quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fluminense 2 x 2 Friburguense. Poderia ter sido pior!

Inconcebível  a ideia de barrar Marcos Junior para escalar o Rhayner. 


Noite ruim resultado inesperado e liderança por um triz.  Foi uma jornada para esquecer, mas nada que tire o sono da Torcida Tricolor.

O objetivo principal está logo ali e começa no próximo dia treze.

A classificação do Grêmio alerta para a necessidade de mais apuro nos treinamentos e principalmente na escolha dos que irão jogar.

O passado já demonstrou que as “escalações cautelosas” não foram bem sucedidas contra os gaúchos, principalmente quando o jogo é em Porto Alegre.

A apresentação de ontem serviu para mostrar algumas evidências que espero tenham sido observadas pelo Abel.

A primeira delas é que não temos reservas em condições de serem titulares absolutos. 

Alguns poderão suprir eventuais ausências, outros nem isso.

A outra é a necessidade de Cavalieri estar sempre presente daqui para frente. O goleiraço precisa estar melhor condicionado, principalmente para não ser surpreendido nas saídas do gol.

Não gostei de ele ter ficado estático no lance do gol do Botafogo, embora de sã consciência não se possa imputar-lhe falha no gol.

No segundo gol do Friburguense, porém, acho que sua saída foi precipitada e, pior ainda, foi parar na metade do caminho e dar ao Ziquinha a única possibilidade de sucesso: o lance por cobertura.

Tudo isso sem contar as péssimas reposições de bola, que levaram o Abel à loucura.

Mais uma deficiência que salta aos olhos é manter uma linha atacante formada por Rhayner e Samuel.

Atabalhoados em demasia não conseguiram segurar a bola um minuto sequer, do que se aproveitou o Friburguense para mandar no jogo e infernizar a defesa reserva que não é lá essas coisas.

Rhayner já teve quatro oportunidades e não foi bem em nenhuma delas. Talvez seja a hora de Abel dar um descanso a ele até estar melhor condicionado.

Aliás, ainda não consegui conceber de onde saiu a ideia de que ele é atacante, pois não dribla, não chuta e não passa com precisão.

Até agora só mostrou ser útil quando joga mais recuado auxiliando a marcação no meio de campo.

Uma coisa é certa: impossível pensar nele para as eventuais ausências de Wellington Nem. Marcos Junior é um jogador muito mais incisivo e com ele o time não perde tanto o poder de fogo.

Sobre Samuel, considerando a máxima de que “futebol é momento”, pergunto se não seria a hora de dar uma chance ao Michael de começar uma partida. Em último caso, nas ausências de Fred, talvez seja melhor jogar sem referência de área e lançar o Rafael Sobis.

O panorama só se modificou com as entradas de Fred e Marcos Junior.

E também de Eduardo, que melhorou a movimentação do meio de campo. Sua eficiência mostrou claramente não haver a mínima necessidade de avançar o Jean para dar oportunidades ao Diguinho ou a qualquer outro volante.

Discretas as estreias de Felipe e Monzón, embora tenham deixado a impressão que serão úteis com o decorrer das partidas. 

Pelas atuações de ontem, Felipe mostrou que será mais útil do que o Wagner para compor o setor criativo do meio campo nas ausências do Deco.

O histórico de lesões do titular sinaliza inclusive que Felipe deverá estar presente num número maior de jogos.

Agora é azeitar o time titular para a Libertadores.

O campeonato estadual poderá vir mesmo com os reservas, desde que melhores escolhidos.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 2 x 2 Friburguense

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ);  Data: 30/1/2012

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)

Auxiliares: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Jackson Lourenço dos Santos (RJ)

Gols: Jorge Luiz, aos 2'; Ziquinha, aos 19';  Marcos Júnior, aos 25' e Anderson, aos 38' do segundo tempo.

Cartões vermelhos: Rhayner 40'/2ºT
Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Elivélton, Anderson e Monzón; Edinho (Fred, 12'/2ºT), Diguinho, Felipe e Wagner (Eduardo, 32'/2ºT); Rhayner e Samuel (Marcos Júnior, 14'/2ºT). Técnico: Abel Braga.


Friburguense: Adilson Junior; Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Zé Vitor, Lucas, Marcelo (Elan, 21'/2ºT) e Jorge Luiz; Rômulo e Ziquinha (Lohan, 28'/2ºT). Técnico: Gérson Andreotti.


(fotos: Terra.com.br / Bruno Turano / Photocamera)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Botafogo 1 x 1 Fluminense. Noite de Wellington Nem!

Ninguém segura o Nem.  (foto: Terra.com.br / Cleber Mendes)


O empate bastou para garantir a liderança e pelo o que até aqui apresentaram os concorrentes do Grupo poderá ser mantida sem muito esforço.

Pena que a vitória não veio e tudo pela insistência irritante do Abel em colocar o time para jogar com três volantes.

A impossibilidade de última hora de Edinho atuar pareceu-me a oportunidade ideal para a volta da formação com dois meias criativos.

Que nada! Nosso treinador demonstrou novamente que essa possibilidade passa longe do seu pensamento, haja vista ter preterido de uma tacada só o Wagner, o Higor, o Eduardo ou até o Felipe, mesmo sem estar ainda na plenitude de sua forma, para escalar o Diguinho, seu eterno preferido.  

O resultado não poderia ter sido outro, empate na melhor das hipóteses.

E desse modo o Fluminense mantém a inquietante regularidade de não conseguir vencer ninguém quando tem três volantes em campo.

Questionado na coletiva sobre a manutenção dos três volantes, Abel rebateu o repórter, afirmando que não atuara com três volantes porque o Jean com sua boa saída de bola jogaria mais adiantado e foi por isso mesmo que o técnico adversário incumbiu o Jadson de marcá-lo de perto.

E o que se viu foi um Jean aparecendo menos do que das outras vezes, simplesmente porque não pôde executar com precisão suas surpreendentes saídas da defesa para o ataque. Já estava adiantado e com isso facilitou a marcação alvinegra.

Jean é um volante que sabe jogar, como Arouca, Paulinho e Renato, os únicos que atuam no Brasil, mas volante é volante, daí a ser meia criativo vai uma diferença enorme.

Continuo sem conseguir entender a cabeça do Abel. Talvez ele só pense em trabalhar com dois volantes quando o Deco estiver em condições e como esse fato só acontece em ocasiões fortuitas, o jeito é ter que ir aguentando a mediocridade do time em termos de criação de jogadas.

Gostaria de ver o meio de campo tricolor escalado com Edinho (ou Valencia), Jean, Thiago Neves e Felipe (ou Wagner), mas nunca com três volantes.

E se não fosse pedir demais, com um lateral esquerdo que não deixasse tantos buracos em suas costas e que acertasse pelo menos um cruzamento durante os jogos. Será Monzón esse homem? Tomara!

Ainda bem que temos o Wellington Nem, que sozinho consegue desarrumar as defesas adversárias.

Quando o Fred voltar a possibilidade de vitória irá aumentar e com ela o título estadual, mas em termos de Libertadores, sei não!  


Ainda assim, DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Botafogo 1 x 1 Fluminense

Local: Engenhão (RJ);  Data: 27/1/2013

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)

Assistentes: Andréa Maffra Marcelinho de Sá (RJ) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ)

Gols: Wellington Nem, aos 42’ do primeiro tempo e Bolivar, aos 28’ do segundo. 

Cartões amarelos: Diguinho, Valencia e Wellington Nem

Botafogo: Jefferson, Gilberto, Antônio Carlos, Bolívar e Márcio Azevedo (Julio Cesar, 41'/2ºT); Marcelo Mattos, Jadson (Seedorf, 7'/2ºT), Fellype Gabriel, Lodeiro e Andrezinho (Vitinho, 25'/2º T); Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho (Wagner, 35'/2ºT) e Jean; Thiago Neves (Rhayner, 20'/2ºT), Wellington Nem e Rafael Sobis (Samuel, 29'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fluminense 3 x 1 Olaria. Céu de Brigadeiro!

Jean e Wellington Nem marcaram.  (foto: Terra.com.br / Daniel  Ramalho)


Não há muito que comentar sobre a vitória do Tricolor, que praticamente não precisou de esforço quase algum para alcançar os três gols.

Não fosse a patuscada que resultou no gol do Olaria, provavelmente o placar teria sido maior.

No lance em si, Euzébio lançou Valencia um tanto “na fogueira”, mesmo assim em condições plenas de ganhar a jogada.

O colombiano, entretanto, enrolou-se todo com a bola e deu a chance que o Leo Rocha precisava para marcar.

Na primeira etapa Valencia foi ainda responsável por um contra-ataque que quase resultou em gol ao tentar um passe de letra e acabar servindo um adversário.

Lances capitais para fortalecer a titularidade do Edinho, que dessa vez surpreendeu positivamente.

Uma pena porque creio que agora teremos que aturar o gajo. Pelo menos Diguinho ficou fora, o que não deixa de ser um alento.

O planejamento da Comissão Técnica vem funcionando a contento, mas não se pode deixar de criticar o famigerado esquema com três volantes tão apreciado pelo Abel Braga e que poderá trazer dissabores aos tricolores no decorrer dos jogos da Libertadores.

Resta a esperança de que a entrada de Felipe ou a recuperação do Deco eliminem de vez a possibilidade de escalações repletas de cabeças de área.

Outro ponto questionável é deixar de dar ritmo de jogo a Cavalieri, que para brilhar precisa estar condicionado no máximo de sua capacidade física para não haver repetição do ocorrido nos primeiros jogos de 2011.


E DÁ-LHE FLUZÃO!



DETALHES:

Fluminense 3 x 1 Olaria

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ); Data: 24/1/2013

Árbitro: Daniel de Sousa Macedo (RJ)

Euzébio fez o primeiro.
(foto: Terra.com.br / Daniel Ramalho)
Auxiliares: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Silbert Faria Sisquim (RJ)

Gols: Leandro Euzébio, aos 4' do primeiro tempo; Wellington Nem, aos 2', Jean, aos 5'  e Léo Rocha, aos 9' do segundo.

Cartões amarelos: Fernando, Edinho, Digão

Fluminense: Ricardo Berna, Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Fernando; Edinho, Valencia, Jean e Thiago Neves (Wellington Nem - intervalo); Rafael Sobis (Rhayner, 28'/2ºT) e Samuel (Wagner, 18'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

Olaria: Rafael Moreno, Gil, Rafael, Cléberson e Calisto; Pablo (Emílio, 21'/2ºT), Assis, Vítor Lemos e Léo Rocha; Robert (Leozinho, 12'/2ºT) e Douglas (Leandrão, 31'/2ºT). Técnico: Chiquinho de Assis.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Nova Iguaçu 0 x 2 Fluminense. Até quando Abel insistirá com três volantes?

Além dos gols, Wagner mudou a dinâmica do jogo. (foto: Terrra.com.br / Bruno Turano / Photocamera)


Quarenta e oito minutos do primeiro tempo mais vinte do segundo e apenas um chute no gol adversário.

Foi o resultado de mais uma jornada do abominável esquema com três volantes do Abel.

Volantes é o modo de dizer, na realidade trata-se de autênticos “cabeças de área”, ou se preferirem “cabeças de bagre”, pelo menos dois deles sobejamente conhecidos da Torcida Tricolor.

Com essa formação, o Fluminense poderia jogar durante semanas seguidas sem jamais conquistar um golzinho sequer.

A presença do meio de campo sem criatividade foi sentida pelos demais, em especial por Sobis e Samuel, que ficaram todo esse tempo sem receber uma bola em condições razoáveis para o arremate.

Pior para Sobis, que teve que recuar na tentativa de mudar alguma coisa e acabou sucumbindo em campo, do mesmo modo que acontece com Thiago Neves quando recebe a incumbência de criar as jogadas de ataque não tendo ninguém ao lado para dialogar.

Ainda bem que Abel curvou-se às evidências e colocou Wagner em campo, que mesmo depois de mais de dois meses parado mostrou que o meio de campo é para quem tem habilidade.

A entrada de Michael em substituição a um exaurido Sobis também foi benéfica e a partir das mudanças o time acordou, arrematou cinco vezes e marcou dois gols.

Vitória insossa, três pontos na bagagem e a eterna pergunta: Quando será que Abel irá aprender a não escalar três volantes?

Estreias discretas de Wellington Silva e Rhayner, justificável pela tensão inicial, o esquema cuidadoso do adversário e o péssimo estado do gramado.

Boas atuações de Fernando, embora tenha jogado ora como meia, ora como lateral e Ronan, que já se apresentara com desenvoltura na Copa São Paulo.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Nova Iguaçu 0 x 2 Fluminense

Local: São Januário, Rio de Janeiro; Data: 20/1/2013

Árbitro: Pathrice Maia (RJ)

Auxiliares: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Marcos Sivolella do Nascimento

Gols: Wagner, aos 33' e 45’ do segundo tempo.

Nova Iguaçu: Jeferson, Marcelinho, Leonardo, Rodrigo Almeida e Uallace; Filipe Alves, Rodrigo Souza, Léo Salino, Dieguinho; Glaúber (Talles Cunha, 22' /2ºT) e Lukian (Flávio, 11' /2ºT) - Técnico: Leonardo Condé.

Fluminense: Ricardo Berna, Wellington Silva, Elivélton, Anderson e Fernando (Ronan, 32'/2ºT); Valencia, Diguinho e Fábio Braga (Michael, 19'/2ºT); Rhayner, Rafael Sobis (Wagner, 19'/2ºT)e Samuel - Técnico: Abel Braga.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Na largada para 2013, finalmente Abel enxergou o Fernando.

Fernando terá a sua chance no jogo de estreia (foto: Bruno Haddad / Fluminense F. C.)

Antes tarde do que nunca.

Fernando já vinha se destacando desde a Copa São Paulo do ano passado e suas últimas atuações acabaram por convencer Abel a dar a ele uma oportunidade contra o Nova Iguaçu.

Se vai dar certo ou não é impossível afirmar, mas de qualquer modo a tentativa é mais racional do que escalar um outro jovem para atuar improvisado.

Considerando a estratégia de poupar os titulares para os jogos da Libertadores, a escalação ensaiada é adequada, embora mais uma vez nosso treinador teime em jogar com três volantes.

Melhor seria sacar um dos três e colocar o Wagner, que precisa ganhar ritmo de jogo.

Em último caso entrar com Higor ou Eduardo, que embora menos experientes são bem mais habilidosos que alguns dos volantes escolhidos.

Falou mais alto o espírito retranqueiro do Abel e o Fluzão começa o campeonato repleto de volantes para enfrentar o todo poderoso Nova Iguaçu.

Emoções fortes à vista. Haja paciência!

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(foto: Ivan Storti)

Finalmente a diretoria confirmou a contratação de Felipe até dezembro de 2013, com possibilidade de extensão por mais um ano, dependendo do aproveitamento.

Conquanto seja uma negociação arriscada, não vejo outra saída, porque cada vez mais fica difícil contar com o futebol do Deco.


Se no Brasileirão passado ele só conseguiu jogar dezesseis vezes, menos de 50% do total, esse ano ele não conseguiu sequer participar da pré-temporada.

Resta torcer para que Felipe aproveite a oportunidade e jogue pra valer, caso contrário a Libertadores mais uma vez não passará de um sonho.  


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(foto: Divulgação)
Em boa hora, a diretoria resolveu resgatar as tradições do clube com o lançamento da nova camisa tricolor.

Pena que os obsoletos conselheiros não atentaram para a necessidade de alterar o estatuto, a fim de que fosse colocada a quarta estrela na camisa.

Alguns desses “velhinhos” precisam se acostumar com o fato de que a importância dos campeonatos estaduais faz parte do passado e que agora o Campeonato Brasileiro é a bola da vez.

As estrelas representando os três tricampeonatos conquistados tiveram seus dias de glória.

Hoje, porém, o anseio da maioria dos tricolores é pela colocação de quatro estrelas para representar o tetracampeonato brasileiro, tetra esse que guindou o Fluminense ao primeiro lugar do ranking nacional e deixou para trás todos os queridinhos da mídia.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Tsunami pode pintar nas Laranjeiras!

A ameaça da volta do engodo de 2005


Difícil entender as mentes dos dirigentes e da comissão técnica tricolores.

Há poucos dias, o próprio Abel Braga declarou que um bom time sem união não ganha nada, ao passo que um time regular unido pode ganhar.

Nesse particular, o Tricolor está bem servido. Dispõe de um ótimo time, um elenco primoroso e um ambiente inigualável para os padrões brasileiros.

Jogadores que seriam titulares absolutos em muitas das equipes da série A aceitam a reserva com naturalidade por comungarem da filosofia da Comissão Técnica, ou seja: joga quem estiver melhor.

Verdade seja dita que alguns poucos privilegiados de Abel jogam sempre, mesmo sem serem os melhores e ainda assim nada consegue empanar o equilíbrio e a tranquilidade reinante.

Não fossem as frequentes contusões de Deco e também as deficiências físicas de Wagner, contratado para ser seu substituto natural, o elenco atual com as chegadas dos laterais Wellington Silva e Fabian Monzón estaria preparado para as competições do ano.

Mas, o meio de campo continua como o calcanhar de Aquiles. Deco joga pouco, Wagner também, o retorno do Conca no momento mostrou-se inviável e como consequência inviabilizou a contratação de qualquer outro meia de nível, face às cifras pedidas pelos detentores de seus direitos.

Sob esse aspecto vivas aos dirigentes, porque seria inconcebível gastar "fortunas” para trazer para a posição jogadores inferiores ao ídolo argentino.

Melhor mesmo é aguardar mais seis meses e tentar trazê-lo no meio do ano a um custo razoável.

O passar do tempo e as boas contratações dos principais concorrentes acabaram por trazer intranquilidade a Abel, que sabe muito bem que poderá perder o Deco em momentos cruciais de decisões importantes, como sempre ocorreu desde a sua chegada.

Lucas Patinho, que poderia ser uma tentativa de solução, foi emprestado e talvez nem volte ao clube.

E aí surgem os famosos oferecimentos e cavações que tiram os torcedores do sério, porque  é nessa hora que os raciocínios parecem ficar embotados e a coerência desaparece a ponto de influenciar o Abel a fazer coro para a contratação de Felipe.

Logo quem, o rei do chinelinho, o maior criador de casos dentre os jogadores em disponibilidade, o mesmo que recentemente insurgiu-se de modo veemente contra a reserva no Vasco da Gama.

Abel sonha com o Felipe de 2004, aquele craque impar que praticamente sozinho levou o Flamengo ao título do campeonato estadual.

Aquele Felipe não mais existe. Aliás, depois daquela fase maravilhosa o que fez ele de bom?

Já no ano seguinte foi um verdadeiro “come-dorme” com a camisa tricolor. Não bastasse a suspensão de seis meses por uma agressão covarde ao zagueiro do Campinense num jogo da Copa do Brasil, ainda teve o desplante de ao final da pena apresentar-se contundido.

Depois disso, quase nada fez em campo e o Fluminense teve que se virar no Campeonato Brasileiro sem a sua “estrela”.

Acabou deixando o clube de maneira pouco ética com alegação de que não jogava por culpa dos preparadores físicos.

Se Felipe já era assim sete anos mais novo, o que esperar dele agora?

Titularidade absoluta? Nem pensar. Faltam condições físicas para tal, então o que sobrará serão participações esporádicas em substituição a Deco e provavelmente a Wagner.

Conformar-se-á com essa situação? Tenho muitas dúvidas e também 70% dos demais torcedores, conforme demonstrou a recente pesquisa realizada.

A mídia noticiou também que o elenco não está coeso quanto à contratação. Será que vale a pena arriscar?

Tomara que o bom senso prevaleça e a união do grupo seja mantida, única solução para a sonhada conquista da Libertadores.

Que Peter, Celso, Sandrão e Rodrigo abram os olhos e não arrisquem estragar o que está quase perfeito.

Para evitar o retorno de Felipe até a contratação de Riquelme passa a ser uma boa.