quinta-feira, 13 de junho de 2013

Portuguesa 2 x 1 Fluminense. Sem comentários!



Desculpem amigos, mas dessa vez desisto de emitir qualquer comentário sobre esse time B ou C do Fluminense.

Não consigo compreender como dirigentes e patrocinador conseguem manter-se impassíveis quanto a esse verdadeiro exército de chinelinhos que já vinha assolando o clube há algum tempo e que nesse início de ano extrapolou.

Desnecessário enumerá-los, pois a torcida já os conhece bem.

Alguns mesmo sem jogar aparecem contundidos e agora até problemas de doping começam a pipocar.

A solução deveria passar por uma espécie de contrato de risco, de modo que os contumazes frequentadores do departamento médico passassem a receber menos, quem sabe com a redução dos direitos de imagem, já que eles contribuem pouco para ela.

Fica aí uma sugestão para o Celso Barros quando da confecção de novos contratos.

Se a culpa desse excesso de contusões não for dos atletas que se faça uma faxina no departamento médico, o que não dá para aguentar é ver um time que, à exceção de Sobis e Carlinhos, é formado por jogadores que não reúnem a mínima condição de vestir a camisa tricolor, apesar de no meio deles ainda figurarem alguns titulares.

Não é possível assistir sem revoltas as falhas de Berna em chutes de fora da área, os passes errados e agora até escorregões bisonhos do Diguinho, os vacilos do Gum, a falta de meia armador e a insistência com jogadores da base sem a mínima experiência.  

Espero que após a Copa das Confederações, a comissão técnica possa colocar em campo a equipe titular sem proteções descabidas e nunca mais ter que ver meu time de coração defendido por um banco de mediocridades.

Desse jeito, só mesmo milagre de João de Deus para ainda conseguirmos ficar no quarto lugar.

É porque ainda tem muita baba nesse campeonato.

E apesar de tudo, com a volta da turma da Seleção:

DÁ-LHE FLUZÃO!



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Fluminense 2 x 1 Goiás. Rumo à liderança!

O golaço de Sobis abriu o caminho para a virada.

Vitória épica obtida na força e na dedicação.

Não chegou a ser um primor de apresentação, mas o modo como à equipe conseguiu virar uma partida praticamente perdida demonstra que o Fluzão uma vez mais irá brigar pela conquista do título.

Sem o entrosamento ideal devido aos inúmeros desfalques, a equipe ainda teve que correr em dobro para conseguir derrotar o bom time do Goiás.

Tudo devido à expulsão de Rhayner ao final do primeiro.

Aliás, o atacante já vinha ensaiando essa expulsão há algum tempo, com reclamações desmedidas e seguidas faltas, muitas delas sem necessidade, como a que causou o gol de empate do Olimpia e que jogou por terra o sonho da Libertadores.

Conforme salientado em postagens anteriores torna-se necessário que a comissão técnica estabeleça um treinamento especial de modo a melhor condicioná-lo nas marcações sem apelar para as infrações.

É notório que a maioria delas é cometida por afobação, mas o modo atabalhoado de tentar roubar as bolas dos adversários pode ser corrigido com treinamentos específicos.
Abel em vez de dar bronca pelo erro deveria esmerar-se mais no treinamento a esse bom jogador.

Rhayner ainda tem crédito com os torcedores, mas precisa diminuir a dose de adrenalina diminuindo as reclamações e principalmente tendo mais cuidado nas disputas de bola.

A destacar a soberba atuação de Sobis, o melhor em campo e o oportunismo de Denilson, jovem da base que fez a sua estreia melhor do que se poderia imaginar.

O domingo foi de regozijo para as divisões de base tricolores, com vários jovens começando
Denilson não sentiu o peso da estreia
a despontar no time de cima e Thiago Silva e Marcelo brilhando na Seleção Brasileira.

Pena que as inúmeras revelações de Xerém não conseguem esquentar o lugar no clube, muitas negociadas sem mesmo jogar na equipe titular uma vez sequer. Menos açodamento e mais calma para negociar as promessas é o ideal esperado pela Torcida Tricolor.

Resta agora tentar a vitória contra a Portuguesa para que a liderança isolada seja sacramentada.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 2 x 1 Goiás

Local: Claudio Moacyr, Macaé (RJ); Data: 09/06/2013
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Vitor, aos 25'; Rafael Sobis, aos 37' e Denilson, aos 41' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rhayner
Cartões vermelhos: Rhayner  

Fluminense: Ricardo Berna; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Eduardo, 32'/2ºT) e Wagner (Monzón, 20'/2ºT); Rhayner, Biro Biro (Denilson,  intervalo) e Rafael Sobis - Técnico: Abel Braga.

Goiás: Renan;  Vitor, Ernando, Rodrigo (Dudu Cearense, intervalo) e Willian Matheus; Valmir Lucas, Thiago Mendes, Ramon e Hugo; Araújo (Eduardo Sasha, 35'/2ºT) e Neto Baiano (Júnior Viçosa, 16'/2ºT) - Técnico: Enderson Moreira.


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Algumas perguntas:

__ Causa estranheza como jogadores se contundem com frequência mesmo sem atuar na equipe principal. Valencia, Deco e Felipe são os campeões na modalidade. Será que vale a pena insistir na manutenção de seus contratos milionários?

__ A lateral direita continua sendo o calcanhar de Aquiles. Com as pífias apresentações do Bruno e a sequencia interminável de contusões do Wellington Silva, não seria a hora de dar uma oportunidade ao Igor Julião, que em sua estreia contra o Vasco teve destacada atuação?


(fotos: Bruno de Lima / LANCEPress)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Coritiba 2 x 1 Fluminense. Não era jogo para perder!

Difícil entender como Abel está custando a ver onde estão os erros.

Chances claras desperdiçadas, uma bola perfeitamente defensável, muito embora a defesa não devesse ter dado tanta liberdade para o Alex na hora do chute, além das tradicionais mexidas erradas acabaram por custar caro ao Fluzão.

O time até que se apresentou bem, mesmo sem os selecionáveis, apesar de ser quase certo afirmar que Cavalieri não aceitaria o gol do Alex e Fred não perderia a chance que teve o Samuel, que na cara do gol chutou em cima do goleiro.

Lamentável também o conformismo de Rodrigo Caetano, que poderia pelo menos ter tentado o adiamento do jogo contra o adversário mais forte dessas primeiras cinco rodadas.

Quanto ao jogo em si, a não ser pela blitz dos primeiros quinze minutos o Coritiba assustou pouco.

Passado o impacto do gol de Robinho, o Fluminense conseguiu encaixar a marcação e foi senhor da partida durante a maior parte do tempo. No total foram treze chutes contra a meta de Vanderlei e apenas seis contra a de Berna.

E bastaram sete minutos de domínio para o empate chegar através do oportunismo de Carlinhos, que ontem voltou a apresentar um bom futebol.

O panorama não se alterou na etapa complementar e a rigor o Coritiba só teve duas chances claras com Alex, a primeira defendida por Berna e o gol de fora da área.

Tanto é verdade que a torcida do coxa já vaiava o seu time quando Alex conseguiu o gol com a ajuda do Berna. 

Antes do segundo gol dos paranaenses, o Fluminense teve várias chances para marcar e só não o conseguiu pelas boas defesas de Vanderlei ,além das chances incríveis perdidas, em especial a de Sobis que isolou um “gol feito” e como quem não faz leva, perdemos a invencibilidade e a liderança absoluta.

Na coletiva, Abel lamentou a derrota e acrescentou a injustiça do placar. Reclamou da má fase do Thiago Neves, mas não explicou a estapafúrdia substituição de Rhayner __ o melhor do lado tricolor__ por Biro Biro, de quem fez rasgados elogios, mesmo sem que ele tenha conseguido desenvolver algo de útil.

Pouco antes do final chegou a planejar o recuo da equipe com a entrada de mais um volante, mas com o gol de desempate resolveu “ousar”, substituindo Edinho por Felipe.

Aliás, o que ele pretendia que o Felipe fizesse em três minutos? Um gol salvador, ou quem sabe dois?

Se o próprio treinador reconhece que Thiago Neves ainda não atingiu o ápice de sua forma após a grave contusão que o acometeu, a insistência com ele tantas vezes antes de um preparo adequado é incompreensível, pelo menos para as mentes pensantes.

E por que o boicote sistemático ao Felipe? Levou-o ao Paraguai e não o colocou nem no banco e ontem extrapolou, mandando-o a campo com o jogo praticamente encerrado.

Estou desconfiado que esteja tentando essas artimanhas para provocar o atleta, talvez na esperança vã de que ele não aguente e cometa algum ato de indisciplina.

Aí ele poderia afastá-lo do time sem que ninguém contestasse a decisão. Mais ético seria falar para a diretoria que não deseja contar com o atleta no plantel e solicitar a rescisão de seu contrato.

Pode ser que eu esteja vendo penugem em casca de ovo, mas não consigo imaginar outro motivo para um boicote que já dura quase seis meses.  

Enquanto isso, bastou o adversário possuir um meia habilidoso para que a vitória fosse obtida.

Será que nem assim, Siemsen, Caetano e Barros estão convencidos de que o plantel precisa de melhorar a criatividade de seu meio de campo?

Está mais do que na hora de rescindir amigavelmente o contrato de Deco e usar um pouco da grana do Nem para trazer o Conca de volta, se é que eles pensam realmente em conseguir o penta.

E apesar de todas essas lambanças,

DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Coritiba 2 x 1 Fluminense

Local: Couto Pereira, em Coritiba (PR); Data: 6/6/2013
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)
Gols: Robinho,aos 15' e Carlinhos, aos 22' do primeiro tempo e Alex, aos 43' do segundo.
Cartões amarelos: Diguinho

Coritiba: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Diogo; Gil (Bottinelli, 13'/2°T), Junior Urso (Everton Costa, 26'/2°T), Robinho (Willian, 41'/2°T) e Alex; Rafinha e Deivid. Técnico: Marquinhos Santos

Fluminense: Ricardo Berna; Wellington Silva, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho (Felipe, 43'/2°T), Diguinho e Wagner; Rhayner (Biro-Biro, 36'/2°T), Rafael Sobis e Samuel (Thiago Neves, 21'/2°T). Técnico: Abel Braga


quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que será feito do dinheiro da venda do Nem?


€ 9.000: preço justo?
 
Peter Siemsen não resistiu à tentação e acabou por repetir o mesmo erro das administrações desastrosas que infestaram o Fluminense a partir da década de 90.
A cessão de um atacante raro como Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk por € 9.000 quando o mesmo clube ofereceu € 13.000 por um volante comum é a prova cabal de que negociações não são o forte do Fluminense.

É compreensível a necessidade de o clube fazer caixa, principalmente pela redução em suas arrecadações face à interdição dos dois maiores estádios da cidade, mas a tão decantada “reorganização financeira” preconizada por Siemsen, Caetano e Cia poderia passar por outras opções, como por exemplo, a tentativa de rescisão do esdrúxulo contrato com a Traffic, assinado na última semana da gestão Horcades, ou até mesmo o adiamento do projeto da equipe de basquete, que para deixar de ser presa fácil para o maior rival demandará investimentos maciços.
O fato, porém, está consumado e a questão que surge nas mentes tricolores é o de será feito com os R$ 17,5 milhões que cabem ao clube.

Caetano já sinalizou que a indenização ao São Paulo pelo passe de Jean poderá sair daí, mas e o resto?
Será totalmente utilizado para saldar compromissos que talvez nem devessem ter sido assumidos?

É claro que situações extremas terão que ser contornadas, mas por que não aproveitar pelo menos a metade do montante para reforçar a equipe que visa o penta ou para iniciar as obras do CT, carro chefe da campanha de Siemsen?
Abel, protetor contumaz do elenco que dispõe, declarou que Marcos Junior será o substituto de Nem, coisa que qualquer cidadão medianamente conhecedor de futebol sabe não ser verdade.

Marcos Junior ainda é uma promessa e para chegar ao estágio de Nem ainda vai precisar de muito chão, isso se conseguir emendar uma sequencia de jogos sem se contundir.
A alternativa poderia ser Maicon Bolt, que ano passado quase veio para o Vasco. Esse sim substituiria Wellington Nem com sobras.

Outra opção seria tentar antecipar a volta do Conca, porque desde que Deco praticamente se despediu o meio de campo da equipe ficou acéfalo.
 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Fluminense 3 x 0 Criciúma. Dentro do script.

(foto: LancePress / Paulo Sergio)

Dessa vez os gols saíram com facilidade.
Digão fez a festa ante a fraca zaga catarinense. Valeu a dedicação e o oportunismo.
Elogiado pela crônica e pelo próprio treinador, declarou estar recuperado da falha que custou a eliminação na Libertadores.
Ótimo que esteja, porque eu não estou e penso que a maior parte da torcida também não.
Digão é um desses zagueiros folclóricos: fora da área até que se sai bem. O problema é quando está dentro dela. Bom seria se fosse adaptado para outra posição: primeiro volante, quem sabe?
O Fluminense foi melhor praticamente durante todo o tempo. Três gols, uma bola no travessão em complemento a uma jogada perfeita, além de algumas boas defesas do goleiro adversário.
Gostei das barrações de Bruno, Leandro Euzébio e Wellington Nem, que desde há muito vinham apresentando futebol fraco e se comportavam como se fossem os donos absolutos das posições.
Teria sido melhor se Nem tivesse permanecido no banco até o fim.
Entrou a quinze minutos do fim, sofreu o pênalti e como “rei da cocada” arvorou-se em dono da bola e decidiu que iria cobrar.
Bateu bem, mas deixou a impressão que dentro do campo o treinador não apita muito, pelo menos sob o meu ponto de vista.
Ao sair de campo deu uma declaração inusitada, afirmando que a sua barracão teria outras causas que o mau futebol apresentado e que depois todos saberiam.
Mais tarde veio a notícia de que estaria sendo cobiçado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que já teria oferecido € 8.000 (R$ 22,4 milhões) pelo seu passe.
Inteligente como é, resiste à insistência da diretoria em vendê-lo para um mercado pouco atrativo.
Custo a crer que tenha sido esse o motivo de ele ter sido barrado porque a causa real já era por demais conhecida: o futebol ruim apresentado durante todos os cinco meses do ano.
Cabe acrescentar em defesa de Nem que para que seu futebol apareça há necessidade de alguém com capacidade de fazer lançamentos precisos, de modo que possa utilizar sua velocidade e suplantar os adversários na corrida.
Desde a perda do Deco, esses lançamentos desapareceram e sem eles também o brilho de Nem.
Ontem, bastaram três minutos para que Felipe o colocasse na posição ideal e o resultado foi o sucesso na jogada.
Enquanto Abel insistir com atacantes nas funções de armadores, dificilmente o Fluminense conseguirá vencer as equipes mais fortes ou melhores armadas na defesa.
Pouca coisa mais a ser registrada face à fragilidade do adversário, a não ser o fato do ótimo início com seis pontos em dois jogos, o que é um indício consistente de que o Fluzão entra firme na campanha do penta.
Rumores também sobre uma proposta do Galatasaray, da Turquia, pelo Carlinhos por € 5,5 mi (R$ 15,2 mi).
Ávida por dinheiro como está é bem provável que a diretoria se desfaça não só do lateral, como também do Wellington Nem, cuja venda renderia aos cofres do clube R$ 15,6 milhões, já que o Flu detém apenas 70% dos direitos econômicos.
Só espero que, se concretizadas as negociações, o total de R$ 30,8 milhões não fujam pelos dedos.
Vai aí uma sugestão para Siemsen e Barros: usar boa parte desse dinheiro para reforçar ainda mais o elenco, mediante duas trocas: a primeira Wellington Nem por Maicon Bolt, já que o Lokomotiv, clube de Maicon, também demonstrou interesse por Nem e a outra rescisão do contrato de Deco e recontratação do Conca.
O que vocês acham da ideia?

E DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO AO PENTA!

DETALHES:

Fluminense 3 x 0 Criciúma

Local:  Macaé (RJ); Data: 2/6/2013
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Gols: Digão, aos 24' e  33' do primeiro tempo e Wellington Nem, aos 35' do segundo.

Fluminense: Ricardo Berna; Wellington Silva, Digão, Gum, Carlinhos; Edinho, Diguinho e Wagner (Felipe, 32'/2ºT); Rhayner (Thiago Neves, 24'/2ºT), Rafael Sobis e Samuel (Wellington Nem, 30'/2ºT) - Técnico:  Abel Braga.


Criciúma: Bruno, Pacheco, Matheus Ferraz, Eweton Páscoa e Marlon (Gilson, 29'/2ºT); Tiago Dutra (Tartá, 31'/1ºT), Elton, Serginho, João Vitor (Daniel Carvalho, 17'/2ºT); Lins e Marcel  -Técnico: Vadão.