domingo, 28 de agosto de 2011

Fluminense 1 x 2 Botafogo. Ainda pagando pela ausência do Conca!

Hora de descruzar os braços. As falhas são sempre cometidas pelos mesmos. Por que não reciclá-los e dar chances a outros?


Toda rodada é a mesma coisa. O Fluminense joga bem, mas não vence. Os solitários atacantes até que se esforçam e conseguem marcar, mas a defesa e o meio de campo inevitavelmente têm entregado o ouro.
Contra o Botafogo, a coisa foi além da conta. O primeiro gol originou-se de cobrança de lateral em que Marcio Rosário com sua força bruta foi batido facilmente pelo veloz Elkeson, que depois passou por Gum com a tranquilidade de quem rouba doce de criancinha.
No segundo, um contra-ataque comandado por Loco Abreu, que carregou a bola desde a sua intermediária sem ser molestado por nenhum defensor tricolor.  É mole, ou quer mais? Equipe completamente atabalhoada, posicionando-se de modo errado numa cobrança de escanteio a seu favor.
Após os jogos, as lamentações de sempre. Primeiro com Abel e sua declaração recorrente de que “o Fluminense precisa vencer, em primeiro lugar. Não tem jogado de maneira que não possa ganhar. Precisamos ganhar para voltar à confiança. Temos jogadores que fazem a diferença”.
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A assertiva final da declaração é que deixa a Torcida preocupada, porque não os temos mais. O melhor do campeonato passado foi “liberado” quase que graciosamente para um clube chinês, o outro meia que deveria desequilibrar não sai do departamento médico, o atacante que se deslocava e infernizava as defesas adversárias hoje joga no líder do atual campeonato e Mariano perdeu o “punch”. Restou apenas o Fred, que sempre às voltas com contusões, não é nem sombra do que foi nas campanhas anteriores.
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Se houvesse realmente a possibilidade de vendê-lo para o clube turco, não pelos míseros € 6 milhões, (R$ 14 milhões) oferecidos e sim por pelo menos  R$ 25 milhões, valor ainda muito abaixo do que estabelece a multa rescisória, o clube estaria em condições de trocar seu artilheiro por um local para a construção do sonhado CT.
Abel  lamentou também o modo como a virada foi conseguida pelo adversário: “- No primeiro gol, o jogador rodou em cima do meu de maneira infantil. No segundo, aconteceu após um escanteio a meu favor” e ainda completou com essa pérola: “as pessoas pensam que fazemos milagre ou mágica”.
Não, caro Abel, as pessoas não pensam e não querem que o treinador faça milagres ou mágicas. O que elas pensam é que o treinador tem a obrigação de dar um padrão de jogo a sua equipe, posicionar seus defensores de modo adequado, com base nos erros cometidos durante as disputas e afastar os atletas que não estejam em condições físicas ideias ou que cometem repetidas falhas. Nesse particular, vários se enquadram nessa situação, como: Marcio Rosário, Digão, Gum, Carlinhos, Rafael Sobis, Souza, Marquinho e Fernando Bob.
As pessoas esperam que o treinador esteja consciente de que nada adianta encher uma equipe de atacantes se desguarnece o seu meio de campo, pois sem criatividade a bola não chega à frente em condições de arremate. Sobram os chutões dos zagueiros e volantes, que invariavelmente voltam para os pés dos adversários.
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A verdade nua e crua é que as pessoas começam a perceber que a temporda nos Emirados transformou Abel num técnico sem a antiga criatividade e audácia para barrar os titulares que não estão bem.A realidade
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Abel ainda fala em reação no segundo turno. Pode ser que aconteça, mas para isso terá que reformular totalmente a equipe, abrindo mão daqueles que não souberam aproveitar as inúmeras oportunidades oferecidas.
Depois do treinador, os tricolores ainda tiveram o dissabor de tomar conhecimento das críticas do Gum, ao afirmar que “a equipe bobeou, permitindo a virada e não deveria ter tomado os gols da maneira que tomou”. Estranha declaração, visto ter tido ele papel preponderante na lambança no gol do Elkeson.
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E por falar no Elkeson, os comentaristas cantaram loas a sua atuação, chegando a dizer que o meia botafoguense ganhou de Lanzini por nocaute e outras baboseiras.
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 Esqueceram de olhar para o lado. A supremacia não foi de Elkeson sobre Lanzini e sim do meio campo do Botafogo sobre o do Fluminense. Enquanto Elkeson era auxiliado por Renato, Maicosuel e Marcelo Matos, Lanzini tinha que se virar com Diogo, Edinho e Souza. Esse desafio só mesmo o Conca  seria capaz de suplantar.
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Mas o que incomoda mesmo é o fato de que Elkeson poderia estar jogando a favor. O dinheiro mal aplicado na renovação do Marquinho ou o que é gasto com o Araújo, por exemplo, seriam mais do que suficientes para trazê-lo para as Laranjeiras.
Essa situação, porém, parece não ter fim. Trocas de presidentes são insuficientes para que o clube aprenda a contratar. Influências malignas de empresários espertos e alguns inescrupulosos parece ser a tônica do Fluzão.
Haja paciência!  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Santos 2 x 1 Fluminense. Libertadores agora, só por milagre!

Só mesmo João de Deus para acabar com as lambanças da defesa tricolor.

Uma vez mais o time joga bem e não vence. Até quando a Torcida Tricolor vai ter que conviver com essa sina?
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Dessa vez até o técnico Abel não aguentou e criticou os vacilos da defesa. É quando eu pergunto: criticar como, se e é ele quem escala?
Abel se enraizou na mesmice, aquela mesmo iniciada pelos técnicos anteriores.
Manter a titularidade de atletas que não possuem habilidade para jogar e só enganam tem sido o erro maior do treinador, que insiste em utilizá-los, talvez à espera de um milagre, que jamais acontecerá.
As derrotas para Coritiba, Atlético Mineiro, América Mineiro, Grêmio e Santos foram devidas exclusivamente a falhas gritantes de seus zagueiros. E inclua-se nessa relação a patética jogada que resultou no penalti a favor do Vasco.
Torna-se cada vez mais difícil comentar as jornadas tricolores. A torcida exulta quando os “de pouca habilidade” são expulsos ou recebem o terceiro amarelo. Alegria que dura apenas até a próxima partida, porque o substituto escolhido mantém a mesma regularidade nas lambanças.
Querer que o time embale com uma zaga formada por Gum, Marcio Rosário ou Digão é desejo impossível de ser conseguido, pois se fosse possível juntar os três num só ser humano, ainda assim não teríamos um zagueiro de categoria.
E Abel insiste com eles. E a nova diretoria, também acéfala como a anterior, declara que o elenco está bem servido com os zagueiros que tem.
E os torcedores continuam sendo obrigados a continuar vendo o time jogar bem e não vencer.
As falhas nos dois gols de Borges foram patéticas.
Urge a volta de Leandro Euzébio, ainda que recém operado, porque mesmo não sendo um zagueiro de ponta é bem superior ao trio que vem, ou melhor, não vem jogando.
E o meio de campo? Pobre Lanzini, jogado às feras como nos tempos do Império Romano, é o único ser pensante em meio a um emaranhado de pernas de pau.
Ontem cheguei a pensar que o Marquinho iria queimar a minha língua, após a cobrança de falta precisa para o gol de Rafael Moura.
Ledo engano, porque bastaram três minutos apenas para que ele tentasse parar o Arouca na jogada que originaria o segundo gol santista. Tentou combater o adversário ficando de lado para ele, sem a mínima noção de como marcá-lo. Nem uma falta foi capaz de fazer.
Abel precisa conscientizar-se de que o elenco não possui mais o Conca, o alicerce que permitiu que o clube fosse campeão, mesmo com todas essas deficiências.
Agora, ou ele tenta outras opções, ou amargaremos novos dissabores no decorrer do campeonato, além do risco do restante do elenco desmotivar-se ao ver que não adianta lutar, fazer gols e os defensores entregarem jogo após jogo.
Se conseguir bater o Botafogo, a conquista da vaga ainda será possível. A derrota aumentará a distância entre os dois clubes para nove pontos, difícil de recuperar com a constância das irregulares.
Em boa hora Marquinho está suspenso, o que forçará a sua substituição. Que Abel não tente novamente o Fernando Bob. A vez é do Souza, que mesmo não rendendo bem, é o único dos disponíveis com capacidade de aliviar o peso das costas do Lanzini. Deve ter em mente que o adversário conta com Renato, Maicosuel e Elkeson em seu meio de campo e que por isso o Flu não poderá no setor utilizar gente sem habilidade.
Que não insista com Marcio Rosário ou Digão e que dê um descanso ao Rafael Sobis, que quase nada faz e quando consegue alguma jogada esporádica põe tudo a perder com o excesso de individualismo, sempre tentando arrematar, incapaz de servir a um companheiro melhor colocado.
Do jeito que está só resta mesmo esperar um milagre.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fluminense 1 x 1 Vasco. Poderia ter sido melhor!

Rafael Moura outra vez.  (foto: Lancenet.com.br / Gilvan de Souza)

Poderia ter sido melhor. Não fosse a falha bisonha da dupla desastrada, estaríamos agora comemorando mais uma vitória do Fluzão.
Ainda bem que o árbitro aplicou o terceiro cartão ao Marcio Rosário, de modo que estaremos livres dele no confronto contra o Santos. Já estava sem dormir só de pensar o que Neymar poderia fazer contra esse zagueiro de qualidade discutível.
E por falar em árbitro, Marcelo Lima Henrique, essa figuraça que insiste em prejudicar o Fluminense, deixou de marcar um penalti claro de Renato Silva.  Decorriam 32 minutos e o placar ainda era de zero a zero.
O quarto árbitro ainda disse para o Abel que Marcelo viu o lance, mas não marcou porque julgou que o zagueiro não teve intenção de colocar a mão na bola. E o Abel ainda engoliu essa.
A Comissão de Arbitragens deveria providenciar um curso de reciclagem para esses senhores, pois o fato do zagueiro vascaíno ir para a jogada com o braço levantado denota claramente sua vontade em aumentar a área de bloqueio, logo se a bola bate em sua mão é penalti, independentemente de intenção. Elementar até para qualquer criança.
Feito o desabafo, deixemos essas figuras nefastas de lado e vamos ao jogo.
O Fluminense provou que pode jogar de igual para igual com qualquer equipe desse campeonato. Dominou o Vasco na maior parte do tempo e com um pouco mais de capricho poderia ter obtido a vitória. Vitória essa que não veio também pelos pecados recorrentes do Abel.
Querer que o Lanzini cuidae da criação sem colocar alguém habilidoso ao seu lado é no mínimo uma maldade para com o jovem craque. Ainda mais ao saber que ele sentia dores já no intervalo. Manteve o inócuo Marquinho até os 80 minutos de jogo e quando resolveu sacá-lo, voltou com o seu apadrinhado Rafael Sobis, que mais uma vez nada fez de útil. Qualquer das outras opções do banco teria condições de produzir mais.

Abel ainda não se deu conta de que nada adianta colocar três atacantes quando a equipe não dispões de um meio de campo efetivo. Lanzini era o único ser pensante e sentindo dores, o que poderia fazer além do que fez?
Torço pela recuperação do Deco, porque talvez seja o único modo do Marquinho voltar para a reserva.  E também pelo Leandro Euzébio, porque com a zaga formada por Gum e Marcio Rosário, na melhor das hipóteses, o Fluminense só conseguirá vaga para a Sul Americana.
Faltam dois jogos para o encerramento do turno. Duas vitórias e pelo menos o empate do Palmeiras, resultado bastante provável, já que o próximo confronto é com o Corinthians, colocarão o Fluminense no G-4, independentemente dos demais jogos.
Não serão adversários fáceis e sim duas pedreiras, mas se o Abel escalar o que tem de melhor as vitórias poderão ser alcançadas.
Quem sabe João de Deus não ajuda a inspirá-lo?
E DÁ-LHE FLUZÃO! 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Fluminense 3 x 0 Figueirense. Melhor escalação, melhor apresentação, simples assim!


Lanzini, o toque de classe que faltava e Rafael Moura, que provou ser mais útil que Sobis.

Após duas jornadas desastrosas, o Fluminense voltou a jogar bem e venceu com sobras. E a vitória categórica não foi sobre nenhum “bambala”, como dizia o Felipão e sim sobre a boa equipe do Figueirense, comandada pelo competente Jorginho.

A maioria dos tricolores anda a se perguntar o porquê do time oscilar tanto. O amigo Paulo Cezar, no blog Jornalheiros, faz alusão a existência de dois Fluminenses: “aquele que luta com garra e ímpeto máximos, aquele que vence” e outro, “o coitadinho”, "que não oferece resistência nem nas amadoras peladas do Aterro”.

O ilustre João Garcez, no Blog do Torcedor Tricolor, também disserta sobre a alternância de partidas boas e ruins e enumera uma série de possíveis causas, como "mando, escalação, suspensão e mudança de treinador".

Acrescento ainda outros fatores, como contratações de jogadores sem nenhuma condição física para aguentar o tranco do campeonato brasileiro, enfraquecimento do plantel com a saída de craques fundamentais, crises extra-campo, etc.

O fato é que o problema não é de hoje. A oscilação, que vem atormentando as mentes tricolores, ocorre desde o início do ano, ainda sob o comando do Muricy, tanto nos jogos do campeonato estadual, como nos da Libertadores e aumentada pela desastrosa passagem do Enderson Moreira.

E continua com o Abel, agora se manifestando de um modo mais gritante.

Embora não se possa negar que cada uma das causas citadas contribua de certo modo para a desestabilização da equipe, a meu ver o maior pecado reside nos erros de escalação.

A prova cabal foi a exibição contra o Figueirense, porque bastou uma escalação mais equilibrada para o time deslanchar.

Na noite de ontem, talvez por desespero total, Abel finalmente lançou mão do Lanzini. E que surpresa agradável, pois o argentino deu o toque de qualidade que faltava na criação das jogadas.

Por se tratar de uma estreia, sua atuação pode ser considerada das mais alviçareiras. Dos 44 passes que deu, errou apenas quatro vezes, ou seja, aproveitamento de mais que 90%, marca jamais atingida por qualquer dos atletas de todo o elenco.

 Abel não tem nenhuma razão para sacá-lo do jogo contra o Vasco.

Rafael Moura foi outro destaque. Autor de dois gols e do passe para o do Edinho, uma bola na trave e outras chances desperdiçadas. Foi vibrante durante os noventa minutos e será inconcebível que saia do time para a manutenção do inócuo Sobis, já que Fred deverá voltar.

A desenvoltura de Lanzini contagiou os demais e Carlinhos, Mariano, Edinho e Valencia se empenharam muito e também se sobressaíram.

O jogo, porém, não foi essa moleza que o placar pode fazer parecer. Em alguns momentos, o Fluzão foi acuado em seu campo e só não sofreu gol graças ao excelente desempenho de Diego Cavalieri, que aos poucos vai voltando a sua forma dos tempos de Palmeiras. 

Para que exibições parecidas sejam reeditadas, torna-se imperioso que Abel abandone de vez o protecionismo nas escalações.

Rafael Sobis, por exemplo, desde que chegou tem feito apresentações patéticas e mesmo assim é mantido como titular absoluto.

Não sei se por amizade acerbada ou teimosia mesmo, mas a insistência com Sobis, além das constantes declarações sobre sua qualidade, ainda que o atacante não ostente boa forma há quase dois anos é inaceitável, visto que os demais jogadores são sacados imediatamente do time quando têm uma jornada infeliz. Souza e Ciro que o digam.

Fernando Bob e Marcio Rosário são outros favoritos do treinador. Sua reclamação sobre as vaias dirigidas a Fernando Bob é sintomática, porque somente ele Abel não aceita as falhas do jovem volante jogo após jogo.

 Aliás, já houve tempo suficiente para perceber que Bob não é e nunca será um armador, organizador de jogadas. A insistência em dar a ele essas funções é que poderá queimá-lo no clube. Com um período de descanso e mais treinamento, ele ainda poderá vir a ser útil no futuro, não agora.

Fernando Bob levou o terceiro cartão e graças a isso estaremos livres de suas faltas nas imediações da grande área.

Martinuccio é mais um que deveria ter uma chance de mostrar sua qualidade desde o início, porque as de Marquinho são sobejamente conhecidas e acrescentam muito pouco.

Acorda Abel e DÁ-LHE FLUZÃO!

(foto: lancenet.com.br / Cléber Mendes)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Grêmio 2 x 1 Fluminense. Acorda Abel! O título de campeão já passou, a única chance agora é a vaga na Libertadores.


Amigos tricolores,
Cada vez mais tenho menos vontade de escrever sobre o Fluminense.
 Acostumado a acompanhar o Tricolor desde os tempos em que era um clube recheado de craques e que conquistava a maioria dos títulos que disputava, penso mesmo em tirar o blog do ar até que meu clube de coração volte a fazer os adversários tremerem só de pensar em enfrentá-lo.
Hoje qualquer timeco de várzea faz jogo duro com o Fluminense.
Entusiasta pela contratação de Abel Braga, imaginava ver o time jogando como em 2005.
Hoje vejo a triste realidade. A passagem pelos Emirados Árabes transformou Abel num técnico comum, desacostumado a grandes desafios, tanto assim que mesmo após dirigir doze jogos ainda não tem pleno conhecimento do elenco.
E o Abel de 2011 veio com um pecado mortal em futebol, passou a apadrinhar jogadores, mantendo-os como titulares, independentemente de suas pífias apresentações.
Da última vez que o clube sofreu como uma idiotice dessas perdeu a Libertadores para um time infinitamente inferior.
Os casos mais notórios são Rafael Sobis e Marcio Rosário. Não foi sem razão que o Blog do Tricolor Verdadeiro alertou para os erros que seriam suas contratações, muito antes delas serem concretizadas.   Mas os novos dirigentes tricolores, da mesma forma que os anteriores, continuam sem saber montar um plantel equilibrado.    
Rafael Sobis não jogou absolutamente nada no Internacional durante todo o ano passado e Marcio Rosário nada de útil fez no Botafogo, a não ser a botinada que tirou Emerson de boa parte do campeonato.
Não consigo entender também como o Fernando Bob acabou caindo tanto nas graças do treinador. Pode ser que tenha sido influência do Muricy, que tentou levá-lo para o Santos, transação infelizmente não concretizada.
Bob até que tem certa habilidade, mas é aquele tipo de jogador que os boleiros chamam de “moleirão”.  Não ganha uma dividida e ainda por cima faz faltas ingênuas, como a que culminou com o segundo gol do Grêmio. Enfim, mais uma derrota que pode ser imputada a sua ineficiência crônica.
A proteção de Abel é tão descabida que, quando a coisa vai mal e esse ano acontece quase sempre, a primeira vítima a ser substituída é o Souza.
Concordo que ele não seja mais aquele jogador dos tempos de São Paulo, mesmo assim é bem superior a Fernando Bob, Marquinho e Rafael Sobis, além de ser o único capaz de fazer um gol de falta.
Abel teria então três opções para a entrada de Martinuccio. A mais lógica e nem por isso a mais pensada, seria tirar de campo o seu protegido número um, Rafael Sobis. A segunda Fernando Bob, com o recuo de Souza para segundo volante e a terceira  sacar o Marquinho, que mais parecia uma enceradeira, ciscando pra lá e prá cá e pouco de útil acrescentando.
Abel não viu os jogos do Fluzão no ano passado e se viu não prestou atenção no fato de que o time se mantinha coeso, graças às atuações irrepreensíveis do Conca. O resto não passou de coadjuvante, até porque Fred, Deco e Emerson estiveram mais tempo às voltas com o departamento médico do que dentro de campo.
Hoje, Abel aventa a possibilidade de utilizar Lanzini e Martinuccio contra o Figueirense.  Já é um progresso, embora ainda insista em dizer que “o Sobis está se entrosando com o Mariano pela direita”. Deve ser por isso que o Mariano anda jogando tão mal.
Araújo nos vinte e cinco minutos que ficou em campo fez mais do que Sobis, mas parece que já sentiu a contusão de novo. Se for verdade, espero que a diretoria rescinda de vez o seu contrato. Chega de "chinelinho".
Notícias dão conta de que o Andrezinho, do Internacional, está sendo sondado. Embora não seja  o reforço de meus sonhos, só a possibilidade de ver o Marquinho voltar para o banco já vale a tentativa.  
Caro Abel, ainda espero que você recupere o potencial perdido nas Arábias, mas não demore porque senão a vaga na Libertadores também será perdida.
Comece por levar em consideração o fato de que “treino é treino e jogo é jogo” para não pautar as escalações com base no desempenho nos treinos de atletas que há muito tempo estão mal física e tecnicamente.
Sete pontos separam o Fluminense do Botafogo, seis do Palmeiras, dois do Inter e dois do Figueirense. Na próxima quarta-feira, existe a chance de ultrapassar o Figueirense. Se ela não for aproveitada, infelizmente só restará a Sul Americana. 
Urge mudança imediata para que o ano não seja de todo perdido.

Acorda Abel!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Equipe de Juniores, uma luz no fim do túnel!

Lucas Patinho mostrou a habilidade que está faltando no elenco principal

O Fluminense obteve o vice-campeonato na Taça BH de Juniores, perdendo a final para o Atlético por 1 x 0.
Algumas fontes tricolores afirmam que o Flu foi novamente garfado. Não vi o jogo, por isso  abstenho-me de comentar o fato, embora dois gols anulados na casa do adversário contribuam para que se desconfie da lisura da arbitragem.
Sou de opinião que títulos de categorias de base não interessam. O importante é revelar craques para o time principal e nesse aspecto alguns dos destaques estão sendo incorporados ao plantel.
Tive a oportunidade de assistir a dois jogos: Fluminense 3 x 1 Santos e Fluminense 2 x 0 Grêmio e fiquei entusiasmado com o futebol apresentado por Lucas Patinho, autor de três gols nos dois jogos, além de vários passes e lançamentos precisos. O seu segundo gol contra o Santos foi uma pintura e ainda não vi no time principal alguém driblar o goleiro adversário com tanta categoria e precisão.
Torçamos para que Lucas passe de promessa à realidade bem depressa e torçamos para que Peter Siemsen não permita que os espertos da Traffic lancem suas garras sobre ele.
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SOS SUIPA.

O número de abandonos de animais em nossa cidade continua elevado e como não existe outro local para a população e órgãos públicos deixarem cães e gatos, a SUIPA continua com a responsabilidade de acolhê-los para que não sejam jogados em rios, deixados sob viadutos, em parques e jardins ou levados para serem sacrificados em locais de “controle de saúde”.
A SUIPA (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais) é uma entidade particular, não eutanásica, sem fins lucrativos e de utilidade pública, muitas vezes confundida como sendo um Setor da Prefeitura.
Os mais desinformados a associam ao Instituto de Veterinária da Prefeitura, que tinha a malfadada CARROCINHA DE CACHORROS com o objetivo de capturar os animais nas ruas para sacrificá-los.
A SUIPA abriga,esteriliza, alimenta e dá assistência veterinária a inúmeros animais de comunidades carentes e ainda recebe os animais trazidos pelo CORPO DE BOMBEIROS, DELEGACIAS, etc.
Você pode ajudar a esse trabalho altruístico, tornando-se sócio da SUIPA e contribuindo mensalmente com qualquer quantia. Para isso, basta preencher o CADASTRO abaixo e enviá-lo ao endereço indicado.

A SUIPA mantém um rígido programa de adoção, o “ADOTE UM FOCINHO” onde você poderá adotar um animalzinho.
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O Programa é realizado aos sábados em frente à antiga TV MANCHETE, perto do Hotel Glória, no Flamengo, entre 9 e 15 h. Os próximos eventos estão programados para os dias 13, 20 e 27 de agosto e 03, 10, 17 e 24 de setembro.
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”   (Albert Schweitzer, Nobel da Paz de 1952)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

América MG 3 x 0 Fluminense. Vexame!


Não há muito que dizer depois de uma apresentação pífia como a de ontem. Perder do lanterna do campeonato e ainda por cima de goleada é para deixar envergonhado qualquer tricolor com um mínimo de senso crítico.
Assim, não creio que a postura da equipe mereça uma análise. É melhor deixar prá lá e torcer para que as coisas melhorem.
Procurar culpados para a irregularidade constante da equipe não é o caso. Procurar explicações, talvez seja a única saída.
Abel, como sempre após as derrotas, demonstra-se indignado com a atuação e tal qual a avestruz escondida com o rabo de fora, não consegue enxergar que a oscilação decorre dos equívocos em suas escalações.
O primeiro deles é achar que o futebol irá fluir sempre que escolher jogadores com base em suas atuações passadas.
Ao indicar a contratação de Rafael Sobis, imaginava contar com o craque que fez parte daquela equipe vencedora do Inter, campeã da Libertadores e do Mundial FIFA.
Atuando nos Emirados Árabes, Abel não acompanhou o futebol nacional e, se acompanhou, não o fez com o cuidado devido.
Desde que foi repatriado pelo Internacional, Sobis nunca foi nem sombra daquele esfuziante atacante. Sua participação no campeonato passado foi de dar dó. Nesse particular, quem assistiu ao passeio do Fluzão no Maracanã, quando venceu os gaúchos por 3 x 0, pode perceber claramente que àquela época o atacante já estava mal das pernas.
E assim foi durante todo o campeonato, a ponto do próprio Colorado ter desistido da renovação de seu empréstimo.
O mesmo pode ser dito de Araújo, contundido a maior parte do tempo e fora de forma física quando entra em campo.
Abel tem que se conscientizar que nome não joga e por isso mesmo terá que contar com Ciro e Matheus Carvalho que, mesmo não sendo craques de primeira grandeza, esbanjam preparo físico.
E a nossa defesa? O que falar dela?  Como justificar a facilidade com que os atacantes do lanterna deitaram e rolaram durante todo o jogo? 
Gum conseguiu manter-se titular absoluto no ano passado em virtude do esquema utilizado pelo Muricy, que colocava dois volantes pouco habilidosos como cães de guarda da defesa.  As boas atuações de Leandro Euzébio também contribuíram.
O meio de campo conseguiu ser produtivo por contar com Conca numa forma exuberante.  
Hoje, sem Euzébio, Abel apelou para Marcio Rosário, outra indicação sua, provavelmente com base em atuações anteriores, porque custo a crer que ele tenha visto algum jogo do Botafogo no decorrer de 2010.
A solução caberá ao próprio treinador achar. Se ele dedicar parte de seu tempo a pesquisar o problema, poderá ver nos vídeos dos jogos do Fluminense, aqueles em que Edinho foi adaptado à função de zagueiro, quando foi mais regular e objetivo do que o Gum.
A insistência em armar o meio de campo com a inclusão de Edinho, Diguinho (ou Fernando Bob) e Marquinho não tem dado bons resultados.
É claro que não é o treinador o único responsável pela queda de rendimento do Fluzão. Os novos dirigentes, em linha com o que vinham fazendo os anteriores, deram uma demonstração cabal que de futebol eles não entendem absolutamente nada.
Deixaram de trazer o Thiago Neves para ficar com Deco, indiscutivelmente um craque diferenciado, mas que está constantemente lesionado, com sinais claros de não aguentar o tranco do Brasileirão.
Do mesmo modo, mantiveram os eternos lesionados Araújo e Júlio César. É bom lembrar que também preferiram ficar com o Belletti, que teve a hombridade de solicitar a rescisão de seu contrato no momento em que constatou não mais ter forças para seguir na profissão.
Não bastassem todos esses erros crassos, após a venda do Conca, não se ligaram de que o Cícero, um dos destaques do clube na Libertadores 2008, estava livre para voltar ao Brasil, apesar de alertas de várias fontes, inclusive desse blog.
Pois bem, o São Paulo, clube com dirigentes de maior visão, contrataram o apoiador sem nenhum custo para seus cofres. O resultado já começou a aparecer no jogo de ontem, quando o Genérico Paulista virou para cima do Avaí com dois belos gols do Cícero.
Enquanto isso, os torcedores são obrigados a ver envergando a camisa tricolor Diguinho, Marquinho, Fernando Bob e outros de categoria inferior ao do nosso antigo volante-artilheiro. 
A esperança que ainda resta é esperar que Martinuccio e Lanzini consigam dar um pouco de qualidade ao meio de campo e com o recuo do Souza para segundo volante, quem sabe a vaga na Libertadores ainda seja possível?
A Torcida Tricolor também tem sua parcela de culpa quando permite que marginais se infiltrem para ameaçar a integridade de seus craques, a ponto de fazê-los querer deixar o clube, apesar dos salários nababescos.
De sã consciência, quem diria que após a realização de apenas quatorze jogos, o campeão de 2010 estaria fora da briga pelo título?
Resta a luta pela vaga na Libertadores.  Palmeiras, Botafogo e Internacional estão à frente. A distância ainda permite sonhar, desde que todos se conscientizem de que o Fluminense é maior que todos e que tudo.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

Fluminense é o 6º entre os brasileiros no Ranking da CONMEBOL e 14º na classificação geral.

A Confederação Sul-Americana de Futebol reformulou o critério de pontuação de seu ranking.
A entidade, a partir de agora, considerará apenas as participações nas últimas edições de seus torneios, privilegiando assim os dados mais recentes ao invés dos históricos, como vinha acontecendo até então.

Além disso, as atualizações serão realizadas semanalmente, de modo que o desenrolar da Copa Sul Americana provocará alterações significativas.

Os pontos serão computados por vitórias e empates e também por títulos e fases alcançadas nas diversas competições, hierarquizadas de acordo com sua importância.
A Copa Libertadores e o Mundial da FIFA têm peso 100% e apresentam as maiores pontuações, a saber: 10 pontos por vitória, 4 por empate, 120 para o campeão e 60 para o vice. Classificados para as semifinais receberão 45 pontos e para as Quartas de Finais 30.

A Libertadores premia também os classificados às 8ªs, 16ªs e 32ªs com 20, 10 e 5 pontos, respectivamente.

A terceira competição em importância é a Copa Sul Americana, que dá 8,5 pontos por vitória, 3,4 por empate, 102 pelo título de campeão, 51 para o vice, 38,25 para os semifinalistas e 25.5; 17; 8,5 e 4.25 para os classificados às 4ªs, 8ªs, 16ªs e 32ªs, respectivamente. A competição tem peso de 85%.

A Recopa Sul Americana dá 6 pontos por vitória, 2.4 por empate, 72 para o campeão e 28.8 para o vice e tem peso de 60%.

Finalmente, a Copa Suruga proporciona 5 pontos por vitória, 2 por empate, 60 para o campeão e 24 para o vice, com peso de 50%.

Conforme previsto na postagem anterior, a dinâmica da atualização promoveu alterações significativas na classificação. Agora o Fluminense ocupa a 14º na classificação geral e é o 6º entre os brasileiros, tendo sido ultrapassado pelo Grêmio com base apenas nas datas mais recentes de seus resultados.


Aclassificação, atualizada em 08.08.2011 é a seguinte:


1º LDU 530.95
.
2º Internacional 499.48
.
3º Estudiantes 451.16
.
4º Santos  297.8
.
5º Cruzeiro 297.4
.
6º Boca Juniors 252.32
.
7º Libertad 251.03
.
8º Vélez Sarsfield 246.94
.
9º São Paulo 216.92
.
10º Cerro Porteño 204.17
.
11º Independiente 197.76
.
12º Nacional (URU) 191.4
.
13º Grêmio 187.04
.
14º Fluminense   185.46
.
15º U. Católica  176.13

Os quinze melhores clubes brasileiros estão relacionados a seguir.

2º Internacional   499.48
.
4º Santos   297,8
.
5º Cruzeiro   297.4
.
9º São Paulo   216.92
.
13º Grêmio   187.04
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14º Fluminense 185.46
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19º Palmeiras   146.88
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23º Flamengo   122.78
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29º Goiás   105.4
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40º Corinthians   77.9
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45º Botafogo   57.8
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50º Atlético MG   52.02
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55º Sport   44.4
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63º Avaí   36.72
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68º Vitória   30.94
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fluminense 2 x 0 Internacional. Vitória convincente e apenas cinco pontos da Libertadores!

  

He-Man, Souza e Cavalieri, os artífices da vitória.

 A intuição me dizia que a vitória sobre o Internacional seria conseguida. Assim, esperava escrever uma vez mais sobre uma jornada épica do meu Tricolor.
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A intuição se confirmou em parte, o Fluminense venceu. Escrever sobre jornada épica, porém, não foi possível, tudo por causa de novas tentativas de desestabilização por um punhado de marginais, que se dizem torcedores e na realidade não passam de inocentes úteis da mídia mulamba, que resolveram protagonizar uma verdadeira perseguição a Fred e Rafael Moura.
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O desvario dessa curriola foi de tal monta que Fred, o único craque remanescente da campanha do tricampeonato, solicitou dispensa da partida por não se sentir em condições psicológicas para jogar.
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A mídia mulamba aproveitou-se da situação para forjar que a solicitação para não ser relacionado estaria ligada ao fato de Fred não querer completar o sétimo jogo pelo Fluminense, o que o impossibilitaria de defender outro clube no atual campeonato. Mais ou menos o que aconteceu com Kleber, que acabou ficando no Palmeiras, apesar das pressões descabidas vindas de todos os lados.
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Os verdadeiros tricolores deveriam tentar identificar esses baderneiros e extirpá-los da convivência sadia que permeia a Melhor Torcida do Brasil.
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Antes de falar do jogo em si, vale aqui mais um libelo contra a atuação desastrada do Sr. Nielson Nogueira Dias, um soprador de apito cara de pau, que deixou de marcar dois penaltis escandalosos, além de “não ver” a jogada faltosa do Leandro Damião, antes de sofrer o penalti que acabou sendo defendido pelo Cavalieri.
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Não se trata de choro de perdedor, porque mesmo com todas essa lambança, o Fluzão venceu, mas não é possível que o Fluminense continue a ser prejudicado na maior desfaçatez, sem que nada aconteça a essas figuraças que infestam o departamento de árbitros.
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Bem, feito o desabafo, vamos ao jogo.
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O Fluminense começou de maneira apática, aparentando insegurança incomum, do que se aproveitou o Internacional para dominar completamente os primeiros vinte e poucos minutos.
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Em meio ao “bate-cabeça” costumeiro de nossa defesa, várias oportunidades foram criadas pelos gaúchos, que só não foram convertidas pelas intervenções oportunas de Cavalieri ou falhas dos atacantes nas conclusões.
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Passado o torpor inicial, o Fluminense conseguiu postar melhor seus jogadores e equilibrar as ações sem, entretanto, criar situações de gol. Oportunidade real apenas uma cabeçada de Gum, espalmada por Muriel.
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O empate ao final da primeira etapa foi uma bênção para os tricolores.
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O panorama mudou depois do intervalo. O Tricolor voltou melhor, avançou seus laterais e passou a pressionar desde os primeiros instantes. A pressão surtiu efeito logo aos dez minutos, com uma cabeçada certeira de Souza no contrapé de Muriel, completando cruzamento de Mariano.
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Mesmo com a vantagem, o Fluzão não deu muitas chances ao Inter e continuou pressionando. Carlinhos chutou uma bola na trave, Diguinho outra que passou rente e Souza sofreu penalti de Tinga, não marcado pela arbitragem, que já havia ignorado um puxão de Kleber em Marquinho na primeira etapa.
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O jogo seguia tranquilo até que aos 23 minutos, “Sua Senhoria” teve a oportunidade que tanto esperava e marcou a falta de Diguinho em Leandro Damião dentro da área, sem levar em conta que o atacante colorado havia deslocado Carlinhos no início da jogada.
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Mas como a maioria dos penaltis roubados não entra, Diego Cavalieri fez a defesa e manteve o 1 a 0.
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O Fluminense continuou com a maioria das ações e o Inter tentava contra-ataques esparsos, que eram neutralizados por Cavalieri ou chutados para fora.
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A partida caminhava para o fim quando Fernando Bob foi atingido por trás dentro da área gaúcha na cara do árbitro que, dessa vez, não teve alternativa a não ser marcar o penalidade máxima, que convertida por Rafael Moura, acabou com qualquer pretensão de reação do Inter.
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Três pontos a mais na classificação e proximidade do G-4. Sim, porque o Vasco, campeão da Copa do Brasil, já está classificado.
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Aguardo ansiosamente a estreia dos meias argentinos, torcendo para que acertem o meio de campo e com o recuo do Souza para volante, quem sabe não consigamos nos livrar do Diguinho.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!