(Foto: NetFlu.com.br/Flickr.com/oficialflu) |
Uma tarde
agradável em Volta Redonda compartilhada por mais de dezessete mil felizardos.
A atuação do
Fluminense foi convincente encarando a Azurra de igual para igual e superando-a
em alguns momentos.
O placar
poderia ter sido melhor para o Tricolor não fossem alguns erros primários que
permitiram a vantagem da excelente Seleção Italiana.
Ainda assim
valeu pela festa, pela confraternização da torcida com os guerreiros e pela
sensação clara de que com os titulares em campo e ajustes no sistema de
marcação o penta será bem factível.
E se a volta
de Wellington Nem for concretizada, então, não vai ter pra ninguém.
Como era de
se esperar a mídia cretina descreveu o evento de acordo com o seu recalque e
baboseiras minimizando a atuação do Fluminense foram divulgadas ao seu bel
prazer.
Melhor não
levá-los em consideração porque na verdade não passam do fruto de recalque por
ter sido o Tricolor o clube convidado pela federação italiana.
Entretanto,
não podemos fechar os olhos para as falhas gritantes foram cometidas durante a
partida.
A começar
pela insistência na manutenção da “linha burra” de impedimento. Se o esquema já
apresenta de execução quando se dispõe de zaga e volantes de primeira linha, sua
adoção com nossa limitação defensiva poderá nos causar dissabores futuros.
Creio que sob
esse aspecto Cristóvão se equivocou ainda mais depois do gol que sofremos
contra o Internacional.
O
posicionamento da zaga também necessita de treinamento específico, pois é
inconcebível que Immobile recebesse o cruzamento com marcação de Diguinho e
Carlinhos, dois atletas bem mais baixos e que modo algum conseguiriam
interceptar a cabeçada mortal do segundo gol italiano.
É nessas
horas que me pergunto por onde andavam Gum e Fabrício?
As
diferenças abissais entre titulares e reservas em algumas posições evidenciaram
uma vez mais o desequilíbrio do elenco já que Chiquinho, Scarpa e principalmente
Felipe se encontram anos-luz atrás de Wagner, Sobis e Cavalieri.
Mais
preocupante é o reserva do goleiro, que nas quatro oportunidades que teve,
falhou clamorosamente em três delas.
Nada que com
um treinamento adequado não seja concertado, aliás, Cristóvão é mestre nisso.
A entrada do
Cícero no lugar de um dos volantes atuais já será um alento.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 3
x 5 Itália
Local: Estádio
Raulino de Oliveira, Volta Redonda; Data: 08/06/2014
Árbitro: Marcelo
de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Lilian Bruno (RJ)
Gols: Insigne, aos 22', Chiquinho, aos 24', Immobile, aos 30' e Carlinhos, aos 36' do primeiro tempo; Immobile, aos 7' e aos 8', Insigne, aos 10' e Matheus Carvalho, aos 18' do segundo tempo.
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Lilian Bruno (RJ)
Gols: Insigne, aos 22', Chiquinho, aos 24', Immobile, aos 30' e Carlinhos, aos 36' do primeiro tempo; Immobile, aos 7' e aos 8', Insigne, aos 10' e Matheus Carvalho, aos 18' do segundo tempo.
Cartão amarelo: Walter
Público: 15780
pagantes (17.023 presentes)
Renda: R$1.322.050,00
Fluminense: Felipe, Bruno, Gum (Wellington
Carvalho, 41'/2ºT), Fabrício e Carlinhos; Diguinho, Jean, Chiquinho (Biro Biro,
13'/2ºT), Conca e Gustavo Scarpa (Matheus Carvalho, 13'/2ºT) e Walter. Técnico: Cristovão Borges.
Itália: Perin (Mirante, 16'/2ºT), Abate
(De Sciglio, 16'/2ºT), Paletta (Barzagli, 16'/2ºT), Ranocchia
(Bonucci, 16'/2ºT) e Darmian; Thiago Motta (De Rossi, 16'/2ºT), Parolo
(Candreva, 37'/2ºT) e Aquilani (Pirlo, 16'/2ºT); Insigne (Marchisio, 16'/2ºT),
Cerci (Cassano, 16'/2ºT) e Immobile (Balotelli, 16'/2ºT). Técnico: Cesare Prandelli.