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Das cadeiras do Maracanã, à medida que o Fluzão desenvolvia seu futebol envolvente eu me perguntava o porquê de tanta demora para a inclusão das jovens promessas de Xerém no time principal. Afinal de contas, a tônica de todas as nossas equipes vencedoras foi a presença de craques feitos em casa.
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Até mesmo na Máquina Tricolor de 1975 e 1976 pratas da casa como Edinho, Marco Antônio, Carlos Alberto Pintinho e Kleber, além do "retornado" Carlos Alberto Torres, brilhavam juntamente com as estrelas contratadas a peso de ouro.
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Essa mescla sempre foi salutar ao Fluminense e o último título de expressão conquistado confirma essa assertiva, visto que Fernando Henrique, Arouca, Júnior César, Carlos Alberto e Thiago Silva foram titulares absolutos durante toda a campanha da Copa do Brasil de 2007.
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Perguntava-me também o porquê do Cuca não ter sido contratado logo após a saída do Parreira? Por que apostar na mesma comissão técnica que havia perdido o título mais fácil da história da Libertadores?
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Pois bem, Renato esteve à frente da equipe em dez rodadas, 30 pontos dos quais ganhou apenas 6, um aproveitamento pífio de 20%.
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Cuca até agora dirigiu a equipe em quinze rodadas do Brasileirão. Obteve 29 pontos dos 45 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 64,5%.
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Cuca precisou de oito rodadas para se convencer que o time necessitava de sangue novo, quando decidiu apostar de vez na "molecada", o que fez a partir do jogo com o Goiás. De lá até hoje foram sete jogos, onde obteve 19 pontos dos 21 possíveis, um aproveitamento imbatível de 90%. É claro que a volta do Fred contribuiu em muito para esse desempenho, mas é inegável a participação de Digão, Dieguinho, Maicon, Alan e Tartá nesse processo de transformação.
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Divagando no tempo, imaginei Cuca assumindo logo após a saída do Parreira, ou seja, dez rodadas antes. Certamente o Fluminense já estaria livre do fantasma do rebaixamento e talvez até disputando uma vaga para a Libertadores, além de ter uma situação mais confortável na Sul-Americana com a relação de inscritos planejada com mais apuro.
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Bem, vida que segue, o que passou, passou e só serve para alertar nossos dirigentes para que não caiam novamente em esparrelas semelhantes.
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Quanto ao jogo com o Vitória, não teve nem graça. Aos cinco minutos já estava liquidado. A partir daí a equipe se poupou nitidamente e controlou a partida, embora desse algum espaço ao adversário.
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No segundo tempo, o Fluzão voltou mais ligado e precisou de apenas quinze minutos para definir a partida, com o terceiro gol marcado pelo Conca. No finalzinho, a pá de cal e novamente com Conca, que marcou o seu segundo para delírio dos cinquenta e cinco mil tricolores presentes.
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Conca como sempre foi o destaque. Fred fez um golaço, digno de placa, mas jogou num ritmo mais cadenciado, visivelmente poupando-se para as duas partidas de vida ou morte que terá que enfrentar nessa semana.
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Alan recuperou a confiança perdida nas alturas e teve uma participação efetiva, inclusive com um arremate certeiro que abriu o caminho para a vitória.
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Equi Gonzáles, ainda fora das condições ideais, demonstrou que quando recuperar a forma deverá ser titular absoluto. Os dois passes para o primeiro e terceiro gols foram jogadas de quem conhece, deixando Alan e Conca na cara do gol.
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Diguinho foi um monstro no desarme. Em compensação, ao contrário de González, continua errando praticamente todos os passes. No final demonstrou mais uma vez imaturidade, caindo na provocação dos baianos, sendo expulso e desfalcando a equipe na batalha decisiva.
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Os demais mantiveram o padrão de sempre, nenhum brilho avassalador, mas também nenhum erro que comprometesse a atuação. Apenas Rafael pareceu começar o jogo inseguro, talvez em função do pesadelo de Quito, aos poucos foi recuperando a confiança.
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Cuca foi bem na escalação. Nas substituições, penso que deveria ter dado uma oportunidade ao Urrutia no lugar do Maurício e substituído o Fred antes do Alan. Mas a cada dia que passa queima a minha língua e vem apresentando um trabalho consistente. Ainda bem que errei feio em minhas previsões, quando de sua contratação.
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Agora, o mesmo problema do ano passado. Tenho certeza de que o Fluminense tem time para devolver o placar obtido pela LDU em Quito e se não o conseguir será devido ao desgaste inevitável para um grupo tão reduzido de jogadores, embora por paradoxal que seja, o clube disponha de um plantel dos mais inchados do Brasil. Coisas do Fluminense.
Das cadeiras do Maracanã, à medida que o Fluzão desenvolvia seu futebol envolvente eu me perguntava o porquê de tanta demora para a inclusão das jovens promessas de Xerém no time principal. Afinal de contas, a tônica de todas as nossas equipes vencedoras foi a presença de craques feitos em casa.
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Até mesmo na Máquina Tricolor de 1975 e 1976 pratas da casa como Edinho, Marco Antônio, Carlos Alberto Pintinho e Kleber, além do "retornado" Carlos Alberto Torres, brilhavam juntamente com as estrelas contratadas a peso de ouro.
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Essa mescla sempre foi salutar ao Fluminense e o último título de expressão conquistado confirma essa assertiva, visto que Fernando Henrique, Arouca, Júnior César, Carlos Alberto e Thiago Silva foram titulares absolutos durante toda a campanha da Copa do Brasil de 2007.
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Perguntava-me também o porquê do Cuca não ter sido contratado logo após a saída do Parreira? Por que apostar na mesma comissão técnica que havia perdido o título mais fácil da história da Libertadores?
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Pois bem, Renato esteve à frente da equipe em dez rodadas, 30 pontos dos quais ganhou apenas 6, um aproveitamento pífio de 20%.
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Cuca até agora dirigiu a equipe em quinze rodadas do Brasileirão. Obteve 29 pontos dos 45 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 64,5%.
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Cuca precisou de oito rodadas para se convencer que o time necessitava de sangue novo, quando decidiu apostar de vez na "molecada", o que fez a partir do jogo com o Goiás. De lá até hoje foram sete jogos, onde obteve 19 pontos dos 21 possíveis, um aproveitamento imbatível de 90%. É claro que a volta do Fred contribuiu em muito para esse desempenho, mas é inegável a participação de Digão, Dieguinho, Maicon, Alan e Tartá nesse processo de transformação.
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Divagando no tempo, imaginei Cuca assumindo logo após a saída do Parreira, ou seja, dez rodadas antes. Certamente o Fluminense já estaria livre do fantasma do rebaixamento e talvez até disputando uma vaga para a Libertadores, além de ter uma situação mais confortável na Sul-Americana com a relação de inscritos planejada com mais apuro.
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Bem, vida que segue, o que passou, passou e só serve para alertar nossos dirigentes para que não caiam novamente em esparrelas semelhantes.
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Quanto ao jogo com o Vitória, não teve nem graça. Aos cinco minutos já estava liquidado. A partir daí a equipe se poupou nitidamente e controlou a partida, embora desse algum espaço ao adversário.
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No segundo tempo, o Fluzão voltou mais ligado e precisou de apenas quinze minutos para definir a partida, com o terceiro gol marcado pelo Conca. No finalzinho, a pá de cal e novamente com Conca, que marcou o seu segundo para delírio dos cinquenta e cinco mil tricolores presentes.
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Conca como sempre foi o destaque. Fred fez um golaço, digno de placa, mas jogou num ritmo mais cadenciado, visivelmente poupando-se para as duas partidas de vida ou morte que terá que enfrentar nessa semana.
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Alan recuperou a confiança perdida nas alturas e teve uma participação efetiva, inclusive com um arremate certeiro que abriu o caminho para a vitória.
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Equi Gonzáles, ainda fora das condições ideais, demonstrou que quando recuperar a forma deverá ser titular absoluto. Os dois passes para o primeiro e terceiro gols foram jogadas de quem conhece, deixando Alan e Conca na cara do gol.
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Diguinho foi um monstro no desarme. Em compensação, ao contrário de González, continua errando praticamente todos os passes. No final demonstrou mais uma vez imaturidade, caindo na provocação dos baianos, sendo expulso e desfalcando a equipe na batalha decisiva.
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Os demais mantiveram o padrão de sempre, nenhum brilho avassalador, mas também nenhum erro que comprometesse a atuação. Apenas Rafael pareceu começar o jogo inseguro, talvez em função do pesadelo de Quito, aos poucos foi recuperando a confiança.
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Cuca foi bem na escalação. Nas substituições, penso que deveria ter dado uma oportunidade ao Urrutia no lugar do Maurício e substituído o Fred antes do Alan. Mas a cada dia que passa queima a minha língua e vem apresentando um trabalho consistente. Ainda bem que errei feio em minhas previsões, quando de sua contratação.
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Agora, o mesmo problema do ano passado. Tenho certeza de que o Fluminense tem time para devolver o placar obtido pela LDU em Quito e se não o conseguir será devido ao desgaste inevitável para um grupo tão reduzido de jogadores, embora por paradoxal que seja, o clube disponha de um plantel dos mais inchados do Brasil. Coisas do Fluminense.
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NÃO CUSTA BOTAR FÉ, ESTAREMOS LÁ NA QUARTA-FEIRA.
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NÃO CUSTA BOTAR FÉ, ESTAREMOS LÁ NA QUARTA-FEIRA.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
E DÁ-LHE FLUZÃO!
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