segunda-feira, 29 de julho de 2013

Grêmio 2 x 0 Fluminense. Resultado previsto e queda do treinador. Por que tanta espera?


A última vitória significativa do Fluminense aconteceu exatamente há 8 meses e 17 dias.

Naquela tarde maravilhosa de 11 de novembro em que o tetracampeonato era conquistado não poderia passar pela cabeça de nenhum tricolor que aquele jogo encerraria o ciclo vencedor do tão decantado “melhor elenco do Brasil”.

De fato, a larga vantagem sobre os adversários dava aos menos avisados a sensação de o clube finalmente dispunha em quantidade de craques excepcionais e que seria imbatível até na Libertadores.

Ledo engano. O tempo confirmou que o tetra só veio graças às atuações excepcionais de Cavalieri, Jean, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred, tão superiores aos demais que serviram para aplacar as deficiências crônicas do plantel.

Carlinhos e Sobis ainda contribuíram de alguma forma, mas o resto foi de uma mediocridade gritante.

Não vou considerar a presença do Deco em virtude de ter passado quase todo o tempo no departamento médico.

As vitórias de 2012 podem ter criado na cabeça do Abel uma aura de vencedor absoluto, senhor de um elenco fantástico e aí começaram seus pecados.

Primeiro no planejamento para 2013, ao garantir que o clube dispunha de zagueiros para os próximos cinco anos, quando é notório ser total a mediocridade, como prova o fato de que provavelmente nenhum deles conseguiria ser titular em qualquer dos principais concorrentes do campeonato.  

Sob esse aspecto, inúmeros tiros n’água partiram ou tiveram a concordância do treinador.

As renovações de Deco e Diguinho, a liberação de armadores promissores formados em Xerém, como Lucas Patinho e Higor, a concordância com a contratação de Felipe quando não tinha a mínima intenção de utilizá-lo e finalmente a aceitação passiva das vendas de Wellington Nem e Thiago Neves, negociações nitidamente realizadas contra a vontade dos próprios atletas.

No caso de Wellington Nem chegou a declarar que o clube já dispunha de substituto à altura, referindo-se a Marcos JR, outro “chinelinho” contumaz.

Mas esse é o Abel, igual a muitos treinadores paizões, que acabam se afeiçoando em demasia a determinado grupo de atletas, e não os descartam de modo algum, independentemente se suas atuações são boas ou desastrosas.

Com treinamento inadequado e em tempo insuficiente bastou que os virtuoses da equipe não estivessem bem para que a débâcle fosse geral.

O campeonato carioca deveria ter servido de aviso. Derrotas para times nitidamente mais fracos e nenhuma vitória sobre os grandes nos dois turnos.

Veio a Libertadores, sacode para o Grêmio em pleno Engenhão, eliminação precoce e nenhuma ação pelos responsáveis pelo Departamento de Futebol.

Só após a sexta derrota e a entrada na zona de descenso é que os doutos Rodrigo e Sandrão sentiram a necessidade de mudar alguma coisa, se é que a decisão partiu mesmo deles, como afirmaram.

Pois bem, temos aí o legado de um treinador que deixou terra arrasada e acho difícil que os remanescentes Cavalieri, Jean, Carlinhos, Fred e Sobis sejam suficientes para levar o Fluzão à disputa da Libertadores.

Urge a contratação de um zagueiro, um volante habilidoso e um meia armador de verdade.

A mídia aventou a hipótese da contratação do Chicão. Ainda que não seja o craque de meus sonhos torço para que seja verdade porque a zaga pior do que está não irá ficar. Poderia ser um início.

Que as mentes dos mentores do futebol se iluminem, para que contratem um treinador capaz de dar ordem na casa, de preferência nenhum professor pardal ou fazedor das indesejáveis panelinhas.

Quanto a Abel, resta agradecer as conquistas do ano passado e desejar boa sorte na próxima jornada.

Quem sabe volte um dia a comandar o Tricolor, depois que estivermos livres de seus protegidos?

E apesar da administração caótica do departamento de futebol,


DÁ-LHE FLUZÃO!    


DETALHES:

Grêmio 2 x 0 Fluminense

Estádio: Arena Grêmio, Porto Alegre (RS); Data: 28/07/2013
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Gols: Riveros, aos 4' e Kleber, aos 39' da etapa final.
Cartões Amarelos: Gum 

Grêmio: Dida, Pará, Alex Telles, Werley e Bressan; Riveros, Adriano (Ramiro, 29'/ 2ºT), Elano (Maxi Rodriguez, 33'/ 2ºT) e Zé Roberto (Gabriel, 43'/2ºT); Barcos e Kleber; Técnico: Renato Gaúcho.

Fluminense: Diego Cavalieri, Wellington Silva (Diguinho, intervalo), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho (Rhayner, 27'/ 2ºT) , Jean, Wagner (Kenedy, 35'/2ºT) e Deco; Rafael Sobis e Samuel; Técnico: Abel Braga.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Fluminense 1 x 3 Vasco. Abel, para alegria dos tricolores, aceite a proposta do Al-Ain!

Desandou de vez!

A cada semana que passa fica mais difícil expressar o sentimento sobre a situação atual do meu Tricolor.

São tantos os desmandos dos dirigentes e principalmente da comissão técnica que não sobra matéria alguma que sirva para enaltecer as glórias do clube tantas vezes campeão.

O presidente, deitando nos louros do sucesso de 2012, passou a se preocupar prioritariamente com os assuntos de natureza financeira, jurídica, política e administrativa, todos de inegável relevância sem dúvida alguma. 

O problema é que deixou a essência do clube, a sua razão de ser, o futebol, ou melhor, a eficiência dele a cargo de pessoas de competência duvidosa, cujos resultados desastrosos do ano tanto no estadual, na Libertadores e nesse início de Brasileiro são provas incontestes.

A começar pela falsa ideia apregoada da força do elenco.

Esqueceram que o desempenho extraordinário na conquista do tetra deveu-se exclusivamente a meia dúzia de craques extraclasse, cujas habilidades superiores serviram para mascarar a mediocridade dos demais.

Inegável dizer que não fossem as atuações de Cavalieri, Jean, Wellington Nem, Fred, Thiago Neves e alguns lampejos de Carlinhos e Rafael Sobis, é possível que até a classificação para a Libertadores não tivesse sido obtida.

Cabe acrescentar que dos adversários mais fortes o Corinthians dedicou quase todo o tempo ao preparo da equipe para as conquistas da Libertadores e do Mundial e o Atlético Mineiro ainda não tinha aprendido a jogar em campos de dimensões maiores que as do esmirrado Independência.

Confiantes no mito do elenco extraordinário Caetano e Sandrão começaram a planejar de forma equivocada o grupo para 2013.

A começar pela renovação de Diguinho por duas temporadas, sem perceberem que existia um volante de melhor qualidade disponível no mercado e que acabou sendo contratado pelo Santos, praticamente sem custo algum.

Aqueles que acompanharam a brilhante trajetória na Libertadores de 2008 certamente sabem de quem se trata. Caetano e Sandrão, provavelmente não.

Abel talvez saiba, mas tal contratação poderia causar a dispensa de um de seus amiguinhos do peito.

Depois começaram as ações para a negociação das estrelas. Tentaram empurrar Welington Nem desde o início do ano e de tanto insistir conseguiram convencê-lo a deixar o clube, liberando-o para um mercado de segunda linha por um preço ridículo.

Abel, que agora declara sentir sua falta, teve sua culpa na transação ao declarar que existia no próprio elenco substituto à altura, referindo-se a Marcos Junior, ao qual deu pouquíssimas chances de atuar.

Depois foi Thiago Neves, igualmente negociado a preço vil e agora tentam empurrar o Samuel, provavelmente por valor equivalente a pouco mais de uma dúzia de bananas nanicas.

Não que Samuel seja o craque dos sonhos da torcida. É bem limitado até, mas é o único que poderá suprir um pouco as constantes ausências do Fred, agora titular absoluto da seleção.

Tudo isso sem citar a preferência de manter um desgastado Deco em detrimento de um esforço maior pelo retorno do Conca, sem dúvida alguma o atleta que mais se identificou e se doou pelo clube pelo menos nos últimos vinte anos.

Negligenciaram a contratação de um zagueiro de qualidade confiando em demasia na informação do técnico, cuja proteção exacerbada aos seus pupilos salta às vistas.

Questionados recentemente sobre a fragilidade dos zagueiros respondem cinicamente que essa mesma defesa foi campeã de 2010 e 2012, esquecendo-se de que os mesmos erros bizarros que perduram até hoje ficaram encobertos pelas atuações fora de série de Cavalieri.

A esperança é que Peter Siemsen acorde do sonho megalomaníaco e assuma de alguma forma a responsabilidade sobre o futebol, único modo para que os desmandos desapareçam ou pelo menos diminuam. Se o clube tiver que negociar algumas de suas revelações que o faça, mas de forma vantajosa como ocorre nos principais rivais.

Sobre a pífia campanha nessas oito primeiras rodadas, a meu ver a causa maior é a acomodação assustadora do Abel Braga.

E sob esse aspecto, considero-me a cavaleiro para criticá-lo por ter sido esse espaço um dos mais ferrenhos defensores de sua contratação, ainda que com a necessidade da espera de três para a sua chegada.

Valeu a espera, Abel correspondeu com as conquistas dos títulos estadual e nacional, embora as vitórias realmente convincentes, sem sufoco, tenham sido muito poucas.

A partir do tetra, Abel cometeu o erro fatal que acontece com a maioria dos técnicos “paizões” ao permitir que a amizade passasse a prevalecer na escolha dos titulares, o que culminou com a criação das indesejáveis panelinhas.

Com elas acontece sempre o mesmo: alguns são sempre titulares não importando as repetidas pixotadas que façam em campo, enquanto outros, mesmo treinando melhor, só servem para esquentar o banco algumas vezes e normalmente só entram quando o jogo já está perdido e mesmo assim por parcos minutos.

Hoje, porém, tenho a certeza de que o treinador perdeu a mão. O time continua sem padrão de jogo definido, os titulares vitalícios acomodados com a garantia quase que absoluta de que jamais serão sacados do time não importando quantas desastradas atuações apresentem.

As falhas bizarras contra o Vasco, que revoltaram o treinador, nada mais nada menos foram que repetições dos mesmos erros observados contra Internacional, Portuguesa e Coritiba.

Aqui é preciso separar o joio do trigo. Quando craques falham, sabe-se que em muito pouco tempo eles conseguem dar a volta por cima. É o caso de Cavalieri, que brilhou no domingo passado.

Fred teve uma expulsão infantil, mas tem crédito suficiente e certamente voltará a brilhar.

E quanto a Digão, Gum, Edinho, Diguinho e outros? Para jogadores desse tipo as recuperações costumam ser penosas e demoradas.

Aliás, até agora não consegui entender o porquê da titularidade inquestionável do Digão. Temo que tenha algo a ver com a participação da Traffic em seus direitos econômicos, afinal cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça.

Quanto ao esquema tático adotado esse ano, está mais do que provado que ele não funciona com o perfil dos atuais atletas. Os resultados não mentem.

O time vencedor tinha Fred, Wellington Nem e dois meias de ligação, ainda que muitas vezes atacantes tenham sido escalados na função.

Hoje, com a equipe enfraquecida abrir mão de um meia na esperança que a defesa consiga evitar os gols adversários é uma decisão sem o mínimo de bom senso.

As lambanças vêm ocorrendo desde os jogos contra os fracos adversários do estadual e desde então esse blog vem chamando atenção para o fato.

Todos conseguem ver menos o nosso pomposo treinador, que não tenta nada de novo e mantém sempre o mesmo onze e aquelas substituições de algibeira.

Outra questão que precisa ser esclarecida pela comissão técnica é o porquê da aprovação da contratação de Felipe se não havia a menor intenção de utilizá-lo.

Felipe foi contratado para ser o substituto imediato do sempre lesionado Deco e na maioria dos jogos não chegou a ser relacionado nem para o banco de reservas.

Como consequência, jamais conseguiu alcançar a plenitude da forma e tornou-se um peso morto no elenco.

Na volta do intervalo do jogo contra o Vasco, Abel esbravejou: "Não dá para pensar".  "Viu o gol que tomei?" "São falhas pontuais que não existem. Tenta botar a bola pela lateral, chutar longo, meter no Fred. Novamente tomamos um gol fácil desses, oferecemos o gol aos adversários". “Essa é a tônica dos jogos do Fluminense”. – São falhas pontuais, que não podem acontecer.

Curioso saber que embora reconheça as constantes falhas individuais o treinador mantém seus intocáveis em campo, talvez comungando da teoria de que é melhor perder os jogos do que perder os amigos.

Gabou-se também de ter dado chances aos jovens de Xerem. Quais? Quem ele fez titular?

À exceção de Digão que já estava na equipe desde 2009, o que se tem visto em campo são jogadores formados em outros clubes e que não tem conseguido reverter a situação desde o início do ano.  

Os jovens são pouco aproveitados e geralmente em situações de difícil reversão.

O clube poderá acabar perdendo jovens promissores, como aconteceu com Tartá e está prestes a acontecer com Higor e Lucas Patinho, preteridos pela comissão técnica.

Ainda sobre os juniores, Abel declarou: Se eu sair vou deixar muitos órfãos. Muito menino ali”.

Ao que gostaria de acrescentar...  E se não sair irá deixar muitos enfartados... De raiva.

Se providências drásticas e corajosas não forem tomadas, teremos na próxima rodada mais uma derrota e a provável queda para a zona de rebaixamento.

Se isso acontecer, esse blog, cansado de protestar em vão, entrará em recesso até a situação mudar.

Mas como os “malas” passam e o clube é perene:


DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 1 x 3 Vasco

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 21/07/2013.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Dilbert  Pedrosa (RJ) e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ)
Gols: Juninho
, aos 16' do primeiro tempo; André, aos 33''; Carlinhos, aos 11' e Tenório, aos 37' do segundo.
Cartões amarelos: Digão e Rafael Sobis
Cartões vermelhos: Fred e Digão

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho (Marcos Junior), Jean, Wagner e Deco (Rhayner); Rafael Sobis e Fred. Técnico: Abel Braga

Vasco: Diogo Silva; Nei, Jomar, Rafael Vaz e Henrique (Filipe Soutto); Sandro Silva, Wendel, Pedro Ken e Juninho Pernambucano (Fábio Lima); Eder Luis (Tenório) e André. Técnico: Dorival Júnior

domingo, 14 de julho de 2013

Fluminense 2 x 3 Internacional. Falar o quê?


Outra derrota inadmissível.

Tomar três gols de um adversário que chutou apenas quatro vezes durante toda a partida deveria ser prova suficiente de que com essa defesa o Fluminense não chegará a lugar algum.

Gum e Digão são o avesso do futebol e só mesmo num sistema de protecionismo exacerbado é que conseguem reter uma titularidade perene, perniciosa para o resto da equipe.

Alguns desavisados poderão considerar exagerada tal assertiva com base nos títulos nacionais de 2010 e 2012.

Para esses, basta lembrar que a equipe de 2010 dispunha de um meio de campo fora de série, cuja criatividade estava a cargo do melhor jogador do campeonato, que além de sua habilidade, esteve presente em todos os trinta e oito jogos do campeonato.

E ainda tinha o Marquinho, que quando entrava sempre mostrava mais efetividade do que Wagner faz atualmente.

O ataque não tinha apenas Fred e Emerson, mas Washington, Alan e até Tartá, hoje execrado, mas muito mais efetivo que um verde Biro Biro e um dispersivo Rhayner, por exemplos. Relembrem seus gols contra Vasco e Palmeiras.

As laterais contavam com Carlinhos em melhor forma do que a de hoje e Mariano, impossível de comparação com Bruno.

Em 2012, as formas exuberantes de Fred, Jean, Cavalieri e Wellington Nem foram suficientes para aplacar as deficiências dos demais.

As três últimas edições da Libertadores evidenciaram a falta de consistência defensiva, responsável por eliminações para times regulares.

É verdade que os outros zagueiros do elenco também são fracos, mas se ao menos tivessem alguma chance de jogar talvez pudessem trazer uma competição sadia, quem sabe com resultados mais positivos para o clube?

No fundo o que falta mesmo é um programa de treinamento adequado sem tantas folgas durante a semana.

Elenco para estar em cima dos cascos necessita estar sempre em atividade e por que não com programações integrais?

Afinal os atletas são profissionais e não seria nada demais que fossem obrigados a estarem à disposição durante as mesmas duzentas e vinte horas como os demais trabalhadores do país.

E isso sem levar em consideração os régios salários pagos até para aqueles que jamais conseguiriam a titularidade em qualquer outro clube de ponta brasileiro.

O excesso de folgas é mais sentido por Cavalieri. Já está mais do que provado que quando não treina seguidamente ele perde a noção de saída do gol e falha constantemente nos chutes de longas e médias distâncias.

Suas atuações contra Botafogo e Inter deveriam ser mais do que suficientes para essa conclusão.

Resumindo, o período passado na Seleção sem jogar um minuto sequer pode ser a causa principal de tanta instabilidade. Preocupante o fato de futuras convocações para ficar eternamente na reserva.

Abel dessa vez não errou tanto nas substituições. As entradas de Deco e Marcos JR. foram positivas, embora devessem ter sido feitas no intervalo e a entrada de Samuel, apenas uma tentativa desesperada sem consequências efetivas.

Esperanças num futuro melhor? Pode ser principalmente se a notícia publicada no site Netflu e reproduzida a seguir vir a ser concretizada.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

Clube árabe quer tirar Abel Braga do FluminenseImprensa do Oriente Médio fala do interesse do Al-Ain no treinadorPublicado em 13 de julho de 2013 às 21:20 
Al-Ain tem interesse em Abel Braga
De acordo com relatos da imprensa do Oriente Médio, Abel Braga interessa ao Al-Ain, dos Emirados Árabes. 
O site Sports 360º, daquele país, revela que o técnico   do   Fluminense   já   teria,  inclusive, 
acertado  um  contrato  de   dois  anos  com o clube asiático.  A diretoria  do  Al-Ain,  porém, negou.
- O clube ainda está negociando com alguns nomes. Estão todos ansiosos, mas queremos ter certeza de que tomaremos a decisão certa – disse um porta-voz da equipe árabe.
Sanchez Flores e Jorge Fossati são outros treinadores cotados para assumir o lugar de Cosmin Olaroiu, demitido recentemente.

Fonte: Sports 360º - Autor: Leandro Dias
 
DETALHES:

Fluminense 2 x 3 Internacional

Local: Estádio Cláudio Moacyr (Moacyrzão), Macaé (RJ); Data: 13/7/2013

Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa-SC)

Auxiliares: Márcio Eustáquio S. Santiago (MG) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Gols: D'Alessandro, aos 20'; Forlán, aos 33'; Carlinhos, aos 34' e Forlán, aos 40' do primeiro tempo e Fred, aos 7' do segundo.

Cartões amarelos:  Deco

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum (Samuel, 34'/2ºT), Digão, Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Deco, 19'/2ºT); Rhayner (Marcos Júnior, 19'/2ºT), Rafael Sobis e Fred. Técnico: Abel Braga.

Internacional: Muriel, Gabriel, Índio, Juan e Kleber; Josimar, Fabrício, Jorge Henrique (Vitor Júnior, 37'/2ºT) e D'Alessandro; Rafael Moura (Dátolo, 18'/2ºT) e Forlán (Ednei, 30'/2ºT). Técnico: Dunga.
  

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Botafogo 1 X 0 Fluminense. O penta cada vez mais difícil.

(Foto: Terra.com.br / Antonio Carneiro Costa / Gazeta Press)

Seis jogos, três derrotas. A continuar assim até a vaga na Libertadores ficará ameaçada.

E o pior é que as derrotas foram causadas por erros semelhantes: volantes que deixam espaços para chutes de longa distância e falhas dos goleiros.

Se a desculpa para os dois primeiros insucessos repousaram nos desfalques, no jogo de ontem o time poderia ter entrado em campo com a força máxima disponível.

Não o fez por obra e graça do Abel, que de algum tempo procura adotar uma postura “inovadora” em detrimento do bom futebol.

A terceira derrota cristalizou a impossibilidade de uma equipe tornar-se vencedora sem dispor de um meio de campo criativo.

De nada adianta ter a maior posse de bola e chutar mais em gol se a maioria das jogadas são criadas através de chutões dos defensores. Se continuar assim, nem o Fred será capaz de resolver.

A insistência em povoar o setor com jogadores limitados sem habilidade para conduzir a bola e a teimosia em delegar a atacantes as funções criativas da equipe perpetuará a sequencia de maus resultados sempre que o adversário dispor de um meio campista de categoria.

Coritiba e Botafogo são os exemplos recentes e ressalte-se que no meio da semana o alvinegro foi envolvido a maior parte do tempo pelo Figueirense, que além de ter um gol legítimo anulado, ainda chutou duas bolas na trave.

Pior é que o elenco tricolor dispõe de jogadores criativos e que inexplicavelmente não são utilizados pelo treinador.

Deco recuperou-se da contusão, treinou bem a semana toda e ficou no banco mais tempo do que o necessário; Felipe nem no banco ficou e Lucas Patinho, segundo divulgado não está nos planos do treinador e deve ser negociado.

Ontem, ao ver Rhayner lesionado pensei que era a hora do Deco. Ledo engano, pois em mais uma desastrada invenção Abel preferiu o Biro Biro, expondo um jovem promissor sem a experiência necessária para ser a salvação em um clássico. O resultado foi que a partir daí o Fluminense praticamente ficou com dez em campo.

Deco teve sua chance a oito minutos do final, tempo insuficiente para esquentar e prejudicado ainda pela saída de Sobis, o único que chuta, além de Fred.

O amigo Paulo Cesar Filho, em seu blog "Jornalheiros", preferiu focar na arbitragem a causa da derrota e reclamou da passividade da diretoria com relação à escalação de árbitros cariocas nos clássicos regionais.

Realmente não é de hoje que esses árbitros calhordas tentam prejudicar o Fluminense e não ao apenas os cariocas. Existem também os paulistas, em especial o Paulo Cesar de Oliveira, que é mestre em marcar pênaltis inexistentes contra nós.

Sobre a diretoria, creio que o problema vai além da passividade tantos são os equívocos, a começar pela falta de criatividade para receber as quantias provenientes das vendas de jogadores, facilmente embargadas por atentos auditores fiscais, talvez da mesma estirpe daquele que facilita a vida de coirmãos, como recentemente denunciado por torcedor tricolor.

Mas, roubos à parte, prefiro considerar que o Fluminense poderia estar tranquilamente na liderança do campeonato houvesse um pouco mais de cuidado por parte dos responsáveis pelos desígnios do clube.

Na próxima rodada, Internacional em casa, a vitória é obrigatória e poderá vir sem muita dificuldade, desde que Abel recoloque a sua cabeça no lugar.

E DÁ-LHE FLUZÃO!
    

DETALHES:

Botafogo 1 x 0 Fluminense

Local: Itaipava Arena Pernambuco, Recife (PE); Data: 07/07/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)
Gol: Seedorf, aos 39' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rayner e Edinho

Botafogo: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro (Lucas Zen, 40'/2ºT), Seedorf (André Bahia, 46'/2ºT) e Vitinho (Elias, 30'/2ºT); Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos, Edinho, Jean e Wagner (Deco, 37'/2ºT); Rayner (Biro Biro, 25'/2ºT), Rafael Sóbis (Samuel, 37'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.