segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atlético Goianiense 0 x 1 Fluminense. A despedida de Enderson.

Leandro Euzébio salvou o Flu.  (foto: globoesporte.com / André Costa / Agência Estado)


Terminou a era do Enderson Moreira a testa da equipe do Fluminense.
Menos mal que a despedida tenha sido com uma vitória. Vitória importante porque os três pontos ganhos contra o Atlético Goianiense terão o mesmo valor que os obtidos em eventuais vitórias sobre Flamengo, Internacional, Cruzeiro, Corinthians ou Santos.
De positivo mesmo foi o desempenho do Deco, demonstrando cada vez mais que está retornando a sua condição ideal.
Satisfeito estou, como toda a Torcida Tricolor, afinal foi a primeira vitória no campeonato e no campo do adversário.
Entretanto, o jogo em si foi decepcionante, uma demonstração genérica do "Muricybol", como diria o Rica Perrone, uma preocupação exagerada em se defender.
A tática retranqueira só funciona com o seu criador, que tem lá suas artimanhas para ganhar títulos, tanto assim que é tetracampeão brasileiro.
Tentativas de imitação não costumam dar certo e esse foi o grande pecado do Enderson enquanto comandou o Fluminense.
Mostrou certa aversão em escalar craques, preferindo eternizar a presença de jogadores que nitidamente só servem para compor plantel.
Tirou qualquer chance para que o Araújo tivesse a oportunidade de tentar voltar a sua forma e de certo modo fez o mesmo com o Souza, ao contrário do que aconteceu com Rodriguinho, Marquinho e Willians, que tiveram inúmeras oportunidades mesmo sem jogar bem, além da eterna mania de sacar o Deco.
Em suas declarações de despedida, Enderson enfatizou que deu o seu melhor. De qualquer modo, temos que agradecê-lo porque na realidade foi o único a ter coragem de assumir uma equipe abandonada e achincalhada pela covardia de seu antecessor, que fugiu do barco, deixando-a numa situação incômoda por ele mesmo criada.  
A partir de quarta-feira, começa a nova era. Espero pela redenção do bom futebol. Não que Leomir transforme a equipe num passe de mágica, mas será o primeiro ensaio da Comissão Técnica do Abel.
Pelo que demonstrou em outras oportunidades, Abel deverá observar o elenco com cuidado e definir os titulares por suas condições físicas e técnicas atuais, sem sofrer influência de quem quer que seja. E com isso, o Fluminense aos poucos deverá começar a exibir um futebol mais vistoso, jogando pra frente, como aquele time campeão estadual de 2005.
É o que realmente espero com a chegada do Abel, que teve a sua personalidade forjada nas Laranjeiras.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ciro chegou e a Traffic dançou!


 (foto: Terra.com.br / Rafael Moraes / Photocamera)



Aleluia! Pela primeira vez desde que se enraizou nas Laranjeiras a parceira indigesta perdeu uma queda de braço.
Até que enfim, o Fluminense não permitiu que seus interesses fossem prejudicados.
A contragosto da Traffic, Willians rescindiu seu contrato com o Flu e acertou com o Sport, o que abriu caminho para a chegada de Ciro.
Se ele irá resolver o problema do ataque tricolor ainda não sabemos, mas que para a torcida ter outra opção que não seja Rodriguinho já é um alento.
E se o Araújo tiver o bom senso de esperar um pouco mais, quem sabe não voltará a ter chance com a chegada do Abel?
Enquanto isso torçamos para que o Ciro confirme as esperanças nele depositadas. Que seja bem vindo!
Mas não pensem amigos tricolores que a nefasta entubou a derrota pacificamente, pois já está mexendo seus pauzinhos para levar o Fernando Bob para o Santos para satisfazer pedido da ratazana-mor.
Entretanto, como o Sandrão disse que vai ouvir o Abel antes de liberar, ainda resta uma esperança de que não percamos de graça mais uma revelação de Xerém.
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Auxiliar de Abel chega ao Rio no dia 1º de junho

Sandrão, Leomir e Abel   (foto: Divulgação / FluminenseFC)

Parece até que o Abel ouviu nossos anseios e está enviando o Leomir, ex-jogador do Fluminense, para comandar o Fluminense contra o Cruzeiro.

Sem dúvida a melhor opção, porque por mais que o Enderson se esforce, o fato dos atletas passarem a trabalhar mais cedo com um membro da nova comissão técnica é um fator positivo, além de aumentar a motivação.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Traffic tenta mais uma cafajestada contra o Flu.

Por pouco a contratação de Ciro vai para o espaço. E o entrave partiu da Traffic, a cobra peçonhenta plantada por Horcades e sua trupe pouco antes de deixar a presidência do Fluminense.  Essa parceira deletéria tentou (ou ainda tenta) de todas as maneiras evitar a liberação do Willians para o Sport .

Alegando que com a chegada do Abel, talvez o seu pupilo tivesse oportunidade de se firmar entre os titulares, na realidade a parceira vampira não queria (ou não quer) ver Willians disputando a segunda divisão.  

Não consigo entender o porque do nosso bravo Enderson ter ido resgatar o Willians do ostracismo em que ele se encontrava depois que Muricy cansou de suas pífias apresentações.

Não fosse esse fato, talvez esses investidores espertos não teriam a coragem e a cara de pau de forçar a permanência de Willians nas Laranjeiras.

Torçamos para que, pelo menos dessa vez, os gananciosos empresários não consigam prejudicar o Fluminense.
A seguir, a transcrição das notícias veiculadas no site Terra.com.br.

"Sem acerto com Willians, Sport trava ida de Ciro ao Flu
 
24 de maio de 2011 12h13 atualizado às 12h41


A dificuldade do Sport para o acerto com o meia-atacante Willians deve emperrar a contratação do atacante Ciro pelo Fluminense. O jogador ainda está em Recife e sua apresentação nas Laranjeiras é esperada para esta quarta-feira. Mas o clube pernambucano pretende segurar o atleta até que seja recompensado pelo acordo com o time carioca, selado na última semana.

No acerto que resultou na venda de Ciro para um grupo de investidores, o Sport ficou com o poder de decidir o destino do atacante. O Fluminense ofereceu Willians e ganhou a concorrência. Mas a transferência do meia-atacante para a Ilha do Retiro encontra o entrave da Traffic, que ainda luta para que seu jogador permaneça nas Laranjeiras.

Se isso não acontecer, a empresa tem outras prioridades: Bahia e Ceará, clubes da Série A que ainda brigam por Willians. "O Sport fez a melhor proposta salarial, mas o Bahia e o Ceará querem o jogador e, se igualarem a proposta, terão prioridade", disse Fernando Gonçalves, diretor da Traffic.
"Mas a nossa vontade é que ele continue no Fluminense, porque o Abel Braga está chegando e pensamos que ele poderá ser melhor aproveitado. Se nenhuma das hipóteses acontecer, então abriremos as negociações com o Sport", afirmou.

Sem Willians, o acordo por Ciro não será necessariamente desfeito e o Sport ainda poderá cobrar alguma compensação financeira da equipe carioca. Mas, segundo o presidente do clube de Recife, Gustavo Dubeux, essa possibilidade ainda não foi conversada. O dirigente espera que as negociações sejam concluídas de forma positiva ainda nesta terça-feira.
"O Ciro está pronto para embarcar para o Rio. Só estamos esperando a negociação com o Willians. Chegamos a um acordo financeiro e acertamos o salários e comissões. Só está faltando o Fluminense acertar a rescisão com a Traffic", disse o mandatário do time rubro-negro, que não descartou a possibilidade de o jogador ter outro destino.

"Ainda há clubes do exterior interessados nele. Mas nossa prioridade será sempre essa triangulação com o Fluminense", completou Dubeux. "

 Eta parceria boa! Fora Traffic!

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Abel avisa que não foi ele quem escalou o time.

 As declarações de Enderson após a péssima apresentação contra o São Paulo sinalizaram para a possibilidade de Abel estar dando palpites na escalação da equipe.
Apesar de em momento algum Enderson ter feito formalmente essa afirmação,  Abel tratou de dirimir qualquer dúvida, declarando que não foi ele quem havia escalado o time.
Ainda bem, porque muitos foram os equívocos, tanto  na escalação como nas substituições.
Nas reportagens, publicadas no site do Globoesporte.com , Abel confirma sua estréia na quarta rodada contra o Corinthians e informa estar trabalhando para que Leomir, seu assistente técnico, assuma o time já na terceira rodada contra o Cruzeiro.
Tomara que consiga!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fluminense 0 x 2 São paulo. A continuar assim, adeus tetra!

Impressionante como em tão pouco tempo, Enderson Moreira conseguiu transformar uma equipe campeã, saudada por todos, inclusive pela mídia mulamba, como “time de guerreiros” em um bando sem criatividade e a mínima concepção tática e o que é pior sem demonstrar nenhuma vontade de jogar pra valer.

As duas semanas livres após a derrota vexatória para o Libertad de nada serviram para a melhoria do padrão de jogo.
Tentando justificar tanta apatia, Enderson finalmente afirmou que o ocupante de um cargo interino não tem tanta autonomia assim para implantar suas ideias, justificativa difícil de aceitar porque nenhumas das escolhas que vem fazendo para a equipe foram contestadas pela diretoria ou por quem quer que seja.
Afastamento de atletas da equipe e até mesmo do banco de reservas, escolhas contestáveis pela grande maioria da torcida como as titularidades absolutas de Berna, Marquinho e Júlio César, a predileção por Willians como salvador da pátria em detrimento de atletas de maior habilidade, só têm sido contestadas pelos torcedores, que via de regra e principalmente no caso do Flu, são mais entendidos que essa tropa de dirigentes amadores que assola o clube desde a década de 90.
Mais incrível ainda foi a declaração de que a derrota para o São Paulo era um ônus já esperado diante da realização de praticamente uma nova temporada com foco na parte física.
Confessa assim que não treinou a parte tática, deficiência notada ontem quando o time parecia perdido em campo, verdadeiros peladeiros dignos dos campeonatos do Aterro.
Dizem que Abel solicitou a escalação de Edinho como volante. Pode ser e acredito mesmo que o futuro treinador tenha feito tal pedido. Abel, talvez por desconhecer o medo exacerbado de Enderson  para escalar um time ofensivo, não deve ter esclarecido bem a sua ideia.  

Ao colocar Diogo como segundo volante para fazer a função do Diguinho, Enderson demonstrou uma vez mais que tem receio de atacar e se com o titular o meio de campo não vai lá das pernas, o que dizer então de um “cabeça de área” nato, que só sabe quando muito desarmar.
Aí sobrou para o Edinho tentar as saídas de bola já que Deco ainda estava fora de ritmo e Conca severamente vigiado pelo esquema de Carpegiani.
Edinho não resolveu na frente e a zaga desprotegida foi um convite à valsa para Lucas, Dagoberto e Casemiro. Pois é, o esquema de Enderson foi derrotado por apenas três jogadores do adversário. Um verdadeiro fiasco.
Até a declaração sobre a ênfase na parte física soa estranho, porque o time se arrastou em campo e perdeu todas as divididas para os adversários.
Alguns ilustres tricolores tentam tapar o sol com a peneira, imputando a culpa da débâcle tricolor às insatisfações que pipocam aqui e ali dentro do elenco.
É claro que insatisfações declaradas através da mídia nunca devem ser aceitas e muito menos incentivadas, mas se voltarmos um pouco no tempo veremos que esses fatos não ocorreram durante o campeonato passado.
E por que isso? Simplesmente porque os titulares escalados pelo Muricy eram incontestavelmente os melhores do elenco. Washington, por exemplo, sabia que havia sido contratado para jogar nas ausências do Fred.  Deu sorte, tantas foram as brechas deixadas pelo titular.
Marquinho sabia de antemão que nunca barraria Deco e Conca e por isso mesmo esperou resignadamente as oportunidades. Também deu sorte, porque Deco passou mais tempo no Departamento Médico do que em campo.
O mesmo pode ser dito de Rodriguinho, que jogou várias partidas no lugar de Emerson, outro chinelinho contumaz.
A conclusão é lógica. As reclamações desse ano têm origem na teimosia do treinador, que ao longo desses dois meses e pouco errou muito, privilegiando atletas de qualidade inferior em detrimento de outros mais habilidosos, que até mesmo do banco foram banidos.
Araújo, Souza, Tartá e também Diego Cavalieri não tiveram outras oportunidades para reaver a forma, apesar das falhas constantes dos titulares preferidos por Enderson.
Amigos tricolores, a coisa está preta. Pelas informações veiculadas Enderson ficará a testa do time por mais duas rodadas, contra Atlético Goianiense e Cruzeiro e se não se conscientizar de que um ataque formado por Rodriguinho e Rafael Moura não nos levará a lugar algum, periga do Fluminense levar mais duas bordoadas. Ah, e também que meio campo com dois cabeças de área brucutus não dá mais.
E aí o Abelão só poderá mesmo brigar por uma vaga na Libertadores.
Tomara que eu queime minha língua.
Sobre o jogo, recuso-me a comentar a pasmaceira, falta de comprometimento e principalmente falta de padrão de um time que até bem pouco tempo era o melhor do Brasil.
Que Enderson passe a ocupar a função para a qual foi contratado porque pelo que mostrou nesse pequeno lapso de tempo ainda está muito verde para comandar um clube do padrão do Fluminense.
Chega logo Abel, ou pelo menos manda o Leomir.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A nova epopéia: o tetracampeonato!


Aldo, Didi,  Samarone, Romerito, Assis, Escurinho, Pinheiro, Altair, Denilson, Paulo Victor, Manfrini, Félix, Pintinho, Mickey, Flávio, Rubens Galaxe, Galhardo e Valdo.

Chegou a hora, vai começar o campeonato e esperamos que traga de volta os dias de glória do Fluminense.
A Torcida Tricolor não vê a hora da chegada do Abel para por a casa em ordem e privilegiar o futebol ofensivo e deixar de lado as abomináveis retrancas e os esquemas de chutões.
E nessa hora, para massagear o ego tricolor, nada melhor do que relembrar as trajetórias de craques do passado, que elevaram o Fluminense ao topo, alguns deles conhecidos dos mais jovens apenas pelos relatos e fotos da época.
E para isso, basta recorrer ao magnífico trabalho de Valterson Botelho, que vem publicando no site “Ídolos Tricolores” deliciosas entrevistas com os atletas que mais se identificaram com o nosso querido Fluminense.
O objetivo único do site, como o próprio Valterson explica, é preservar a história dos grandes ídolos tricolores e dar aos mais jovens a oportunidade de conhecê-los melhor.
As primeiras entrevistas congregam os craques do painel acima. 
Convido os amigos a desfrutarem dos momentos mágicos vividos por esses autênticos tricolores e conhecerem como vivem hoje aqueles que nos deram tantas alegrias. Para isso, basta acessar o site: www.idolostricolores.com.br  
Parabéns Valterson, belo trabalho!  

sábado, 7 de maio de 2011

A esperada chegada do Abel!

Esperança de que Abel volte a fazer o Fluminense jogar pra frente como em 2005

Os tricolores de todos os cantos da Terra contam nos dedos os dias para a chegada do Abel Braga, o último técnico a vencer o fácil campeonato estadual, fato que seus sucessores não conseguiram e nem mesmo disputar uma final sequer.
Problemas de insegurança, protecionismo, perseguições, jogadores de confiança, retrancas descabidas serão extirpados do seio tricolor para desespero da mídia marrom.
Com Abel, o clube poderá até não ser campeão, mas certamente jogará um futebol mais vistoso, melhor inclusive que o apresentado no ano que passou.
Com sua tarimba, competência e independência, Abel não deverá ficar a mercê de pressões para escalar esse ou aquele atleta. A tendência é que utilize sempre os que tiverem mais preparados e dentre eles os que claramente sejam mais habilidosos.
Seu esquema de jogo não irá prescindir de um atacante veloz e bom de bola. Suas fichas estavam direcionadas para o Emerson, que devido ao seu desvario, passou a ser carta fora do baralho.
Tentará recuperar o Araújo, mas mesmo que consiga a proeza, certamente solicitará a contratação de mais um jogador com essa característica, cuja carência no elenco é visível.
Bom seria se o Flu conseguisse repatriar o Maicon, doado pela administração anterior com o objetivo precípuo de fazer caixa para a Traffic.
No comando do ataque, tudo indica que a vaga será de Fred, com a certeza, entretanto, que se continuar jogando a bolinha atual, inferior à do Rafael Moura, irá amargar tranquilamente o banco de reservas, independente de seu passado vistoso.
Acredito que o meio de campo deverá sofrer transformação radical. Pelo que acompanhei da trajetória do Abel, sua preferência para esse setor é a utilização de jogadores habilidosos, bons no passe e não botinudos que fazem faltas a toda hora. Basta ver o meio campo campeão estadual de 2005, formado por Marcão, Arouca, Diego Souza e Juninho, que veio do Atlético Mineiro e sumiu depois de uma grave contusão.
É certo que Marcão não era um virtuoso do passe, mas em compensação compensava a deficiência com garra inigualável, muita inteligência e até alguns gols decisivos.
Para a defesa, deverá solicitar a contratação de um zagueiro e provavelmente um lateral esquerdo e para o gol certamente seus olhos estarão voltados também para a preparação dos atletas, porque ninguém em sã consciência pode admitir que todos os goleiros, contratados ou formados na base, sem exceção alguma, não saibam sair do gol.
Marquinho, Valência, Diguinho, Diogo deverão ser aproveitados como opções dependendo da situação dos jogos, mas não creio que consigam se firmar como titulares absolutos.
Jovens talentos da casa, como Tartá, Fernando Bob, Digão e outros que deverão surgir certamente serão observados de perto e poderão ter enfim uma sequência de jogos.
Para mim, dentro do que existe no elenco atual e se o departamento médico permitir, aposto que será assim ou algo bastante parecido: Cavalieri, Mariano, Gum (Digão), Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Souza, Deco e Conca; Araújo e Fred.
E para você, caro Tricolor, qual será o time que o Abel irá escolher?
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FH ajuda a descarrilar o ridículo bonde!
Seria cômico se não fosse trágico para nós tricolores.
Enquanto nossos goleiros falham a toda hora, Fernando Henrique, com diversas defesas difíceis, ajudou o Ceará a acabar com a invencibilidade mentirosa. Coisas da vida.
Rala RMP e sua trupe!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Libertad 3 x 0 Fluminense. Postura inaceitável!


Eta semana ruim! Deu tudo errado. A começar pelas baboseiras ditas por Emerson na entrevista coletiva, que deve ter deliciado a mídia mulamba.

Clima tenso, um jogo importante pela frente e o nosso bravo técnico interino não se deu conta em tempo algum que os 3 x 1 obtidos uma semana antes no Engenhão havia sido obra do acaso, porque os paraguaios já tinham jogado melhor.

Infelizmente Enderson não sacou que aquele gol antológico do Marquinho havia sido obra do acaso, ou de Telê como comentado na postagem do jogo e manteve o mesmo onze titular para jogar no Paraguai.

Três volantes sem habilidade e o pobre do Conca, que ainda não se recuperou totalmente da cirurgia, sozinho para tentar municiar os dois atacantes escolhidos.

Alguns tricolores ilustres culparam a suposta soberba tricolor pela débâcle. Não creio que tenha sido assim. A causa maior do insucesso veio justamente do comando frouxo da equipe.

Cabe acrescentar que não se trata de caça às bruxas e nem de menosprezar o trabalho do Enderson Moreira, por sinal bastante superior ao Murimouse nos jogos da Libertadores.

O que se procura fazer, além de agradecer sua colaboração, é mostrar uma vez mais que, independentemente do elenco, uma equipe para se tornar vencedora necessita fundamentalmente de um treinador tarimbado e com coragem para tomar as decisões ousadas na hora certa.

Não deve haver “jogadores de confiança” do técnico, nem “intocáveis” por maiores que sejam os salários e os feitos passados. Futebol é momento e deve privilegiar sempre quem está em melhores condições físicas e técnicas. Não fosse assim, Romerito ainda estaria usando a nossa camisa 7.

Voltando ao Emerson, podemos observar que mesmo em seu desvario ele tocou num ponto que volta e meia vinha à minha mente: a insegurança do treinador quanto à tomada de decisão, em especial a substituição das estrelas.

Várias vezes esse blog citou que em alguns jogos teria sido melhor a saída do Fred do que a recorrente substituição do Rafael Moura e que em hipótese alguma Marquinho seria o cara para tratar da armação das jogadas.

O que aconteceu na aziaga noite de ontem já estava previsto, apenas nós tricolores não queríamos aceitar o óbvio.

Pois bem, ontem Enderson perdeu-se de vez. A começar pela postura ridiculamente defensiva. As tentativas de justificativa de que “os anfitriões se impuseram em campo” e que apesar de “nunca ter dito que o time iria jogar atrás, o Libertad qualificado nos fez jogar assim” não fazem o menor sentido.

O jogo realmente não estava para o Flu, mas Enderson manteve-se impassível e nada fez no intervalo, deixando o Deco no banco, mesmo ao ver que o inteligente técnico paraguaio conseguia anular quase todas as jogadas do Conca. Se não viu, foi pior ainda.

Até mesmo quando Marquinho fez a sua única boa jogada, como é de praxe na maioria das partidas em que participa e deu o passe milimétrico para o Fred, nosso comandante, ainda visivelmente fora de ritmo, perdeu o gol cara a cara com Vargas. Uma bola que qualquer profissional medianamente capacitado empurraria para dentro do gol. Decorriam 27 minutos da etapa final e o empate àquela altura significaria a classificação.

Logo depois Rafael Moura foi substituído por Araújo e Fred continuou em campo, apesar de não estar fazendo nada de útil. O mesmo já havia ocorrido na quinta-feira anterior, quando Fred apesar de perder dois gols feitos,  continuou em campo até o fim.

E sem falar no afastamento do Souza, preterido até do banco, barrado pelo esforçado Willians.

Após a desclassificação, Enderson, em sua incredulidade, declarou que “os paraguaios já tinham dificultado o triunfo no Rio de Janeiro”. Incompreensível como não tomou nenhuma providência para reverter a situação.

Outro fato que me incomodou muito foi a declaração sobre a falha do Berna no primeiro gol: "Um goleiro da condição do Berna sabe que poderia ter feito a defesa no primeiro gol. Mas fez defesas importantíssimas no jogo. Não tenho como lamentar". (sic)

Que Berna tem altos e baixos todos sabem, mas cabe à torcida e unicamente a ela pegar no pé do goleiro, como modo de incentivá-lo a aprimorar seus treinamentos. O fato citado pelo treinador soa como tentativa de desviar o foco sobre a verdadeira causa da derrota: a falta de um esquema que privilegiasse o ataque e a presença dos mais habilidosos, além da insatisfação de muitos pelos constantes erros de escalação.

É isso, caros Tricolores, estamos todos tristes, cabisbaixos, de luto até, porque sabemos que essa era uma classificação tranquila.
Mas fazer o que? A gora é só esperar que o Abel mude o estilo de jogo desse elenco e o transforme numa equipe não só guerreira, mas também que saiba jogar o futebol bonito que seus craques tem condições de praticar.
Que use as melhores peças, que não descarte jogadores talentosos como Souza e Deco e que bote o time pra frente. SEMPRE!
E a julgar por suas declarações em entrevista à Rádio Globo, reproduzidas abaixo, parece que o nosso comandante está imbuído desse objetivo.
-“ Não gostei da postura (contra o Libertad). Você não pode administrar vantagem, e foi o que aconteceu. A situação atual não é nada favorável e não condiz com a grandeza do clube. Muito disse me disse, muitos problemas. O momento era extremamente importante e a coisa desandou”. (Abel Braga)

Ao Enderson fica o agradecimento pela colaboração e votos para que faça um bom trabalho junto às divisões de base para no futuro, quem sabe, o Tricolor voltar a ser aquele formador de talentos para que a atual administração os possa aproveitar na equipe principal sem se desfazer deles a preços irrisórios, como fizeram as anteriores.
E apesar dos pesares, DÁ-LHE FLUZÃO!