terça-feira, 31 de maio de 2016

Fluminense 1 x 0 Botafogo. Ufa, até que enfim!

Apresentação de gala de Fred, defendeu, atacou, colocou os parceiros na cara do gol
e ainda fez o da vitória. "Cone" é a #&@!*#@! (foto: André Durão / Globoesporte.com)

Confesso que estava cético quanto à postura tricolor em mais um jogo contra o Botafogo. A realidade é que aquela última apresentação pífia na semifinal perdida ainda martelava minha mente.

Como pode um elenco de jogadores que ganham os melhores salários da cidade passarem mais de noventa minutos andando em campo e sendo dominados por uma equipe nitidamente inferior e que só consegue algum sucesso graças ao seu excelente técnico.

Pois bem, mas tricolor é tricolor e lá fui eu sentar-me diante da TV com o espírito preparado para mais uma jornada de cão.

E a agradável surpresa surgiu logo nos primeiros minutos dada a nítida supremacia sobre o rival.

Dessa vez o time deixou a madorna de lado, correu e disputou a bola com a antiga garra há bastante tempo distante das Laranjeiras.  

E bastou igualar a vontade para que os alvinegros não tivessem a menor chance de vitória.

O escore mínimo foi mentiroso, tantas foram as oportunidades criadas e desperdiçadas, algumas de modo bisonho até.

Esse é um ponto que Levir tem que aperfeiçoar. É preciso ensinar essa turma a chutar em gol e melhorar nos cruzamentos.

Com Richarlison o time passa a ter uma presença mais efetiva no ataque. Suas arrancadas pelas pontas facilitam o desenvolvimento do futebol de Fred, que deixa de ser aquele homem fixo apenas para fazer o pivô.

Nas oportunidades em que recuou confundiu os adversários, fazendo de tudo. Foi artilheiro, volante exercendo marcação firme, inclusive dando carrinhos, além de proporcionar passes precisos que poderiam resultar em gols se as pontarias estivessem calibradas.

Já Richarlison precisa deixar de lado a ansiedade para que seu futebol apareça em toda a plenitude. À medida que Levir passar a deixá-lo em campo mais tempo a tendência é que essa afobação desapareça.

Scarpa continua sendo o cara, mas precisa discernir os momentos em que deve servir aos atletas melhor posicionados. Se corrigir esse defeito e treinar com mais afinco cruzamentos pode até fazer com que os torcedores mitiguem um pouco a falta do Conca.

A tarde foi tão tricolor que até os deuses do futebol ajudaram quando resolveram dar um descanso forçado ao Pierre.

No mais é esperar os tão sonhados reforços de peso, até agora só percebidos em sonhos, para que o penta se torne realmente palpável.

E apesar da boa vitória, com Cavalieri de espectador privilegiado, continuo achando uma heresia a permanência do Marlon no banco de reservas.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 4ª RODADA

Fluminense 1 x 0 Botafogo

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 29/05/2016
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP) Assistentes: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Thiago Henrique Farinha (RJ)
Gol: Fred, aos 5' do segundo tempo
Cartão amarelo: Richarlison

Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Giovanni (Ayrton, 29'/2ºT); Pierre (Douglas, 44'/1ºT), Edson, Cícero e  Scarpa; Richarlison (Marcos Junior, 25'/2ºT) e Fred. Técnico: Levir Culpi

Botafogo: Helton Leite, Luís Ricardo, Emerson, Emerson Silva e Victor Luís; Bruno Silva, Marquinho (Sassá, intervalo), Fernandes e Leandrinho (Neilton, intervalo); Salgueiro (Gervasio Nuñez, 36'/2ºT) e Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.


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Palmeiras 2 x 0 Fluminense

A repetição do sucesso de Fernando Prass sobre Fred tirou-me toda e qualquer vontade de falar sobre a derrota diante do Palmeiras.

Se na Copa do Brasil, nos minutos finais, Prass evitou com o pé a classificação tricolor, dessa vez a defesa milagrosa, seguida do desperdício do rebote com o chutão inimaginável de Fred quase ao término do primeiro tempo permitiram que Cuca reorganizasse o Palmeiras para uma vitória tranquila.

Irritante também foi mais uma vez a constatação de que nossa dupla de zagueiros pesados e sem velocidade nunca serão páreo para atacantes velozes e dribladores, independentemente de suas habilidades.

A atuação na etapa final foi patética e o melhor mesmo que fiz foi tentar ler alguma coisa até cair no sono.

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 3ª RODADA

Palmeiras 2 x 0 Fluminense 

Local: Allianz Parque, São Paulo, SP; Data: 25/05/2016
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Assistentes: Nadine Schramm Bastos (SC) e Helton Nunes (SC)
Gols: Vitor Hugo, aos 12' e Alecsandro, aos 13' do segundo tempo

Palmeiras: Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio (Moisés, intervalo); Matheus Sales e Jean; Roger Guedes, Cleiton Xavier (Alecsandro, intervalo) e Dudu; Gabriel Jesus (Zé Roberto, 34'/2ºT). Técnico: Cuquinha

Fluminense: Cavalieri; Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Edson (Marcos Junior, 16'/2ºT), Cícero e Scarpa (Magno Alves, 31'/2ºT); Osvaldo (Richarlison) e Fred. Técnico: Levir Culpi 


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Fluminense 2 x 2 Santa Cruz. Juiz míope tira a vitória do Fluzão!

Levir precisa usar a sua criatividade e investir em novas soluções:
 Gerson, Marcos Jr, Pierre já provaram que jamais serão protagonistas.

Não há nada mais irritante para um torcedor do que assistir seu clube perder a oportunidade de assumir a liderança do campeonato devido a uma atuação desastrada da arbitragem.
O time não se apresentou tão bem como na rodada anterior, mas tinha o jogo controlado até perto do fim quando o gigante de ébano baiano marcou o pênalti vergonhoso.
O próprio Grafite, beneficiado com a marcação absurda, caminhou lentamente para a marca de cal sem comemoração alguma e até aparentando certo constrangimento.
Mas Jaílson Macedo de Freitas sem nenhuma hesitação apitou a penalidade apesar de estar a poucos metros de distância da jogada e com plena visão da situação.
Mais tarde, repórter da ESPN informou que ao ser questionado o soprador de apito afirmou que o ponto o havia alertado que tinha sido pênalti (!!??)
Só mesmo no Brasil, onde o futebol é comandado por uma confederação corrupta, é que artistas dessa natureza são tolerados.
Mas, deixando a safadeza de lado, vamos ao jogo em si.
O primeiro tempo foi de doer. O maior predomínio tricolor não se traduziu em chances reais de gol, já o Santa Cruz, mesmo entrincheirado em seu campo à espera da famosa bola vadia, teve uma chance de ouro num erro de passe grotesco por parte de Pierre.
O segundo foi melhor, mesmo com a insistência do Levir em colocar em campo o vagalume sonolento Gerson que nada de útil fez, visivelmente com a cabeça na Itália.
Pode ser uma tática da administração a de não relegar Gerson a segundo plano até que a Roma integralize o pagamento pela transferência.
Mas a continuar assim, se os italianos tiverem focados no desempenho do Gerson nessas últimas jornadas brasileiras poderão achar que será um ótimo negócio melar a transação.
A tal bola vadia esperada pelo Santa chegou logo no início do segundo tempo numa dupla vacilada de nossos laterais.
À propósito, quem assistiu a vitória do Sevilla sobre o Liverpool na final da Eurocopa deve ter morrido de saudades do Mariano.
Ainda bem que o Fluzão conseguiu virar o jogo em apenas sete minutos e a partir daí esteve muito mais perto do terceiro gol que o Santa do empate.
Os pernambucanos, campeões estaduais e da Copa do Nordeste, tem um bom padrão de jogo, bastante organizados e fechados atrás quase não deixam espaços para serem atacados.
E aí é que as carências do elenco tricolor ficam evidentes: a falta de habilidade nos cruzamentos e principalmente a ausência de um atacante com habilidade suficiente para furar retrancas.
De nada adiante ter um finalizador gabaritado como o Fred se ele só recebe “bola quadrada”?
Se não receber os cruzamentos de modo certeiro e não tiver um driblador a seu lado, seu rendimento cai de forma assustadora.
Impressionante como a diretoria ainda não se deu conta que há mais de dois anos não existe ninguém na equipe com capacidade para o drible.
Parece que Levir foi o primeiro a perceber a deficiência, embora o fato de encampar contratações de jogadores-aposta deixa os torcedores com a pulga atrás da orelha.
Precisamos de craques: dois, um meia tal qual o Conca e um atacante parecido com o Thiago Neves. Sem esses reforços a tendência do time é ficar no meio da tabela e isso devido à presença de Levir Culpi no comando.
O resto, só mesmo para inflar a folha para gáudio de seus espertos empresários.
Tomara que eu esteja errado, mas é o que penso e os resultados pós 2012 têm confirmados meu pensamento.
Entretanto, como verdadeiro tricolor, continuo esperando um milagre dos céus para que ilumine a mente do Peter de modo que ele substitua as apostas por jogadores realmente protagonistas, sob pena de encerrar seu mandato sem o sonhado penta.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 2ª RODADA

Fluminense 2 x 2 Santa Cruz

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ: Data: 21/05/2016
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (BA)
Auxiliares: Elicarlos F. de Oliveira (BA) e Sidimar  Santos Meurer (BA)
Gols: Grafite, aos 7'; Gustavo Scarpa, aos 12'; Gum, aos 14' e Grafite, aos 37' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Silva, Jonathan e Henrique


Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero e Gustavo Scarpa; Osvaldo (Marcos Júnior, 20'/2T); Richarlison (Gerson, intervalo) e Fred. Técnico: Levir Culpi

Santa Cruz: Tiago Cardoso, Léo Moura (Everaldo, 24'/2T), Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, Wellington (Bruno Moraes, 34'/2T), Fernando Gabriel (Wallyson, 16'/2T) e Arthur; Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes

segunda-feira, 16 de maio de 2016

América-MG 0 x 1 Fluminense. Azeitando a máquina!


(Foto: Fernando Michel / Lancepress!)

Aos poucos Levir vai dando uma cara de time ao Fluminense.

A vitória até certo ponto com alguma tranquilidade sobre o campeão mineiro, há bastante tempo invicto em seu estádio, inclusive com vitórias convincentes sobre os dois papões de Belo Horizonte, deixa uma ponta de esperança nos resultados para esse final de ano.   

Ainda falta muita coisa: um lateral esquerdo, um meia criativo e mais um atacante para a longa jornada que o time terá pela frente.

Mas não podem ser reforços questionáveis, como os que estão pintando na área.

Serão precisos Conca, Thiago Neves ou alguém dessa estirpe para que o Fluminense volte a aterrorizar os adversários, como fez em 2012.

A grande novidade na apresentação tricolor foi o fato do time apresentar uma identidade diferente ao jogar fora de casa, não se limitando a defender com um monte de volantes e com Fred isolado na frente como uma presa fácil para as defesas adversárias.  

Mesmo que a vitória não tivesse acontecido, posso afirmar sem medo de errar que a grande maioria dos tricolores ficaria menos chateada do que nos momentos das derrotas do campeonato passado com a equipe jogando um futebol covarde, todo mundo lá atrás dando bico para cima.

Trata-se de uma tática arriscada que demandará muito treinamento para se consagrar como vitoriosa.

Os espaços ainda existentes terão que ser eliminados, o que exigirá mais compactação e sacrifícios maiores dos atletas.

A prova é que apesar dos 62% de posse de bola, ainda foram permitidas ao adversário algumas oportunidades claras de gol, desperdiçadas pela falta de pontaria dos atacantes ou pelas oportunas intervenções do Edson, que aos poucos volta à forma anterior.

Levir terá também que dar ênfase maior aos fundamentos, pois das dezessete finalizações, dez delas em claras situações de gol, só conseguimos marcar uma única vez.

Até mesmo Scarpa, nosso melhor jogador em campo, teve quatro chances e não aproveitou e ainda errou quatorze cruzamentos.  

Acredito que Levir consiga levar a cabo o seu planejamento e mais ainda quando conhecer profundamente todo o elenco, com maior aproveitamento do Marlon e dependendo menos do Gerson, cujas aparições demonstram claramente que seu pensamento está totalmente voltado para a Itália.

A manter essa disposição tática o desgaste será maior e a necessidade de contratações de vulto, duas ou três no máximo, serão imprescindíveis para não haver perda de ritmo, mas não podem ser iguais ao do Maranhão, que nada apresentou de especial no campeonato passado.

Mas, em vista do que tínhamos antes, o resultado é motivo de regozijo com as melhorais introduzidas pelo Levir em pouco mais de um mês de trabalho.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 1ª RODADA

América-MG 0 x 1 Fluminense

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte, MG; Data: 15/05/2016
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo S. Manis e Anderson Moraes Coelho (SP)
Gol: Fred, aos 38' do primeiro tempo

América-MG: João Ricardo, Airton, Alisson, Sueliton e Danilo Barcelos; Leandro Guerreiro, Claudinei, Osman e Rafael Bastos; Tiago Luis (Borges, intervalo, depois Guilherme Xavier, 32'/2ºT) e Victor Rangel (Sávio, 18'/2ºT). Técnico: Givanildo.


Fluminense: Cavalieri, Jonathan (Giovani, 35'/2ºT), Gum, Henrique e Wellington Silva; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa; Ricarlison (Gerson, 15'/2ºT), Osvaldo (Marcos Júnior, 23'/2ºT) e Fred. Técnico: Levir Culpi.

sábado, 14 de maio de 2016

Fluminense 3 x 0 Ferroviária. Até que enfim!



Dessa vez não houve falta de concentração.
Pode ter sido por uma bronca geral do Levir após o primeiro jogo.
Não creio muito nessa versão. Para mim a mudança de postura deveu-se mais a alteração na tática empregada, finalmente com a opção por um atacante de fato para atuar ao lado de Fred.
A presença de Richarlison contribuiu para aumentar a movimentação do ataque e com isso o time não teve dificuldades de construir um resultado sólido ainda no primeiro tempo.
Levir custou a enxergar que o ataque formado por Osvaldo, Marcos Junior e Fred não levará o Fluminense a lugar algum.
É preciso de alguém com mais bola ao lado de Fred para que ele possa desempenhar sua função primordial de artilheiro.
A maior presença na área adversária permitiu que Scarpa pudesse mostrar o seu bom futebol novamente.
Não que Richarlison seja a perfeição que a equipe precisa. É jovem ainda e por isso mesmo deverá oscilar durante o campeonato, mas no pouco que atuou demonstrou mais utilidade do que os que vinham jogando desde o início do ano.
Espero que seja dispensada a ele a mesma paciência que foi dada aos demais.
O jogo foi tranquilo, desenvolveu-se em ritmo de treino, como deveria ser em todos os encontros com times mais fracos.
Tenho certeza de que aos poucos nosso treinador saberá optar pelas melhores opções. A presença de Marlon na reserva para os dois moleirões é uma decisão questionável.
Mas ainda falta muito para uma boa campanha no campeonato nacional.
Contratações e um lateral esquerdo, um meia e outro atacante diferenciados são imperativas para não passarmos sufocos.
A boa ideia de Peter de aguardar a abertura da janela de meio do ano foi notícia alvissareira, embora aparentemente não deverá ser concretizada com a notícia veiculada da contratação de Maranhão da Chapecoense.
Pode ser que eu esteja enganado e Maranhão venha a ser uma grata surpresa, embora pelos vídeos apresentados ele não apresentou nada demais e pode acabar sendo uma contratação parecida com as desastradas sacramentadas no ano passado.
 Se quiser realmente terminar sua administração com o penta Peter tem que ousar e procurar trazer jogadores capazes de fazer com que o elenco atual tenha condições de se ombrear com as equipes favoritas ao título.
Se não trazer gente do nível de Conca e Thiago Neves, ou os próprios, a Torcida Tricolor terá que se contentar com uma posição intermediária na classificação ao fim das trinta e oito rodadas.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DADOS TÉCNICOS:

COPA DO BRASIL – 2ª FASE – JOGO DE VOLTA

Fluminense 3 x 0 Ferroviária

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ: data: 12/05/2016
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Celso Luiz da Silva (MG) e Marconi Helbert Vieira (MG)
Gols: Scarpa, aos 6' e aos 30' e Fred, aos 34' do primeiro tempo
Cartão amarelo: Richarlison


Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Gum e Giovanni; Edson, Cícero e Scarpa (Gerson, 20'/2ºT); Osvaldo (Marcos Júnior - 8'/2ºT), Richarlison (Magno Alves,  8'/2ºT),  e Fred. Técnico: Levir Culpi

Ferroviária: Matheus; Renan Souza, Luan, Marcão e Sávio; Juninho, Rafael Miranda, Wescley e Danielzinho (Kaio, 40'/2ºT); João Paulo (Ian, intervalo) e Tiago Marques. Técnico: Antonio Picoli.


sábado, 7 de maio de 2016

Ferroviária 3 x 3 Fluminense. Coisa horrorosa!

Incompreensível e inaceitável o que aconteceu no Estádio da Fonte Luminosa.
Num jogo fácil, com dois a zero a favor e o goleiro adversário expulso aos 33 do primeiro tempo, a tropa tricolor resolveu julgar-se um Barcelona ou Real Madrid e passou a andar em campo e o que se viu foi uma atuação medíocre, capaz de irritar até um monge budista, se tricolor fosse.
Levir tentou mudar a cara da equipe, mas o fez com as substituições inócuas de sempre __ Gerson por Douglas e Osvaldo por Marcos Junior.
Não mexeu na zaga que havia falhado constantemente no primeiro tempo, dando oportunidade para que a Ferroviária continuasse na etapa final com o predomínio do jogo e desempatasse em apenas cinco minutos, na jogada recorrente pela ponta bem executada por Tiago Marques, que deixou Gum sentado numa autêntica cena de pastelão.
Pena, porque Levir é um técnico capaz e talvez esteja deixando-se levar pelas falácias sobre o elenco super-qualificado que o Fluminense não mais possui, desde as saídas de Conca, Deco, Thiago Neves, Wellington Nem, Jean, Sobis e Wagner.
O que temos hoje é a conta do chá e por isso mesmo nosso treinador precisa desvencilhar-se de eventuais pressões internas e escalar os que estão em melhores condições.
Manter o Marlon como reserva de dois zagueiros pesadões, sem mobilidade e velocidade necessárias para as disputas com atacantes velozes é uma temeridade.
Se não pode barrar o Henrique pelo elevado custo do investimento dispendido para trazê-lo, que tente colocá-lo como volante, como aliás ele mesmo já sugeriu ao chegar ao clube.
O duro é assistir a dupla Pierre e Douglas errando constantemente passes de dois ou três metros.
No fim apelou para o Magnata, que apesar dos quarenta anos, foi mais útil que Marcos Junior, Gerson e Osvaldo.
Levir chegou há pouco, ainda não conhece bem o elenco e principalmente a turma da base, mas se tiver o cuidado de olhar com carinho irá verificar que lá existem dois jovens ainda pouco badalados com habilidades suficientes para driblar e concluir melhor do que os atuais atacantes.
E por falar em dribles, por que até agora nenhuma oportunidade foi dada ao Richarlison, afinal foram gastos R$ 10 milhões para trazê-lo?
Vai Levir, identifique as barangas desse time antes do jogo com o América sob risco de começarmos o Brasileirão com uma goleada, isso se não voltarmos a ser eliminados na Copa do Brasil por um time pra lá de modesto.  
DETALHES:
COPA DO BRASIL – 2ª FASE  
Ferroviária 3 x 3 Fluminense
Local: Arena Fonte Luminosa, Araraquara, SP; Data: 04/05/2016
Árbitro: Diego Almeida Real (RS)
Assistentes: Vanderson Antônio Zanotti (ES) e Victor Hugo dos Santos (PR)
Renda/Público: ND.
Gols: Fred, aos 16' e 29' ; Luan, aos 43' e Tiago Marques, aos 47' do primeiro tempo; Tiago Marques, aos 5' e Magno Alves, aos 29' do segundo
Cartão amarelo: Pierre .


Ferroviária: Rodolfo, Alex Silva, Luan, Marcão e Thallyson; Juninho, Daniel, Wescley (Kaio, 28'/2ºT) e Rafael Miranda; João Paulo (Alexandre Cajuru, 33/1ºT) e Tiago Marques (Caique, 22'/2ºT). Técnico: Antonio Picoli.
Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre (Magno Alves, 17/2ºT), Cícero, Gerson (Douglas, intervalo) e Gustavo Scarpa; Osvaldo (Marcos Junior, intervalo) e Fred. Técnico: Levir Culpi.