quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Excesso de arrogância, intolerância e despreparo causa danos ao Fluminense!

Intransigência pura prejudica o Tricolor

A guerra de vaidades entre Peter Siemsen e Celso Barros certamente acabará por trazer prejuízos irreversíveis ao Fluminense.

Sem entrar no mérito a quem cabe a maior culpa pela crise o fato é que ambos sob suas próprias óticas se sentem como o centro das atenções e julgam estar com a razão.

Peter como mandatário do clube, se sente fortalecido pelo estatuto e toma as decisões unilateralmente.

Celso, em contrapartida, por ser o dono do dinheiro sempre se achou no direito de participar efetivamente das decisões do clube com relação às contratações de treinadores e atletas.

Embora não fosse o modelo ideal, as coisas poderiam transcorrer de maneira mais amigável não fossem os egos inflados de ambos os mandatários.

Na realidade, tanto Peter como Celso possuem “egos grandes” como definiu sabiamente em sua autobiografia Lee Iacocca, o homem forte durante longos anos de duas das maiores empresas internacionais, a Ford Motor Company e a Chrysler Corporation.

De acordo com Lee, são egos que buscam reconhecimento a todo o tempo e precisam sempre estar recebendo tapinhas nas costas. São pessoas que pensam ser mais que todo mundo e tratam com prepotência os demais e como consequência acabam causando mais prejuízos que benefícios às instituições que dirigem.

As posturas de ambos mostram claramente que nenhum deles está preocupado com os destinos do Fluminense.

Peter por achar que a obrigação contratual assumida pelo ex-patrocinador tem que ser cumprida a qualquer preço encastela-se em sua sala como se fosse uma torre de marfim inexpugnável e não admite de modo algum procurar encontrar uma solução conciliadora que aplaque a crise, mesmo sabendo que o clube não tem condições de assumir sozinho os salários em questão.

Celso por sua vez, ignorando que no Brasil contratos firmados talvez sejam os únicos instrumentos que são levados a sério por todas as camadas da sociedade, num arroubo de prepotência optou pela rescisão unilateral da parceria.

Sua atitude impensada criou-lhe um embaraço porque nada poderá ser feito para reverter a obrigatoriedade de efetuar os pagamentos.

Embora tenha afirmado por diversas vezes de que iria cumprir os compromissos acordados com os atletas e que jamais criaria subterfúgios para fugir da obrigação, a realidade tem sido bem diferente.

A nota divulgada pela própria Unimed, reproduzida a seguir, deixava claro sua intenção de honrar os compromissos contratuais assumidos com atletas tricolores, embora afirmasse ver com bons olhos as perspectivas de suas negociações.

A Unimed-Rio reitera que seu maior compromisso é com o pagamento da rede assistencial, formada por hospitais, clínicas e cerca de 5 mil médicos cooperados, em benefício de seus mais de 1 milhão de clientes. Pretende honrar seus compromissos com alguns atletas do Fluminense, cumprindo um cronograma de desembolso que levará em conta, entre outros fatores, a disponibilidade de caixa da cooperativa e a perspectiva de negociação desses profissionais“.

Pois bem, as palavras de Celso não condizem com suas ações posteriores.

Ignorando totalmente a ética passou a receber indistintamente dirigentes de qualquer clube, ouvir e aceitar propostas de todas as espécies para gáudio de jornalistas inescrupulosos que fomentam o descumprimento dos acordos assumidos com os atletas.   

Passou a exercer pressão demasiada no intuito de conseguir a rescisão dos contratos e quando não conseguiu seu intuito simplesmente passou a atrasar os pagamentos.

Conca, o mais humilde da turma, foi o primeiro a pular fora e resolveu voltar a um país do qual tinha saído fugido há pouco mais de um ano.

Peter, em contrapartida, passou a desfilar seu arsenal de mesquinharias ao se negar a estampar a marca Unimed nas mangas das camisas, sob a alegação de já ter feito essa proposta durante as negociações e que a mesma havia sido rejeitada.

Perdeu a chance de mostrar grandeza de espírito aproveitando-se da mudança de postura de Celso quanto à proposta para amenizar o problema e aumentar a chance de manutenção dos poucos craques que permanecem no elenco.

A pintura do painel da Unimed no muro do estádio das Laranjeiras e a colocação de tarjas grenás sobre as mangas durante o Torneio da Flórida foram atitudes de pessoa truculenta, incapaz de retroceder numa ação.

Enquanto isso presidente e dirigentes se propõem a fazer mutirões à caça de alguns trocados e com pires mão o que deverão conseguir provavelmente serão patrocinadores de segunda linha com aportes irrisórios para a grandeza do Fluminense, como o atual que paga mais ao Flamengo para estampar sua marca apenas na parte de trás das camisas.

E caberá a nós torcedores ter que aguentar a mediocridade que promete assolar as apresentações do Tricolor nas competições que estão por vir.

Torço para que esteja enganado, mas a situação como se apresenta não está nada boa. 

Lamentável!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Ceder Cícero para o Flamengo será a última heresia de Peter Siemsen!



Conca se foi e a única possibilidade para manter um meio de campo minimamente criativo reside exatamente em Cícero.

Wagner, que poderia ser a outra opção, fracassou nas vezes em que foi escalado na função do argentino.

A prova inconteste reside no campeonato brasileiro de 2013 quando o clube foi rebaixado em campo, só conseguindo permanecer na elite graças à lambança conjunta de Flamengo e Portuguesa.  

Não é sem razão que Luxemburgo insiste em sua contratação por ver no apoiador tricolor o lançador perfeito para seus atacantes de velocidade.

Oswaldo de Oliveira tentou de todas as maneiras segurá-lo no Santos por entender ser ele na ocasião o jogador mais efetivo de seu plantel.

De nada adiantou, Cícero saiu e como consequência o Santos sucumbiu.

Mas no Fluminense existe um tal de Cristóvão, técnico limitado e de uma arrogância impar, embora procure sempre passar a falsa imagem de ser uma pessoa humilde.

Cristóvão decididamente não gosta do Cícero, barrado constantemente por jogadores menos habilidosos.

O auge da sandice foi quando manteve Cícero no banco para a dupla Valencia-Diguinho quando já era de conhecimento geral que seus contratos não seriam renovados.

Alguns veículos divulgam que o Cícero não tem bom ambiente no elenco.

Difícil crer, haja vista sua vitoriosa passagem anterior no clube, quando o time apresentou o melhor futebol na era Unimed, apesar de não ter conseguido o título da Libertadores pelos detalhes sobejamente conhecidos por toda a torcida tricolor.

E mesmo que haja eventuais arestas a serem aparadas esse é um problema comum nos elencos e facilmente administráveis por técnicos e dirigentes com capacidade para tal.

Cícero no Flamengo será o maná dos deuses para Luxemburgo, que finalmente poderá armar um meio de campo habilidoso e forte.

Especulam-se redução de salário e ajuda da Unimed em parte dos pagamentos, fatos que deveriam fazer com Peter não ceda a pressões descabidas de Celso Barros, Eduardo Uram, Cristóvão Borges ou qualquer outro interessado em prejudicar o querido Fluminense.

Espero que Siemsem reflita bem e o mantenha no elenco, porque mais cedo ou mais tarde ele reconquistará a vaga de titular, apesar do técnico turrão e inábil.

Caro presidente, reflita sobre as decisões equivocadas tomadas nesses quatro anos à frente do Fluzão. Só para refrescar sua memória, cito algumas: o senhor foi o presidente que liberou o Conca por duas vezes por preço inferior às respectivas multas rescisórias, perdeu um contrato de patrocínio que durava mais de quinze anos e também forçou a saída a contragosto dos atletas de Wellington Nem e Thiago Neves por valores inferiores ao que eles valiam.    

Reforçar o Flamengo agora seria dar às costas para os sócios que o elegeram.

À propósito, recente enquete realizada pelo site NetFlu apontou Cícero como o favorito dos torcedores para substituir o Conca.

Reflita bem presidente e esteja certo que entre Cícero e Cristóvão, se tiver que decidir por apenas um deles, que vá o Cristóvão e tenha certeza de que já irá tarde.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Celso Barros ratifica a sugestão do Tricolor Verdadeiro para a manutenção do Conca!

Apenas um pouco de criatividade para manter os craques

Os tricolores de bom senso, sem exceção, sempre acharam que a manutenção dos pagamentos de direito de imagem aos jogadores do Fluminense pela Unimed sem que nenhuma menção fosse feita a sua marca seria uma solução quase impossível de ser cristalizada.

Somente Peter Siemsen, Bittencourt, os demais dirigentes tricolores e o ineficiente departamento de marketing do clube, tal como anjinhos de camisolão tocando suas harpas, acharam possível uma sandice de tal monta.

As investidas de São Paulo e Corinthians para a contratação do Conca foram o indício inicial da dificuldade da manutenção do status atual.

A proposta concreta do Flamengo, embora ridícula em termos financeiros, escancarou o problema e deixou claro que a situação com a Unimed precisa ser contornada sob pena de mais cedo ou mais tarde o elenco tricolor ficar alicerçado apenas em promessas duvidosas e meninos revelados em Xerém.

Quem teve a oportunidade de ouvir a entrevista de Celso Barros no programa Bate Bola da ESPN sentiu claramente o desconforto do mandatário da outrora patrocinadora em bancar os elevados valores relativos aos direitos de imagem sem contrapartida quanto à exposição de sua marca.

Celso Barros declarou enfaticamente que para manter o pagamento dos atletas a ela vinculados seria ideal que o clube estampasse sua marca em espaço menos nobre da camisa sem custos adicionais, sugestão inclusive feita por esse blog em postagem recente.
“– Poderiam propor a manga da camisa para nós, pois teremos custos maiores com esses atletas. É uma questão de sentar e discutir e se for um caso facilitar a saída de um ou outro atleta. É ter criatividade para resolver”.
  Celso Barros

Tal solução, afinal, respaldaria o investimento ainda realizado pela Unimed, que só para Conca e Fred desembolsa R$ 1.360.000 mensais, valor maior do que o orçamento mensal da atual patrocinadora máster.

Se considerarmos ainda que a atual patrocinadora master paga mais ao Flamengo para estampar sua marca apenas nas costas e mangas da camisa rubro-negra chega-se à conclusão lógica de que o contrato com ela não foi nada vantajoso para o Tricolor.   

O problema é que Celso apela para a criatividade dos responsáveis pelo gerenciamento tricolor e aí é que a coisa pega, porque criatividade é o que não existe há muito tempo nas Laranjeiras.

De qualquer modo, como torcedor inveterado, insisto para que os dirigentes deixem de lado a soberba que os tem caracterizado e entrem em acordo com a Unimed para que nossos craques mais cedo ou mais tarde não sejam leiloados para os mulambos da vez.

Acorda Peter. O Fluminense não pode prescindir de forma alguma de seus craques a menos que deseje frequentar assiduamente a zona de descenso.

E se a impensável ida do Conca para o Flamengo algum dia chegar a se concretizar será caso para a proposição de impeachment imediato.

E que Deus ilumine os responsáveis pelos desígnios tricolores.

Conca mulambo nenhum leva!