sábado, 15 de outubro de 2016

Fluminense 1 x 2 Flamengo. Lambança geral, o Palmeiras que se cuide!


(foto: André Durão / GloboEsporte,com)

Em mais de cinquenta anos assistindo aos campeonatos no Brasil, desde os tempos em que os Campeonatos Carioca e Paulista e o Torneio Rio-São Paulo eram o ponto alto do futebol brasileiro, quando ainda não existiam o campeonato brasileiro, a Copa do Brasil e nem mesmo a CBF com sua miríade de competições, nunca tinha visto uma arbitragem tão confusa, deletéria e certamente desonesta.

Para os que poderão taxar minha assertiva como choro de perdedor, deixo no ar apenas uma questão: por que o bandeirinha Emerson Augusto de Carvalho, tão experiente como atestaram os cronistas e ex-árbitros, agora comentaristas de arbitragens, que assinalou o impedimento de Henrique com uma precisão de olhos de lince deixou passar em brancas nuvens o impedimento do Rever no primeiro gol do Flamengo, impedimento esse muito mais claro que o do Tricolor?

A imagem não deixa dúvidas, como afirmou Sálvio Espíndola na ESPN.
  


A resposta é única: só pode ter deixado de assinalar um impedimento cristalino por uma razão simples: não tinha motivação para tal.

Quanto a Sandro Meira Ricci, embora seja quase impossível a obtenção de provas concretas, qualquer cego, surdo ou mudo medianamente inteligente concluiu o óbvio, ou seja, que sua decisão foi baseada em informação de fora do campo.

Em vez de pedir a anulação do jogo para entidade administrada por pessoas de reputação duvidosa, tanto assim que tem um ex-presidente preso e o atual impedido de sair do país para não ter o mesmo destino, Peter deveria sim informar sem muito alarde que o Fluminense jamais entrará em campo se essas peças forem escaladas em seus futuros jogos.

Esta sim é uma atitude que provavelmente terá o apoio da maioria dos tricolores.

Mais independentemente do roubo escancarado, não dá mais para aguentar nossas gritantes falhas nos lançamentos sobre a área.

Levir diz que treina exaustivamente esse fundamento, mas o resultado indica que eles não aprendem.

A alternativa que salta aos olhos é a contratação de novos e bons laterais, já que parece ser o Gum “imexível”, caso contrário é bem provável que sejamos eliminados nas fases preliminares da Libertadores.

Sim, porque é certo que o Fluminense estará lá. Não tem como não estar, se considerarmos a maior fragilidade dos clubes que estão em seu encalço.

Contra o São Paulo é vencer ou vencer e as coisas voltarão a seus devidos lugares.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 30ª RODADA

Fluminense 1 x 2 Flamengo

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/10/2016
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP)
(Esse é o cara) e Marcelo Carvalho van Gasse (SP)
Gols: Leandro Damião, aos 12’ do primeiro tempo; Marcos Júnior, a 1' e Fernandinho, aos 8’ do segundo
Cartões amarelos: Wellington Silva, Gustavo Scarpa e Wellington
Fluminense: Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre (Marquinho, 29'/2T), Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior (Magno Alves, 29'/2T); Wellington e Richarlison (Henrique Dourado, 29'/2T). Técnico: Levir Culpi.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão; Alan Patrick (Éverton, 10'/2T), Diego e Fernandinho (Marcelo Cirino, 22'/2T); Leandro Damião (Emerson Sheik, 30'/2T). Técnico: Zé Ricardo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Santos 2 x 1 Fluminense. Era jogo para vencer!


Mais uma boa oportunidade de derrotar um concorrente direto jogada fora.

Tivéssemos no elenco uma zaga que soubesse se posicionar em lances de bolas cruzadas sobre a área não teríamos perdido tantos pontos de modo bisonho.

É verdade que a disponibilidade de um atacante com faro de gol faria o mesmo efeito.

Revendo o VT sem aquela tensão própria do jogo ao vivo fiquei a imaginar como seria diferente se tivéssemos um artilheiro.

Qualquer um dos que estavam em 2010, 2012 ou mesmo 2013. Bastaria alguém tipo que transmitisse respeito aos adversários, como Thiago Neves ou mesmo Rafael Sobis para que a possibilidade de vitória se agigantasse.

Infelizmente não temos nada disso e continuaremos assim enquanto o clube não mudar o perfil dos gestores do futebol, que quase nada entendem do esporte e absolutamente nada do mercado da bola.

Basta ver as contratações que fizeram nesses últimos anos. Não vou citá-los para não tornar a leitura enfadonha demais, ou melhor só um, o “hors concours” das lambanças, que espelha bem o grau de insanidade dos responsáveis pelas contratações: Marcelinho das Arábias.

Com mais duas vagas para o Brasil na Libertadores, o alento para um ano próximo melhor aumenta, mas também o número de concorrentes porque muitos dos que já tinham jogado a toalha voltaram a ter esperanças e já estão em nossos calcanhares.

Com um pouco mais de cuidado nos treinamentos, afinal não parece ser tão difícil incutir na cabeça de nossos zagueiros que não é para marcar a bola e sim os adversários, um pouco mais de capricho nas conclusões e nos passes deve dar para chegar.

Mas daí a ter um bom desempenho na copa continental a distância é imensa.

Um bom zagueiro, um meia armador e um atacante de porte é o mínimo que será necessário para evitar mais um vexame na Libertadores.

Podem ser até velhos conhecidos: Conca, Thiago Neves e Alan, por exemplos.

O que vocês acham?

Ainda assim, DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA


Santos 2 x 1 Fluminense

Local: Vila Belmiro, Santos, SP; Data: 05/10/2016
Árbitro: Igor Junio Benevenuto - MG
Auxiliares: Pablo Almeida da Costa - MG e Celso Luiz da Silva - MG
Gols: Copete, aos 3', Wellington Silva, aos 18' e Ricardo Oliveira, aos 34' da etapa final
Santos: Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, David Braz e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vecchio (Rafael Longuine,  intervalo) e Jean Mota (Yuri, 40'/2ºT); Copete e Ricardo Oliveira (Rodrigão, 43'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.


Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre (Richarlison, 9'/2ºT), Douglas, Cícero e Scarpa; Marcos Júnior (Henrique Dourado, 40'/2ºT) e Wellington (Marquinho, 33'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

domingo, 2 de outubro de 2016

Fluminense 3 x 1 Sport; Corinthians 0 x 1 Fluminense. Libertadores, aí vamos nós!

(foto: André Durão / Globoesporte.com)

Após a categórica vitória sobre o Grêmio, a chama acesa para a conquista de uma das vagas na próxima Copa Libertadores ficou meio que ofuscada pela cretinice que foi a arbitragem do jogo com o Corinthians pela Copa do Brasil.  

Pênaltis claros deixados passar pelo despreparado árbitro, propositalmente escalado por uma Comissão de Arbitragens deletéria, arrefeceram meu ânimo e acredito que o de muitos tricolores, afinal pelo segundo ano consecutivo e na mesma competição fomos garfados na cara dura contra adversários paulistas.

O futebol, entretanto, é uma “caixinha de surpresas”, como já definia com perfeição o jargão dos locutores de rádio muito antes das transmissões dos jogos pela televisão.

E quis o destino que a vingança viesse no final de semana seguinte e com requintes de crueldade __ um gol aos quarenta e nove minutos da etapa final colocaram a pá de cal nas pretensões gambás de chegar à Libertadores via Brasileirão.

Mas, não foi fácil: outro pênalti claro em Marcos Junior ignorado e um coro de mi-mi-mi, capitaneado por comentaristas de arbitragens, cuja função precípua é a de fomentar dúvidas e discórdias, que só servem de subsídios para alimentar a mídia cretina na divulgação a seu bel prazer de informações tendenciosas.

O comportamento é geral desses ex-sopradores de apito que também erraram muito no decorrer de suas carreiras.

Apenas para exemplificar, citarei o comentário do Sálvio Espíndola, da ESPN, um comentarista de arbitragens de televisão, como ele mesmo se auto denominou.

Pois bem, o cidadão teve a cara de pau de considerar o gol do Cícero irregular em virtude do Gum estar com o pescoço inclinado ligeiramente à frente da zaga adversária, o que o colocava em situação de impedimento.

Ora, meus amigos, a menos que o assistente tenha olhos de camaleão ou seja portador de anomalia semelhante à do Cerveró não existe a mínima possibilidade de enxergar qualquer situação de impedimento por questão de centímetros.

Essa situação esdrúxula só ocorre no Brasil e a emissora em tela deveria ter mais consciência disso, já que é detentora das transmissões dos campeonatos espanhol, inglês, alemão e italiano, onde essas frescuras de comentaristas inexistem.

Spindola passou a semana toda fazendo alusão à ilegalidade do gol e sobre o pênalti em Marcos Junior, que não tinha como negar, falou apenas de passagem. Cretinice!

No fim da história valeram os três pontos e o troco nos corintianos.

Continuando a marcha rumo ao G-4, que pode ser até G-5, caso Palmeiras, Atlético-MG ou Santos vençam a Copa do Brasil, ganhamos do Sport com categoria.

Bem, categoria no segundo tempo porque no primeiro o domínio maior foi dos pernambucanos.

Ainda bem que Levir percebeu que não dá para jogar com dois volantes marcadores contra clubes mais fracos e que se propõem a jogar fechado na esperança de explorar as inevitáveis falhas defensivas que sempre acontecem.

A entrada de Richarlison no lugar do inócuo Douglas mudou o panorama da partida e deu à equipe a velocidade que faltou na fase inicial.

A pressão tricolor aumentou e o empate logo chegou depois de jogada de Wellington, que após driblar dois adversários chutou forte para o rebote de Magrão que Marcos Junior só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Com três homens de frente Marcos Jr, Richarlison e Wellington e deslocamentos constantes o Fluzão atacou sem parar e só não marcou antes graças ao bom desempenho de Magrão.

Coube ao endiabrado Wellington o lançamento que coroou sua atuação e colocou Richarlison na cara do gol para desempatar num chute seco no canto, digno de atacantes que sabem o que fazem.

O domínio tricolor continuou, embora o Sport tenha tido algumas oportunidades para empatar, a principal delas num chute de Rithely quase no fim, defendido por Júlio Cesar.

Até que Scarpa, num lençol espetacular definiu a vitória e acendeu a luz verde rumo à Libertadores.


E DÁ-LHE FLUZÃO!    
   

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA

Fluminense 3 x 1 Sport

Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 01/10/2016
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIfa)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Gum (contra) aos 10' do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 8'; Richarlison aos 21' e Scarpa, aos 41 do segundo
Cartões amarelos: Cícero

Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Richarlison, intervalo), Cícero e Scarpa; Marcos Junior (Marquinho, 25'/2ºT) e Wellington (Magno Alves, 43'/2ºT). Técnico Levir Culpi.

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Paulo Roberto (Neto Moura, 20'/2ºT), Diego Souza, Gabriel Xavier (Vinícius Araújo, 24'/2º) e Everton Felipe (Lenis, 32'/2T); Rogério. Técnico: Oswaldo de Oliveira.


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CAMPEONATO BRASILEIRO – 27ª RODADA

Corinthians 0 x 1 Fluminense




Local: Arena Corinthians, São Paulo, SP; Data: 25/10/2016
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Asp.Fifa-RS) e Elio N. Andrade JR (RS)
Gol: Cícero, aos 49' da etapa final.
Cartões amarelos: Gum e Henrique

Corinthians: Walter; Fagner, Yago, Balbuena e Guilherme Arana; Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Gustavo, 36'/2ºT), Rodriguinho e Marlone (Lucca, 32'/2ºT); Romero. Técnico: Fabio Carille.

Fluminense: Júlio César; Igor Julião, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Marquinho, 21'/2ºT), Cícero e Scarpa; Wellington (Magno Alves, 31'/2ºT) e Marcos Junior (Richarlison, 22'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.