sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CARREATA PELO TETRA NO RIO DE JANEIRO.





CARREATA PELO TETRA NO RIO DE JANEIRO

Tricolores residentes na cidade do Rio de Janeiro convidam para a carreata do tetra na Cidade Maravilhosa.

A mobilização será no próximo sábado, a partir das 9h, com concentração na Avenida Rio Branco, 152, próximo ao metrô da Carioca e Teatro Municipal.


TRICOLOR VERDADEIRO PRESTIGIE O FLUZÃO!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mensagem dos tricolores ao Cuca.


À medida que o Atlético Mineiro ia perdendo fôlego no campeonato, Cuca em vez de preocupar-se em corrigir os problemas de seu time, julgou ser mais fácil atacar o concorrente mais forte e passou a atribuir ao sucesso tricolor as más arbitragens a seu favor.

Provavelmente influenciado por jornalistas antiéticos, que deixaram de lado a função precípua de sua profissão de informar e emitir comentários isentos para agir como torcedores apaixonados, Cuca extrapolou com suas apelações infundadas.

A verdade é que erros aconteceram em quase todos os jogos, independente dos participantes e ora a favor, ora contra, de modo que atribuir a supremacia absoluta do campeão a falhas de arbitragem é um argumento sem sustentação alguma.

O próprio Atlético foi beneficiado de forma absurda pela ação de um bandeirinha despreparado, que invalidou o gol legítimo de Fred que aquela altura decretaria a derrota dos mineiros.

A diferença é que a mídia cretina quase não deu ênfase a essa e a outras falhas, como o gol de mão de Wellington Paulista, só para citar outro exemplo. Ao contrario, quando o erro beneficiava o Flu o assunto era tema recorrente durante toda a semana.

A choradeira de Cuca foi tão desproporcional a ponto de transformar a rivalidade sadia entre as torcidas dos dois clubes numa intolerância danosa, preocupante até.

Enquanto no passado vitórias ou derrotas eram recebidas com naturalidade, mesmo em casos de goleadas para qualquer das equipes, o que se viu no Estádio Independência foi de assustar, pois a antes serena torcida atleticana parecia um bando ensandecido, soltando fogo pelas ventas.

E num jogo em que o Atlético foi o vencedor, imaginem se o time tivesse sido derrotado.

Com o decorrer do campeonato a evidência cristalina da supremacia tricolordo Fluminense acabou por calar a mídia cretina, o que deixou Cuca sozinho com o seu “desgastado chororô”.
  
Ao agir dessa forma leviana, Cuca jogou por terra o carinho e a admiração que os tricolores, ou pelo menos grande parte, nutriam por ele por reconhecer sua importância na arrancada de 2009, no surgimento mítico “Time de Guerreiros”.

E por isso, em meio às comemorações pela conquista antecipada, os tricolores enviam ao eterno “rei do chororô” a mensagem sintetizada no vídeo a seguir.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sport 1 x 1 Fluminense. O objetivo é o recorde!

Fred marcou seu vigésimo gol. (foto: Terra.com.br / Renato Spencer / Photocamera)


Depois de conquistar o campeonato com sobras fica difícil cobrar resultados da equipe tricolor.

E apesar dos desfalques, do modo como jogou o primeiro tempo o Fluminense poderia ter voltado com a vitória.

Tranquilo em campo aproveitou o desespero do Sport para impor seu ritmo e se não fosse a única falha defensiva no final da etapa, provavelmente os pernambucanos estariam agora amargando o rebaixamento.

Animado com o empate, o Sport voltou para a segunda etapa mais ligado e aprontou correria para cima do Fluminense e só não conseguiu marcar graças à atuação segura de Cavalieri e da precisão de Elivelton e Valencia, que salvaram em cima da linha.

Mesmo sofrendo pressão, alguns contra ataques poderiam ser convertidos não fosse a afobação na hora de decidir.

Valeu a atuação, porque o Fluminense mostrou sobretudo que continua ligado na competição em busca do recorde de pontos.

O jogo serviu também para algumas constatações.

A primeira e mais óbvia é que sem Wellington Nem, o ataque fica previsível, pois tanto Sobis como Samuel afunilam e acabam embolando com Fred.

Marcos Junior, que poderia ser a opção, ainda não se encontra no mesmo nível de Nem.

Espero que a diretoria se conscientize que não pode abrir mão de Wellington tão cedo.

Outro ponto preocupante é o relativo à criação.

Não pode o Fluminense almejar vencer a Libertadores sem contratar um meio campista de primeira linha.

Temos Deco e Wagner, é verdade. São dois virtuosos, mas nenhum deles é garantia de presença nas horas decisivas.

Deco, por exemplo, não jogou nem a metade das partidas do campeonato e também esteve ausente nos dois jogos que causaram a eliminação na Libertadores.
Wagner, o substituto imediato, quase sempre que o time precisa dele também está contundido.

Conca, Montillo, Hugo, sei lá, mas alguém tem que ser contratado.

Na coletiva, Abel elogiou a atuação de Valencia. Tomara que finalmente esteja convencido que ele é melhor que Diguinho.

E por falar em Diguinho, o nosso treinador não perde nenhuma oportunidade de colocá-lo em campo. Quando Jean sentiu uma contusão, mandou logo o seu preferido para o aquecimento.

Ainda bem que o Jean se recuperou.

E aí que eu pergunto: por que tirou o Higor do banco, se não existia mais ninguém criativo para o meio de campo?

Agora a única chance para bater o recorde de aproveitamento é a vitória sobre o Vasco, que anda muito mal das pernas.

Então galera, todos ao Engenhão no próximo domingo para uma despedida em tarde de gala, porque depois shows de bola só no ano que vem.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Sport Recife 1 x 1 Fluminense

Estádio: Ilha do Retiro, Recife (PE); Data: 25/11/2012

Árbitro: André Luiz Freitas Castro (GO)

Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Gols: Fred, aos 27' e Felipe Azevedo, aos 48' do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Wallace (FLU), Carlinhos

Sport: Saulo, Renato (Rithelly 33'/1ºT), Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Moacir, Tobi, Gilsinho e Hugo (Willians 7'/2ºT); Gilberto (Henrique, intervalo) e Felipe Azevedo. Técnico: Sergio Guedes.

Fluminense: Diego Cavalieri, Wallace, Digão, Leandro Euzébio (Elivélton, intervalo) e Carlinhos; Edinho, Valencia, Jean e Thiago Neves (Marcos Junior, 34'/2ºT); Rafael Sobis (Samuel, 36'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As mirabolâncias do Dr. Celso.




Incontestável que a figura do Dr. Celso Barros é quase uma unanimidade entre os torcedores do Fluminense. Digo quase, porque em qualquer sociedade existem sempre os descontentes, aqueles que se caracterizam pelo desejo de apenas “ser do contra”.

A verdade nua e crua é que sem o apoio irrestrito desse apaixonado tricolor as conquistas atuais jamais teriam sido obtidas.

Mas, apesar da dedicação impar, o ilustre Dr. Celso vez por outra causa preocupações demasiadas aos tricolores, principalmente aqueles que analisam o futebol com mais cuidado e colocam a razão acima da paixão clubística.

E isso acontece quando resolve “sair contratando” jogadores com base apenas em seus gostos pessoais.

Tanto é verdade que durante os mais de dez anos de patrocínio muitos dos contratados não vingaram, como provam os títulos de campeão brasileiro,  só alcançados a partir de 2010.

A bola da vez é a ideia de tentar trazer Ronaldinho Gaúcho, aposta por demais arriscada.

A começar pelo salário estratosférico a ser pedido pelo esperto irmão e procurador do jogador e depois sob o ponto de vista tático.

Abel já declarou que se dispusesse dele no elenco iria utilizá-lo do mesmo modo que fez o Cuca, ou seja, colocando-o centralizado e “solto" para criar.

Surgem então algumas questões básicas.

A primeira, qual dos titulares atuais seria descartado para que o novo contratado pudesse jogar solto?

Wellington Nem, nem pensar. Aqueles que acompanharam o desempenho tricolor no decorrer de todo o ano puderam observar nitidamente que Nem foi a válvula de escape do time. Às suas esfuziantes investidas, Fred deve a maioria de seus gols.

Nas ocasiões em que esteve ausente, a equipe tricolor jogou de modo previsível a ponto de perder pontos preciosos para adversários mais fracos.

Nesse particular, não consigo entender como pode ser voz recorrente dentro do clube a vontade de negociá-lo, se ainda não existe nenhum substituto à altura.

Além disso, uma negociação mais adiante será mais vantajosa em termos financeiros.

Deco é o equilíbrio, porque além de municiar os atacantes com maestria arruma o meio de campo defensivamente, o que faz com que a defesa seja pouco vazada, ainda que não conte com zagueiros tão virtuosos como Thiago Silva.

Se Abel não tivesse uma verve defensiva tão acentuada poderia recuar o Jean e jogar sem “cabeças de área botinudos”, tentando se aproximar do que faz o Barcelona, com o aumento do tempo de posse de bola.

Como ninguém de sã consciência pensaria em sacar o Fred da equipe, pode sobrar então para o Thiago Neves, sabidamente muito inferior tecnicamente que a nova contratação, mas desempenhando uma função tática improvável que Ronaldinho queira assumir.

Não pretendo questionar os dotes técnicos nem a habilidade excepcional do Ronaldinho. Seria leviandade não reconhecer o seu futebol fenomenal.

O que me preocupa é que justo agora que o Fluminense voltou a jogar com “o coração na ponta das chuteiras”, como diz o velho chavão já desgastado e vencer o campeonato com tremenda facilidade é a incerteza de saber se o Ronaldo estaria disposto realmente a se engajar no esquema de doação por completo.

Quem garante, por exemplo, que estando no Rio não voltará às frequentes festanças barulhentas, motivo de desespero de seus vizinhos de condomínio, como já reportado em revista de grande circulação nacional?

Seria uma preocupação extra, que acredito a maioria dos tricolores não deseja ganhar como presente de fim de ano.

Já que parece ser impossível a contratação do Conca em 2013, que se tente o Montillo, aproveitando o interesse do Cruzeiro em manter o Martinuccio, que acabou encontrando o seu futebol em Belo Horizonte.

Conca voltaria em 2014 para substituir Deco, que até lá já deve estar pendurando as chuteiras.

Sonhar não custa.

E que o Dr. Celso, Peter Siemsen, Rodrigo Caetano, Sandrão e demais dirigentes cheguem a um consenso e resolvam deixar a ideia de lado. Os torcedores do Atlético-MG ficarão felizes e a maioria dos tricolores mais ainda.

E DÁ-LHE FLUZÃO TETRACAMPEÃO!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fluminense 0 x 2 Cruzeiro. Festa de arromba!

A Torcida Tricolor fez a festa durante toda a tarde ...

...E deixou o estádio em ritmo de samba.

Domingo de festa para a Torcida Mágica.

Desde as primeiras horas da manhã os torcedores coloriram a cidade com suas camisas tricolores.

E de repente uma enxurrada invadiu o Norte Shopping, porque muitos passaram a preferir estacionar lá e almoçar com calma, ao invés de passar horas engarrafados num transito caótico.

E à medida que o tempo passava pessoas felizes por torcerem pelo melhor lotavam as ruas estreitas que levavam ao Engenhão. A cada esquina o cortejo aumentava até chegar e tomar conta das dependências do estádio.

A preliminar foi o aperitivo e os gols de Washington pareciam ser o prenúncio de mais uma vitória do tetracampeão.

Ledo engano, porque o time do Fluminense, aquele frio, calculista e decisivo, não entrou em campo.

O que se viu foi um bando um tanto desconexo, exaurido desde os primeiros minutos de jogo, cada um parecendo estar carregando um peso de cinquenta quilos em cada uma das pernas. Ninguém jogou bem.

Compreensível e de certo modo até esperado, afinal a semana toda foi dedicada a comemorações, participações em programas de TV e outras badalações.

Mas a torcida não estava nem aí: cantou, brincou, fez “ola” o tempo todo. Chegou até a gritar olé nas trocas de passes, ainda que o time estivesse perdendo por dois gols.

Bem, chegou a irritar-se um pouco com os erros constantes do Carleto, que acertou muito pouco durante o tempo que esteve em campo, mas nada que empanasse o clima de festa.

O que interessava mais era a presença da Taça, finalmente enviada pela CBF.

Todos queriam testemunhar a volta olímpica com a equipe empunhando o cetro do vencedor.

O jogo, nesse caso, era apenas um detalhe.

E assim foi durante a tarde inteira. A preocupação única era a de comemorar e até chutões descalibrados eram brindados com vivas, entremeados com musiquinhas de gozação aos rivais e ao chororô descabido do Frangote, que por coincidência também não conseguiu vencer.

Ao final, algumas constatações saltaram a vista, principalmente a necessidade de mais um meio campista virtuoso. E sob esse aspecto a Torcida Tricolor mais uma vez deu mostras de sua sabedoria, entoando por diversas vezes aquele que foi o seu grito de guerra preferido nesses últimos anos: “Olé, olé, olé, olá, Conca, Conca!”.

Celso Barros estava lá. Tomara que tenha ouvido e percebido que a causa maior da desclassificação para o Boca foi a fragilidade do meio de campo com a ausência do Deco.

No próximo compromisso mais um adversário desesperado e se o Fluminense entrar para jogar com o pé no freio periga de tomar uma goleada.

Portanto, torço para que o Abel deixe de lado o "bom mocismo" e torne a concentrar a equipe.

(foto: Lancenet.com.br / Paulo Sergio)

(foto: Terra.com.br / Bruno Turano / Gazeta Press)


(foto: Lancenet.com.br / Paulo Sergio)


E DÁ-LHE FLUZÃO TETRACAMPEÃO!


DETALHES:

Fluminense 0 x 2 Cruzeiro

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ); Data: 18/11/2012

Árbitro: Raphael Claus (SP)

Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Rogério Pablos Zanardo (SP)

Gols: Montillo, aos 23'/ do primeiro tempo e Elber, aos 2’ do segundo.

Cartões amarelos: Gum, Bruno e Carleto

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace, intervalo), Gum (Digão, 35'/2ºT), Leandro Euzébio e Carleto (Samuel, 26'/2ºT); Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Rafael Sobis e Fred - Técnico: Abel Braga

Cruzeiro: Rafael; Ceará, Leandro Guerreiro, Thiago Carvalho e Everton; Marcelo Oliveira, Tinga, Charles (Willian Magrão, 29'/2ºT) e Montillo (Alisson, 29'/2ºT); Elber e Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth

domingo, 11 de novembro de 2012

Palmeiras 2 x 3 Fluminense. TETRACAMPEÃO!


A Torcida Mágica comemora o Tetra.

Acabou-se a espera, agora não há nada mais a contestar. O Fluminense é o campeão brasileiro de 2012.

Com uma campanha soberba, o Tricolor não tomou conhecimento dos adversários e suplantou a todos por margens indiscutíveis.

Maior aproveitamento, maior número de vitórias, ataque mais positivo, defesa menos vazada, artilheiro, enfim números de fazer inveja aos adversários e calar de uma vez por todas as críticas dos recalcados.

Pena que o título tenha sido conquistado longe da Torcida e num longínquo estádio no interior de São Paulo.

Tudo bem, porque domingo próximo no jogo das faixas, a Torcida Mágica terá a oportunidade de lotar o Engenhão e brindar essa fantástica equipe com o grito de campeão.

E você Verdadeiro Tricolor não poderá se furtar de estar presente, porque a supremacia tão superior permitirá que transformemos as três últimas rodadas em festas tricolores.

O jogo foi tenso, com o Palmeiras valorizando ao máximo a vitória do campeão. O empenho e a classe de alguns de seus jogadores não condizem com a situação atual no campeonato.

Mas o Flu tem Fred, o goleador das horas decisivas e também Diego Cavalieri, a muralha debaixo das traves tricolores, o goleiro que “imita” Castilho, Paulo Vitor, Félix e tantos outros inesquecíveis.

Tem ainda Jean, Thiago Neves, Deco, Sobis, Gum e tantos outros craques, a maioria titulares em qualquer outro clube brasileiro.

Além disso, conta com as promessas reveladas em Xerém, que capitaneadas por Wellington Nem, infernizaram as defesas adversárias com seus gols e dribles desconcertantes.

O jogo foi tenso como das últimas vezes.

Depois de um início titubeante, o Fluminense equilibrou as ações até tomar as rédeas da partida. Os dois gols de vantagem, que poderiam ser três se o bandeirinha estivesse mais atento, deram uma falsa impressão de jogo ganho.

Entretanto, como nas últimas vezes a vitória teria que ser sofrida.

Duas bobeiras na marcação permitiram que o Palmeiras empatasse em menos de três minutos e só não virasse graças a mais um milagre de Cavalieri.

Aos poucos a equipe se reequilibrou e voltou a ameaçar.

Marcos JR sofreu pênalti, não marcado, Fred perdeu chance clara, até que aos 43 minutos não teve jeito: o artilheiro recebeu de Jean e estufou as redes palmeirenses.

Era o gol da vitória, o gol do tetra campeonato.  O gol que colocará o Fluminense no primeiro lugar do ranking da CBF, que deverá ser divulgado ao final do campeonato.

E é por isso que nada mais precisa ser dito, amigos tricolores.

Agora é só comemorar.


E DÁ-LHE FLUZÃO TETRACAMPEÃO!


DETALHES:

Palmeiras 2 x 3 Fluminense.

Local: Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP); Data:  9/11/2012
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Gols:   Fred, aos  45' do primeiro tempo;   Mauricio  Ramos (contra),  aos 9';  Barcos, aos 16'; Patrick Vieira, aos 19' e Fred, aos  43' do segundo.

Cartões amarelos:  Jean e Carlinhos

Palmeiras: Bruno, Wesley, Maurício Ramos, Henrique (Román, 24'/1ºT) e Juninho; Marcos Assunção (Luan, 13'/2ºT), João Denoni, Correa e Patrick Vieira; Obina (Maikon Leite, no intervalo) e Barcos - Técnico: Gilson Kleina.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Diguinho, 33'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem (Marcos Júnior, 13'/2ºT), Rafael Sobis (Valencia, 23'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.


PARABÉNS CRAQUES TRICOLORES!  PARABÉNS TORCIDA MÁGICA!

Nos painéis a seguir estão presentes todos os atletas que participaram da conquista.









quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Planejamento para 2013 começa de forma duvidosa.

(foto: Globoesporte.com / Dhavid Normando / Photocamera)


Com a iminente conquista do tetracampeonato os dirigentes tricolores começam a planejar a reformulação do elenco para o próximo ano.

E as notícias veiculadas já começam a causar inquietação aos torcedores, calejados por negociações desastrosas praticadas pelas administrações anteriores durante anos a fio.

A venda de Wallace, possíveis negociações com Ronaldinho Gaúcho e Carlinhos Paraíba e a aparente indiferença com o retorno de Conca fazem parte do primeiro ensaio.

A negociação de Wallace, revelação de apenas dezoito anos, já havia sido equacionada quando das tratativas para a liberação de Deco, ocasião em que o Chelsea passou a ser detentor de 40% de seus direitos econômicos.

A imprensa divulgou que restantes 60% foram repassados ao clube inglês por 5,5 milhões de euros, pouco mais que R$ 14 milhões a serem pagos em parcelas.

Os dirigentes tricolores ainda negam que a negociação esteja fechada, mas o próprio Abel já confirmou a saída do lateral, que deverá ficar por empréstimo até meados do próximo ano.

A saída de Wallace confirma a tendência tricolor de se desfazer de suas revelações precocemente e com tal atitude deixar de auferir lucros consideráveis com os atletas mais amadurecidos.

Que ao menos esses 14 milhões sejam reinvestidos na recomposição do plantel.

Outro balão de ensaio divulgado foi o interesse na contratação de Carlinhos Paraíba, ao que tudo indica mais um brasileiro que não se deu bem no exterior. O articulista que assinou a notícia sinalizou que a chegada de Paraíba seria para compensar a possível saída de Diguinho, cujo contrato termina no final do ano.

Se realmente o pensamento for esse, palmas para a negociação porque afinal seria uma possibilidade palpável para o rompimento do cordão umbilical que liga Abel a Diguinho.

Falam-se também do interesse de Celso Barros por Ronaldinho, o que provavelmente seria mais uma bola fora porque apesar do Gaúcho ter renascido como atleta em Belo Horizonte trazê-lo de volta ao Rio de Janeiro pode ser uma operação arriscada.

É compreensível a preocupação do patrocinador em reforçar o meio de campo tricolor, hoje carente de um jogador que seja o cérebro da equipe.

Temos o Deco, muitos dirão o que é uma verdade inegável. Mas a pergunta que se segue é a seguinte: “Temos o Deco realmente?”.

O Fluminense dispõe de um craque fora de série, mas em muito poucas ocasiões. Deco é aquele tipo de craque que não pode ser escalado seguidamente. Deve ser preservado para os jogos contra os adversários mais fortes.

A estatística não mente. No atual campeonato, até agora ele participou apenas de 15 (quinze) rodadas e estará fora na próxima, ou seja, em 57% das vezes em que o time esteve em campo, nosso maestro não pode atuar devido às contusões.

Na Copa Libertadores, quando o Fluminense mais precisou , não possível contar com ele e a consequência foi a eliminação para uma das mais fracas equipes do Boca Juniors de todos os tempos.

Enquanto isso o advogado de Conca, Bichara Neto, esteve na China e depois de muita conversa e ponderações com o atleta, chegaram à conclusão de que o ciclo terminou e que é chegada a hora de voltar ao Brasil.

A negociação será longa e difícil, uma rescisão litigiosa será dispendiosa, razão pela qual o advogado tenta uma solução amigável, porque embora desejem a permanência do Conca, os chineses estão abertos a propostas.

O estranho é o marasmo tricolor em relação à possibilidade de ter novamente o grande artífice do título de 2010.

Quem sabe um pouquinho de vontade, parte da quantia recebida pelo Wallace e uma ajudazinha da Unimed não resolveria o problema?

Uma coisa é certa: para ganhar a Libertadores precisaremos de um meia armador que esteja presente em todos os jogos.

Que Deus ilumine Peter Siemsen, Rodrigo Caetano e Celso Barros para que não voltem a fazer contratações caras e que não deem retorno ao clube.

E DÁ-LHE FLUZÃO TETRACAMPEÃO BRASILEIRO!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

São Paulo 1 x 1 Fluminense. É CAMPEÃO!


Fred e Samuel comemoram o gol de empate. (foto: Netflu.com.br) 

Se ainda existia dúvida, agora não existe mais.

A vitória do São Paulo, no Morumbi, era considerada como favas contadas para aqueles que ainda teimavam em considerar o título em aberto.

Realmente, esse seria o divisor de águas, o jogo que poderia dar mais algum alento aos adeptos do Atlético Mineiro e torcedores de outros clubes simpatizantes do Galo.

A confirmação das ausências de Deco e Wagner trouxe apreensão, um certo medo até, de que o Abel resolvesse escalar as tais formações cautelosas como aquela que usou contra o Grêmio no primeiro turno e que sempre afundam o time.

Embora os treinos realizados durante a semana assinalassem para o aproveitamento de Sobis com o recuo de Thiago Neves, a dúvida ainda persistia nas mentes tricolores. Sabe como é: gato escaldado...

A tranquilidade só veio com a divulgação da escalação oficial.

Era chegada a hora do Fluminense mostrar sua condição de líder, de campeão, enfim de tetracampeão, contra um adversário forte que jogaria em seus domínios com mais de cinquenta mil almas a lhe incentivar.

Nem mesmo a ausência de Deco tirava a confiança dos tricolores. Os de cá, é lógico, os verdadeiros.

Mas do outro lado estava um adversário de valor e apesar do equilíbrio na primeira parte do jogo, o Fluminense conseguiu ser mais incisivo e só não abriu a contagem devido aos erros no último passe.

Só Carlinhos perdeu duas chances: a primeira cruzando nos pés de Tolói e a outra quando preferiu chutar para a defesa de Rogério Ceni. Nos dois casos haviam  quatro tricolores completamente livres dentro da área.

O panorama da segunda etapa mudou logo aos quatro minutos, quando Gum se enrolou com a bola e permitiu que Luis Fabiano abrisse o marcador.

Foi uma falha incompreensível, digna de um “cabeça de bagre”, coisa que decididamente nosso melhor zagueiro não é.

Porém, ao contrário de se abater, Gum desculpou-se com os companheiros e pediu calma a todos. Seu gesto foi o sinal para que o Fluminense mostrasse sua garra e tomasse conta do jogo. A partir daí, o São Paulo praticamente não mais assustou.

As jogadas de ataque se sucederam e o empate chegou logo, pelos pés de Fred ao receber de Samuel, que havia roubado a bola de Tolói, também senhor de uma falha gritante.

O empate abalou o São Paulo e o Fluminense continuou melhor e dava a nítida impressão de que o segundo gol seria questão de tempo.

Até que Abel repetiu a sua velha fórmula e cometeu o seu erro recorrente: substituiu Wellington Nem, o melhor em campo, pelo Diguinho.

Se a troca de um atacante por um volante não costuma dar certo, o que dizer quando esse volante é o Diguinho e, pior ainda, longe de sua forma ideal?

Todos os tricolores ficaram atônitos, os presentes no estádio e também aqueles que estavam diante de seus televisores.

A reação de Wellington Nem foi sintomática. Perguntava ao Fred: “vai recuar o time”? “Fala com ele para esperar um pouco”.

De nada adiantou e só restou ao bravo Nem deixar o campo balançando a cabeça.
Diguinho dessa vez não fez falta na entrada da área e nem pênalti, mas o ataque perdeu o poder de fogo e o empate se consumou.

Ao deixar o campo, Fred demonstrou sua insatisfação e falou aos repórteres: “__ Jogamos contra um time forte como o São Paulo, mas temos a consciência de que poderíamos fazer uns dois ou três gols se agredíssemos um pouco mais”.

O resultado acabou sendo bom porque mais tarde o Atlético-MG confirmou não saber jogar fora do Independência e perdeu para o Coritiba, o que permitiu ao Fluminense voltar a abrir nove pontos de vantagem.

Para ao ser campeão agora o Tricolor precisa perder três dos quatro jogos restantes e o Atlético ganhar todos, fato impensável para quem tem acompanhado o Brasileirão com atenção e isenção, à exceção, é claro, do “rei do chororô”, que declarou que o campeonato ainda está em aberto.   

E é por isso que não tenho receio de afirmar: FLUZÃO TETRACAMPEÃO!

DETALHES:

São Paulo 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio do Morumbi, SP. Data: 04/11/2012

Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa/PR)

Assistentes: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Guilherme Dias Camilo (Asp.Fifa/MG)

Gols: Luis Fabiano, aos 4' e Fred, aos 22 do segundo tempo.

Cartão amarelo: Gum

São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Tolói, Rholdofo e Cortez; Denilson, Wellington, Lucas, Jadson (William José, 44'/2ºT) e Osvaldo (Ademilson, 35'/2ºT); Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves (Higor, 39'/2ºT); Wellington Nem (Diguinho, 36'/2ºT), Rafael Sobis (Samuel, 5'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.