segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fluminense 4 x 1 Volta Redonda. Passeio tricolor!

Sobis, melhor do jogo: dois gols, chute na trave
e muita movimentação. (foto: Paulo Sergio / LANCEPress)

O domínio foi total, quatro gols, três bolas na trave e uma infinidade de gols perdidos, alguns inaceitáveis até.

Há muito não via o Fluminense jogar tão solto, sem aparentar “fazer tanta força” como vinha acontecendo na maioria das últimas apresentações.

O esquema com dois atacantes abertos pelas pontas e Sobis mais centralizado mostrou-se eficiente e uma goleada histórica só não aconteceu por mero acaso.

(foto: Terra.com.br / Mauro Pimentel)

Dessa vez Carlinhos teve um desempenho quase perfeito, sem dúvida sua melhor apresentação do ano.


A velocidade imprimida foi de tal monta que de nada adiantou a marcação cerrada tentada pelo Volta Redonda.

O belo futebol surtiu efeito logo aos onze minutos com o gol de Sobis num chute de esquerda depois de se livrar do marcador com um drible seco.

Logo em seguida, Wellington Nem perdeu uma chance incrível e o castigo veio no lance seguinte com o empate de José Augusto, após uma das costumeiras bobeadas do Edinho.

Mas a tarde era tricolor e o desempate não demorou a chegar.

A tônica se repetiu na etapa final com o Fluminense jogando com rapidez e destroçando o lado esquerdo da defesa adversária. E o terceiro gol veio aos seis minutos.

A partir daí o time procurou preservar as forças para o jogo com o Emelec e mesmo assim manteve o domínio total com inúmeras chances perdidas, algumas cara a cara com o goleiro adversário.

Thiago Neves retornou com
 gol antológico. (foto: LANCEPress)


Com a partida praticamente ganha, Abel colocou Thiago Neves no lugar de Wellington Nem e bastaram apenas seis minutos para que ele fizesse um gol de placa, encobrindo Gatti com categoria.




Abel parece ter-se convencido de que Sobis é a melhor opção para as ausências de Fred.

Não que Michael e Samuel sejam ruins, mas ainda lhes falta bagagem suficiente para encarar a responsabilidade de substituir o artilheiro do time, principalmente em jogos decisivos.

A vitória foi fácil, o domínio quase que absoluto, mas a maioria das jogadas de ataque surgiram de ligações direta da defesa para o ataque, o que sinaliza que equipe ainda carece de um meio de campo mais forte.

Sem ação eficiente no meio de campo, a defesa fica exposta demais e a prova é que mesmo dominado a maior parte do tempo, o Volta Redonda teve quatro chances de frente com Cavalieri, uma delas estourando na trave.

A maioria dos analistas especulou que os retornos de Thiago Neves e Fred deverão forçar a volta de Sobis e Rhayner à condição de reservas.

Seria pena ver jogadores decisivos no banco, e outros menos habilidosos desfilando com titulares absolutos, apesar das constantes falhas.

Quem sabe os espíritos de Telê ou de Rinus Mitchell soprem para o Abel recuar o Jean para o lugar do Edinho de modo a sobrar uma vaguinha para alguém melhor?

Tomara que seja assim porque o Botafogo não é o Volta Redonda!


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 4 x 1 Volta Redonda

Local: Raulino de Oliveira, Rio de Janeiro (RJ); Data: 28/04/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Leonardo Antônio (RJ) e Michael Correia (RJ)
Gols: Rafael Sobis, aos 11'; Zé Augusto, aos 13' e Wellington Nem, aos 30' do primeiro tempo. Rafael Sobis, aos 6' e Thiago Neves, aos 32'do segundo.........                            Cartão amarelo: Rhayner

Fluminense:  Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Samuel, 35'/2ºT); Wellington Nem (Thiago Neves, 26'/2ºT), Rhayner (Felipe, 31'/2ºT) e Rafael Sobis. Técnico: Abel Braga

Volta Redonda: Gatti; Marquinhos (Léo Andrade, 35'/2ºT), Leonardo Luiz, André Alves e Edu Pina; Bruno Barra, Fernando (Rafael Granja, 18'/2ºT), Adriano Felício e Zé Augusto; Sassá e Josiel (Frontini, 20'/2ºT). Técnico: Cairo Lima

domingo, 21 de abril de 2013

Fluminense 2 x 0 Bangu. Bye-bye tapetão!

Rhayner tricolor não tem medo de gol. (foto: Terra.com.br / Ricardo Ayres / Photocamera)


O gol de Rhayner logo aos cinco minutos deu a nítida impressão de que a tarde seria de goleada.

Mas o ímpeto inicial aos poucos foi diminuindo e embora o Fluminense continuasse dono das ações, o marasmo foi a tônica do primeiro tempo.

O resultado não se alterou muito mais pela fragilidade do adversário do que pela vontade tricolor.

A passividade fez com que o Bangu se assanhasse um pouco e quase obtivesse o empate aos vinte e seis minutos, só não o conseguindo graças a duas boas defesas de Ricardo Berna.

Abel se exasperava a beira do campo, gritava, xingava, mas não conseguia mudar o comportamento do time.

Na coletiva, foi enfático dizendo não ter gostado da atuação do primeiro tempo e não se lembrava de ter dado uma “bronca”  tão grande no intervalo.

As reclamações de Abel não surtiram efeito e o jogo continuou morno, quase sem emoção.

Em Bacaxá, o Boavista derrotava o Resende, o que assegurava a vantagem na semifinal.

Abel resolveu então apelar para a turma de Xerém e colocou em campo quase em sequência  Eduardo, Fernando e Biro-Biro.

Os jovens aprontaram correria e as chances de gol voltaram a aparecer, até que Sobis confirmou a vitória com um chute certeiro.

Abel ficou irritado, mas não a Torcida, afinal a semana tricolor foi perfeita: classificação na Libertadores como líder do grupo, adversários nas oitavas e quartas mais fracos que os do ano passado e apesar do descanso dos titulares a vantagem na semifinal do carioca.

Ah e ainda a possibilidade de eliminar duas vezes a urubuzada num mesmo campeonato não tem preço.


E DÁ-LHE FLUZÃO!  


DETALHES:

Fluminense 2 x 0 Bangu
 
Local: São Januário (RJ); Data: 21/4/2013
Árbitro: Péricles Bassols
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Izaura Maffra Marcelino de Sá
Gols: Rhayner, aos 5' do primeiro tempo e Rafael Sobis, aos 46' do segundo
Cartões amarelos: Wallace 


Fluminense: Ricardo Berna; Wallace, Digão, Anderson e Monzón; Fábio Braga, Diguinho e Felipe (Biro Biro, 34'/2ºT); Rafael Sobis, Rhayner (Eduardo, 24'/2ºT) e Samuel (Fernando, 30'/2ºT). Técnico: Abel Braga.
 
Bangu: Getúlio Vargas; Celsinho (Bernardo, 15'/2ºT), Raphael Azevedo, Thiago Eleutério e Bruno Santos; Mayaro, Ives (André Barreto, intervalo) e Gilmar; Araruama, Eudes (Wellington Júnior, intervalo) e Sérgio Júnior. Técnico: Alfredo Sampaio.


sábado, 20 de abril de 2013

Fluminense 1 x 0 Caracas. E que venha o Emelec!

(Foto: Terra.com.br / AFP)


Não foi tão fácil como esperavam os torcedores, mas no fim prevaleceu a maior qualidade técnica do Fluminense.

Também não faltou empenho a ninguém; até o Carlinhos dessa vez correu, quase chegando aos 40 por hora.

A sorte que abandonou o Tricolor na Libertadores passada dessa vez não foi tão madrasta; em vez de Internacional o adversário das oitavas será o Emelec e nas quartas não teremos o indigesto Boca Juniors e sim o vencedor do confronto entre Olimpia e Tigre.

A classificação em primeiro lugar deve ser comemorada com entusiasmo pela massa tricolor e que por isso mesmo precisa estar presente em maior número nas batalhas vindouras.

A formação do ataque com Rafael Sobis centralizado mostrou mais eficiência que as opções com Michael e Samuel, bons jogadores, mas ainda verdes para a responsabilidade de substituir Fred.

Ainda que a vitória fosse o único resultado que interessava ao Caracas, os venezuelanos mantiveram-se totalmente recuados a maior parte do jogo e mesmo assim por três ou quatro vezes quase conseguiram marcar, o que não deixa de ser um fato preocupante.

Além da ausência de Fred a inoperância do meio de campo mais uma vez foi notada.

Wagner não chegou a jogar mal, mas nunca foi um homem de criação, do mesmo modo que Thiago Neves e Sobis, algumas vezes escalados na posição.

A rigor o tão badalado elenco multimilionário só conta com dois armadores: Deco, quase sempre ausente por distensões diversas e Felipe, quase sempre ausente por opção do treinador.

Lucas Patinho e Higor, que poderiam ser possíveis opções foram emprestados.

Para vencer a Libertadores torna-se imprescindível a contratação de um meia armador habilidoso e que realmente esteja em campo na maioria das partidas.  

Como as finais só ocorrerão no mês de julho, quem sabe os dirigentes não se conscientizem da necessidade de trazer o Conca de volta?

E de lambuja, a sua presença aumentaria muito as chances de mais um título do Brasileirão.

O investimento é alto, mas o retorno garantido: Conca não se contunde e não toma cartões bobos. Torço para que esse sonho se realize.

Até lá resta apoiar o time com todas as forças na tentativa de recriar aquela simbiose vencedora de outrora.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 1 x 0 Caracas

Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ); Data: 18/04/2013
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Auxiliares: Diego Bonfa (ARG) e Ernesto Uziga (ARG)
Gol: Rafael Sobis, aos 8' do segundo tempo
Cartões amarelos: Edinho e Wellington Nem

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Felipe, 30'/2ºT) ; Rafael Sobis (Monzón, 44'/2ºT), Rhayner e Wellington Nem (Samuel, 40'/2ºT) - Técnico: Abel Braga.

Caracas: Vega; Flores, Sanchez, Quijada e Amaral; Guerra (Hinestroza, 31'/1ºT), Jiménez, Otero, Peña (Meza, 26'/2ºT), Farías (Cabezas, 16'/2ºT) e Cure. Técnico: Ceferino Bencomo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Flamengo 3 x 1 Fluminense. Risco desnecessário!

Beicinho de Abel para o planejamento equivocado.


Apesar da euforia demonstrada após o jogo com o Grêmio, o encontro com o Flamengo me preocupava.

Não pelo fato do adversário possuir um super time, muito pelo contrário, sua equipe atual é uma das mais fracas de toda a sua história; basta verificar que não teve capacidade de fazer frente a nenhum dos times pequenos que disputam a Taça Rio.

Minha preocupação emanava das declarações do Abel, que deixavam transparecer a intenção de colocar em campo os titulares que “estivessem bem”.

Como poderiam estar bem após aquela partida duríssima contra o Grêmio? Ao final dos noventa minutos era notório que a maioria dos atletas estava exaurida, em especial Leandro Euzébio, Bruno, Gum, Wagner, Carlinhos, Edinho, Rhayner e Jean.

Bruno e Leandro Euzébio não foram escalados por estarem sentindo dores musculares; os demais entraram em campo e o que se viu foi um primeiro tempo digno de filme de terror, nitidamente com todo mundo se poupando.

Carlinhos, que mesmo com o time bem costuma jogar a 30 km/h, dessa vez começou a menos de 10 e deixou aquela costumeira avenida às suas costas logo de início,  suficiente para que Leo Moura cruzasse na cabeça de Hernane sem ser molestado.

Gum não aguentou e saiu com dores abdominais.

A desmotivação ficou latente durante toda a primeira etapa e a coisa só não ficou pior porque depois dos 3 a 0, a turma resolveu correr um pouco para evitar vexame maior.

Bola fora do Abel, que uma vez mais provou que planejamento não é o seu forte.

A derrota em si não traz maiores consequências, embora a provável antecipação do confronto decisivo com o Botafogo possa nos privar de ter a volta do Fred a tempo.

Não entendo e não aceito a opção do Abel. O que ele temia afinal, perder o jogo? Pois aconteceu pior: perdeu e ainda desgastou mais o elenco.

Era a hora de entrar com Felipe e Monzón desde o início, porque jogando dez ou quinze minutos eles jamais recuperarão a forma.

Outro fato que me intriga é essa mania dos tricolores alardearem dispor de elenco milionário.

Pra mim, salários realmente multimilionários são os de Deco, Thiago Neves e Fred, quase sempre ausentes quando mais precisamos deles.

É por isso que não canso de convocar a Torcida Tricolor para aderir à campanha pela volta do Conca, cada vez mais necessária agora que a aposentadoria do Deco caminha a passos largos.

Espero o empenho demonstrado em Porto Alegre, único modo de uma boa vitória sobre o Caracas.


E DÁ-LHE FUZÃO!


DETALHES:

Flamengo 3 x 1 Fluminense

Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ); Data: 14/04/2013
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)
Gols: Hernane, aos 8'/1ºT e Renato, aos 44' do primeiro tempo ; Renato, aos 2' e Rafael Sobis, aos 21' do segundo.
Cartões amarelos: Gum, Digão e Rhayner.

Flamengo:  Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Renato, Elias (Luiz Antonio) e Gabriel (João Paulo), Rafinha e Hernane (Cleber Santana)  Técnico: Jorginho

Fluminense: Diego Cavalieri, Wallace, Digão, Gum (Elivélton, intervalo) e Carlinhos, Edinho (Felipe, 25'/2ºT), Jean e Wagner; Rhayner, Rafael Sobis e Michael (Wellington Nem, 10'/2ºT. Técnico: Abel Braga

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Grêmio 0 x 0 Fluminense. Há uma vitória da liderança!

Miopia, despreparo ou medo da pressão gremista fizeram o bandeirinha
anular o gol legítimo de Rhayner. (foto: Ricardo Rimoli / LancePress)


Frustração para os gremistas que esperavam encontrar aquele time modorrento do jogo do Engenhão.

Hoje comemoram o empate conseguido graças à atuação de Dida e a deletéria ação de mais um bandeirinha míope dos tantos que permeiam os caminhos do Fluminense.

Pois é, quando o Tricolor deixa de lado a soberba e “põe o coração nas pontas das chuteiras” não tem pra ninguém.

E o que se viu na noite de ontem na arena do Grêmio foi um Fluminense vibrante, senhor das ações a maior parte do tempo e que deveria ter saído com a vitória.

Wanderley e sua trupe ainda tiveram a cara de pau de considerar exagerada a expulsão do Cris depois da agressão covarde a Sobis.

Aliás, Cris é aquele mesmo que quando jogava pelo Cruzeiro foi punido com suspensão de seis meses, aliviada pelo esdrúxulo efeito suspensivo tão comum na verdadeira babel que é o STJD.

O fato é que a superioridade sobre o genérico do sul foi incontestável, a atuação precisa não permitiu os sobressaltos do passado e a não ser por uns chutes de fora da área o Grêmio não conseguiu assustar.

A dedicação de todos fez com que a ausência das principais estrelas não fosse sentida, à exceção de Fred, já que tanto Michael como Samuel praticamente não apareceram.

Michael nitidamente sentiu a responsabilidade de ser o matador num jogo de extrema importância, mas nada que possa comprometer o futuro brilhante que o aguarda.

A ausência de Fred realmente foi uma pena, porque estivesse ele em campo certamente teria convertido uma daquelas bolas que andaram pererecando pela área gremista.

Destaque para a atuação de Rhayner, que novamente correu o campo todo, defendendo e atacando com a garra que delicia a torcida. Poderia ter sido o herói da noite não tivesse o seu gol mal anulado.

A transformação da equipe logo em seguida as mexidas do Abel sinaliza para uma conclusão quase que definitiva; a de que o tempo de Deco está acabando.

Por isso urge uma ação imediata por parte da diretoria e patrocinador para o regresso do Conca, melhor opção para dotar o meio de campo da consistência imprescindível para confrontos com equipes melhor estruturadas.

Agora é descansar para vencer o Caracas e garantir o primeiro lugar do grupo, posição importante para evitar o confronto prematuro com o Atlético-MG em meio a tantos desfalques.

Espero que no Fla-Flu Abel dê folga aos atletas sem substitutos no momento, como os laterais, Leandro Euzébio, Rhayner e Wagner, atletas sem substitutos no momento.

Gum poderia ser incluído na relação, mas como já ficou parado tanto tempo não aparenta estar tão esgotado.

Considerando que o Fla-Flu não passará de um mero amistoso, será uma boa oportunidade para dar ritmo de jogo a Thiago Neves e Wellington Nem e colocar o Felipe para jogar desde o início.

Que assim seja.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Grêmio 0 x 0 Fluminense

Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS). Data: 10/4/2013
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (Fifa-SC) e Fábio Pereira (Fifa-TO)
Cartões amarelos:  Bruno e Rhayner

Grêmio: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Marco Antonio (Kleber, intervalo) e Zé Roberto; Vargas (Bressan, intervalo) e Barcos (Adriano, 22'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rhayner (Monzón, 44'/2ºT), Rafael Sobis (Felipe, 38'/2ºT) e Michael (Samuel, 24'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

domingo, 7 de abril de 2013

Resende 0 x 2 Fluminense. É esse o Flu que a torcida quer!



(foto: Terra.com.br / Photocamera)

Deu gosto de ver o time jogar. A antiga raça dos guerreiros, que começou a ressurgir contra Macaé e Boavista, dessa vez esteve presente em toda a sua plenitude.

Há muito tempo não assistia a um jogo do Fluminense com tanta tranquilidade, sem sobressaltos e sem aquela torcida desesperada pelos milagres do Cavalieri, única maneira de  garantir as minguadas vitórias.

A postura mudou, o estilo de jogo cadenciado que não mais obtinha resultados foi trocado por um futebol agudo que dominou a boa equipe do Resende a maior parte do tempo.

A doação foi tal que até mesmo a presença constante de dois volantes de contenção não chegou a atrapalhar a exibição segura.

Enfim, parece que conseguimos livrar-nos daquela pasmaceira irritante.

A correria que Rhayner vem aprontando parece ter contagiado a todos, que não desistiram de brigar pela posse da bola em nenhum momento.

E por falar em Rhayner, enfim saiu o gol tão desejado. E foi um golaço. Se queria fazer um cruzamento ou chutar para a meta de Mauro é o que menos interessa, o fato é que sua origem foi uma jogada sensacional.

Michael mostrou uma vez mais a predestinação para o gol, Sobis e Wagner conduziram o ataque com eficiência e até o Edinho se aventurou a dar alguns passes certeiros.                                                                                                                                                                                                                                                

(Foto: Globoesporte.com / Photocamera)


A lamentar a torção no joelho de Fred. Preocupa a possibilidade do artilheiro estar fora da batalha decisiva com o Grêmio.

Mas se não der, paciência. Quem sabe não seja a noite da consagração do Michael?


A garra demonstrada já me permite sonhar com um bom jogo na próxima quarta e a certeza da classificação na Libertadores, porque mesmo no caso improvável de derrota em Porto Alegre, uma simples vitória sobre o Caracas será suficiente.

Foi mais uma vitória santa, como dizia Nelson Rodrigues. Deu-nos a liderança do grupo e de quebra ainda afastou definitivamente qualquer chance de título para a urubuzada.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Resende  0 X 2 Fluminense

Local: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ); Data: 6/4/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
Gols: Michael, aos 8' e Rhayner, aos 13' da etapa final

Resende: Mauro, Filipi Souza, Dudu, Admilton (Rafael Carioca, 17'/2ºT) e Kim (Marcelo, 30'/2ºT); Léo Silva, Thiago Sales, Hiroshi e Marcel; Acosta (Geovane Maranhão, 9'/2ºT) e Elias - Técnico: Eduardo Allax.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Valencia (Fábio Braga, 29'/2ºT) e Wagner; Rhayner (Deco, 22'/2ºT), Rafael Sobis e Fred (Michael, 7'/1ºT) - Técnico: Abel Braga.


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Wellington Silva, Anderson, Thiago Neves, Wellington Nem, Marcos Junior, Diguinho, Valencia, Rhayner, Fred... e ainda estamos no início de Abril.

Será que os preparadores físicos tricolores estão realmente “up to date” com as modernas técnicas de preparação? Gostaria de saber.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A reposição ideal para Deco!



Na atual temporada, as seguidas contusões e os fracos desempenhos de Deco são sinais evidentes de que o mágico craque de outrora se encontra numa descendente irreversível.

As repetidas contusões ocorridas a partir do segundo semestre do ano passado já deveriam servir de alerta para o planejamento tricolor.

A diretoria até que tentou remediar a situação com a contratação de Felipe, contratação essa que parece não ter agradado ao técnico Abel, impressão reforçada pelas seguidas negativas em dar a ele qualquer oportunidade de atuar na equipe titular.  

A composição bizarra do banco de reservas no jogo contra o Boavista, com o ex-vascaíno sendo preterido por dois volantes, corrobora ainda mais a suposição.

Segundo notícias veiculadas pelo colunista tricolor Cristiano Barbosa Lima no site SRZD, o próprio Deco já estaria propenso a parar, no caso de não conseguir atuar em alto nível nos próximos compromissos pelo estadual e Libertadores.

A solução, segundo Cristiano, passaria pela tentativa de trazer o D’Alessandro numa possível negociação que poderia envolver Rafael Sobis e Wagner.

Como de praxe, Rodrigo Caetano negou qualquer tratativa para a contratação de D’Alessandro, embora não deixasse de fazer contato com o jornalista para tentar descobrir a fonte da notícia.

Verdade ou não, o problema é que não mais se pode contar com o futebol exuberante do Mago.

Já no ano passado, sua ausência nos jogos decisivos foi determinante para a eliminação prematura na Libertadores e as posteriores contusões no decorrer do campeonato brasileiro deveriam ter sido suficientes para convencer os dirigentes sobre a necessidade de reforçar o meio campo tricolor.

Agora, o problema está aí e pode ser um fator preponderante para a perda de mais uma Libertadores, além de se não for sanado a tempo alijar o Fluminense da disputa pelo título brasileiro.

Realidade ou não a eventual vinda de D’Alessandro poderá ser outro “tiro n’água”, visto o histórico de lesões do jogador.

De qualquer modo, qualquer que seja a escolha, sua concretização só poderá ser feita a partir do segundo semestre, o que nos remete `a solução ideal __ o retorno de Conca, o atleta que não se machuca, não toma cartão amarelo e por isso foi o responsável maior pelo título brasileiro de 2010.

Que Siemsen, Caetano, Sandrão e Celso atentem para o detalhe!


Olê... olê... olê... olê... olá... Conca! Conca!


E DÁ-LHE FLUZÃO!