segunda-feira, 29 de junho de 2015

Goiás 1 x 2 Fluminense. Vitória de machos!




Uma vitória épica que lembrou aquelas da campanha de 2009 quando o Fluminense jogou por terra todas as previsões pessimistas dos que não conheciam a garra tricolor.

O jogo teve de tudo: expulsão, pênalti defendido e infelizmente a contusão de Vinícius, no momento o melhor jogador do elenco.

Mas, tudo isso só no segundo tempo, porque no primeiro a teimosia incompreensível do nosso treinador em escalar apenas um atacante e três meias sem velocidade para chegar à frente nos custou um sufoco de tal monta que, se não fosse a má fase do Goiás, poderia ter-nos proporcionado uma goleada homérica, tamanho o domínio e a quantidade de gols perdidos pelos goianos.

O jogo serviu para mostrar mais uma vez que a manutenção da tática desastrosa implantada pelo Cristóvão aumentará sempre as chances dos adversários independentemente de suas qualidades. Os rubro-negros que o digam.

Uma simples comparação entre o desempenho tricolor nas duas etapas espelha claramente a diferença de objetividade quando se tem um atacante de ofício caindo pelas pontas. Ontem coube a Lucas Gomes mostrar a Enderson qual o caminho a ser seguido.

Não sei quantos jogos e quantos mais pontos perdidos para times medíocres serão necessários para que nosso treinador abandone essa sua ideia insana.

A contusão do Vinícius deve demovê-lo da ideia, embora também contribuirá para evitar a barracão iminente do Gerson, que mais uma vez não se encontrou em campo e nada produziu de útil, nenhum simples drible ou passe, uma apatia total.

É provável que a badalação exacerbada lhe tenha subido à cabeça a ponto de fazê-lo pensar que o sucesso efêmero conquistado já seria garantia para transformá-lo num craque consumado. 

Uma pena, porque esse foi o caminho para o desaparecimento de várias promessas que nunca chegaram a vingar.

O que interessa, porém, é que valeu a dedicação dos demais, responsáveis pela virada e a conquista de três pontos essenciais, que colocaram o Tricolor de volta ao G-4 depois de um longo e tenebroso inverno.

Enfim, parece que a magia está voltando.

E para manter a interação mágica a torcida tem que lotar o Maracanã na próxima quinta-feira num jogo contra um adversário que tem apresentado um bom padrão de jogo ainda que sem muita eficácia nos resultados.

Marlon deve retornar, o que poderá permitir um descanso a Gum, visivelmente fora de forma e colocado em situações constrangedoras contra atacantes velozes.

Nosso zagueiro guerreiro merece um pouco mais de consideração por parte da comissão técnica e deve ser preservado até recuperar totalmente suas condições físicas.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 9ª RODADA

Goiás 1 x 2 Fluminense

Local: Serra Dourada, Goiânia, GO; Data: 28/06/2015
Gols: Erik, aos 31' do primeiro tempo; Wagner, aos 7' e Edson, aos 16' do segundo.
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Cartões amarelos: Wagner e Henrique
Cartões vermelhos: Gum

Goiás: Renan; Clayton Sales, Felipe, Fred e Rafael Forster; Rodrigo, Patrick (Arthur,15'/2ºT), Felipe Menezes (Wiliam Kozlowski, 30'/2ºT) e Liniker (Wesley, 24'/2ºT); Erik e Bruno Henrique. Técnico: Augusto Cesar

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Antonio Carlos, Gum e Giovanni; Edson, Jean, Gerson (Lucas Gomes, intervalo), Wagner (Pierre, 30'/2ºT) e Vinícius; Magno Alves (Henrique, 13'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Fluminense 2 x 0 Ponte Preta. Dois atacantes, a solução óbvia!

(fotos: Paulo Sergio / LANCE!Press)

Enderson fez os torcedores sofrerem por mais quarenta e cinco minutos com a insistência insana de manter a equipe cheia de armadores lentos e isolar o Fred.

O resultado não poderia ser outro: mais posse de bola e um domínio inócuo que permitiu à Ponte Preta as jogadas mais agudas.

Percebeu o erro no intervalo e entrou com Marcos Jr.

Poderia ter sido outro atacante: Kenedy, Magno Alves e também outro a ser sacado, não necessariamente o Gerson, porque o problema maior não reside na escolha de quem irá jogar e sim no modo de jogar.

A correria aprontada por Marcos Jr. colocou fogo no jogo, o time imprensou a Ponte e Fred tendo a quem servir pode brilhar com seus passes na medida para os arremates fatais.

Ao final da partida, o treinador enfatizou que a mudança de postura foi devida à conversa no intervalo.

Cascata pura, simples cortina de fumaça na tentativa de aplacar a verdade que se escancara aos olhos de todo aquele que entende um pouco do esporte que nos domina.

É chegada a hora de sepultar de vez essa ideia macabra de abdicar do ataque, aliás, já passou da hora.

“Escalações cautelosas” são para times medíocres e treineiros medrosos, muitos dos quais nesses últimos anos passaram a frequentar as Laranjeiras, impondo-nos derrotas terríveis e perda de títulos praticamente ganhos.

Torço para que Enderson reflita muito a respeito e mantenha sempre alguém com velocidade e um pouco de tirocínio, nem é preciso muito, ao lado de Fred, única maneira de conseguirmos um lugar ao sol nesse intrincado campeonato brasileiro.

E DÁ-LHE FLUZÃO!
  
DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 8ª RODADA

Fluminense 2 x 0 Ponte Preta

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ;Data: 24/06/2015
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Nadine Schramm Camara (Fifa-SC) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Wellington Silva, aos 9' e Vinícius, aos 49' da etapa final
Cartões amarelos: Gerson e Marcos Jr.

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Marlon (Victor Oliveira, 29'/2ºT) e Giovanni; Edson, Jean, Wagner (Gustavo Scarpa, 37'/2ºT), Vinícius e Gerson (Marcos Junior,  intervalo); Fred. Técnico: Enderson Moreira.

Ponte Preta: Marcelo Lomba; Rodinei, Tiago Alves, Renato Chaves e Gilson; Fernando Bob, Josimar (Juninho, 25'/2ºT) e Renato Cajá (Leandrinho, 31'/2ºT); Felipe Azevedo, Diego Oliveira e Borges (Roni, 13'/2ºT). Técnico: Guto Ferreira.
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Pênalti para o Flu?  

     

Só quando algum jogador tiver sua cabeça arrancada!

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Que falta faz a classe de outrora!  

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Palmeiras 2 x 1 Fluminense. Sem comentários!

E O PIOR DE TUDO É QUE ENDERSON ACHA QUE O TIME ESTÁ EVOLUINDO.

E Laranjeiras mantém a tradição de contratar professores pardais.

Segunda chance de alcançar o G-4 jogada fora.

E dessa vez a verdade ficou escancarada: culpa maior e quase que exclusiva de Enderson Moreira.

Infelizmente para nós tricolores aquele treinador ousado que comandara a equipe em vitórias épicas na Copa Libertadores, em particular na classificação heroica contra o Argentinos Juniors em plena Buenos Aires, não mais existe.

O que vemos hoje é um Enderson acovardado, adepto das abomináveis “escalações cautelosas”, as mesmas que transformaram a passagem de Ricardo Drubscky numa piada de mau gosto.

E ontem o Fluminense só não foi goleado novamente porque enfrentou um adversário fraco, desarrumado em campo, treinado por um auxiliar  desconhecido da maioria.

Contra o Sport, apesar de jogar no Maracanã, a insistência em jogar com apenas um atacante já havia nos roubado dois pontos preciosos e irrecuperáveis.

E dessa vez, mesmo tendo dez dias para desenvolver qualquer sistema tático que nos levasse à vitória, passou o tempo todo com aquela dúvida imbecil: Pierre ou Marcos Jr. para a vaga de Wagner.

Dúvida só na cabeça dele porque todo tricolor já sabe sobejamente que congestionar o meio de campo com volantes sem qualidade nos passes jamais levou qualquer equipe à obtenção de títulos.

Provavelmente algumas vozes se elevarão a favor do técnico covarde: o árbitro foi caseiro, Magno Alves foi expulso infantilmente, Gum meteu a mão na bola quando não devia e por aí vai.

É verdade: o árbitro de quinta categoria roubou o que pode, fez de tudo para ajudar os donos da casa.

A atitude de Magno Alves é injustificável e se a nossa diretoria não fosse tão frouxa lhe aplicaria uma polpuda multa e Gum, desde que voltou só nos traz sobressaltos. Duvido mesmo que continue titular após o retorno do Marlon.

No entanto, ainda que com todos esses contratempos a vitória viria naturalmente se o Fluminense tivesse jogado como clube grande que é e não como um desses inúmeros coadjuvantes que perambulam pelo campeonato brasileiro.

Que Enderson aprenda de uma vez por todas que não pode continuar impunemente com essas táticas por demais defensivas e que inevitavelmente nos levam às derrotas e nem privilegiar jogadores que já demonstraram não ter capacidade para vestir a camisa tricolor.

Afinal, existem opções que jamais foram testadas, sequer nos treinamentos.

Precisa também ter o discernimento necessário para enxergar que a badalação prematura subiu à cabeça do Gerson e que um período no banco de reservas ou até mesmo fora dele será benéfico não só para ele como também e principalmente para o Fluminense.

Para os que discordam é só assistir com cuidado o VT do jogo de ontem, quando Gerson nada fez, além de reclamar e cair constantemente ao mínimo choque.

Nada de útil nos quase noventa minutos em que inexplicavelmente esteve em campo, nem mesmo um mísero esforço para ajudar os demais, talvez pelo peso excessivo da máscara que passou a ostentar depois que teve as chuteiras beijadas pelo Fred.

Acorda garoto, para que não se transforme num novo Toró!

E apesar dessas “malas”, DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 7ª RODADA

Palmeiras 2 x 1 Fluminense

Local: Estádio do Palmeiras, São Paulo, SP: Data: 14/06/2015
Juiz: Dewson Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Guilherme Camilo (MG) e Marcio Santiago (MG)
Gols: Jean, aos16' e Rafael Marques, aos 47' do primeiro tempo; Cristaldo, aos 45' do segundo
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Pierre, Jean, Gum, Marcos Junior e Renato
Cartões vermelhos: Magno Alves e Gum

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Vctor Ramos, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel, Arouca (Cristaldo, 36'/2ºT), Cleiton Xavier (Robinho, 21'/2ºT), Zé Roberto (Alecsandro, intervalo); Dudu e Rafael Marques. Técnico: Alberto Valentim

Fluminense: Cavalieri; Renato, Gum, Antônio Carlos (Henrique, intervalo) e Giovanni; Pierre, Edson, Jean, Gerson (Lucas Gomes, 42'/2ºT) e Vinícius (Marcos Junior, 24'/2ºT); Magno Alves. Técnico: Enderson Moreira.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Fluminense 0 x 0 Sport. Perdida a primeira chance de G-4!

Com a volta de Marlon, atuações seguras de Antonio Carlos o
credenciam a formar dupla de zaga de Xerém.

Inegável que com Enderson a postura da defesa melhorou.

As goleadas sofridas no ano passado e no início desse brasileiro parecem ter sido definitivamente afastadas.

Em compensação a opção por povoar o meio de campo com cinco jogadores e manter o Fred isolado à frente ocasiona jogos arrastados e difíceis de assistir.

Enderson parece estar sonhando com aquelas apresentações ainda do tempo de Cristóvão quando Corinthians, São Paulo, Atlético Paranaense e o próprio Sport foram impiedosamente goleados.

Pode ser, porém, esquece-se de um pequeno detalhe: aquele time tinha o Conca, ao passo que o e hoje não possui nenhum virtuose dentre os cinco escalados.

Gerson é apenas uma promessa e irá oscilar bastante, principalmente deslocado para a ponta e a começar a ostentar uma postura de craque, coisa que ainda não é.

Os outros não passam de bons jogadores, cujas atuações foram catapultadas no passado pela presença de gênios como Conca, Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e outros mais.

O resultado é a impressão de que o time faz uma força danada para jogar e aparenta um esforço hercúleo para chegar às metas adversárias.

O quinteto meio campista escolhido torna o time lento demais, previsível em suas ações de ataque. Ninguém dribla ninguém tem velocidade, um verdadeiro maná para as defesas adversárias que vem ao Maracanã em busca de um pontinho salvador.

O problema é recorrente a ponto de provocar a reação de Fred, que reclamou da lentidão da equipe.

Ainda bem que os deuses tricolores resolveram dar uma ajudazinha ao nosso treinador, tirando o Wagner da próxima partida, para a qual a equipe terá dez dias de preparação.

É hora de acabar com esse sistema improdutivo e apelar para alguém mais veloz.

Com Kenedy no estaleiro, Marcos Jr é a única opção e os poucos minutos que jogou contra Coritiba e Sport, quando fez gol, sofreu pênalti, infelizmente não obervado pelo árbitro míope, o credenciam à vaga de Wagner. 

Que Enderson não insista em manter o quinteto ineficiente, agora com a eventual presença do Pierre, contra um Palmeiras ávido por uma vitória expressiva jogando em seus domínios e ainda por cima de técnico novo. 


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 6ª RODADA

Fluminense 0 X 0 Sport

Local:  Estádio Mario Filho, Maracanã,  Rio de Janeiro, RJ: Data: 07/06/2015
Árbitro: Paulo Roberto Alves Jr. (PR)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Moises Aparecido de Souza (PR)
Cartões Amarelos: Wagner  e Wellington Silva

Fluminense: Cavalieri, Renato (Wellington Silva), Gum, Antonio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Wagner, Vinicius (Marcos Júnior) e Gerson; Fred (Magno Alves). Técnico: Enderson Moreira.

Sport: Danilo Fernandes, Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Neto Moura (Régis), Diego Souza; Mike (Danilo) e Maikon Leite (Rodrigo Mancha). Técnico: Eduardo Baptista.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fluminense 2 x 0 Coritiba. Sem medo de retrancas.


(foto: Wagner Meier / LANCE!Press)


 Finalmente após doze anos conseguimos vencer o Coritiba no Maracanã.  Duas derrotas e três empates há muito engasgados nas gargantas tricolores.

Antes, na primeira rodada, já havíamos vencido retranca pior.

O adversário não vive boa fase e por isso mesmo veio com o mesmo propósito das vezes anteriores: plantar-se na defesa à espera de uma chance para marcar.

Essa tática sempre vitoriosa no ano passado, a despeito da presença de Conca, Cícero e Sobis, dentre outros, nos custaram a perda de inúmeros pontos para times infinitamente mais fracos, impossibilitando-nos de qualquer chance de conquistas.

Não funcionou dessa vez. O Fluminense teve o domínio de jogo durante todo o tempo e controlou a partida sem correr muitos riscos.

Com a quase perfeita proteção de Edson, a combalida zaga tricolor não cometeu os erros de costume, a não ser numa recaída de utilizar a “linha burra” quando o Coxa chegou ao gol, anulado por impedimento.

Compreensível porque não será de uma hora para outra que Enderson conseguirá tirar das mentes de seus atletas as táticas errôneas utilizadas durante tanto tempo.

O treinador pareceu ter amadurecido desde a passagem anterior. Assustou um pouco ao colocar Pierre no lugar do Wagner e reeditar o sistema macabro com três volantes.

Redimiu-se em seguida ao substituir Vinícius, exausto, por Magno Alves.

Mais tarde, quando Gerson não aguentava mais, entrou com Marcos Jr, recuando um
pouco o Magnata.
(foto: Wagner Meier / LANCE!Press)

A estratégia deu certo e começou com Magno a jogada que culminou no segundo gol.

Que Enderson recupere as revelações de Xerém, alijadas do clube sem terem tido oportunidades de mostrar suas habilidades, como Biro Biro, Higor, Lucas Patinho e muitos outros.

E que a vitória represente o fim do desespero de jogar contra times fracos, cuja única alternativa utilizada fora de seus estádios seja a retranca excessiva.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 5ª RODADA

Fluminense 2 x 0 Coritiba

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 04/06/2015
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Auxiliares: Pablo Almeida da Costa (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Vinícius, aos 29' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 43' do segundo.
Cartões amarelos: Edson

Fluminense: Cavalieri, Renato, Gum, Antonio Carlos e Breno Lopes; Edson, Jean, Gerson (Marcos Júnior, 39'/2ºT) Wagner (Pierre, 32'/2ºT) e Vinícius (Magno Alves, 26'/2ºT); Fred – Técnico: Enderson Moreira.

Coritiba: Bruno; Norberto, Luccas Claro, Leandro Almeida e Henrique (Ivan, 26'/2ºT); João Paulo, Hélder (Cáceres, 19'/2ºT), Ruy e Thiago Galhardo (Rafhael Lucas, 14'/2ºT); Paulinho e Wellington Paulista – Técnico: Marquinhos Santos.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Flamengo 2 x 3 Fluminense... E a alegria voltou!




Nada como uma vitória sobre o maior rival para levantar o astral.

E não é a toa que á principal estrofe do hino rubro-negro cada vez mais se consolida como um delírio para os ouvidos tricolores: “Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo!”.   

No Fla-Flu de ontem ressurgiu a mística tricolor, aquela interação com a torcida há algum tempo distante dos estádios.

O time mereceu o apoio irrestrito. Todos lutaram como leões e se superaram mesmo com menos um durante praticamente toda a segunda etapa.

Ah, se fosse sempre assim! Dificilmente seríamos batidos.

Sem dúvida uma das melhores atuações do ano e enquanto teve onze em campo a equipe sobrou e atropelou o Flamengo a tal ponto de Renato Maurício Prado, o paladino das verborragias rubro-negras, desabafar e classificar o seu time como bando de mulambos.

Destaque para a atuação impecável de Gerson, infelizmente já vendido pelas cabeças pouco brilhantes de nossos dirigentes. Esperassem mais um ou dois anos e certamente resolveriam todos os problemas financeiros do clube.

Fred mostrou que só precisa receber os passes certos para balançar as redes. Isolado na frente desperdiça toda a sua habilidade.

Vinicius também teve atuação destacada, difícil entender porque tem sido sistematicamente sacado.

Enfim, livramo-nos da linha burra, embora as jogadas aéreas continuem trazendo dores de cabeça para nossos zagueiros.

A tática de segurar o resultado na base da retranca causou desconforto porque permitiu que o adversário exercesse pressão a maior parte do tempo e nesses casos quase sempre uma bola vadia põe tudo a perder.

Mas não é hora para lamentações, prefiro creditar a tática perigosa à falta de conhecimento de Enderson sobre o elenco.

Com o tempo, acredito que ele poderá vislumbrar outras opções que brilharam na base e foram sistematicamente relegadas pelos treinadores anteriores e evitar a repetição de casos como o de Biro Biro.

A provável ausência de Gerson no próximo jogo preocupa, principalmente pela característica conhecida do adversário quando joga no Maracanã: retranca maciça à espera de uma chance para contra atacar.

Talvez seja a hora do Magnata ter uma chance.

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 4ª RODADA

Flamengo 2 x 3 Fluminense

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 31/05/2015
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Fabio Ferreira
Gols: Fred, aos 7', Pará (contra), aos 32' e Alecsandro, aos 36' do primeiro tempo; Fred, a 1' e Eduardo da Silva, aos 40' do segundo
Cartões amarelos: Vinicius, Wagner, Cavalieri
Cartão vermelho: Giovanni

Flamengo: Paulo Victor; Pará (Gabriel, 7'/2T), Bressan, Wallace, Armero, Cáceres (Eduardo da Silva, 37'/2T, Canteros, Arthur Maia (Marcelo Cirino, intervalo), Everton, Paulinho e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.

Fluminense: Cavalieri; Renato, Gum, Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Wagner, Gerson (Pierre, 6'/2T) e Vinicius (Wellington Silva, 14'/2T); Fred (Marlone, 43'/2T). Técnico: Enderson Moreira.

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A melhor oportunidade para acabar com a parceria nefasta!


No momento em que o presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, Marcus Vinicius Bittencourt, pretende colocar na pauta da próxima reunião do órgão o afastamento do quadro de sócios de Roberto Horcades, por “apropriação indébita de verba” torna-se imperioso estudar a possibilidade de rescisão do acordo firmado com a Traffic, herança macabra deixada pelo ex-presidente ao apagar das luzes de seu último mandato.

No escândalo de corrupção da FIFA, J. Hawilla, dono e fundador do Grupo Traffic, foi indiciado e declarado culpado por extorsão, conspiração por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Hawilla concordou em devolver mais de US$ 151 milhões, sendo US$ 25 milhões destes pagos no momento de seu apelo.

A assunção pública da culpa pelas acusações é uma prova cabal de não se tratar de pessoa confiável.

O Tricolor Verdadeiro denuncia os prejuízos causados ao Fluminense por essa parceria espúria desde meados de 2010, sem conseguir sensibilizar os tricolores de bem para o fato. Veja as principais postagens a seguir:
Pode ser que com a explosão do escândalo os dirigentes tricolores tratem o problema com mais atenção.  


FORA TRAFFIC   FORA TRAFFIC   FORA TRAFFIC  FORA TRAFFIC