terça-feira, 28 de julho de 2015

Chapecoense 2 x 1 Fluminense. Outra derrota inesperada!

Quantas lambanças a mais serão necessárias para que
 Enderson se curve à melhor qualidade do Marlon?

Raphael Clauss, o soprador de apito da vez, não foi só caseiro, mas também frouxo e medroso, como atesta a sua postura covarde ao ceder à pressão absurda dos donos da casa e anular um gol legítimo do Tricolor. Isso sem contar o absurdo de ter pautado sua decisão em informação vinda de fora.

Mas não foi só por isso que o Fluminense perdeu e sim por fatores outros que tiram o sono dos tricolores já algum tempo.

A falta de habilidade dos atacantes para acertar o gol certamente é o mais gritante porque, à exceção de Fred, os demais não conseguem marcar mesmo nas melhores condições.

Contra a Chapecoense parece que se esmeraram nesse quesito.

Só para citar um exemplo: Marcos Junior, que pela partida que fez poderia ser titular absoluto, perdeu dois “gols feitos”, do mesmo modo que já havia perdido em jogos anteriores.

E aí, o mesmo filme que se repete ano após ano com o Fluminense dominando o jogo, imprensando o adversário e saindo de campo derrotado.

Se pelo volume de jogo apresentado e as inúmeras oportunidades perdidas o empate já seria injusto, imaginem a derrota.

Mas não foram os erros de arremate os únicos responsáveis pela derrota.

Como sempre nossa defesa colaborou com falhas incríveis e pênaltis bobos, ainda que marcados erroneamente.

A zaga apresenta limitações e equívocos em seu posicionamento que quase sempre culminam com encontrões  com os atacantes adversários, prato cheio para esses sopradores de apito que atuam no campeonato nacional.

E enquanto o time perde para adversários bem mais fracos, quase sempre devido a pixotadas homéricas, a torcida assiste com perplexidade a presença de Marlon no banco de reservas.

Gosto do trabalho do Enderson e acho mesmo que deveria ter sido contratado no início da temporada, mas não dá para aceitar passivamente essa proteção descabida a uma zaga que volta e meia entrega a bola de bandeja. 

As esperanças recaem nas entradas de Ronaldinho e Cícero, sem dúvida alguma um dos maiores volantes do país.

A mídia mulamba, conhecedora de seu potencial, lança dúvidas sobre a sua compatibilidade dele com os demais do elenco.

Cícero fez parte do melhor elenco do Fluminense nos últimos tempos e nunca teve problema algum com ninguém.

Pelo contrário, aguentou passivamente a reserva para o perYgor, xodó incompreensível do Renato e, comendo pelas beiradas, arrebentou nos treinamentos a ponto de manter-se como titular incontestável numa equipe que tinha em seu meio de campo Arouca, Conca e Thiago Neves na ponta dos cascos.

Pena que sobrou para o Dodô e a proteção descabida acabou de forma dramática com a perda da Libertadores.

E o pior de tudo é que espaços essencialmente tricolores, como o NETFLU fazem coro a mulambada e passam a enfatizar essas armações descabidas.

Aliás, há muito desconfio que existe quinta colunas lá infiltradas tantas são as notícias sobre saídas de jogadores, a maioria delas meros balões de ensaio.  

Mas como atesta o nosso hino que quem espera sempre alcança, espero que mais cedo ou mais tarde os deuses do futebol iluminem a mente do Enderson para fazê-lo enxergar que Marlon é muito melhor do que a zaga dantesca de sua preferência.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:


CAMPEONATO BRASILEIRO – 15ª RODADA

Chapecoense 2 X 1 Fluminense

Estádio: Arena Condá, Chapecó, SC);  Data: 26/07/2015
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Danilo Manis (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Gols: Bruno Rangel, aos 26' e Edson, aos 28' do primeiro tempo; Bruno Rangel, aos 44' do segundo em pênalti mandrake.
Cartões amarelos:  Jean, Edson e Antonio Carlos,
Cartões vermelhos: - Lucas Gomes

Chapecoense: Danilo; Apodi, Neto, Vilson e Dener; Eli Carlos; Bruno Silva, Cleber Santana (Hyoran, 32'/2ºT), Tiago Luís (Maranhão, 19'/2ºT) e Ananias (Wagner, 19'/2ºT); Bruno Rangel. Técnico: Marcos Benatto.

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva (Renato, 25'/2ºT), Gum, Antonio Carlos e Breno Lopes; Edson, Jean, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Osvaldo (Lucas Gomes, 40'/2ºT) e Fred (Magno Alves, 14'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fluminense 1 x 2 Vasco. A liderança para daqui a pouco!

Marcos Junior teria sua consagração não fosse o excesso de individualismo. (foto: Fluminense FC)

De nada adiantou o maior número de oportunidades criadas, dez arremates contra apenas um dos adversários no primeiro tempo, se ao final o que se viu foi a repetição do filme que há muito incomoda os tricolores: derrota para um time situado entre as piores colocações do campeonato.

O que até agora parecia só acontecer com o Cristóvão, também ocorre com o Enderson.

E a culpa máxima pelo desacerto poderá ser imputada ao treinador?

Claro que não, porque afinal o time jogou bem, melhor até que o adversário na maior parte do tempo.

Poderia ter vencido com facilidade até se Marcos Junior, por exemplo, não tivesse pecado por excesso de individualismo e concluído duas chances claras de forma bisonha em ocasiões em que Fred e Scarpa se encontravam livres de marcação e em melhores condições para abrir o placar.   

Se Gerson não dormisse em campo a maior parte do tempo e ainda Edson não estivesse tão mal.

Mas, apesar dessas inconformidades, o jogo continuava à feição do Tricolor e parecia até que a vitória viria sem muita dificuldade.

Isso até o Vasco conseguir a única chance que teve no final do primeiro tempo numa bola cruzada da esquerda em que Gum olhou apenas para a bola e deixou Andrezinho livre para cabecear.

Passado o torpor por mais uma falha gritante, após o intervalo o Fluminense voltou com maior ímpeto e logo conseguiu o empate com um belo gol de Marcos Junior, que aproveitou com categoria a única jogada de Gerson digna de registro.

A sensação geral era que o segundo gol não demoraria a sair, mas aí novamente o imponderável entrou em cena.

A sobra de uma bola boba para Jhon Cley que tinha a marcação apenas do Gum __ mamão com açúcar para ele __ que se desvencilhou mais facilmente do que roubar doce de criança e acertou o chute de sua vida sem chance alguma para Cavalieri.

Deu dó ver a dificuldade de nosso zagueiro: pesadão, sem velocidade e sem discernimento para parar a jogada, já que tão próximo poderia ter facilmente agarrado o meia vascaíno.

Não pretendo execrar o Gum. Ele é guerreiro, luta mais do que qualquer um, já foi herói em várias jornadas, mas necessita de um tempo para recuperar o vigor físico de antes de suas contusões.

E é sob esse aspecto que reside a responsabilidade do Enderson pela derrota: não enxergar o mau momento do zagueiro.

As falhas recorrentes contra Palmeiras, Goiás, Atlético Paranaense e Vasco são mais do que suficientes para sinalizar a necessidade da troca.

As vitórias acabaram aplacando as falhas gritantes contra Goiás e Atlético Paranaense, mas nos custaram pontos preciosos contra Palmeiras e Vasco.

E o pior é que a cada pixotada ou chutão da zaga fica mais evidente o erro crasso de manter o Marlon no banco.

As declarações do Enderson ao final da partida espelham mais ou menos o que aconteceu em campo:
– Acho que dentro da minha visão, dominamos completamente o primeiro tempo e o Vasco numa escapada conseguiu fazer o gol. Aos poucos nós fomos encaixando, conseguimos o gol, até aquele momento estávamos com o jogo controlado. Buscamos o empate depois que tomamos o segundo gol. Fizemos um bom primeiro tempo, segundo tempo equilibrado. Saímos hoje com uma derrota, mas é importante analisar bem. Esse jogo fica para trás”.
Essencial, porém, a percepção da necessidade do retorno imediato do Marlon à equipe titular, principalmente na próxima rodada contra uma equipe jovem que certamente aprontará correria jogando em seu estádio.

Se não tiver coragem de barrar o Gum, que retire o Antônio Carlos porque só assim o Fluminense poderá apresentar melhor saída de jogo.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 14ª RODADA

Fluminense 1 x 2 Vasco

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 19/07/2015
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Danilo Ricardo Simon (SP)
Gols: Andrezinho, aos 39' do primeiro tempo; Marcos Junior , aos 13' e Jhon Cley, aos 25' do segundo.
Cartões amarelos: Gerson e Marcos Junior

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Antonio Carlos e Giovanni (Osvaldo, 6'/2ºT); Edson (Higor, 38'/2ºT), Jean, Gerson (Magno Alves, 35'/2ºT)  e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior e Fred. Técnico: Enderson Moreira.


Vasco: Jordi, Madson, Aislan, Rodrigo e Christianno; Anderson Salles, Serginho, Andrezinho e Jhon Cley (Emanuel Biancucchi, 33'/2ºT); Herrera (Riascos, 19'/2ºT) e Dagoberto (Thalles, 28'/2ºT). Técnico: Celso Roth.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Atlético-PR 1 x 2 Fluminense. Beleza pura!



Uma vez mais o Tricolor não sentiu a pressão do caldeirão da Baixada e emplacou outra vitória categórica.

Velocidade e troca de passes foram a marca do time logo de início.

Que diferença daquelas formações repletas de volantes e suas apresentações modorrentas e indignas das tradições tricolores.

A mescla saudável de experientes e jovens, hoje tão rara, sempre foi a tônica vencedora nos clubes brasileiros.

No Fluminense não foi diferente e o exemplo maior continua sendo a equipe campeã de 1980, formada por nada menos do que nove “pratas da casa”.

Na equipe de ontem cinco oriundos de Xerém começaram o jogo: o agora veterano Antônio Carlos, Rafinha, Gerson, Marcos Junior e Gustavo Scarpa, esses dois últimos seguidamente emprestados a clubes sem expressão por absoluta falta de visão dos treinadores que passearam pelas Laranjeiras.

Enderson quebrou a rotina obtusa e os frutos começam a aparecer com apresentações consistentes e vitoriosas.

O primeiro tempo de ontem, apesar de mostrar os times numa correria desenfreada, foi econômico em lances de perigo e a rigor só um chute de Fred defendido para escanteio pelo goleiro paranaense levou algum perigo.

As movimentações de Marcos Junior, Scarpa e Gerson, embora ainda aturdido com a possibilidade de transferência prematura, mostraram uma equipe consistente e que demonstrava ter entrado em campo com o objetivo de vencer.

A sequência da partida mostrou maior predomínio do Atlético insuficiente, porém, para furar a bem postada defesa tricolor, que poderá melhorar ainda mais com a sequência dos treinamentos.

Mais incisivo na etapa final, o Fluminense marcou logo aos seis minutos com Gustavo Scarpa, após receber passe milimétrico de Fred.

Pena que antes Marcos Junior tenha perdido oportunidade de ouro chutando meio caído para defesa de Weverton.

Aliás, esse é um ponto que Enderson tem que atentar: ensinar Marcos Junior a chutar de pé e não se jogar ao encontro da bola. Aconteceu contra o Cruzeiro e agora novamente.

A partir do gol, o Atlético partiu para o ataque e conseguiu o empate numa bela jogada de Walter, que passou como quis pela “barreira” formada por Gum e Renato e colocou na cabeça de Sidcley, que só teve o trabalho de complementar para a meta de Cavalieri.

E aí foi um bombardeio macabro, onde brilhou o Cavalieri com suas defesas salvadoras.

Intimamente estava lamentando o vacilo da defesa ao ceder o empate quando Renato acertou o cruzamento e Fred marcou o gol da vitória.

Heroica, contra um adversário muito forte em seus domínios e que ainda não havia perdido em casa.

A continuar assim, as esperanças no penta ficam cada vez mais fortes.

Mas para que isso aconteça não pode faltar o apoio maciço da Torcida Mágica.

E por que não começar contra o Bacalhau?

Então, domingo, todos ao Maraca!


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO - 12ª RODADA

Atlético-PR 1 x 2 Fluminense

Local: Arena da Baixada, Curitiba, PR; Data: 12/07/2015
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto (Fifa/SE) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Gustavo Scarpa, aos 6'; Sidcley,aos 23' e Fred, aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Edson e Marcos Junior

Atlético-PR: Weverton; Eduardo, Vilches, Kadu e Natanael; Jadson, Otávio, Ytalo, Marcos Guilherme (Edigar Junio, 24'/1ºT, depois Sidcley 15'/2ºT);  Nikão e Walter (Cléo, 26'/2ºT). Técnico: Milton Mendes.

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva (Renato, 21'/2ºT), Gum, Antonio Carlos e Giovanni; Edson, Rafinha (Marlon, 36'/2ºT), Gustavo Scarpa e Gerson (Lucas Gomes, 37'/2ºT); Marcos Junior e Fred. Técnico: Luís Fernando Flores.

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Benvindo Ronaldinho!



Que você traga tantas alegrias quanto às dos monstros que também já vestiram a nossa camisa 10.




sábado, 11 de julho de 2015

Fluminense 1 x 0 Cruzeiro. Nota dez para Enderson!

Gustavo Scarpa, de desprezado a herói da noite.

Ainda que a primeira etapa apresentasse equilíbrio de ações, coube ao Fluminense as melhores oportunidades de gol, em especial a cabeçada de Gum na trave.

Já no segundo tempo o Tricolor sobrou e sequer permitiu ao Cruzeiro um único arremate à meta de Cavalieri.

Três chances claras perdidas, uma com Gerson e duas com Marcos Junior, além do milagre de Fábio na cabeçada à queima roupa de Fred dão a dimensão do domínio tricolor.

O magro resultado foi fruto do bom sistema de marcação utilizado pelos mineiros, mas como o próprio Enderson declarou, não espelhou nem de longe a supremacia tricolor.

O abandono da formação com três volantes foi um alívio para os olhos e corações tricolores que há muito sofrem com essas táticas defensivas e ineficazes.

Desde os tempos de Renato Gaúcho, que cismava em manter a titularidade do Ygor em detrimento de Dodô; Abel Braga que, dentre outras, teve a ousadia de substituir Wellington Nem por Diguinho num jogo em que o Figueirense perdia por 2 a 0 e de completamente dominado acabou empatando em apenas dez minutos de blitz, além da insanidade do Drubscky no recente jogo contra o Atlético Mineiro.

A formação com dois meias de origem mostrou mais uma vez ser a melhor alternativa para o Tricolor e o maior aproveitamento das revelações da base deu à equipe o tempero especial há muito distante das Laranjeiras.

Mas, apesar de tanto domínio, o gol só saiu perto do fim numa cobrança de falta ensaiada em que Jean rolou para Gustavo Scarpa acertar uma bomba santa no canto direito sem chance para o bom goleiro cruzeirense.

E que beleza o desempenho do Scarpa, mostrando com tranquilidade toda a sua habilidade tanto nos passes como nos arremates, sem dúvida o melhor em campo.



E essa é a razão principal de Enderson ter merecido a nota dez: o resgate das jovens promessas, como o próprio Scarpa, Marcos Junior, Higor e muitas outras descartadas pelos treineiros que comandaram o time nas últimas temporadas.


Ao final do campeonato o time estará no G-4, será campeão?

Cedo ainda para afirmar. A base é muito jovem e poderá sofrer oscilações.

Agora, porém, a Torcida tem a possibilidade de sonhar com um futuro mais promissor.


E DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO AO PENTA!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 12ª RODADA

Fluminense 1 x 0 Cruzeiro

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 0/07/2015
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Sidmar dos Santos Meurer (PR)
Gol: Gustavo Scarpa, aos 28' da etapa final
Cartão Amarelo: Fred

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Antonio Carlos e Victor Oliveira (Renato, 36’/2ºT); Pierre (Rafinha, 32’/2ºT), Jean (Marlon, 42’/2ºT), Gustavo Scarpa e Gerson; Marcos Júnior e Fred. Técnico: Enderson Moreira

Cruzeiro: Fabio; Mayke (Ceará, 9’/2ºT), Manoel, Paulo André e Fabrício; Willians, Henrique, Marcus Vinícius (Marinho, intervalo) e Arrascaeta; Willian (Charles, 17’/2ºT) e Leandro Damião. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

terça-feira, 7 de julho de 2015

São Paulo 0 x 0 Fluminense. A volta do paredão!



Ao ouvir a confirmação de que o time jogaria com Pierre no lugar do Wagner a certeza de que teríamos poucas chances de gol inundou as mentes dos tricolores.

Não por culpa do Pierre, que até jogou bem, mas pela volta ao esquema de retranca responsável pela maioria dos pontos que perdemos ao longo do campeonato.

Cristóvão e Drubscky já haviam cometido o mesmo erro, agora insistentemente repetido pelo Enderson.

Encher a equipe com volantes que não conseguem fazer a bola chegar à frente com qualidade é sinônimo de derrota ou na melhor das hipóteses um pálido empate.

A tática pouco ousada, aliada à ausência do Vinicius e ao fato do Gerson estar com a cabeça muito mais voltada para as transações mirabolantes só poderia produzir aquilo que se viu em campo.

Não fosse a presença de Cavalieri e certamente estaríamos hoje lamentando a derrota e a saída do G-4.  

O jogo em si foi um horror com um Fluminense sem inspiração, procurando tocar a bola quase sempre para o lado na esperança de conseguir a famosa bola vadia ante um São Paulo confuso, ainda que em seus domínios.

A estratégia perigosa até que poderia ter dado certo, principalmente pelos pés de Gerson, que preferiu pedir pênalti a arriscar o chute de direita e perder assim a oportunidade mais clara para marcar.

Além disso, só mais uma chance desperdiçada pelo Lucas Gomes e toma pressão dos paulistas, que mesmo desordenadas assustaram bastante.

Ainda bem que Cavalieri estava num bom dia e Gum não fez nenhum pênalti ou falta nas proximidades da área.

Contra o Cruzeiro Edson estará fora pelo terceiro amarelo, então teremos Pierre e Jean na proteção à zaga.

Oxalá Enderson não invente moda e escale Gustavo Scarpa ou Higor ao lado do Gerson com Fred e Marcos Jr, ou mesmo Lucas Gomes no ataque, deixando de fora qualquer outro volante botinudo.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 11ª RODADA

São Paulo 0 x 0 Fluminense

Local: Morumbi, São Paulo, SP; Data: 05/07/2015
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: José Javel Silveira, (RS) e Rafael da Silva Alves, (RS)
Cartões amarelos: Edson e Gustavo Scarpa

São Paulo: Rogério Ceni; Rafael Toloi, Lucão e Edson Silva (Rodrigo Caio, 7'/2ºT); Thiago Mendes, Hudson (Wesley, 28'/2ºT), Paulo Henrique Ganso e Reinaldo; Michel Bastos (Centurión, 22'/2ºT), Alexandre Pato e Luis Fabiano. Técnico: Juan Carlos Osorio.

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Antônio Carlos e Giovanni  (Gustavo Scarpa, 29'/2ºT); Pierre, Edson, Jean e Gerson (Lucas Gomes, 21'/2ºT); Marcos Junior (Higor, 38'/2ºT) e Fred. Técnico: Enderson Moreira.

sábado, 4 de julho de 2015

Fluminense 2 x 1 Santos. Comendo pelas beiradas!


 
(foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
  

A vitória,  além  de  comprovar a  evolução  do  time,  mostrou  surpresas  agradáveis  que servem de alento para a manutenção do Tricolor no pelotão de cima da tabela.

Ao contrário do que apregoavam os coveiros, que se deliciavam com as previsões macabras sobre o fim do Fluminense após a saída da Unimed, a equipe vem melhorando a cada jogo.

Aos poucos o treinador vislumbra que a presença de um atacante que se desloque pelos lados do campo é mais eficaz do que a insistência com três meias lentos, por mais habilidosos que eles possam ser.

A contusão do Vinicius escancarou o óbvio e pena que foi o Vinicius, justamente o mais eficaz dos três.

(foto: Nelson Perez / FFC)
Inegável que Gerson seja o mais virtuoso, mas a falta de experiência tem causado oscilações durante as partidas a ponto de suas constantes substituições.  

Wagner, apesar da maior experiência, é de longe o que tem jogado menos e se não mudar a postura será um sério candidato à reserva.

(foto: Nelson Perez / FFC)
Lucas Gomes novamente entrou bem. Bastante aplicado foi premiado com o gol da vitória num “peixinho” providencial ao receber o cruzamento perfeito de Scarpa.

Aliás, mais uma opção efetiva lançada pelo Enderson, o que demonstra que Xerém poderá continuar dando frutos, desde que os treinadores não boicotem as novas promessas.

De resto pode-se perceber um time com personalidade e dedicação integral.

Fred aos poucos volta a sua forma, o que é garantia quase absoluta de gols.

A defesa também melhorou com a nova zaga e mesmo com a atuação apagada de Edson errou menos que no jogo passado e tende a melhorar com mais entrosamento.

Tomara que Enderson dê um período de folga ao Gum e só o promova a titular quando e se ele recuperar a sua antiga forma.

Destaque também para as arrancadas de Wellington Silva, embora a  cobertura em seu setor necessite ser aprimorada.

Com o passar das rodadas a tendência é de melhora gradual, o que nos faz sonhar com a vaga na Libertadores e, quem sabe, a conquista do penta, possibilidade completamente descartada no início do campeonato.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 10ª RODADA

Fluminense 2 x 1 Santos

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro,RJ; Data: 02/07/2015
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) - Fifa
Auxiliares: Marcus Vinicius Gomes (MG) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Gols: Fred, aos 41' o primeiro tempo; Ricardo Oliveira, aos 8' e Lucas Gomes, aos 35' do segundo
Cartões amarelos: Gerson e Wagner

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Marlon, Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Gerson (Gustavo Scarpa, 28'/2ºT) e Wagner (Pierre, 37'/2ºT);  Marcos Junior (Lucas Gomes, 17'/2ºT) e Fred. Técnico: Enderson Moreira

Santos: Vladimir; Daniel Guedes (Caju, 32'/2ºT), Werley, Paulo Ricardo e Victor Ferraz; Thiago Maia, Rafael Longuine (Serginho, 39'/2ºT) e Lucas Lima; Geuvânio (Nilson, 36'/2ºT), Gabriel e Ricardo Oliveira. Técnico: Marcelo Fernandes.