domingo, 31 de agosto de 2008

Flamengo 2 x 2 Fluminense. Pena, dois pontos perdidos.


Um jogo em que o Fluminense poderia ter saído vencedor, não fosse um gol fortuito no finalzinho desafiar a lógica e fazer com que a urubuzada não perdesse.
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Lógica sim, pois ultimamente Fla-Flu é sempre assim, o Fluzão quando joga mal ganha por um gol de diferença e quando joga bem dá goleada com olé e creu.
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Pena que o Cuca, ainda não acostumado a essa realidade, deixou o complexo de vira-lata botafoguense prevalecer e, do mesmo modo como fazia quando treinava o chororô, substituiu o Conca por um defensor.
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Não que a atuação do Fernando tenha comprometido, mas a substituição fez com que o Flamengo partisse para a pressão, que acabou resultando no empate.
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Mas não tem nada não, com o tempo ele se acostuma a ganhar da urubuzada. É só partir para cima que eles morrem de medo.
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Poderíamos ter fechado o caixão no contra-ataque do Tartá. Infelizmente ele tentou o gol em vez de passar para o Washington.
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Sambueza, que havia sido oferecido ao Branco, foi o autor da jogada do gol de empate. Não dá para saber se ele é craque por uma jogada só, mas vale o registro de como nosso gerente de futebol é lento e despreparado para conduzir as negociações de nosso clube. Acho que já está mais do que na hora do Horcades abrir o olho.
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O resultado serviu para mostrar a esses urubus fanáticos de que mesmo com o time em remodelação, o Flamengo não consegue vencer do Fluminense.
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Nossa meta agora é tirar os treze pontos que nos separam. Vai ser difícil depois do empate de hoje, mas não custa tentar.
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Parabéns ao Maurício pelo chute certeiro e ao Conca pelo golaço, certamente um dos mais belos do campeonato.
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Agora é encarar o Grêmio e ganhar mais três pontos. Dá-lhe Fluzão!
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

O "indesejável" e "boicotado" Dodô. Para reflexão dos autênticos tricolores.

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A atitude de Dodô ao ser substituído no intervalo do jogo com o Sport gerou críticas públicas do presidente do Fluminense, Roberto Horcades, que não descartou nem a possibilidade de rescindir o contrato do atleta.
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"Desde que assumi a presidência do Fluminense, existem quatro lemas que respeitamos integralmente: disciplina, hierarquia, ousar e pensar grande. Se existir um caso de indisciplina, é porque um desses lemas está sendo ferido, e isso não vou tolerar. Vamos esperar o posicionamento do Cuca para depois tomarmos a decisão mais adequada. O que posso dizer é que o Fluminense é maior que qualquer nome", disse Horcades.
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Antes de qualquer tomada de decisão mais drástica, nosso passivo Presidente deveria refletir sobre os fatos que desencadearam essa pseudo-rebeldia de um dos atletas mais habilidosos do plantel tricolor.
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No oba-oba das contratações para a montagem do plantel que iria disputar a Copa Libertadores, dentre os nomes aventados, o Fluminense contratou seis atletas. Washington, Dodô, Conca, Leandro Amaral, Ygor e Gustavo Nery.
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Aqueles que acompanham o futebol um pouco mais de perto observaram de imediato que a coisa não era séria. Senão, vejamos:
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MANCADA NÚMERO 1: Leandro Amaral era atleta vinculado ao Vasco e estava sendo contratado com base numa simples liminar, instrumento obtido facilmente em qualquer plantão judiciário. Não garante nada, apenas mantém o "status quo" de uma situação, cujo mérito virá a ser julgado oportunamente. Ninguém no clube se dispôs a fazer contato com o Vasco da Gama, visando à contratação do atleta, ainda mais sabendo que outro atacante contratado teria que passar por um esdrúxulo julgamento na FIFA. O fim da novela é sobejamente conhecido para ser relembrado aqui.
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MANCADA NÚMERO 2: Gustavo Nery. Completamente fora de forma física e técnica. Teve a hombridade de pedir rescisão de contrato.
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MANCADA NÚMERO 3 (A MAIS GRITANTE): Ygor foi preferido ao Fabinho, hoje no Corinthians, sob a alegação insana que a liberação de seus direitos federativos seria demorada. Depois de tudo acertado, o Fluminense desistiu de contratar o Fabinho numa sexta-feira, sendo que na segunda, já liberado, o jogador foi para o Corinthians.
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Ficamos com o Ygor e fomos obrigados a agüentar a sua pavorosa presença. Graças a esse aleive, pudemos vê-lo entregar aquela bola absurda no pé do atacante do Arsenal, que ficou livre para marcar o gol; vimos o limitado Aloísio ganhar na velocidade e driblá-lo com a maior facilidade na lateral direita e cruzar para o Adriano marcar o gol do São Paulo, no Maracanã, que quase nos elimina; vimos o Ygor contra o BOCA, novamente no Maracanã, levar duas saraivadas de dribles do Dátolo na mesma lateral direita, que deu origem ao cruzamento para o gol do Palermo; assistimos a essa desastrosa contratação ser facilmente driblada contra a LDU, na final da Libertadores, agora na lateral esquerda, o que permitiu o cruzamento para o gol que nos tirou o título. Tudo isso, além das duas falhas bisonhas nos gols decisivos do Botafogo que nos eliminou das Taças Guanabara e Rio. A manutenção do Ygor depois de todas esses erros trouxe em muitos torcedores dúvida sobre a real causa da insistência.
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Os amigos tricolores devem estar perguntando o que tem a ver a atitude do Dodô com essa rememoração de fatos tristonhos. Digo que tem tudo a ver. É só colocar os pingos nos "is", juntar "dois e dois" que a situação ficará clara.
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Pois bem, ao contratar o seu afilhado Ygor, Renato teria que engendrar um modo de mantê-lo como titular. Começou barrando o Arouca. Não deu certo. Conca e Thiago Neves se mandavam para o ataque e a pobre da zaga sem o Arouca se mostrava incapaz de suprir as falhas do protegido. Barrou o Conca. Não deu certo, a criatividade do meio campo diminuiu, o time passou a jogar pior e a galera chiou para valer. A solução óbvia seria a barracão do Cícero. Aliás, ele já estava barrado desde o jogo com o Cardoso Moreira.
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Como o padrão de jogo da equipe não fluía com três atacantes de ofício, barrou-se o Dodô. Tudo bem. O jogador aceitou a barracão normalmente, pois afinal de contas eram nítidas as supremacias física e técnica do Leandro Amaral.
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Como o velho Eurico não é bobo nem nada, levou-o de volta para São Januário. Ainda "sopa no mel". Dodô voltou a ser titular e o time começou a triturar os adversários da Libertadores. Ygor continuava fazendo suas mancadas, mas o time ganhava.
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Aí se deu o problema. Cícero recuperou a forma dos tempos do Figueirense. Suas apresentações nos treinos e nas eventuais substituições a Thiago Neves ou Conca nos jogos oficiais o credenciavam à titularidade. Segundo volante nato era a ameaça natural para o protegido do técnico, que logo tratou de colocá-lo em outras funções: meio campo e até atacante.
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Sobrou novamente para o Dodô. Sua grave contusão foi o motivo ideal para a barração. A partir daí, o atleta começou a dar mostras de insatisfação com a reserva. Pô tem dó, ficar na reserva para o Ygor ser titular, não dá para agüentar.
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O boicote seguiu descarado, mesmo com o risco da perda do título tão almejado e acabou por acarretar a situação quase insustentável.
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Aos que duvidam da história, sugiro a leitura do artigo de Caio Barbosa, abaixo reproduzido.

Era Renato: dos jogos inesquecíveis ao desmanche na profissionalização
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Técnico, mais uma vez, fez história no clube, mas sua vaidade arrasou o mais importante projeto da gestão Roberto Horcades
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Caio Barbosa, Rio de Janeiro

Na época, o presidente Roberto Horcades minimizou os problemas e garantiu que o projeto de profissionlização do futebol tricolor não foi deixado de lado.
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- "Só quem saiu foi o Fábio Mahseredjian, por causa de alguns problemas. Mas isso é assim mesmo, faz parte da coisa. O restante continua. O departamento médico é o mesmo, a estrutura também" – contemporizou.
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É tricolores, um fato é certo, por tudo isso não conseguimos ver juntos em campo uma vez sequer Arouca, Cícero, Conca e Thiago Neves, sem dúvida o melhor meio campo formado pelo Fluminense desde 1984.
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Chega o Cuca e mantém o Dodô na reserva. De jogadores melhores, autênticos craques? Não, simplesmente de ex-titular do time rebaixado do Corinthians e reserva da fraquíssima equipe do Paris Saint-Germain. Foi uma demonstração clara de que o entrevero ocorrido anteriormente no Botafogo não havia sido esquecido.
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Francamente, ainda falta essência para que o Fluminense esteja pronto para vencer competições de alto nível. Carecemos de profissionais que entendam mesmo do riscado, que saibam planejar com seriedade, sem aceitar imposições unilaterais de técnicos que, muitas vezes, colocam seus projetos pessoais acima dos interesses do clube.
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Erros todos cometem, até mesmo os clubes acostumados a grandes conquistas internacionais. Os verdadeiros profissionais, no entanto, sabem reconhece-los e aprender com eles. É assim que se cresce em qualquer atividade.
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E o que mais dói na carne tricolor é saber que o Fluminense é um dos pouquíssimos clubes do país com um patrocínio de porte, desperdiçado pela falta de visão profissional.
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Reflitam sobre tudo isso e vejam se o Dodô é realmente o maior vilão desse imbróglio. Pensem se existe no país algum clube com dois atacantes como Washington e Dodô que, condicionados adequadamente, e municiados por um meio campo inteligente, poderão voltar a ser o terror das defesas adversárias.
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É isso aí.
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Dá-lhe Fluzão! Cacete nos urubus! Não podemos perder dessas barangas!
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domingo, 24 de agosto de 2008

Fluminense 1 x 1 Sport. O sufoco continua!

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Início de jogo muito fraco com o time irreconhecível. A defesa completamente desarticulada com a insistência da manutenção do Arouca na lateral direita. Essa sandice nem o Renato havia cometido.
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Ainda bem que o Cuca percebeu que o Maurício era uma figura decorativa e o sacou ainda no primeiro tempo. Aliás, ele precisa se desvencilhar o mais breve possível das heranças nefastas do Renato. Improvisações na lateral direita, meio campo com Ygor, Arouca , Maurício e David levarão inapelavelmente o Fluminense para a segunda divisão.
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Não podemos deixar de pontuar no Maracanã, principalmente nesses jogos com times mais fracos. Menos mal porque o empate do Grêmio com o Náutico nos manteve fora da zona de rebaixamento.
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Domingo próximo teremos o Flamengo pela frente, adversário que ultimamente temos vencido e até com certa facilidade, mas igualmente tem sido a pedrinha na chuteira do Cuca. Espero que sua síndrome de cachorro vira-lata tenha ficado em General Severiano.
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Pontos positivos para o Fluminense: a volta do Thiago Silva e a suspensão do Fabinho por mais um jogo. Uma pena para a torcida tricolor que tenha sido por mais jogos.
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Está provado que o Conca necessita de alguém de categoria ao seu lado para que possa exibir o seu futebol da Libertadores. Por enquanto, teremos que ir de Tartá mesmo, mas é preciso que a diretoria reveja a sua posição e contrate algum outro meia urgente, pois nenhuma equipe resiste impunemente à perda de dois jogadores habilidosos. Achar que o elenco atual tem condições de suprir as ausências de Cícero e Thiago Neves é coisa de quem não entende nem um pouco da coisa que se propõe a dirigir.
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Considerando a sinalização da LDU de rever a liberação do Urrutia, sua contratação deveria ser tentada. Ficaríamos com Urrutia, Arouca, Tartá e Conca, um meio campo que daria para o gasto nesse fim de campeonato. Romeu seria o reserva imediato e a torcida livre de Ygors, Fabinhos, Maurícios, Davids e outras aberrações.
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Um treinamento especial para o Fernando Henrique para ver se ele aprende a sair do gol também seria bem-vindo.
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Se o Cuca não inventar no próximo domingo, o Fluminense terá condições de mais uma vez derrotar o arqui-rival, que não está com essa bela toda, como apregoa a mídia parcial.
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Até lá, tricolores. Encontrar-nos-emos no Maracanã, com a certeza de não ter que nos desesperar com as pixotadas do Fabinho.
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Dá-lhe Fluzão!
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Náutico 1 x 3 Fluminese. Até que enfim a primeira fora de casa.


Nosso Tricolor começa a recuperação no Brasileirão. Continuando nessa toada, em breve estará longe da zona de rebaixamento, batalhando por uma vaga na Copa Sul-Americana.
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O time foi valente, brigou durante todo o tempo, mostrando a garra que andou faltando nos últimos jogos.
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O padrão de jogo melhorou, evidenciando que agora a equipe está sendo submetida a treinamentos táticos.
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Excelente atuação de Washington. Três gols, além de sofrer um pênalti claro não marcado pela arbitragem. Esse é o Washington que a galera quer, correndo em campo, caindo menos e sem aquele exagero nas reclamações. Continuando assim, dará novas alegrias aos tricolores.
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Quando o trabalho é feito com coerência até as fatalidades contribuem para corrigir as mancadas. A contusão do Tartá obrigou o Cuca a parar com a invenção pardalesca de escalar o Arouca na lateral direita.
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Não que o Carlinhos seja um craque de bola, mas com o Arouca em sua posição original, o time apresentou maior consistência. Alguém precisa informar ao Cuca que se ele achar que vai armar uma defesa segura com Fabinho e Ygor, aliados ao Roger jogando na zaga central, breve amargaremos novas derrotas inacreditáveis para times medíocres.
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A volta do Thiago Silva deve resolver a fragilidade da defesa. Isso se a nossa diretoria ineficiente lutar para não liberá-lo para esquentar banco de zagueiros de pior qualidade que jogam na seleção da mula dunga.
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Preocupante mesmo só a declaração do Cuca de que prefere abrir mão do Urrutia para ficar com Ygor, Fabinho, Maurício e Romeu. Ou ele tomou um chá de coca ou já foi seduzido pelos espertos empresários dos cavaleiros do apocalipse. Será que vai entrar no mesmo esquema do Renato? Lamentável.
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A seguir o recorte da notícia, publicada no site globo.com
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21/08/08 - 01h04 - Atualizado em 21/08/08 - 01h04
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Cuca abre mão de Urrutia para dar moral aos volantes da equipe
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Técnico quer formar a "Família Cuca" com Romeu, Ygor, Maurício, Arouca...
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A LDU sinalizou nesta quarta-feira com a possibilidade de liberar o volante Urrutia para o Fluminense, após uma novela que já dura cerca de três semanas, desde quando Renato Gaúcho ainda comandava o Tricolor. Mas agora, se depender de Cuca, a LDU pode liberar quem quiser, pois ele não tem interesse em contar com o equatoriano. O novo técnico tricolor espera formar a "Família Cuca", dando moral para os atuais jogadores.
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Ei Cuca, vê se aprende: moral não ganha jogo, habilidade sim, coisa que nem o Ygor e muito menos o Fabinho possuem. Acorda patativa!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fluminense 1 x 0 Atlético Mineiro. A primeira de Cuca.

Jogo morno, difícil, mas o que interessa de fato foram os três pontos.
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O time melhorou no astral. Cuca mostrou que pode arrumá-lo melhor, embora arrumar a defesa sem o Thiago Silva seja uma tarefa difícil até para o gênio da lâmpada.
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A propósito, se nossa diretoria tivesse um pouquinho de bom senso pediria a dispensa de seu zagueiro e o incorporaria imediatamente ao elenco tricolor, porque manter o Roger na posição sem a mínima condição física é uma temeridade. A CBF não terá argumentos para negar a liberação, já que a mula do Dunga não o utiliza no time titular.
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Esperanças renovadas no distanciamento da zona de rebaixamento o quanto antes.
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Preocupante só a declaração do Cuca, ao ser inquirido por um reporter, provavelmente torcedor do urubu, sobre quem substituiria o Maurício, se Ygor ou Fabinho. Se depender do treino, como afirmou o treinador, é provável que o Fluminense entre em campo contra o Náutico com dez jogadores.
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Alô Cuca, se manca. Escala o Arouca ao lado do Romeu. Se quiser mexer na equipe no segundo tempo, coloca o Sandro, mas Ygor e Fabinho jamais. Esses dois foram invenções do Renato e que acabaram custando a sua cabeça. Não corra o mesmo risco. A torcida tricolor não o perdoará.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Em busca do tempo perdido.

Caros tricolores, Renato não é mais o técnico do Fluminense.
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Após tantas perdas, inúmeros erros e a ameaça real de rebaixamento, finalmente a diretoria atentou para a causa principal do mau desempenho de uma equipe, que se não é um primor de qualidade, deveria estar pelo menos entre os dez primeiros do campeonato e com a Copa Libertadores bem guardada nas Laranjeiras.
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Falharam ao permitir que uma única pessoa definisse os destinos do clube, como se fosse infalível. Contratações de atletas indicados sem o mínimo critério técnico, o que aliás continuou até o presente momento, com a vinda de "reforços" de qualidade no máximo igual ao do plantel existente.
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A injustificável retirada do time principal das primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, sempre contestada nesse espaço, a escalação de jogadores sem qualidade técnica em detrimento de outros bem melhores, a falta de um padrão de jogo definido, de jogadas ensaiadas, as substituições estapafúrdias durante os jogos, enfim a perda de todos os campeonatos que disputou forçaram a diretoria a tomar a decisão, embora tardiamente.
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Vá Renato, vá com Deus e que tenha sucesso em outro clube. Que os erros cometidos no comando do Fluminense sirvam de lição para moldar um outro tipo de treinador, mais moderado, menos dono da verdade e mais profissional. A torcida tricolor jamais esquecerá o gol de barriga contra a urubuzada e tem a certeza de que refletindo com calma na tranquilidade de seu lar, chegará a conclusão que essa era a única solução plausível para o desgaste irremediável.
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Notícias dão conta que o clube corre atrás do Cuca. Deveria correr atrás do Parreira também. Caso realmente ele não queira mais trabalhar como técnico, que venha para o lugar do Branco. Coordenaria as divisões do futebol e não deixaria o Cuca chorar nem reclamar tanto das arbitragens.
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De qualquer modo, pior do que estava é impossível.
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VAMOS LÁ GALERA TRICOLOR. PRESTIGIAR O TIME DOMINGO NO MARACANÃ, PORQUE A COISA ESTÁ FICANDO PRETA.
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domingo, 10 de agosto de 2008

Ipatinga 2 x 1 Fluminense. Adeus Libertadores!

Amigos tricolores, não dá para esperar mais. Ou a diretoria substitui o Renato Gaucho, ou o Fluminense cairá novamente para a segunda divisão e com o mesmo treinador da primeira queda.
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O jogo com o Ipatinga tinha que ser ganho de qualquer maneira, mas o nosso Professor Pardal voltou a errar. E errar feio. Vejam quantas bobagens fez numa partida só.
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1. Escalou o Fabinho, o cavaleiro do apocalipse tricolor. Seria apenas uma questão de tempo para ele voltar a fazer lambança. Foi expulso aos cinco minutos do tempo final numa entrada desleal e desnecessária. Os tricolores mais lúcidos esperam que o Tribunal dê a ele uma suspensão de pelo menos seis jogos.
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2. Manteve o Roger como zagueiro e continuamos a tomar gol de cabeça em escanteios, para não falar de outras falhas. Quem entende um pouco de futebol sabe perfeitamente que o Roger tem lugar nesse time, mas não de zagueiro. Volto a questionar o fato dele não ser escalado no lugar do cavaleiro do apocalipse.
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3. Após a expulsão, substituiu o Somália pelo Maurício. Perdeu um atacante, colocando um jogador que não marca e não sabe apoiar. Era tudo que o técnico do Ipatinga queria. Partiu para cima com tudo e o resultado só poderia ser aquele. Fosse o Ipatinga um pouquinho melhor teria dado uma goleada.
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4. Continuando suas invencionices, colocou o Éverton no lugar do Tartá. O "novo reforço" indicado pelo Renato mostrou logo em sua estréia do que é capaz, confirmando as previsões sobre suas novas indicações no comentário do dia 27 de julho, após a vergonhosa derrota para o Cruzeiro.
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Por isso tudo é que não há mais esperanças de conseguirmos a classificação para a Libertadores. Muito dinheiro jogado fora, um elenco de primeira linha que não ganhou absolutamente nada nesse ano de 2008. E se não nos livrarmos do Renato já, sem nenhuma sombra de dúvida, amargaremos outro rebaixamento.
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FORA RENATO, FORA BRANCO, FORA FABINHO, FORA YGOR.
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HORCADES E CELSO BARROS, AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS A PARTE. NO MOMENTO EM QUE SE TRATA DE SAVALGUARDAR OS INTERESSES DO FLUMINENSE, OS AMIGOS TÊM QUE SER SUBSTITUÍDOS POR GENTE COMPETENTE.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Fluminense 3 x 1 São Paulo. O leão está ressurgindo!

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Mensagem postada no blog do João Garcez na tarde de quarta-feira.
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"Helio Qua, 06/08/08 18:50 "
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"Caro João e demais amigos tricolores,
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Hoje acordei com um bom presságio. Vamos ganhar do São Paulo. Alguns dos craques do passado irão se incorporar nos do presente e aí, apesar do Renato e do Fabinho, o Fluzão ressurgirá das cinzas. Vai ser um jogo duro. Poderia ser mais fácil se tivéssemos um técnico no lugar do boleiro empresário, pois certamente teria alternativa para esse meio campo. Aliás, para substituir o Fabinho qualquer alternativa é melhor. Três zagueiros, por exemplo, com o Roger na sobra. Mas mesmo assim vamos ganhar. Quem acreditar pode ir ao Maracanã para comprovar. Assistirei pela televisão, pois não posso quebrar minha promessa: jamais voltar aos estádios enquanto o Fabinho for escalado de saída. E a garotada sub-15? Bicampeã mundial, com sete vitórias em sete jogos, ganhando inclusive do Manchester United em seu próprio estádio. A diretoria deve estar esfregando as mãos: mais mercadoria a ser vendida a preço de banana. É isso aí.
Forte abraço".
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Consumou-se a premunição. O Fluminense venceu e com categoria. Ainda que considerando as declarações do Murici de que o São Paulo teria jogado a pior partida do ano, o fato é que o nosso tricolor apresentou-se bem melhor que nas últimas partidas.
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Não foi nem preciso a incorporação dos antigos craques. Bastou o Renato parar de inventar.
Cada um no seu lugar, jogando o seu feijãozinho com arroz e alguns craques para dar o tempero.
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Nas entrevistas após o jogo não houve clamores por reforços, passes de mágica e outras baboseiras. Querer sempre ser o máximo à custa do menosprezo dos demais é uma atitude que nunca deu certo. Agora que a porta está arrombada, parece que o Renato aprendeu a lição. Tomara que vá aplicá-la em outro clube e deixe o Fluzão em paz.
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Poderia ter sido assim desde o início. Ainda mais porque esse negócio de por culpa em janela européia é pura falácia. O time até agora só perdeu dois jogadores: Gabriel e Cícero. Os Thiagos estão na Seleção Olímpica. O Neves cotado para ser reserva de focas amestradas e o Silva por incompetência ou "puxa-saquismo" da diretoria, pois o clube não tinha obrigação de cedê-lo.
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Futebol é assim. Muito simples. Sem invenções, sem proteções descabidas, os resultados são alcançados.
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Esperemos que alguém do comando do clube enxergue que não dá mais para escalar Ygor para atender interesses de empresários. O time é muito melhor sem ele. E tem sido melhor até com o Fabinho. Isso deve bastar para certificar o atestado de incompetência para quem o indicou e quem o contratou. A brincadeira custou o Campeonato Estadual, a Libertadores e o Campeonato Brasileiro. E não foi por falta de alerta.
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Essa realidade deveria bastar para fazer com que aqueles que defendem a permanência do técnico boleiro refletissem um pouco mais. Durante grande parte do ano, o Fluminense teve o melhor elenco do Brasil. E o que ganhou? Um vice-campeonato, perdido para uma equipe infinitamente inferior.
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RENATO DEIXE A VEZ PARA OUTRO. O SEU TEMPO NO FLUMINENSE JÁ PASSOU!
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Após a conquista, o gerente das categorias de base, Bruno Costa, atribuiu o sucesso ao apoio dado pelo presidente Horcades, Branco e Tote Menezes, sem os quais nada disso seria possível. "Hoje temos profissionais de altíssimo nível aqui em Xerém e conseguimos realizar um ótimo trabalho", declarou.
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A torcida tricolor espera que essa safra atinja a maioridade brilhando pelo Fluminense e não seja dizimada por 30 moedas como vem acontecendo com as gerações reveladas em Xerém, como os gêmeos Rafael e Fábio, hoje destaques no site oficial do Manchester United.

sábado, 2 de agosto de 2008

Fluminense 1 x 2 Internacional. A "via crucis" continua!


E vai continuar até que o comando da equipe seja mudado.
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Nada pessoal contra o Renato, que continua sendo meu ídolo. Aquele gol de barriga na urubuzada será para sempre inesquecível.
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Mas o amor ao Fluminense é infinitamente maior do que qualquer simpatia pessoal que possa existir. Infelizmente o tempo de Renato como técnico já passou. Não tem mais concerto. É como pasta de dente que sai do tubo. Impossível entrar de novo.
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Embora o admire como jogador fora de série que foi, o mesmo não consigo fazer como técnico. Ainda está verde. Precisa de muito mais quilometragem. Aí, quem sabe, poderá voltar ao comando tricolor.
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Hoje mudou a postura. Parou de achincalhar o elenco que ele mesmo ajudou a formar. Resolveu dar força ao grupo, não reclamar por reforços e atribuir a derrota à falta de sorte. Tarde demais. O elenco não está feliz e sabe que essa mudança de atitude não vem de dentro da alma do treinador. É mais um jogo de cena, talvez orientado por alguém de bom senso, embora bom senso na direção do Fluminense seja uma qualidade difícil de encontrar.
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Sob esse aspecto, é preciso bastante atenção às suas palavras após o jogo: "- Em primeiro lugar, prefiro enaltecer a minha equipe pela dedicação, pela luta. No intervalo do jogo já havia elogiado e a meu ver tivemos uma atuação melhor ainda no segundo tempo. Inter, que tem grande equipe, foi lá duas vezes e fez os gols. Infelizmente ocorreu mais uma derrota dentro de casa".
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Num ponto, o nosso Professor Pardal está certo. O Inter foi lá duas vezes e fez dois gols. Esqueceu de dizer que foram duas arrancadas do Nilmar para cima do atleta mais veterano em campo. Prestem bem atenção, no primeiro gol o Roger estava à frente do Nilmar e perdeu feio na corrida. Chegou na área esbaforido, sendo facilmente driblado. Por azar ainda maior, a bola passou entre as pernas do Fernando Henrique.
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Então vem logo à tona a pergunta que não quer calar. Como pode um treinador que se julga competente, escalar o Roger para marcar o Nilmar no mano a mano? Será que esqueceu de que o Roger tem idade para ser pai do Nilmar? E que, além disso, o jogador do Inter é um craque em nível de seleção? Só não é convocado porque o comando da Seleção é ocupado por outra jamanta.
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Não teria sido muito mais fácil definir o Luiz Alberto para marcá-lo, deixando o Roger na sobra? Poderíamos ter entrado com três zagueiros, pois tanto o Fabinho quanto o Romeu erraram quase tudo que tentaram, o que era óbvio até para o mais desavisado dos tricolores.
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E o Maurício, escalado novamente na lateral direita? Ele não consegue vislumbrar alternativa para a posição.
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E o que dizer do Somália no banco? E a substituição? Sacou o garoto que melhor atuava, deixando jogadores piores em campo.
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Concluindo a entrevista, nosso técnico soltou mais essa pérola: "- Nunca vi um time atravessar má fase e o técnico ser aplaudido. Há vinte e cinco dias eu era um dos melhores treinadores da América. Da noite para o dia, eu não presto, o grupo do Fluminense é muito ruim. Torcedor é muita paixão e temos de entender. As pessoas que comandam o clube precisam pensar e não podem se deixar levar pela paixão. É aquilo que falei. É deixar trabalhar - ou não - para passar esta fase".
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Era considerado bom técnico porque o time estava ganhando de adversários de valor, principalmente São Paulo e Boca Juniors, apesar da insistência com o Ygor, que de uma hora para outra poderia por tudo a perder. Falhou no gol do Adriano, no Maracanã, sendo facilmente driblado pelo Aluísio, igualmente no jogo com o Boca, onde o Dátolo deitou e rolou em cima dele, antes de cruzar para o gol do Palermo.
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Esquecendo-se das partidas decisivas com o Botafogo no campeonato estadual, Renato manteve o seu protegido, não se importando se o pior viesse a acontecer. Veio o jogo de Quito e a teimosia foi repetida. Nem a apresentação catastrófica o abalou.
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Até que chegou a final. E perante mais de oitenta mil testemunhas, o Ygor foi mantido e o time que precisava de três gols de diferença, foi a campo com apenas um atacante e, para piorar, sem reunir condições físicas ideais.
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Depois de mais uma falha e gol da LDU, voltamos a ter dois atacantes. A equipe lutou, virou o jogo, mas não teve forças para ganhar a prorrogação. Nenhum outro atacante descansado foi colocado para jogar. Não é preciso descrever o fim da triste história.
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Renato, você apostou. Apostou freneticamente num cavalo que não era puro sangue. Não estudou as jogadas do adversário, aliás a única que ele tem. E perdeu. Perdeu feio e quem perde tem que pagar.
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Suas próprias palavras enfatizaram que as pessoas que comandam o clube precisam pensar e aí, meu caro, inteligentes como devem ser, se pensarem seriamente chegarão à conclusão de que, nesse momento, a única saída para o bem do Fluminense será a sua substituição.