores. E não se trata de pixar o Odair, outra prova de desconhecimento. O problema é mais profundo, a falta de critério dos homens que dirigem o futebol é alarmante. Em praticamente dois anos de mandato, o time teve quatro treinadores, Fernando Diniz, Oswaldo de Oliveira, Marcão e Odair Hellmann e cada substituição provocou alternância no estilo de jogo, ora pró-ativo, ora cauteloso__ "retranca burra" na linguagem popular.
Acredito que muitos irão livrar a cara do presidente nesse caso, mas se ele for realmente inocente, terá que provar. E a melhor prova será a demissão imediata de Paulo Angioni, que já vem da administração Abad e como homem forte do futebol teve papel preponderante em todas as negociações lesivas ao patrimônio do clube, além de outras incompetências que permeiam os cargos diretivos.
A nós, torcedores, fica o ônus do sofrimento pela "pequenização" de nosso clube, porque a turma que o dirige só se preocupa com seu próprio bem estar e em aproveitar qualquer oportunidade para aparecer.
Continuo como sócio, vício que
tenho desde os idos de 50 quando meu pai teve o bom senso de me colocar como
sócio infantil, mas sem ânimo para frequentar o arremedo de clube em que
transformaram o meu querido Fluminense.