domingo, 29 de março de 2009

Fluminense 2 x 1 Botafogo. E o chororô dançou!

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Outra dupla fadada ao sucesso, se a diretoria não por novamente os pés pelas mãos vendendo-a antes do tempo
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Custou galera, mas finalmente o Fluzão resgatou a tradição e pôs a cachorrada em seu devido lugar.
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Parreira arriscou bastante ao escalar novamente dois cabeças de área. Recuso-me a considerá-los volantes. Volantes são atletas capazes de sair com a bola dominada e acertar os passes para os meias armadores e atacantes, como por exemplo: Hernanes, Lucas, Ramires, Arouca, Diego Souza, Cícero, bem diferentes dos nossos que só sabem desarmar, muitas vezes com faltas infantis e "alimentar" o ataque na base dos chutões.
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Arriscou também ao voltar com o Edcarlos, ainda sem condições técnicas que garantam sua titularidade. Graças a Deus levou o terceiro cartão amarelo e um vermelho, o que garantirá à torcida tricolor menos sobressaltos nos dois próximos jogos.
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Parreira se superou ao insistir com o Roger. Pode ter sido enganado, como ocorreu com esse blog por ocasião do primeiro tempo do jogo com o Fibrurguense, mas a realidade é que existem melhores opções no elenco, como mostrou o jogo de hoje.
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Acredito que antes das semifinais ele já tenha se decidido pelos onze titulares e reservas imediatos, escolhendo os melhores dentro do elenco.
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O desenho do jogo foi o mesmo dos encontros anteriores, com o Fluminense tentando pressionar e o Botafogo defendendo-se com o ferrolho de três zagueiros e três volantes e só indo à frente na base dos contra-ataques. O Fluminense por sua vez também pecava pela falta de criatividade já que seus zagueiros e principalmente cabeças de área teimavam em tentar sair jogando por meio dos famosos chutões.
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Foram poucos os momentos de emoção devido ao excesso de erros de passes. Mesmo assim, logo no início, Fernando Henrique salvou a meta tricolor por duas vezes na mesma jogada, dividindo a bola com Maicossuel e Thiaguinho.
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A resposta tricolor veio pouco depois quando Thiago Neves cobrou falta e Edcarlos escorou para fora. Em duas outras oportunidades Thiago obrigou Renan a duas defesas difíceis, a primeira num chute cruzado e a outra numa cobrança de falta no canto direito, desviado para escanteio. Houve ainda uma jogada de Everton Santos que invadiu a área e chutou cruzado para fora, quando poderia ter cruzado para o Roger.
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As duas alterações efetuadas por Ney Franco no intervalo de jogo tornaram o Botafogo mais compacto e perigoso. O domínio alvinegro se acentuou e foi premiado com o gol de Maicossuel aos vinte e seis minutos, em cobrança de penalti de maneira ridícula.
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Aos trinta minutos, a situação tricolor parecia que ia se complicar com a expulsão de Edcarlos numa falta bisonha, que cobrada por Juninho foi defendida com os pés por Fernando Henrique.
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Pouco antes do gol, Parreira que havia trocado seis por meia dúzia ao substituir Maurício por Fabinho, deu mostras de sua coragem e estrela com as entradas de Maicon e Alan nos lugares de Everton e Roger.
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Os garotos incendiaram o jogo, aprontando muita correria para cima da defesa contrária, até que aos trinta e quatro minutos, depois de receber de Mariano, Alan deu um belo giro e colocou no canto esquerdo de Renan.
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A partir daí a pressão aumentou até que em cobrança de falta ensaiada, aos quarenta e quatro minutos, Conca deu números definitivos ao marcador.
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Era o fim do jogo e a queda do tabu de não vencer o Chororô, cujos jogadores crentes que a zebra iria pastar no Maracanã "ad eternum" perderam a cabeça e agrediram Fabinho, chutando-o depois de caído. O juiz expulsou o Alessandro, mas fez vista grossa em relação ao Juninho, que permaneceu em campo. Xô, chororô!

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Louvável a atitude do departamento médico tricolor em decidir preservar o Fred para as semifinais. Melhor será que pare de liberá-lo para jogar coletivos e rachões, que só servem para piorar a lesão.

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PARREIRA DESISTA DA IDEIA DE DOIS CABEÇAS DE ÁREA. SUA TEIMOSIA PODERÁ CUSTAR O TÍTULO!
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Friburguense 1 x 3 Fluminense. E as viradas continuam!

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Sem poder contar com Fred, o Fluminense foi surpreendido com o ímpeto inicial do Friburguense e logo aos quatro minutos Ricardo Berna teve que sair da área e com um chutão impedir a penetração de Hércules.
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O placar foi aberto logo aos nove minutos quando Ziquinha tentou cruzar da esquerda e acabou colocando a bola no fundo das redes, favorecido pelo erro de colocação de nosso goleiro.
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Apesar de continuar pressionando, o Friburguense não conseguiu se aproveitar do desequilíbrio momentâneo do Fluminense para aumentar a vantagem.
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O filme era o mesmo dos jogos anteriores com Conca e Thiago Neves recuando em demasia para tentar a armação de jogadas.
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A meu ver, esse tem sido o grande erro do Parreira, começar as partidas com dois cabeças de área tradicionais, sem a mínima intimidade com a bola, o que obriga o recuo em demasia de nossos habilidosos meias. O resultado também é sempre o mesmo: saídas para o ataque na base dos chutões.
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Espero que com o decorrer do tempo a experiência do Parreira o faça ver claramente que Wellington Monteiro só pode jogar de primeiro volante, que Romeu não é meia do mesmo modo que Tartá não é atacante e que Jailton e Fabinho são duas calamidades.
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Ainda bem que, como nas vezes anteriores, o erro de escalação foi corrigido com a entrada do Marquinho, que mesmo sem ser um craque renomado, possibilita uma saída de bola mais limpa e maior espaço na frente para Conca e Thiago.
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A partir da substituição e com a vantagem de contar com um homem a mais, o Fluzão se reencontrou, não sendo mais ameaçado.
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A bem da verdade, o Fluminense conseguiu equilibrar as ações ainda no primeiro tempo e até exercer certa pressão, que acabou resultando no gol do empate aos vinte e cinco minutos. O lance foi todo de Roger que se livrou da marcação da zaga e chutou rasteiro fora do alcance do goleiro.
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Cabe acrescentar um parágrafo sobre o Roger. Criticado por muitos, inclusive por esse blog, sua entrada foi produtiva. Fez um gol difícil, outras boas jogadas, enfim uma surpresa agradável. É bem provável, que com a orientação do Parreira, possa se tornar o substituto ideal para o Fred em seus impedimentos.
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Com o empate o Fluminense aumentou a pressão e a solução da equipe adversária para evitar os gols foi apelar para as faltas, o que resultou numa profusão de cartões amarelos e duas expulsões.
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O segundo tempo seguiu do mesmo modo com o Tricolor mais solto em campo, consequencia da entrada de um meia no lugar de um dos marcadores. A pressão surtiu efeito aos oito minutos por meio de Conca, que em grande jogada individual, partiu do meio do campo, driblou um monte e tocou rasteiro no canto esquerdo de Marcos. E o caixão foi fechado aos vinte e três minutos, quando Thiago Neves converteu o penalti cometido por Alex sobre João Paulo.
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Com 3 x 1 e dois homens a mais, o jogo tornou-se tranquilo até demais e mesmo impondo um ritmo menor várias oportunidades foram desperdiçadas.
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Com o resultado, Parreira manteve os 100% de aproveitamento nesse excelente retorno. Mas uma coisa ainda preocupa, a sua teimosia em escalar dois cabeças de área, mesmo sabendo que o elenco do Fluminense só tem draga nessa posição.
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Após o jogo, Thiago Neves reclamou do fato da equipe sempre tomar o primeiro gol. No entanto, Parreira amenizou a bronca declarando: "Não é bom levar o primeiro gol, mas às vezes uma vitória como essa dá mais moral do que uma goleada. É importante o time aprender a gostar de ganhar, além de que encaminhamos bem a nossa classificação".
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Permito-me discordar de nosso tarimbado técnico, pois de minha parte e acredito que na da maioria dos tricolores, preferimos as goleadas.
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É bom lembrar que em sua chegada, Parreira declarou que iria jogar com um só volante e até agora o que se vê são escalações contemplando dois homens de marcação que não sabem jogar.
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Aliás, só consigo enxergar no plantel tricolor o Diguinho como homem que marca bem e sabe sair jogando razoavelmente, isso se ele um dia voltar a repetir as atuações da época do Botafogo. Os outros são de arrepiar e já que não existe outro volante, o jeito é escalar apenas um dos cabeças de área, porque dois juntos é dose para mamute. Até agora tem dado para virar contra os clubes pequenos, mas até quando conseguiremos?
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Ainda assim, valeu Parreira.
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DÁ-LHE FLUZÃO. DESSA VEZ IREMOS DETONAR O CHORORÔ!
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domingo, 22 de março de 2009

Bangu 1 x 3 Fluminense. E rumo às semifinais!

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........ A dura marcação sobre Thiago, Conca e Fred foi a tônica do jogo
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Novamente Fred foi decisivo na vitória tricolor e bastou uma única chance para que ele balançasse as redes banguenses.
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O Tricolor não fez uma boa partida. A forte marcação adversária, facilitada pela natural falta de entrosamento, não permitiu que Thiago Neves, Conca e Fred atuassem com a desenvoltura habitual. Everton também não fez um bom jogo. Dispersivo e caindo para o meio, pouco produziu.
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As cinco alterações na equipe, duas por suspensões e três para observações do Parreira poderão ser apontadas como a causa do baixo rendimento. A realidade, porém, não foi essa. Ricardo Berna não teve muito trabalho e João Paulo mostrou um futebol ao nível do que apresentava Leandro.
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Cássio não comprometeu, mesmo sem ter sido muito exigido pelos atacantes do Bangu. Com mais tempo na equipe poderá se firmar e apresentar rendimento superior ao do Edcarlos.
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O calcanhar de Aquiles foi a dupla de volantes por não dar cobertura aos laterais, além da falta de habilidade para iniciar as jogadas.
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Com tudo isso e a determinação do Bangu de se defender para tentar explorar os contra-ataques o jogo se tornou insosso, sem emoção e com raras chances para os atacantes.
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A melhora se deu com o gol do Bangu, aos vinte e cinco minutos. Após a cobrança de escanteio, numa saída errada de nossa defesa, Tiano recebeu livre nas costas de João Paulo e cruzou rasteiro para Bruno Luiz marcar.
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O Fluminense acordou e aumentou a pressão, mas só conseguiu chegar com perigo aos trinta e seis minutos, num chute cruzado de Everton Santos quase alcançado por um carrinho de Thiago Neves.
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O empate veio logo a seguir. Em cobrança de falta da intermediária, Thiago Neves descobriu Maurício, que marcou numa cabeçada com estilo.
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No segundo tempo, o Flu voltou com Marquinho no lugar de Maurício e adiantou um pouco a marcação, mas a situação pouco se modificou. O Bangu continuava a gastar o tempo tentando garantir o empate.
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Parreira então tentou nova cartada, substituindo aos vinte minutos Everton por Maicon, orientando-o a cair pela direita do campo.
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E o efeito foi sentido nove minutos após. Maicon foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para Fred, que com seu “faro de gol”, mandou a bola com calma e categoria para o fundo das redes.
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Na comemoração todos sem exceção correram para abraçar Maicon, autor de 99,9% do gol, segundo o próprio Fred.
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A partir daí, o Fluminense dominou o jogo e o terceiro gol não demorou a sair. Após rebote do goleiro, a bola chutada por Marquinho desviou em Fred e sobrou limpa para Luiz Alberto, que com muita tranquilidade assinalou o terceiro.
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Era fim de festa e mais uma vitória tricolor.
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E viva o Marcão!

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É isso aí galera. Vários volantes contratados desde a saída do Marcão, boicotado de maneira ignóbil pela dupla dinâmica Branco/Renato Gaúcho, e nenhum deles consegue se aproximar de sua eficiência. E vejam que Marcão, embora ídolo da torcida pela sua garra e dedicação, não é nenhum craque diferenciado.
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Com relação ao jogo, o Fluminense ganhou sem apresentar um futebol digno de uma grande equipe. Embolando pelo meio teve muita dificuldade para furar o bloqueio banguense.
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Os buracos no meio campo eram visíveis e a inoperância dos volantes, sem dúvida a pior dupla escalada pelo Parreira desde o seu retorno, obrigava Conca e Thiago Neves a voltarem para tentar armar alguma jogada.
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O ataque voltou a ser alimentado por chutões e com isso tanto Everton como Fred, isolados, eram neutralizados pelos defensores adversários.
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Enquanto Parreira não definir a melhor dupla de volantes e der a ela tempo necessário para o entrosamento adequado, iremos sofrer em todas as partidas tomando gols oriundos quase sempre de erros nas saídas de bola. Já é hora de definição. As experiências, se é que devam continuar, poderão ser realizadas durante os treinamentos
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Os adversários já enxergam esse fato desde a época de René e colocam dois e até três marcadores em cima de nossos atletas, principalmente os mais habilidosos, como Thiago Neves, Conca e Fred. A foto postada retrata a situação.
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Como consequência, Conca fica extenuado e não consegue produzir o seu belo futebol no decorrer dos noventa minutos, obrigando o treinador a queimar uma substituição em quase todo jogo.
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Ainda bem que Carlos Alberto Parreira é um técnico tarimbado que enxerga o jogo muito bem e tem conseguido reverter os placares adversos. Nos clássicos, entretanto, as viradas serão mais difíceis de acontecer, como provam as recentes derrotas indesculpáveis para Botafogo.
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Fred deve ser poupado
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Fred deixou o campo sentindo novamente a virilha. O desejo de muitos tricolores é que ele seja poupado na próxima rodada para estar em plenas condições no clássico com o Botafogo. O jogo com o Friburguense está marcado para a próxima terça-feira em Friburgo e seria uma temeridade a escalação de um atleta lesionado.
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Tomara que Parreira use o seu bom senso e não deixe a decisão apenas nas mãos do Departamento Médico.
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segunda-feira, 16 de março de 2009

Fluminense 3 x 1 Macaé. E como escreveu a galera: "Fred chegol."

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....... O artilheiro marcou dois gols na estreia com a camisa do Fluzão
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E chegol mesmo. Duas piabas para começar. E ainda que longe de suas melhores condições físicas e técnicas evidenciou que a carência de um matador está com seus dias contados.
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O jogo foi complicado, principalmente na primeira etapa, onde o sistema de marcação do Macaé esteve muito bem. Embora dominando quase que completamente a partida, o Fluminense teve dificuldades para penetrar na defesa adversária e quando o fazia os arremates não surtiam o efeito desejado.
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Paradoxalmente, como ele próprio declarou na coletiva, no primeiro tempo, Fred parecia estar preso ao gramado, sem mobilidade e sem o tempo de bola necessário para suplantar os adversários.
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Thiago Neves se apresentava sem inspiração, errando incrivelmente passes e finalizações que nos áureos tempos teriam o destino certo. Conca com certa apatia também pouco produzia.
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Então as deficiências defensivas de sempre vieram à tona. Bastaram apenas dois arremates para que sofrêssemos o gol. E ele veio de modo bisonho. Romeu errou um passe fácil no meio campo e propiciou o lançamento de Bill para o atacante Wallacer vencer FH com uma cabeçada suave, mas certeira. FH chegou a tocar na bola sem conseguir desviá-la. Talvez se estivesse um pouco menos adiantado poderia ter tido êxito. Confesso que senti um friozinho na barriga com medo de estar renascendo ali o antigo "mão de alface".
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O gol do Macaé evidenciou mais uma vez a dificuldade de nossa zaga com as bolas aéreas. Tanto Luiz Alberto como Edcarlos perdem quase todas para os adversários, seja na defesa ou no ataque, quando muitas vezes chegam a atrapalhar os atacantes.
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Penso que com a chegada do Fred, Parreira poderia armar um esquema tal que evitasse que os dois fossem ao ataque ao mesmo tempo, porque depois da saída do Thiago Silva essas incursões têm sido inócuas e uma tranquilidade para os adversários. Uma oportunidade ao Cássio já se anuncia como viável.
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O saldo positivo é que mesmo perdendo a equipe não esmoreceu e continuou pressionando e comandando o jogo, ainda que de modo atabalhoado.
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Veio o intervalo e Parreira corrigiu o erro de escalação. Substituiu Romeu por Leandro Bonfim. A mexida melhorou sensivelmente a objetividade da equipe. Não que ele seja uma exuberância de jogador, mas pelo menos tem uma saída de bola melhor.
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A realidade é que Romeu, ao contrário do que Parreira apregoou, não é meia, é volante e, por sinal, melhor que Fabinho e Jailton. Sem ser um craque renomado, marca melhor do que apoia e de vez em quando ainda acerta alguns chutes de fora da área. Sua escalação como meia foi uma das idiossincrasias de René Simões, que a bem da verdade, preferia jogar com dois ou três "cabeças de área" marcadores.
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Wellington Monteiro não chegou a comprometer, embora o adversário tenha atacado pouco. Não sei não, ainda acho Diguinho o mais qualificado do plantel para jogar como primeiro (e tomara que único) volante.
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Com a expulsão do André Gomes aos oito minutos, o time teve mais espaço para jogar. Parreira esperou cerca de doze minutos e então mostrou ousadia e substituiu de uma só vez os dois laterais, colocando Maicon e Marquinho abertos pelas pontas. A partir daí e com Fred se soltando cada vez mais, a virada seria questão de tempo.
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E água mole em pedra dura ... e foi assim que aos vinte e três minutos, Conca numa cobrança de falta milimétrica colocou a bola na área para Fred marcar o seu primeiro gol com a camisa tricolor.
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Menos de dez minutos após, o mesmo Conca numa metida de bola magistral colocou Everton Santos na cara do gol. O chute explodiu no travessão e no rebote Thiago Neves, de voleio, estufou as redes do Macaé sem apelação.
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O time se soltou de vez e aos quarenta e dois, Marquinho centrou para a área, Everton raspou de cabeça na direção de Fred, que teve tranquilidade para matar a bola no peito e com um toquinho deslocar o goleiro. Era o fim da zebra e a confirmação da vitória.
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Fred pôde mostrar toda a sua categoria. Certamente quando recuperar a plenitude de suas condições físicas será um tormento para as defesas adversárias.
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Thiago e Conca também parecem estar necessitando de melhor condicionamento e quando isso acontecer e o clube conseguir suprir as deficiências gritantes de algumas posições, ninguém vai segurar o Fluzão. E ainda tem o Leandro Amaral em recuperação.
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A torcida fez a sua parte. 25.841 espectadores, num domingo chuvoso, com o jogo transmitido para o Rio pelas TV's Globo e Bandeirantes e ainda a incerteza quanto à estreia de Fred. Nos próximos, certamente teremos casa cheia.
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DÁ-LHE FRED, DÁ-LHE THIAGO NEVES, DÁ-LHE CONCA, DÁ-LHE EVERTON, DÁ-LHE PARREIRA!
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DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 12 de março de 2009

Fluminense 2 x 1 Volta Redonda. Vamos melhorar!


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Não foi uma apresentação dos sonhos, discreta até. Mas valeu pelos três pontos e os 100% de aproveitamento. Em comparação com a Taça Guanabara, a melhora foi sensível, pois nas duas primeiras rodadas daquela competição a equipe só conseguiu um mísero ponto, mesmo jogando contra adversários mais fracos.
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Com o decorrer dos treinamentos, Parreira achará a formação ideal e se for com um volante só, como apregoou em sua apresentação, melhor ainda.
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O jogo já foi sobejamente dissecado pela mídia escrita e televisiva, de modo que dessa vez, vou me ater apenas às declarações do próprio treinador.
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"E agora fica mais fácil trabalhar em cima dos erros cometidos depois de uma vitória. É muito bom estrear vencendo"”.
"Sofremos um gol de bola parada. Júnior Baiano é difícil de ser marcado, tem bom tempo de bola. Se fosse para tomar gol, não poderia ser dele porque sabemos as suas características".
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Aqui vai uma dica, amigo Parreira. Desde há muito tempo o Fluminense vem tomando gols de bola parada, principalmente em escanteios, por deficiência de posicionamento da defesa. O problema de ontem não foi o Junior Baiano e sim os zagueiros pularem de costas para o ataque e ficarem sem a mínima noção do que virá por trás. No jogo de ontem, aconteceu duas vezes, na primeira, tomamos o gol e na segunda Fernando Henrique espalmou para escanteio. Contra o Botafogo na semifinal da Taça GB foi a mesma coisa, Edcarlos só sentiu a presença do Fahel na hora da cabeçada certeira. Aliás, já está mais do que na hora de ser dada uma oportunidade ao Cássio.
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"Romeu não estava jogando como volante. O seu posicionamento dentro de campo era praticamente o de um meia. Temos esta opção. Mas vamos testar outras formações e observar muitos outros jogadores".
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Romeu não ó o homem para essa função. Acompanho-o desde os juniores. No máximo pode jogar no lugar do Fabinho. Na partida de ontem, esteve perdido em campo. Não conseguiu dar continuidade às jogadas e algumas vezes, desarmado facilmente, propiciou contra-ataques perigosos. Se for mantido aí, vai ter que treinar umas dezoito horas por dia.
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"Temos bons jogadores. Um grupo jovem, com tempero ideal. Agora falta a química e o entrosamento".
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O elenco tem bons jogadores e alguns craques, tem também cabeças de bagre, contratados no desespero, por influência de empresários ou até mesmo com base em estatísticas. Não há necessidade de citá-los, a torcida os conhece bem e em pouco tempo um treinador do nível do Parreira os identificará facilmente.
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Agora que Diretoria (por ora merecendo receber novamente o D maiúsculo) e Unimed finalmente fizeram contratações acertadas, posso falar sem medo de alguma forma contribuir para a volta do "boleiro falastrão" que foi ele quem teve o mérito de saber posicionar corretamente os melhores armadores que atuam no Brasil.
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Conca e Thiago Neves se consagraram na Copa Libertadores, reconhecidos unanimemente pela mídia e até pelo técnico do genérico paulista, que tentou por todas as formas sua contratação. Conca se posicionava mais atrás e armava as jogadas a partir da intermediária, enquanto Thiago dava continuidade do meio campo para frente.
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A bem da verdade havia o Cícero para completar o tripé, que funcionou às mil maravilhas. Atualmente, o Fluminense não possui jogador do mesmo nível. Se o Tinga realmente vier, o problema fica solucionado.
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O fato marcante, entretanto, é que não se sabe por que cargas d’água o time passou a fazer as saídas de bola com o Fabinho. Aí é dose para elefante. Tenho a certeza absoluta de que cedo o Parreira enxergará essa aberração e também outras inventadas após contratações equivocadas, como a de Roger, por exemplo, hoje finalmente relegada a plano secundário com a chegada do Fred.
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Para resumir bem o pensamento da torcida tricolor, permito-me reproduzir a seguir as observações do amigo Denilson, publicadas no Blog do Torcedor Tricolor, de João Marcelo Garcez.
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QUEM TEM que ARMAR o JOGO no FLU? (Denilson in “Blog do Torcedor Tricolor”, de João Marcelo Garcez)

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"O FLU tem os dois melhores meias-armadores do Brasil — CONCA e THIAGO NEVES – sendo que THIAGO NEVES do meio pra frente e CONCA armando as jogadas a partir da intermediária do FLU, inclusive buscando a saída da bola junto aos zagueiros, distribuindo e se posicionando pra chutar a gol de meia distância.

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Pelo menos foi assim que ambos jogaram durante a Libertadores do ano passado e se consagraram como grandes jogadores, até porque CONCA tem muito mais noção de marcação do que THIAGO NEVES que é apenas “cercador”.

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O que vemos este ano? Vemos FABINHO recebendo as bolas dos zagueiros tricolores e distribuindo aqueles passezinhos curtinhos (como ele) de um ladinho para o outro ladinho, enquanto CONCA se posiciona mais à frente, entre os marcadores adversários, quase de costas para eles, o que facilita a sua marcação.
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Isso tem sido ainda mais fácil de perceber porque TODOS os times que o FLU enfrentou este ano se posicionaram na defesa, com os onze jogadores no seu próprio campo (inclusive vascuzim e foguim) e, PROPOSITALMENTE, deixam FABINHO livre para receber a bola e ser o jogador (eu disse jogador? oh, céus!) que pode armar as jogadas.

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Vejam ilustres Tricolores, que não há a menor chance de um negócio desses dar certo, ainda mais quando o jogador que o adversário deixa livre para "armar" é o FABINHO TRASTE, aquele que não sabe chutar, nem passar a bola, não consegue correr, não sabe cabecear e sequer marcar, pois em todas as bolas que disputa faz a falta.

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Portanto, é recomendável que CONCA atue mais recuado pra vir buscar essa primeira bola e ser o responsável pela saída de jogo, pela armação e distribuição dessa PRIMEIRA BOLA, é claro que o cabeça-de-área, então e nessa hora, deverá se projetar entre os jogadores de meio campo do adversário para chamar a marcação pra si e tentar deixar o CONCA o mais à vontade possível pra jogar e fazer a armação das primeiras jogadas e executar a saída de bola do FLU com qualidade.

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É evidente, porém, que o cabeça-de-área precisa ser um jogador com alguma qualidade técnica e domínio de bola para que possa merecer a marcação do adversário, mas precisará, também, ter velocidade e explosão para o caso de a bola vir a ser tomada pelo adversário. Significa dizer que esse jogador não pode e não deve ser FABINHO ou JAILTON. Na minha opinião, esse jogador tem que ser DIGUINHO.

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Já o THIAGO NEVES deve ser o ALVO PREFERENCIAL dos passes do CONCA, pois THIAGO é aquele segundo armador, responsável por dar prosseguimento às jogadas então iniciadas pelo CONCA (primeiro armador) THIAGO é o cara que, normalmente, deverá dar o passe final para a finalização ou mesmo ser o finalizador.

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Confio que, em pouco tempo, PARREIRA vai resolver o problema".

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ATENÇÃO GALERA TRICOLOR!
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TODOS AO MARACANÃ NO PRÓXIMO DOMINGO PRESTIGIAR A ESTREIA DO FRED.
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VAMOS MOSTRAR A PUJANÇA DO FLUMINENSE, FUTURO CAMPEÃO CARIOCA E DA COPA DO BRASIL 2009.
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DÁÁÁÁÁ-LHE FLUZÃO!
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FRED SENTE A VIRILHA

Em meio à euforia tricolor, uma notícia preocupante. No treinamento dessa quinta-feira, Fred queixou-se de dores na virilha. Submetido a uma ressonância magnética, o exame apontou uma pequena lesão. O médico Michael Simoni ainda não descartou a presença de Fred no jogo de domingo, preferindo aguardar a evolução nos próximos dias.
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Torçamos para a recuperação e a estreia no próximo domingo. Se não der, bola pra frente. Será melhor curá-lo de vez do que forçar a barra e agravar a contusão.
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segunda-feira, 9 de março de 2009

MESQUITA 0 x 1 FLUMINENSE. A ERA DO SUFOCO ESTÁ POR POUCO!

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A rigor o Fluminense não sofreu nenhum susto, mas continuou apresentando um futebol morrinhento. Ainda bem que para felicidade geral da nação tricolor mais uma vez Everton Santos deixou o dele, após receber passe açucarado de cabeça de Thiago Neves. Deve-se ressaltar também a clarividência do Tartá no centro inicial para Thiago.
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Aliás, durante toda a partida apenas dois centros longos foram certeiros, o do Tartá e o do Edcarlos, logo no início, colocando o João Paulo na cara do gol, que chutou em cima do goleiro adversário.
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O restante foi muita dificuldade para furar a retranca do Mesquita, mesmo com toda a pressão exercida nos noventa e poucos minutos de partida.
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Parreira observou tudo com muita atenção e viu que terá muito trabalho pela frente. Precisará urgentemente de dar um padrão de jogo à equipe e posicionar corretamente sua defesa.
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Chegou e viu de cara que um time para ser campeão não pode ser escalado com três volantes, fato que nenhum dos técnicos anteriores percebeu. Deve ter observado também que Fabinho e Romeu não podem ser os iniciadores das jogadas pelo meio.
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Tanto que declarou que pretende jogar com apenas um volante. O fato de ter conversado com o Jailton isoladamente, por considerá-lo experiente por sua passagem pelo Flamengo, é que preocupa, pois sem dúvida alguma, ele é o menos habilidoso dos volantes do plantel. Perde até para o Fabinho, coisa difícil de acreditar. Seria proveitoso que alguém mostrasse a ele os tapes dos jogos do Flamengo no decorrer do ano passado.
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Não confirmou a chegada de novos reforços e não quis falar sobre a possibilidade de tentar as contratações de Gabriel e Tinga.
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O certo é que precisa promover um enxugamento no elenco, muitos volantes e alguns atacantes sem qualidade poderiam ser devolvidos aos seus clubes de origem.
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Parreira terá que caprichar também no treinamento dos fundamentos, principalmente passes e cruzamentos para a área, porque até Conca e Thiago Neves parecem que desaprenderam, não tendo acertado um sequer.
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Precisará incutir na mente de cada um para deixarem o individualismo de lado. O passe para um companheiro melhor colocado é o que muitas vezes decide um jogo.
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Com um pouco de tempo e paciência teremos novamente um Fluminense forte, digno de suas tradições, pois são poucos os clubes no Brasil que conseguem reunir craques como Fred, Thiago Neves, Conca, Diguinho, Leandro Amaral, Everton Santos, além de jovens promessas como Tartá e Maicon, capitaneados por um treinador de fato e não boleiros ou psicólogos de ocasião.
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É só aguardar, torcida tricolor.
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VAMOS LÁ FLUZÃO! RUMO AO TRIGÉSIMO PRIMEIRO ESTADUAL E AO BI DA COPA DO BRASIL!
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sábado, 7 de março de 2009

Feliz retorno, Parreira!

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Vinte e cinco anos depois da conquista do histórico título do campeonato brasileiro, Carlos Alberto Parreira está de volta.
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Em seu site oficial, o Fluminense confirma a apresentação do treinador para a manhã desse sábado, às 11 horas, ocasião em que Parreira anunciará os novos componentes da Comissão Técnica do clube.
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A torcida tricolor exultante espera que a experiência do treinador aliada à qualidade dos craques atuais volte a produzir aquela química que sempre fez do Fluminense um dos clubes mais poderosos e temidos.
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É certo que elenco apresenta um certo desequilíbrio, principalmente nas laterais e no meio campo, onde falta um volante que saiba sair para o jogo. Temos a certeza absoluta de que Parreira terá todas as condições para reorganizar o plantel, não só com sugestões para suprir as carências, como também para enxugá-lo adequadamente. Será que finalmente a torcida tricolor vai conseguir se livrar de Fabinho, Jailton, Leandro Domingues, Marquinho, Roger, etc?
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Há muito nosso Tricolor não possui um técnico realmente de ponta no comando de sua equipe profissional. Competente, experiente e acima de tudo com uma educação e fidalguia dignas de um clube como o Fluminense.
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Com René Simões, em termos de educação e polidez, o Fluminense também estava bem servido, mas infelizmente o time não deu liga e como sempre acontece a corda rompe no lado do treinador. Dessa vez, no entanto, em sã consciência não se pode discordar da diretoria, pois uma equipe com os dois melhores meias do país não poderia continuar vivendo de chutões.
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Ao René, o agradecimento pela recuperação na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado e votos para sucessos futuros em outras agremiações.
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FLUMINENSE 3 x 0 NACIONAL-PB. Classificação tranquila.
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Mesmo não convencendo completamente, o Fluminense conseguiu a classificação sem muita dificuldade. A fragilidade do adversário ficou patente durante toda a partida. Aplicando menos botinadas que na partida anterior, o Nacional sucumbiu sem exigir muito do Tricolor.
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Leandro mostrou pela primeira vez um pouco do futebol exibido em clubes anteriores e Conca provou que não pode ficar na reserva.
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Tartá não deve tornar a ser escalado como atacante. Nas divisões de base, sempre jogou como meia, tendo inclusive confirmado esse fato nas entrevistas. Colocá-lo aos poucos em substituição ao Conca e Thiago Neves talvez seja a solução para o segundo semestre, pois com a experiência adquirida poderá vir a ser o substituto do Thiago, quando de sua saída.
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Leandro Domingues decepcionou mais uma vez. Não sei onde estavam com a cabeça aqueles que o contrataram. Edcarlos é outro que está precisando ceder a vez para o Cássio.
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Mas o que interessa mesmo é que o Fluminense está classificado para a próxima fase e em condições de reeditar o título de 2007.
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LEANDRO AMARAL
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Aqueles que continuam reclamando das atuações do Leandro Amaral deveriam se tocar e perceber que a sua baixa produtividade tinha que ter uma explicação. E ela veio a público nessa quinta-feira. Seu joelho direito estava "baleado", sendo necessário submetê-lo a uma artroscopia para sua restauração.
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Teria o Departamento Médico do clube "comido mosca" durante todo esse tempo? É um fato para reflexão.
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DÁ-LHE FLUZÃO, AGORA SEREMOS CAMPEÕES!
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