(foto: André Durão / GloboEsporte,com) |
Em mais de cinquenta anos assistindo aos campeonatos
no Brasil, desde os tempos em que os Campeonatos Carioca e Paulista e o Torneio
Rio-São Paulo eram o ponto alto do futebol brasileiro, quando ainda não existiam
o campeonato brasileiro, a Copa do Brasil e nem mesmo a CBF com sua miríade de competições,
nunca tinha visto uma arbitragem tão confusa, deletéria e certamente desonesta.
Para os que poderão taxar minha assertiva como choro
de perdedor, deixo no ar apenas uma questão: por que o bandeirinha Emerson
Augusto de Carvalho, tão experiente como atestaram os cronistas e
ex-árbitros, agora comentaristas de arbitragens, que assinalou o impedimento de
Henrique com uma precisão de olhos de lince deixou passar em brancas nuvens o
impedimento do Rever no primeiro gol do Flamengo, impedimento esse muito mais
claro que o do Tricolor?
A imagem não deixa dúvidas, como afirmou Sálvio Espíndola
na ESPN.
A resposta é única: só pode ter deixado de assinalar
um impedimento cristalino por uma razão simples: não tinha motivação para tal.
Quanto a Sandro Meira Ricci, embora seja quase
impossível a obtenção de provas concretas, qualquer cego, surdo ou mudo
medianamente inteligente concluiu o óbvio, ou seja, que sua decisão foi baseada
em informação de fora do campo.
Em vez de pedir a anulação do jogo para entidade administrada
por pessoas de reputação duvidosa, tanto assim que tem um ex-presidente preso e
o atual impedido de sair do país para não ter o mesmo destino, Peter deveria
sim informar sem muito alarde que o Fluminense jamais entrará em campo se essas
peças forem escaladas em seus futuros jogos.
Esta sim é uma atitude que provavelmente terá o
apoio da maioria dos tricolores.
Mais independentemente do roubo escancarado, não dá
mais para aguentar nossas gritantes falhas nos lançamentos sobre a área.
Levir diz que treina exaustivamente esse fundamento,
mas o resultado indica que eles não aprendem.
A alternativa que salta aos olhos é a contratação de
novos e bons laterais, já que parece ser o Gum “imexível”, caso contrário é bem
provável que sejamos eliminados nas fases preliminares da Libertadores.
Sim, porque é certo que o Fluminense estará lá. Não
tem como não estar, se considerarmos a maior fragilidade dos clubes que estão
em seu encalço.
Contra o São Paulo é vencer ou vencer e as coisas
voltarão a seus devidos lugares.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 30ª RODADA
Fluminense 1 x 2 Flamengo
Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/10/2016
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) (Esse é o cara) e Marcelo Carvalho van Gasse (SP)
Gols: Leandro Damião, aos 12’ do primeiro tempo; Marcos Júnior, a 1' e Fernandinho, aos 8’ do segundo
Cartões amarelos: Wellington Silva, Gustavo Scarpa e Wellington
Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/10/2016
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) (Esse é o cara) e Marcelo Carvalho van Gasse (SP)
Gols: Leandro Damião, aos 12’ do primeiro tempo; Marcos Júnior, a 1' e Fernandinho, aos 8’ do segundo
Cartões amarelos: Wellington Silva, Gustavo Scarpa e Wellington
Fluminense: Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e
William Matheus; Pierre (Marquinho, 29'/2T), Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos
Junior (Magno Alves, 29'/2T); Wellington e Richarlison (Henrique Dourado, 29'/2T). Técnico: Levir Culpi.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Rafael Vaz, Réver e
Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão; Alan Patrick (Éverton, 10'/2T), Diego e
Fernandinho (Marcelo Cirino, 22'/2T); Leandro Damião (Emerson Sheik, 30'/2T). Técnico: Zé Ricardo.