domingo, 29 de abril de 2012

Fluminense 2 x 0 Volta Redonda. É hora de replanejar o elenco!



A consolação, o Troféu Luiz Penido.   (foto: Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)
  
Animado pela crônica de Roberto Sander, publicada no site netflu.com.br na semana passada, liguei a TV para assistir a apresentação da garotada contra o Volta Redonda.

Não tive a mesma sorte porque o time apesar de ter dominado e vencido com facilidade não deu nenhuma mostra do futebol fulgurante apregoado pelo ilustre tricolor.

Ao contrário, em minha opinião o desempenho da garotada deixou a desejar, porque à exceção do Wallace os demais não me empolgaram nem um pouco.

Não vi em Samuel e Matheus Carvalho habilidades que cheguem a entusiasmar. Matheus, inclusive, perdeu um gol fácil de fazer. Não sei se é cisma pelo fato dele ser um dos abocanhados pelos espertalhões da Traffic, mas o fato é que não há termo de comparação com Alan, outro perdido facilmente pela ação da parceira madrasta. Tomara que no futuro queime minha língua.

Marcos Junior se movimenta bem, mas continua perdendo gols incríveis. Perde fácil numa comparação com Wellington Nem e com base nas recentes declarações do presidente, creio que será negociado antes de poder mostrar o seu potencial.

Nesse particular, a Torcida tricolor gostaria que o presidente no qual depositou suas esperanças para o ressurgimento do Fluminense aguardasse um pouco mais antes de se desfazer das revelações de Xerém e evitasse repetir as mesmas atitudes inconsequentes de seu antecessor.

Com um pouco de calma, Siemsen poderá reforçar o caixa com a venda do Marquinho, cujas atuações no Roma têm superado o esperado. Afinal serão mais de R$ 11 milhões.

Fábio mostrou raça, fez um gol numa oportuna cabeçada, mas parece ter um estilo semelhante ao de Diguinho, muita luta, roubadas de bola e erros de passes.

Ah, ia me esquecendo do Lucas Patinho, esse sim mostrou categoria em todas as chances que teve e pode vir a ser uma boa opção para o meio de campo no futuro.

Gostaria que Abel desse algumas chances ao Higor, volante que vi brilhar na Copa São Paulo de Juniores. Esse sim, pelo que jogou, mostrou um estilo bem parecido com o do Arouca, de eternas saudades.

A destacar a boa ideia do Abel de escalar o Valencia na zaga para ganhar ritmo de jogo sem tanto desgaste. Torço por sua volta nas finais do estadual e também contra o Internacional. Chega dos sustos proporcionados pelo Edinho.

Araújo fez um bom jogo no pouco tempo em que esteve em campo. Poderia ser útil, se não se contundisse tanto.

Lanzini mostrou mais uma vez que só joga bem quando está rodeado de craques. Num time desconjuntado ele desaparece em campo.

No frigir dos ovos, entretanto, valeu a vitória e a conquista de mais um troféu, mesmo que de expressão reduzida.


DETALHES:

Fluminense 2 x 0 Volta Redonda

Local: Estádio Guilherme da Silveira, Bangu (RJ)

Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro

Assistentes: Gilberto Stina Pereira e Marcos Sivolella do Nascimento

Gols: Fábio, aos 7’ e Araújo, aos 47 do segundo tempo.

Cartão Amarelo: Marcos Junior

Fluminense: Ricardo Berna; Wallace, Digão, Valencia e Carleto; Fabio, Jean, Wagner (Lucas Patinho, 37/2ºT) e Lanzini, Matheus Carvalho (Marcos Junior, 20/2ºT) e Samuel (Araújo, 25/2ºT). Técnico: Abel Braga.

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O replanejamento do plantel

Pode parecer precipitação pensar-se em reformulação do elenco ainda no mês de abril, mas é a consequência inevitável para o fato dos contratos de empréstimos que terminam em no meio do ano.

Os empréstimos de Rafael Sobis e Lanzini se encerram em junho, os baixos rendimentos de Araújo e Wagner, o primeiro por excesso de contusões e o último por deficiência técnica também necessitam de uma avaliação mais profissional.

Por isso, como anunciado pela mídia, Abel Braga tem mantido conversas com Rodrigo Caetano com o objetivo de organizar uma possível redução do elenco e a contratação de reforços para o restante do ano.

Apesar de ter manifestado o seu desejo de contar com Lanzini e Rafael Sobis para o resto da temporada, o treinador já foi cientificado pelo diretor de futebol das dificuldades que envolvem a manutenção de ambos os atletas.

O River Plate, dono dos direitos de Lanzini, não deseja prorrogar o empréstimo e sim negociá-lo em definitivo pela quantia de R$ 28 milhões.

Convenhamos, trata-se apenas de uma promessa e suas atuações não justificam um investimento desse porte, suficiente até para promover a volta do Conca antes do previsto.

Se não houver possibilidade alguma de renovar o empréstimo, pelo menos até o final do ano, a alternativa será mesmo apelar para Lucas Patinho e Eduardo, jovens promessas da base e de qualidade bastante semelhantes a do argentino.

Caso idêntico é o de Rafael Sobis porque o Al Jazira, dono de seus direitos, também não deseja prorrogar o empréstimo e sim negociá-lo por R$ 14 milhões, valor elevado para um jogador que não é titular da equipe. A negociação pode emperrar, principalmente num momento em que o presidente está na busca ferrenha por numerário para aliviar as finanças do clube.

Rodrigo vê como oportunidade para reforçar o elenco a utilização de Wagner e Araújo como moeda de troca, já que os dois tem apresentado baixa relação custo/benefício. Tomara que consiga negociar pelo menos um deles.

Embora conte com a ajuda da Unimed, o dirigente tem deixado claro que o clube só investirá em novos reforços quando conseguir diminuir o número de atletas do plantel.

As saídas de Souza e Márcio Rosário já diminuíram o valor da folha salarial que ainda continua elevada.

A exceção fica por conta de Conca, que apesar de ter contrato até o final de 2013, já manifestou o desejo de retornar antes disso, como mostrou a entrevista no blog do João Garcez, transcrita a seguir.

 Rodrigo Caetano: "Fluminense está de portas abertas para Conca"
Argentino quer voltar a vestir a camisa tricolor
 Em entrevista exclusiva ao blog de João Marcelo Garcez, Conca afirmou  que pretende voltar ao Fluminense. Diretor executivo do clube, Rodrigo Caetano, não pensou duas vezes. Se o argentino quiser e, se depender do Tricolor, voltará a vestir a camisa grená, verde e branca em 2013.
 — É uma situação óbvia e não há a menor dúvida que, se for do interesse do Conca, é lógico que o Fluminense estará de portas abertas para repatriá-lo — afirmou Caetano.
  
E DÁ-LHE FLUZÃO!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Internacional 0 x 0 Fluminense. Decisão no Engenhão!

Cavalieri, o dono da noite no Beira Rio.  (foto: Lancenet.com.br / Ricardo Rimoli) 


O Fluminense manteve a sequência de jogos sem derrota para o Internacional. Dessa vez, porém, o resultado não foi tão bom quanto o desejado.

Isso porque a partir de agora novo empate beneficia o Internacional e manter a defesa incólume será sempre uma tarefa árdua para uma equipe que conta com a presença constante de Edinho, mesmo quando atravessa uma das piores, senão a pior, fase de sua carreira.

Sem ritmo de jogo, atabalhoado, até quando não quer acaba fazendo faltas incríveis, como o pênalti em Leandro Damião.

A situação poderia melhorar com o provável retorno de Valencia no jogo de volta, mas a contusão de Diguinho dará a chance que Abel esperava para manter o seu protegido na equipe.

Apesar de tudo, se o Fluminense jogar metade do que jogou na Bombonera ou na decisão da Taça Guanabara não deve ter dificuldades de bater os gaúchos novamente, time muito badalado, mas que depois da conquista do bi da Libertadores vem patinando nas horas decisivas.

O retorno de Wellington Nem poderá ser a surpresa agradável para furar a quase certa retranca colorada, o que poderá ser facilitado se Thiago Neves voltar a jogar um pouquinho do que sabia em 2008.

Não tenho dúvidas que em sua passagem pelas plagas urubulinas esqueceu-se daquele futebol fulgurante do passado. A continuar assim que venha o Lanzini, que em pouco tempo em campo mostrou que pode ser mais útil.

A destacar ainda a estreia do Marcos Júnio, ainda discreta mas que certamente dará frutos, se a vontade férrea de Peter Siemsen de não o negociar agora prevalecer sobre os aproveitadores de plantão.

O jogo em si foi muito chato. O primeiro tempo, então, foi pior.

No segundo, o Inter botou pressão no início, mas não conseguiu marcar, graças à boa atuação de Cavalieri e a espetacular defesa do pênalti.

Paulo César de Oliveira mostrou uma vez mais sua verve anti-tricolor ao marcar com firmeza o pênalti de Edinho, que realmente existiu, mas ignorou o empurrão de Muriel em Gum antes de fazer uma defesa no primeiro tempo.

Estranho é que nenhum locutor ou comentarista tenha feito menção a esse pênalti nítido e que poderia ter mudado o rumo do jogo.   

Ainda bem que em noite inspirada nosso goleiro manteve o zero e tornou a classificação menos difícil e livre desse juizinho medíocre as chances do Fluminense aumentam.

Só nos resta preparar bem a equipe e repetir as atuações dos dois últimos campeonatos brasileiros no Rio de Janeiro para seguir em frente.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

domingo, 22 de abril de 2012

Crise na Traffic pode respingar no Fluminense.



Embora sem muito alarde na mídia desportiva, o fato é que a empresa de Jota Hawilla vai de mal a pior.

A notícia por si só poderia parecer alentadora para os destinos do Fluminense que, em caso de insolvência da empresa, poderia livrar-se definitivamente do vínculo com essa incômoda “parceira”, vínculo esse mercê de um contrato espúrio assinado pelo ex-presidente Horcades, após sua fragorosa derrota nas últimas eleições do clube.  Veja detalhes em postagem anterior sobre o assunto.

A principal causa para a crise foi o prejuízo causado pela perda da prioridade na comercialização da Copa América, fruto de atritos de Hawilla com a Conmebol, que chegou inclusive a considerá-lo como “persona non grata”.

Contribuíram também para o agravamento da situação os investimentos frustrados com vários atletas que não decolaram.

Seguindo quase sempre o mesmo script, as parcerias da Traffic  tendem mais cedo ou mais tarde ao rompimento quando os clubes percebem que quase nenhuma vantagem pode ser auferida com os acordos firmados. Via de regra são rompimentos conturbados, como ocorreu com Cruzeiro, Palmeiras e mais recentemente com o Flamengo por conta dos sistemáticos atrasos nos pagamentos de Ronaldinho Gaúcho.

No Fluminense a presença da Traffic tem sido deletéria. Em troca de uns míseros trocados para a compra dos direitos federativos do Conca, vários craques revelados em Xerém foram abocanhados por ela e logo negociados a preços vis, praticamente sem nenhum retorno para o clube.

A ganância da Traffic é de tal monta que os atletas são descartados por qualquer oferta, por mais irrisória que seja, como foram os casos de Maicon e Alan.

Se não tivesse ido com tanta sede ao pote, provavelmente os lucros auferidos com a venda das jovens revelações poderiam ter sido bem maiores. O próprio Conca acabou sendo negociado por um preço inferior a sua multa rescisória.

Vários outros atletas da base tricolor como Digão, Fernando Bob e Matheus Carvalho já pertencem, pelo menos em parte, à Traffic e certamente serão repassados na primeira oportunidade.

Os acordos são tão leoninos que o Fluminense ao perder o vínculo com o Dalton foi obrigado a indenizar a “parceira” com a cessão de direitos de mais atletas da base.

Acredito que a totalidade da Torcida Tricolor ficaria eternamente grata ao Presidente Peter Siemsen se ele conseguisse livrar-se de uma vez por todas das influências nefastas desses empresários gananciosos, única maneira do Fluminense poder administrar com retidão os futuros craques formados no Vale das Laranjeiras.  

Abra os olhos, caro Presidente e expulse a Traffic das hostes tricolores.

A seguir a transcrição da série de notícias publicadas no site do Terra sobre o assunto.

Traffic enfrenta momento conturbado e naufrágio em negócios
17 de abril de 2012  07h43  atualizado às 07h56
DASSLER MARQUES
Direto de São Paulo
No fim de 2011, um ofício curioso circulava na luxuosa sede da Traffic na Rua Bento de Abreu, em São Paulo. Seria também enviado a Porto Feliz, cidade vizinha à capital onde atua o Desportivo Brasil. O documento tratava de cortes no orçamento do clube criado e mantido pela empresa de marketing esportivo. Entre as disposições mais diversas possíveis, curiosidades como a substituição de peito de peru por presunto no café da manhã dos jogadores e até a demissão das arrumadeiras de cama. Os atletas precisariam assumir esta missão matutina.
 O ajuste de orçamento no Desportivo Brasil é apenas um exemplo da crise sem precedentes que atinge a Traffic nos últimos meses. Cortes drásticos foram realizados a partir de Júlio Mariz, presidente demitido, e uma série de diretores de alto escalão também foram dispensados. O fim da parceria com Ronaldinho e Flamengo foi outro sintoma da tempestade.
 Segundo o Terra apurou, a Traffic investiu cerca de US$ 200 milhões (R$ 342 milhões na cotação atual) em projetos como a contratação de Ronaldinho no Flamengo, a compra de direitos de jogadores, profissionais e para as categorias de base, e parcerias com o Estoril (Portugal) e Miami FC (Estados Unidos). A principal causa para a crise, ainda assim, é o prejuízo pela perda da prioridade na comercialização dos direitos de transmissão da Copa América, justificada por atritos junto à Conmebol. Jota Hawilla, dono da Traffic e amigo antigo de Ricardo Teixeira, já não tem mais relação sólida com o ex-presidente da CBF e perde espaço para o concorrente Kléber Leite, ex-presidente do Flamengo. Mas não é só. O Terra mostra todos os detalhes desse processo descendente. 
Os prejuízos milionários: Teixeira passa bastão de Hawilla para Kléber Leite
Ex-funcionários da Traffic apontam a perda da Copa América como a principal razão para a crise que gera cortes em vários departamentos. Desde 1987, a empresa era responsável pela comercialização dos direitos do torneio. Só em 2011, 54 países compraram a transmissão. A empresa viu o negócio crescer em 40% em relação à edição 2007, mas perdeu espaço. Em novembro do ano passado, a Conmebol emitiu comunicado que apontava Jota Hawilla como persona non grata e repassou a comercialização da Copa América à empresa uruguaia Full Play. Presidentes das dez filiadas da Conmebol, inclusive Ricardo Teixeira, deram aval à manobra. O negócio pode parar nas mãos também da Klefer, grupo de marketing esportivo que pertence a Kléber Leite, ex-presidente do Flamengo e aliado de Teixeira. "Já temos uma parceria com eles, que é para o Superclássico das Américas (amistosos entre Brasil e Argentina). Há a possibilidade de isso se estender também para a Copa América, sim", afirmou Kléber ao Terra. 
Os prejuízos milionários: Ronaldinho e Maracanã
Um projeto cujo investimento não será recuperado é Ronaldinho, contratado pelo Flamengo com aval da Traffic. A empresa se responsabilizava por pagar 75% dos salários do jogador (R$ 750 mil mensais) em 2011, mas demorou a conseguir parceiros para explorar a imagem do camisa 10. Até um título de capitalização foi criado para tentar aliviar a falta de recursos.
Traffic e Flamengo romperam no início de fevereiro depois dos direitos de imagem de Ronaldinho atrasarem por seis meses consecutivos. A empresa ainda foi deixada de lado pela Nine, concorrente que pertence a Ronaldo e fechou a cota máster do uniforme rubro-negro com a Procter & Gamble em agosto de 2011. O patrocínio fechado entre Fla e Cosan para a manga da camisa, no começo desse ano, selou o fim da parceria deficitária com o clube carioca.
Bem relacionada no Fluminense, a Traffic imaginava que a parceria com o Flamengo fosse o que caminho perfeito para se tornar a administradora do Maracanã, um lucrativo negócio. As entradas de Eike Batista e da IMX na parada, entretanto, deixaram a empresa de Jota Hawilla para trás. O rompimento do Fla com a Traffic e o próprio Fluminense por conta de Thiago Neves frustraram os planos de uma vez. 
Os prejuízos milionários: jogadores
Os maiores investimentos da Traffic foram na contratação de jogadores para praticamente quase todos os grandes e médios clubes do Brasil. Fluminense e Palmeiras foram os principais parceiros, sobretudo o clube paulista. Em 2009, a empresa chegou a ter mais de dois terços do elenco palmeirense e rompeu na reta final da gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo.
Não há dados objetivos sobre os prejuízos, mas uma série de jogadores em quem a Traffic investiu não surtiu efeito. Só no Palmeiras, nomes como Marquinhos, Willians, Diego Souza, Jumar, Jefferson, Fabinho Capixaba, Sandro Silva, Lenny, Jefferson, Evandro e Rivaldo não vingaram. As negociações de Keirrison e Henrique, contratados junto ao Coritiba e repassados para o Barcelona, foram os negócios mais lucrativos do projeto, mas se tornaram polêmica na Espanha. Ambos nunca atuaram pelo clube catalão e as portas se fecharam para mais operações desse tipo. 
Traffic reduz investimentos e faz cortes em clube-formador
DASSLER MARQUES
Um dos principais alvos da redução de investimentos foi o Desportivo Brasil. Clube formador criado pela Traffic em Porto Feliz, o Desportivo se especializou por contratar jogadores jovens de outros clubes para tentar repasses no futuro e obter lucro, o que ainda não funcionou. A principal demissão foi de Pita, que coordenava o projeto desde seu início.
Luvas de seis dígitos foram pagas às famílias de Lucas Evangelista (ex-São Paulo) e Aguilar (ex-Cruzeiro), promessas de 16 anos tiradas dos clubes de origem por quantias fora da realidade de mercado. Zezé Perrella, ex-presidente cruzeirense, rompeu com a Traffic por conta do assédio a Aguilar, que partiu sem deixar nada aos cofres mineiros.
Segundo o Terra apurou, a empresa trabalha agora em busca de parcerias junto a outras equipes para negociar seus jogadores e aliviar a folha salarial do Desportivo Brasil, já que nenhuma boa negociação se concretizou. "Eles reduziram bastante o número de atletas, alguns foram dispensados. A saída do Pita foi um indício do corte de gastos", afirma ao Terra um ex-treinador do clube em condição de anonimato.
Mesmo após seis edições, o time profissional do Desportivo segue na quarta divisão do Campeonato Paulista, o que atrapalha a afirmação do projeto. Nem mesmo grandes campanhas como o título do Campeonato Paulista Sub-15 ou a terceira posição na Copa São Paulo de 2011 impediram os cortes.
Uma parceria que leva os melhores nomes da base para o Manchester United e promete render frutos é esperança para recuperar parte do investimento. O Twente, clube holandês, também é utilizado como ponte para facilitar eventuais parcerias. O meia Rafael Leão já atua pelo time Sub-18 dos ingleses e é uma das maiores esperanças da Traffic. Diretor demitido, Pita critica e vê crise
Coordenador do projeto Desportivo Brasil desde o início, o ex-jogador Pita foi um dos que perderam o emprego com o corte de despesas da empresa. "O trabalho era excelente, teve sucesso. O único da Traffic com sucesso. Acho que pelo que vem acontecendo, a Traffic vive uma crise, sim. É auditoria, mudanças, tudo", define.
Pita critica, principalmente, porque o Desportivo teve bons resultados e até jogadores convocados nas seleções de base. "A maioria das pessoas saiu, eram as pessoas que começaram o projeto. Nós que iniciamos e dava certo, formamos grandes times. Foi um problema da Traffic". 

Crise da Traffic tem demissões em massa; empresa silencia
DASSLER MARQUES
Com prejuízos em série e sem a Copa América, a Traffic então precisou se redimensionar. Muitos nomes foram demitidos após o ex-presidente Júlio Mariz e outros saíram por conta própria. A lista tem Felipe Faro (diretor de negócios com 12 anos de casa), Geraldo Goes (diretor jurídico com 20 anos de casa), Pita (coordenador do Desportivo Brasil), Darío Pereyra (observação de atletas), João Caetano (gerente de patrimônio) e Mauro Holzmann (marketing), entre outros.
O chamado facão, que caracteriza demissões em série, passou por vários outros departamentos da empresa. No fim de outubro em uma só leva foram 25 funcionários demitidos nas mais diversas funções. Jornalistas, cozinheiras e até faxineiras entraram no corte. Os departamentos de redação e captação de jogadores, por exemplo, também foram desativados. Ao Terra, Felipe Faro preferiu não comentar a saída da empresa. "Não me sinto confortável, já estou em outro emprego. Saí sem problemas, tudo tranquilo e por uma decisão minha. Não quero falar sobre outras questões", disse o agora superintendente de esportes do Santos. 
Traffic silencia
Por duas vezes, o Terra procurou a Traffic por meio da secretária particular de Jota Hawilla e informou o teor da reportagem. A empresa preferiu não se pronunciar. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Arsenal-ARG 1 x 2 Fluminense. Foi no sufoco, na emoção, na sorte!

Apesar de atuação apagada,  Rafael Moura decidiu.    (foto: Juan Mabromata / AFP)


O Fluminense complicou uma partida que poderia ter sido bem tranquila.

A falta de interesse do Arsenal, que mandou a campo apenas três de seus titulares e a ausência da torcida argentina pareciam ser indicativos de vitória fácil, insofismável.

Mas não foi o que se viu na noite de ontem, o Fluminense se enrolou e quase perde não só a liderança geral, como também o primeiro lugar do grupo.

E por que isso aconteceu? Quais seriam as verdadeiras causas?

A primeira vista poderiam ser as contusões de Wellington Nem e Euzébio. Mas não foi o caso, Sobis entrou bem no jogo e foi o autor do passe para o gol de Carlinhos e para a jogada que resultou no penalti desperdiçado pelo Thiago Neves.

Gum e Euzébio se equivalem, sendo que Gum tem sobre os titulares a virtude de conhecer bem suas limitações e por isso mesmo não brincar em serviço, evitando as tentativas de sair jogando para não perder a bola bisonhamente como fazem os atuais titulares.

Parte da resposta está evidenciada nas palavras de Rafael Sobis: _” Enfrentamos tudo isso por nossa culpa. Deveríamos ter mais gana de vencer o jogo. O Arsenal colocou jogadores altos e passou a buscar o empate por cima. Nós abusamos do chutão e tivemos dificuldades. Tudo isso serve de lição para a gente na sequência do campeonato”.

O abuso dos chutões tem sido a tônica do Fluminense nessa Libertadores.

À exceção do jogo na Bombonera, nos demais o time foi incapaz de armar jogadas a partir de sua defesa. Invariavelmente todos procuraram livra-se da bola da maneira mais tosca, dando bicos pra frente e entregando quase sempre a bola aos adversários.

Desde a saída de Thiago Silva, Arouca e Cícero o problema tornou-se crônico e vem piorando a cada dia que passa, sem que ninguém no clube atente para o fato.

Mas o Fluminense foi campeão brasileiro sem eles, poderão dizer alguns. É fato, mas aquele time foi exceção à regra, devido à presença de um jogador como o Conca, o que não ocorre no caso presente.

Abel pisou na bola outra vez.  (foto: AP)
Outro fato causador das oscilações do futebol apresentado parte da postura do Abel Braga, que constantemente insiste em escalar medalhões e mantê-los em campo mesmo que seus desempenhos não estejam à altura de sua fama.

A bola da vez no jogo de ontem foi Thiago Neves, que errou tudo que tentou. Perdeu gols incríveis, um pênalti contra um goleiro improvisado e mesmo assim permaneceu em campo durante todo o tempo.

Um treinador regiamente pago como o nosso tem que ter o discernimento e a coragem necessários para efetuar as alterações na equipe, sacando até as principais estrelas quando elas não estiverem bem.

Se tivesse substituído o Thiago Neves pelo Lanzini logo após a perda daquele gol certo de forma ridícula, o desfecho poderia ter sido menos desgastante.

Outra mania que Abel adquiriu recentemente é o fato de querer dar moral a jogadores que não estejam bem, atribuindo a eles a responsabilidade de cobrar penalidades máximas.

Como já havia acontecido na semana passada contra o Boca, dessa vez Abel escolheu Thiago em detrimento de Sobis e Deco, que estavam bem melhor na partida.

Dessa vez o Sobrenatural de Almeida ajudou e o cruzamento preciso de Lanzini colocou as coisas no lugar. Mas até quando será assim?

Depois do jogo do Flu, tive a oportunidade de assistir a vitória do Corinthians sobre o Deportivo Tachira e constatar que o grande diferencial do time paulista é a presença de dois volantes habilidosos, que além de saber marcar também conseguem sair para o jogo sem perder a bola infantilmente.

Em consequência o time não sofre sobressaltos e consegue desenvolver um futebol eficiente.

Pode ser que com a volta do Valencia a situação melhore um pouco, mas para obter sucesso é imprescindível que todos se doem em campo o tempo todo, porque só com aplicação total é que os defeitos da maioria poderão ser compensados.

Agora é só aguardar o próximo adversário, que só não será o Emelec em caso de derrota do Internacional no jogo de hoje.


E DÁ-LHE FLUZÃO! 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fluminense 5 x 1 Olaria. Apenas um treino de luxo!

Valeu como preparo para o jogo com o Arsenal.     (foto: Paulo Sergio)


 Dessa vez o “planejamento” da Comissão Técnica foi por água abaixo.

Depois de contar com a sorte na Taça Guanabara, quando conseguiu a classificação na bacia das almas, a mesma estratégia suicida tirou a chance do Fluminense estar nas finais da Taça Rio.

Influenciado talvez pela opinião da imprensa de que o plantel tricolor era o suprassumo da qualidade, bem superior aos demais, Abel uma vez mais esnobou e escalou reservas que jamais tinham jogado ou treinado juntos nos jogos contra Resende e Macaé.

A conta chegou e as duas derrotas impensadas complicaram a classificação.

A decisão tomada no jogo com o Resende então foi a mais desastrosa. Onze reservas regiamente pagos, sem ritmo de jogo e sem muita garra foram derrotados de por uma equipe que, após a vitória sobre o Flu, virou saco de pancada para os demais.  

Desculpas foram aventadas, a maior delas é que o time principal precisava descansar após a bela exibição contra o Vasco.

Posso até concordar que a maioria dos jogadores poderiam ser poupados, mas não a totalidade. Alguns terminaram o jogo com o Vasco em perfeitas condições físicas e com três ou quatro dos titulares, a vitória poderia ter sido conseguida, o que colocaria o Fluminense nas finais.

Ainda mais porque o intervalo para o próximo compromisso pela Libertadores era de duas semanas, tempo suficiente para a recuperação dos atletas.

Agora não adianta chorar sobre o leite derramado, mas fica a preocupação de que a estratégia falida seja repetida nas primeiras rodadas do Brasileirão, o que certamente poderá alijar o Fluminense da disputa do título já no início do campeonato. É só dar uma olhada na tabela para ver que os primeiros adversários não serão nada fáceis.

Renato Gaucho usou do mesmo artifício em 2008 e quase levou o clube novamente à série B e ainda por cima perdeu a decisão da Libertadores com o time completamente fora de ritmo e se arrastando a partir da metade do segundo tempo da decisão.

Sobre o jogo de ontem, muito pouco a acrescentar. O Fluminense sobrou em campo e poderia ter aplicado um placar mais elástico se forçasse um pouco mais.

De qualquer forma serviu para mostrar que toda vez que Leandro Euzébio, Anderson e Edinho estiverem juntos, os tricolores terão fortes emoções.


Cabe acrescentar a curiosa demonstração de lisura por parte da Federação, exigindo que os delegados das partidas mantivessem contatos telefônicos para assegurar o início simultâneo das mesmas.


Estranho comportamento de dirigentes que alteram decisões de árbitros, rasurando suas súmulas na maior "cara de pau".


Vassoura neles!

Só nos resta dedicação integral ao jogo contra o Arsenal, onde uma vitória será fundamental para a primeira colocação do grupo, já que o Boca tem todas as chances de alcançar os treze pontos e ultrapassar o Fluminense pelo maior saldo de gols.

A vitória servirá também para garantir pelo menos a segunda colocação geral porque, além do Flu, apenas o Velez ainda tem condições de alcançar os quinze pontos.

Que Valencia e Fred se recuperem a tempo.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 5 x 1 Olaria

Local: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)

Árbitro: Grazianni Maciel Rocha

Assistentes: Silbert Faria Sisquim e Luiz Claudio Regazone

Gols: Rafael Moura aos 16'; Deco, aos 18'; Pedrinho, aos 25' e Rafael Moura, aos 29'do primeiro tempo; Anderson, aos 34'e Thiago Neves, aos 37 do segundo.

Cartões amarelos: Anderson

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio (Gum, aos 31'/2ºT), Anderson e Carlinhos (Carleto, aos 35'/2ºT); Edinho, Diguinho e Deco; Thiago Neves, Wellington Nem (Wagner, aos 30'/2ºT) e Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fluminense 0 x 2 Boca Juniors. Deu tudo errado!

Vida dura de Cavalieri: jogar atrás dos zagueiros e volantes tricolores.   (foto: EFE)


Finalmente chegou o dia do grande jogo. A angústia da espera esvaiu-se quando parti para o Engenhão.

Após a exibição de gala na Bombonera, passei a imaginar a repetição de outra noite de pura magia, semelhante aquela do Maracanã quando a atuação soberba de um Fluminense encantado desbancou o até então carrasco de clubes brasileiros.

Sim, porque depois da derrota para o Santos de Pelé nos idos de 1963 até a data mágica de cinco de junho de 2008, o Boca Juniors vinha destroçando um a um os brasileiros que encontrava pela frente.

Foram dez eliminações na Libertadores, sendo que em sete os argentinos venceram os brasileiros em seus próprios domínios e destas quatro em finais, onde Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Grêmio viram ruir seus sonhos de ganhar as Américas.

E foi imbuído dessa certeza que parti para o Engenhão, confiante em outra jornada inesquecível.

No longo percurso até o estádio via tricolores espalhados pelas ruas. Carros, ônibus, metrô e trens repletos de seres felizes e abençoados pelo simples fato de serem tricolores, tricolores verdadeiros, apaixonados pelo melhor clube do mundo.

Após o tradicional e insidioso périplo até o estádio já se podia sentir a pulsação de todos que se amontoavam nas catracas, ávidos por alcançar um bom lugar nas arquibancadas.

E à medida que o tempo passava os lugares iam sendo tomados pela multidão unida em um só pensamento: a vitória.

E quanto mais perto chegava a hora da bola rolar, o Engenhão tornava-se cada vez mais bonito. Não tinha a imponência do Maracanã, aliás, nenhum estádio no mundo a possui, mas a presença maciça dos tricolores até que o tornavam menos feio e desajeitado, charmoso até.

Olhei para o placar e conferi a escalação tricolor. Leandro Euzébio, Edinho... Foi o bastante para me transportar para 2008. Só conseguia lembrar de Thiago Silva, Arouca, Cícero... com esses três no time de hoje o título já estaria no papo. 

Foi o primeiro sinal de preocupação porque se o volante não vinha jogando nada quando bem fisicamente, o que esperar dele entrando à meia bomba?

Vi com bastante clareza em minha mente a passagem de filme semelhante ao ocorrido em 2008. Abel protege Edinho, o seu pupilo preferido, do mesmo modo que Renato Gaúcho fazia com Ygor. Concluí que o Edinho de hoje é o Ygor de 2008 e um misto de preocupação e até certo temor começou a assolar meus pensamentos, que logo se dissiparam com a entrada triunfal da equipe.

Duas mil e quinhentas bandeiras, que haviam sido distribuídas para saldar a equipe na entrada em campo e em momentos de comemoração, foram desfraldadas.  Afinal temer o quê se tínhamos o Deco, o Fred, a grata surpresa Wellington Nem, o Thiago Neves, o remanescente da jornada heroica e o Cavalieri, agora em grande forma.

Além disso, a mídia mulamba, provavelmente com o intuito de diminuir a importância da vitória tricolor em Buenos Aires, já havia decretado a falência do Boca Juniors atestando a fragilidade de sua equipe atual quando comparada com as do passado.

Ingenuamente passei a comungar desse pensamento e passei a achar que a vitória viria normalmente.

E o jogo começou e o martírio também.

E como havia pressentido, logo no início Edinho confirmou o mau presságio em quatro tentativas de saída de bola ao errar os passes e propiciar oportunidades de ataque aos adversários, que felizmente não conseguiram dar sequência às jogadas.

Sabendo da fragilidade da defesa tricolor, a equipe argentina cuidou de marcar seus principais jogadores e ficar no aguardo de mais lambanças para dar o golpe fatal.

E não precisou esperar muito porque aos trinta e quatro minutos Leandro Euzébio, de modo bisonho, cabeceou para trás e serviu ao bom atacante Cvitanich, que ganhou de Diguinho e assinalou o primeiro gol.

Diguinho poderia ter tentado o penalti como último recurso, mas por já ter recebido amarelo ao distribuir botinadas inconsequentes, desistiu do intento para não ser expulso.

A vantagem facilitou a estratégia do Boca que se entrincheirou a espera de novas falhas para se aventurar ao ataque.

O Fluminense continuava com o domínio aparente da partida, mas muito apático parecia anestesiado, talvez acreditando também nas baboseiras propaladas sobre a fragilidade do Boca.

Afirmar que houve “salto alto” seria uma afirmação leviana demais, mas o fato é que faltou aquela garra presente em tantas ocasiões. Ao observar os chutões descalibrados todos os presentes, por mais incrível que possa parecer, sentiram saudades da vibração de Valência, Digão e também de Gum, que nem sei se está inscrito para essa fase da competição.

Nossos atacantes tentavam sem a inspiração de antes.  Wellington Nem serviu a Fred com grandes chances de marcar se chutasse de primeira, mas o atacante tentou ajeitar e perdeu; Carlinhos quase acertou o gol num cruzamento estranho.

O segundo tempo foi mais nervoso, embora igualmente apático.

Abel reconheceu a mancada e substituiu Edinho por Jean. Para seu azar, o que deveria ser a solução acabou se transformando na consolidação da derrota, quando Jean com autêntico “pé de moça” deixou a bola à feição para Sanchez Miño marcar o segundo. Pelo menos tentou e se tiver juízo não deverá mais utilizar o seu queridinho na equipe principal, pelo menos até que ele volte a ter desempenho semelhante ao que tinha no Internacional. 

O esquema de jogo, se é que isso pode ser chamado de esquema, mantinha a equipe trocando passes em sua intermediária, mais ou menos com havia feito contra o Zamora, esperando a hora de dar o bote.

Só que do outro lado estava o Boca Juniors, time matreiro e já com a vantagem recebida de presente.

A situação piorou quando Fred sentiu a coxa e foi substituído por Rafael Moura.

Aí ficou evidenciada a falta de criatividade, a mesmice, sei lá, do treinador. Parece que ele possui uma tabelinha de substituições. Sai Fred, entra Moura; sai Nem, entra Sobis e assim por diante.

Rafael Moura não está em boa fase. Ele mesmo já declarou isso, enfatizando ainda que não só tecnicamente, mas também psicologicamente pela perda de uma tia querida.

Então, por que insistir com ele no momento? E pior ainda, por que dar a ele a responsabilidade da cobrança de um penalti numa situação estressante como aquela?

Essa resposta Abel ficará devendo aos tricolores.

Ao final da partida, Abel declarou que não houve desleixo nem soberba e que o Boca foi exatamente o que o Flu havia sido na Bombonera. Comparou os estilos de jogo ao dizer que o adversário aproveitou os dois contra ataques que teve, do mesmo modo que o Fluminense teve lá.

Só esqueceu-se de dizer que os de lá foram criados por jogadas de nossos craques e os daqui por falhas bisonhas de zagueiros e volantes com categoria inferior ao que seria lícito esperar daqueles que envergam a tradicional camisa tricolor.

Completou ainda com a pérola de que “hoje não temos que lamentar nada. O Boca jogou melhor, quase não tivemos chances de gol e que uma derrota para o Boca Juniors, em casa, é um resultado normal”.

Poderia até ser, desde que o Fluminense apresentasse um futebol digno e não uma pantomima como a presenciada por mais de trinta e seis mil frustrados torcedores.

Abel continuou dizendo não ser normal em um grupo desses, considerado difícil, ter 100% de aproveitamento e que perdemos quando podíamos perder. Pior seria se tivéssemos que ganhar o último jogo lá na Argentina, diante do Arsenal, o que não acontece porque já estamos classificados.

Que declaração tosca, abstraiu-se de que agora a vitória sobre o Arsenal é o único modo de conseguir o primeiro lugar do Grupo e como consequência enfrentar adversários mais fracos nas primeiras fases dos jogos “mata-mata”. Ou será que ele pensa que existe alguma possibilidade do Boca não derrotar o Zamora na Bombonera?

 Nem, o oasis em meio ao deserto tricolor. (foto: Dhavid Normando)
As palavras de Wellington Nem resumem bem melhor o sentimento de toda a Torcida Tricolor e deveria servir de exemplo para os demais e  para reflexão do treinador: 

_“Fizemos uma atuação abaixo da média. Não conseguimos fazer o que vínhamos fazendo. Não sei o que aconteceu. A gente deu mole e saiu com a derrota. Temos que mudar a postura, entrar com mais vontade para sair com a vitória”.


Merece destaque ainda que depois dessa apresentação patética os promotores da Festa das Bandeiras desitiram de recolhê-las, ao contrário do que haviam divulgado nas instruções distribuídas à entrada do estádio.

E o Abel não está nem aí para mais um vexame, causado em grande parte por culpa sua.

Que os deuses do futebol iluminem a sua cabeça dura!

E apesar de tudo,


DÁ-LHE FLUZÃO!