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Douglas, Scarpa, Nogueira, Lucas Fernandes, Marcos Calazans, Pedro, Marcos JR,
Leo, Wendel, Wellington, Marcos Felipe e Matheus Alessandro_ a boa safra para 2017,
se Abad não fizer bobagens. |
Duas
boas aquisições equatorianas__ diga-se de passagem, as únicas na segunda gestão
de Peter e o aproveitamento sem medo das revelações de Xerém.
Há
muito não via equipes do Fluminense com tantos atletas revelados em casa,
tradição tricolor deixada para trás pelo incompreensível receio de “queimar os
moleques”.
E
até com os jogadores reservas, que praticamente nunca haviam treinado juntos, o
Tricolor deu mais um show de bola no Volta Redonda.
Conquistas
virão? Impossível saber, principalmente pelo fato de termos um bom time, mas
ainda um plantel desbalanceado com alguns atletas que jogam apenas com base nas
glórias do passado.
Mas
mesmo que não venham os títulos, o excelente e de certa forma surpreendente
início servirá para mostrar àqueles que dirigem o futebol tricolor que o
aproveitamento das crias de casa quase sempre rende melhores frutos do que ir
ao mercado e comprar dezenas de “bonzinhos”.
A
estreia na Copa do Brasil contra o Globo-RN foi exuberante, igualmente como
havia sido na partida com o Bangu.
Senhor
absoluto das ações, em momento algum o Tricolor causou qualquer preocupação a
seus torcedores, trucidando seus três últimos adversários em apenas meia hora
de jogo.
Abel
chegou com uma filosofia nova, bem diferente daquele treinador que mesmo
conquistando títulos em 2012 estressava os torcedores com tantos sobressaltos
nos jogos contra adversários menos qualificados.
O
bom início dá para sonhar com épocas passadas em que ganhávamos títulos
seguidos com vários titulares vindos da base, cujo exemplo maior é a equipe
campeã de 1980, formada por nada menos que nove crias da casa.
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De pé: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Deley, Edinho e Rubem Galaxe. Agachados: Robertinho, Claudio Adão,Mario, Gilberto e Zezé. Apnas Claudio Adão e Gilberto não foram criados na base tricolor. |
Abel
demonstra estar engajado no projeto de parceria plena com a diretoria no que
tange ao aproveitamento sistemático dos garotos, pelo menos é o que se pode
depreender de suas palavras: __ “Não tem
para comprar, tem de descobrir. Estamos num trabalho árduo, de muita
responsabilidade, sempre colocando aquele negócio que falei quando fui
contratado. Precisa ter alma. Todas as vezes que entrar em campo tem de sentir
a imensidão terrível que é essa camisa. É isso que estamos procurando fazer”. (Sic)
Beleza pura, mas não basta ser parceiro apenas do
clube, tem que ser parceiro também e sobretudo dos torcedores que, em última
análise, são a base de sustentação de qualquer clube de futebol.
Precisa parar de a todo momento falar em vender.
É claro que os clubes brasileiros, enquanto estiverem
atrelados à filosofia espúria de federações e leis draconianas aprovadas por
políticos, cuja maioria não consegue visualizar a diferença entre uma bola de
vôlei e uma de futebol, mais cedo ou mais tarde terão que se desfazer de suas
revelações.
Mas, é preciso ter a sensibilidade de saber o momento
ideal, porque vendas açodadas pouco ou nada acrescentam para os cofres do
clube.
Como torcedor, fiquei decepcionado ao ouvir uma
declaração de nosso presidente de que apenas 40% dos direitos federativos do
Scarpa pertencem ao Flu, ou seja, se ele for vendido por R$ 50 mi, apenas R$ 20
mi virão para o clube.
Os detentores da maior parcela de 60% não são declarados.
Certamente empresários espertos, grupos de investidores ou empresas de
honestidade duvidosa, como uma contratada antes da posse do Peter Siemsen, cujo
mandatário chegou a ser condenado no escândalo da FIFA e que anda muito calada
nos meandros das Laranjeiras.
Como esses dados são guardados a sete chaves, é
possível que o mesmo ocorra com os demais.
Antes de anunciar aos quatro cantos que terá que vender__
política que desvaloriza a mercadoria__ Abad deveria usar de criatividade para
aumentar as receitas do clube, como por exemplo tratar de fechar com um
patrocinador máster.
O momento, porém, é de curtir essa boa fase e em
especial o surgimento de atletas que realmente têm tudo para despontar como
futuros craques, não só do Fluminense como também da Seleção Brasileira.
É isso aí e que venham as semifinais.
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO CARIOCA – 5ª RODADA
Fluminense 3 x 0 Volta Redonda
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Jogando fora de sua posição de origem, Richarlison arrasou contra o Voltaço. |
Local: Estádio Guilherme da Silveira Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data:
18/02/2017
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Wagner Santos
(RJ) e Rafael Rosa (RJ)
Gols: Richarlison, aos 13',
Reginaldo, aos 31' e Richarlison, aos 33' do primeiro tempo.
Fluminense: Marcos Felipe;
Renato, Reginaldo, Frazan e Marcos Calazans; Pierre, Wendel (Osvaldo, 34'/2ºT)
Marquinho e Lucas Fernandes (Daniel, 34'/2ºT); Marcos Jr (Maranhão, intervalo)
e Richarlison. Técnico: Abel
Braga
Volta Redonda: Douglas; Henrique (Carlos Cézar, intervalo), Felipe,
Luan e Cristiano; João, (Diogo Alves, intervalo), Marcelo, Higor Leite e Luís
Gustavo; Octávio (Diego Souza, 24'/2ºT) e David Batista. Técnico: Cairo Lima.
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COPA DO BRASIL – 1ª FASE
Globo-RN 2 X 5 Fluminense
Local: Estádio Manoel Barretto, Ceara-Mirim, RN; Data: 15/02/2017
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto
(SP)
Assistentes: Rogerio Pablos
Zanardo e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Gols: Lucas, aos 5'; Henrique
Dourado, aos 23' e 33'/ e Dênis, aos 40' do primeiro tempo; Wellington, aos 5',
Scarpa, aos 19' e Gláucio, aos 28' do segundo.
Globo-RN: Rafael; Ângelo
(Geovane, 25'/2ºT), Negretti, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo
Oliveira, Bismarck; Luizão (Gláucio, intervalo), Romarinho e Dênis (Renatinho
Potiguar, 9'/2ºT). Técnico:
Luizinho Lopes
Fluminense: Julio César (Marcos Felipe, 30'/1ºT); Lucas, Nogueira,
Henrique (Reginaldo, 25'/2ºT) e Leo; Orejuela, Douglas, Scarpa (Pierre,
30'/2ºT), Sornoza e Wellington; Henrique Dourado. Técnico: Abel Braga.
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CAMPEONATO CARIOCA – 4ª RODADA
Fluminense 4 x 0 Bangu
Local: Estádio Los Larios, Xerém, RJ; Data: 12/02/2017
Árbitro: Daniel de Sousa Macedo (RJ)
Auxiliares: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Thiago Corrêa Farinha
(RJ)
Renda/Público: R$ 30.240,00 / 1.596 pagantes
Gols: Henrique Dourado, aos 2', Scarpa, aos 16' e Henrique
Dourado, aos 23' do primeiro tempo; Osvaldo, aos 40' do segundo
Cartões amarelos: Lucas e Nogueira
Fluminense: Júlio César; Lucas, Nogueira, Henrique e Léo; Douglas (Osvaldo, 25'/2ºT),
Orejuela (Luiz Fernando, 19'/2ºT); Scarpa e Sornoza; Wellington (Marcos Junior,
31'/2ºT) e Henrique Dourado. Técnico: Abel Braga.
Bangu: Marcio; Denílson, Léo Luiz (Walker, 25'/2ºT), Anderson
e Guilherme; Ives, Leandro Chaves (Washington, 31'/2ºT) e Raphael Augusto;
Marcos Vinícius, Loco Abreu e Peralta (Matheus Pimenta, Intervalo. Técnico: Eduardo
Allax.