quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

É hora de trabalhar em prol do penta!

Por que não?

Peter precisa mais do que nunca mostrar inteligência e criatividade.

E, sobretudo, arrefecer a vaidade desmedida que tem caracterizado suas ações desde que assumiu a presidência.

Embora procure colocar panos quentes nesse momento complicado, todos os que têm acompanhado a parceria ao longo desses últimos quatro anos perceberam claramente que a causa maior da rescisão unilateral por parte da Unimed teve como causa maior o comportamento do presidente tricolor.

Que a intromissão exacerbada de Celso Barros em algumas vezes tenha sido inoportuna é fato incontestável, mas mesmo assim os resultados alcançados com a parceria foram incomensuravelmente maiores do que os obtidos nas décadas anteriores.

Ouso mesmo a afirmar que sem ela talvez o clube ainda estivesse nadando desesperadamente em mares revoltos.    

Referindo-se à nova situação do clube, Peter declarou que o Fluminense terá dificuldades para garantir a manutenção da qualidade do elenco para 2015.

Enfatizou que o novo paradigma terá que passar forçosamente pelo aproveitamento da base e a busca por jogadores ainda não conhecidos para que o time mantenha sua competitividade.

E aí cometeu o primeiro equívoco em seu planejamento ao renovar com o treinador que na prática quase não deu oportunidades às revelações de Xerém, preferindo encastelar-se junto a um grupo de medalhões, muito dos quais recebiam vencimentos astronômicos em comparação ao pouco retorno que proporcionaram nesses últimos dois anos.

Felizmente, a maioria deles já não fará parte do novo elenco.

Tenho por hábito apoiar minhas opiniões em dados estatísticos e o quadro a seguir dá uma demonstração clara de não ser  Cristóvão o técnico talhado para firmar craques.




Sua análise cuidadosa mostra que apenas o zagueiro Marlon conseguiu sobressair-se ao aproveitar o vazio ocasionado pela contusão dos titulares.

Mesmo assim suas boas atuações iniciais não foram suficientes para garantir-lhe a titularidade, só alcançada na vigésima quarta rodada e após várias manifestações dos torcedores.

Os demais fizeram apenas figuração e até o Kenedy, que esteve em campo vinte vezes, não teve uma oportunidade sequer de jogar uma partida inteira, mesmo apresentando características de velocidade superiores a dos escalados constantemente.

O quadro a seguir mostra as participações de Sobis e Walter sempre preferidos e serve para comparar seus desempenhos com os atletas de maior custo/benefício para o clube.



Pode ser que a escolha de um profissional que cuidava das divisões de base para o cargo de diretor executivo de futebol fortaleça a ideia de melhor aproveitamento das jovens revelações.

Torço para que Fernando Simone convença o treinador dessa necessidade e não se comporte apenas como uma vestal bem remunerada, característica de seus antecessores.

Siemsen tem enfatizado que a diretoria irá se esforçar para manter a base do elenco.

Para isso deverá contar com a ajuda de Celso Barros que, apesar das falácias dos jornalistas da banda podre, garantiu que a Unimed honrará os contratos de direitos de imagem ainda em vigor, ou seja, Conca, Fred, Cícero, Jean, Wagner e Walter deverão continuar e juntos com Cavalieri e Gum, que podem renovar e mais os remanescentes e os jovens promissores  da base formarão um elenco  mais leve e de melhor qualidade que o de 2014.

Celso inclusive deixou claro que não houve rompimento entre Fluminense e Unimed, apenas o fim de um ciclo que ainda não está encerrado.

De qualquer modo, sinto-me constrangido em ter o responsável pela manutenção dos craques cobiçados por todos os demais coirmãos alijado totalmente das cores tricolores.

E é por isso que vai a sugestão para que o nosso presidente mantenha a menção à Unimed nas mangas das camisas, em vez de procurar parceiros menores para estampar suas marcas.

Tal atitude minimizaria até a oposição ferrenha dentro da antiga patrocinadora por adeptos rubro-negros inconformados com o apoio a seu eterno carrasco.

É uma ideia e gostaria que de algum modo Peter soubesse dela. Quem sabe dê certo!

E apesar de tudo,


DÁ-LHE FLUZÃO!



F  E  L  I  Z      N  A  T  A  L !

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Cruzeiro 2 x 1 Fluminense. Receita para um 2015 feliz!

Se mantidos Cavalieri e Gum o plantel de 2015 em nada será mais fraco que o atual.

Ao contrário do se apregoa não vejo razão para preocupações maiores quanto à fragilidade do time tricolor em comparação ao de 2014.

As declarações desesperadas de alguns, principalmente as de Fred e Wagner, não passam de tentativas de forçar a diretoria a renovar com atletas que terão seus vínculos encerrados no final do ano e que só serviram para comprovar o desejo da manutenção de todos, independentemente dos ridículos resultados obtidos nos últimos dois anos.

Até o próprio treinador aparenta fazer parte de algum tipo de conluio quando declara solenemente que o Fluminense será mais fraco na próxima temporada.

Faz lembrar o mesmo estado da arte do tempo do Abel quando para beneficiar seus protegidos enrolou a diretoria com duas frases bombásticas ao afirmar que já existia no elenco substituto à altura para o Wellington Nem, o que acabou forçando a sua saída, além de atestar que o Fluminense dispunha de zagueiros para os próximos cinco anos.

O passar do tempo provou justamente o contrário como mostram as seguidas derrotas ocorridas nesses últimos dois anos.

O destino do Fluminense, porém, irá depender exclusivamente das ações do presidente Peter Siemsen.
                                                                         
Reprodução LANCETV

Se ele tiver a sensibilidade de enxergar a necessidade de renovar com Cavalieri a próxima caminhada tricolor será mais branda.

Se puder ficar com o Gum melhor ainda, pois o plantel precisa de mais atletas que realmente se doem em campo.

Os demais não farão falta alguma por serem jogadores que já vem numa descendente há anos e só continuaram tendo oportunidades por terem a preferência absoluta do Cristóvão.

Difícil precisar o motivo, talvez seja falta de segurança, mas o fato é que ele trabalha sempre com o mesmo grupo restrito de atletas, independentemente de seus rendimentos em campo.

Desafio os arautos da futura derrocada tricolor a provarem em que ponto o elenco apresentado no painel acima seja inferior ao atual.

É claro que será desejável a reposição de um lateral esquerdo e o preenchimento da vaga ainda em aberto deixada por Wellington Nem e se os dirigentes conseguirem essas contratações o Fluminense passará de mero participante a postulante real aos títulos das competições que disputar.

Não será necessária nenhuma contratação bombástica, bastará trazer atletas com certa experiência e que tenham na regularidade suas maiores virtudes porque os torcedores já estão fartos de sonolentos que jogam bem apenas uma ou duas partidas por ano.  

E lógico com um treinador mais preparado e que não tenha medo de colocar em campo as promessas reveladas na base, fato comum nos demais clubes e raro no Fluminense e que, além disso, tenha personalidade para não se tornar refém de nenhum grupo de jogadores, colocando em campo sempre os que estiverem em melhores condições.

Quanto ao jogo com o Cruzeiro, a derrota poderia ter sido evitada se Cristóvão tivesse adotado postura diferente.  

A começar pela manutenção do Sobis, que mais uma vez nada fez de útil, além de perder gol claro quando chutou fraco em cima do Rafael tendo Fred a seu lado e livre de marcação.

Seria o desempate que poderia mudar a história da partida.

E as invenções não pararam por aí, visto a estranha substituição de Mattis que desarrumou totalmente a defesa e ensejou a Marcelo Moreno a oportunidade de fazer o seu gol completamente livre de marcação.

E como sempre, depois da porta arrombada reparou o erro.

Difícil de aceitar a propensão de Cristóvão para as improvisações como, por exemplo,  as tentativas de adaptações de volantes e meias como laterais em detrimento de seus reservas naturais e que quase sempre não dão certo.

Espero que Peter tenha assistido ao jogo e enfim tenha enxergado não ser Cristóvão o técnico ideal para comandar um plantel repleto de jovens.

A mídia andou divulgando o interesse em Enderson Moreira. Tomara que seja verdade, mas se não for ele qualquer um que saiba vencer equipes mais fracas será bem-vindo.

O empate do Grêmio deu ao Fluminense a chance de começar a participação na Copa do Brasil nas oitavas, o que além de evitar o enfrentamento de três adversários diminui os riscos de novos vexames contra times bem mais fracos.

O ruim da história é que só conseguimos essa proeza graças ao time reserva do Flamengo.
  

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILERIO – 38ª RODADA

Cruzeiro 2 x 1 Fluminense

Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte, MG; Data: 07/12/2014
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Mauro André de Freitas (SP) e Renata Xavier de Brito (SP)
Gols: Fred, aos 33' e Nilton, aos 44' do primeiro tempo; Marcelo Moreno, aos 14' do segundo
Cartões Amarelos: Diguinho, Elivélton e Edson

Cruzeiro: Rafael, Mayke, Léo, Manoel e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian (Judivan, 23'/2ºT) e Marcelo Moreno (Júlio Baptista, 36'/2ºT) - Técnico: Marcelo Oliveira

Fluminense: Cavalieri, Diguinho, Guilherme Mattis (Kenedy, 10'/2ºT), Elivélton e Chiquinho; Valencia, Edson, Wagner e Conca (Walter, 28'/2ºT); Rafael Sóbis (Gum, 17'/2ºT) e Fred. - Técnico: Cristovão Borges.

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Por onde andará Lucas Patinho?

Difícil entender como um atleta promissor de tanto brilho nas categorias de base com inúmeros gols e passes precisos não tenha tido oportunidade alguma com todos os treinadores que passaram ultimamente pelas Laranjeiras.



A rotina de empréstimos para clubes sem expressão tem sido uma constante incompreensível, porque afinal de contas ninguém desaprende de uma hora para outra.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Fluminense 5 x 2 Corinthians. Chocolate de despedida!

Edson é um bom exemplo de não ser preciso contratações mirabolantes
 para se formar uma equipe vencedora (foto: Paulo Sergio / Lance!Press)

A boa vitória não foi suficiente para fazer esquecer a decepção pela eliminação da Libertadores.
Serviu apenas para expor arroubos de indignação contra as falhas administrativas que há décadas já fazem parte do cotidiano tricolor e que só não trouxeram consequências piores devido exclusivamente ao excelente patrocínio que o clube tem, apesar dos adeptos da Flapress tentarem denegri-lo, infelizmente apoiados por tricolores desinformados.
Nesse mister, Fred foi o mais eloquente. Apontou suas baterias contra tudo e contra todos numa tentativa clara de manter o status atual ao advogar a permanência no clube de atletas que nitidamente já tiveram seus ciclos encerrados desde o ano passado.
Defendeu-os com unhas e dentes esbravejando que todos eles já haviam sido campeões nacionais, mas omitiu que os mesmos também foram responsáveis pelo rebaixamento no ano passado, rebaixamento esse só não concretizado graças às falcatruas que envolveram os dirigentes da Portuguesa.
Chegou a falar que sete ou oito deverão deixar o clube e que até agora não se sabe o que acontecerá com a comissão técnica, o que tornará o Fluminense mais fraco no ano próximo.
Está correto no que tange à incompetência de nossos dirigentes para gerir o clube, em especial o departamento de futebol, razão maior da existência do próprio Fluminense, incompetência que provavelmente levará ao fim uma parceria que tinha tudo para dar certo.
Não tenho dúvidas em afirmar que se o Fluminense tivesse tido nesses quinze anos presidentes da estirpe de Manuel Schwartz teria conseguido muito mais sucesso do que os dois títulos nacionais.
E até Sobis, que até outro dia declarava amor ao Tricolor, repetiu a tônica da falta de estrutura, condição sobejamente conhecida por todos aqueles que respiram Fluminense.
Em suma, todo mundo tentando de algum modo colocar cortina de fumaça para encobrir os seguidos vexames do ano, provocados pela maioria dos que agora são defendidos como heróis.
E a pergunta que não quer calar é se o Fluminense é tão ruim, não tem estrutura, etc., por que então todos sem exceção fazem lobby para terem seus contratos renovados?
A resposta é simples e clara: por ser o Fluminense o único clube da face da Terra que paga salários babilônicos a muitos jogadores que não valem um terço do que ganham.
Contudo, será melhor deixar a tergiversação de lado porque esse assunto já foi tema de todos os espaços desportivos do país e passar a analisar o desempenho técnico do Fluminense ao longo do campeonato.
As tabelas a seguir mostram o rendimento tricolor em dois blocos: o primeiro alinha a classificação ao final das trinta e sete rodadas cumpridas considerando apenas os resultados dos dez primeiros classificados nos jogos realizados entre eles.
A segunda compara a pontuação tricolor tanto no bloco dos dez primeiros como também dos dez últimos.


           
A primeira constatação lógica é de que não só a vaga para a Libertadores, mas também a chance de disputar o título foram perdidos pelo péssimo desempenho frente os adversários mais fracos, o que não aconteceu com o Cruzeiro que alicerçou sua campanha justamente em cima deles.  

Ter mais derrotas e empates nos jogos com os últimos colocados como tônica da equipe demonstra claramente a falta de esquema tático para fazer frente a sistemas retrancados.

A repetição do erro sinaliza claramente para o despreparo da comissão técnica na condução dos treinamentos, visto que na grande maioria desses jogos o Fluminense limitou-se somente a alçar bolas na área.

Às vezes chegava a funcionar, como na vitória sobre o Botafogo, tantas tentativas que foram até que uma lograsse êxito culminando com o gol do Edson.

Aliás, um dos questionamentos mais corretos do capitão é a falta de um jogador de velocidade pedido por ele há dois anos, embora talvez tivesse sido mais produtivo defender com a mesma veemência a permanência do Wellington Nem, negociado contra a sua vontade, como ele próprio declarou inúmeras vezes.
Tal carência sempre foi notória e só não foi minorada por opção do Cristóvão, que preferiu manter o Sobis se arrastando em campo durante tanto tempo.
Diversas postagens nesse espaço cansaram de clamar pela escalação de alguém veloz, qualquer um servia e os exemplos vinham de nossos próprios adversários que nos venciam seguidamente com jogadas de contra ataques.
Teria bastado apenas um pouco de coragem ao nosso treinador para substituí-lo por um velocista. A atuação de Kenedy frente ao Corinthians mostrou que ele poderia ter sido esse jogador, se tivesse oportunidades reais e não apenas entrando alguns minutos em jogos com placares adversos.
Merece também uma análise a declaração de Cristóvão, que em prol do apoio a sua galera, declarou categoricamente que o Flu de 2015 não será mais forte que o time desse ano.
Partindo da suposição que a premissa seja verdadeira gostaria de abrir parênteses para analisar os prováveis dispensados.
Os primeiros da lista certamente serão os que estão com os vínculos por terminar: Cavalieri, Felipe Garcia, Fabrício, Gum, Diguinho, Valencia, Carlinhos e Chiquinho. Poderia acrescentar o Sobis, cujo contrato se encerra em meados do ano que vem.
À exceção de Cavalieri e Gum, será que algum torcedor com um mínimo de tutano poderá de sã consciência atestar que o time ficará mais fraco com a saída dos demais?
Diguinho e Valencia não deveriam ter tido seus últimos vínculos renovados, já que vivem às voltas com o departamento médico, além de existirem melhores opções no elenco: Jean, Cícero, Edson, Rafinha, se tiver chances, além de outros bons volantes emprestados que poderão ser avaliados pela comissão técnica, nova de preferência.
Carlinhos, ao ter sua pretensão salarial recusada, decidiu sair e até já se despediu do grupo. Felipe Garcia e Fabrício são reservas e Sobis, que só tem mais seis meses de contrato, demonstra não ter mais vontade pelo jeito como se arrasta em campo. Melhor que vá.
Chiquinho até que poderia ser aproveitado para compor elenco, mas para jogar em sua posição de origem, nunca como lateral.
Não consigo ver em que a saída desse pessoal possa enfraquecer o time. A base já está pronta: Cavalieri, Bruno, Igor Julião, Renato, Gum, Marlon, Mattis, Henrique, Elivelton, Fernando, Rafinha, Jean, Edson, Cícero, Wagner, Conca, Fred, Walter, Samuel, Michael, Kenedy, além dos garotos da base, alguns demonstrando talento acima da média.
Creio que conseguiremos um papel melhor com essa turma e mais uma ou duas contratações mesmo que modestas para a lateral esquerda e velocista para o ataque.
E, claro, com um técnico melhor preparado.
O ruim dessa história toda é que apesar de quase tudo estar errado faltou pouco muito pouco ao menos para a Libertadores.
Um pouquinho mais de vontade em alguns jogos teria sido o suficiente.

E DÁ-LHE FLUZÃO!  

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

Fluminense 5 x 2 Corinthians

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 30/11/2014
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho (GO) e Christian Sorence (GO)
Gols: Guerrero, aos 4' e Ralf (contra), aos 39' do primeiro tempo; Edson, aos 12', Fred, aos 19' e aos 25', Danilo, aos 38' e Conca, aos 46' do segundo.
Cartões amarelos: Marlon e Carlinhos
Cartão vermelho: Marlon

Fluminense: Cavalieri, Edson, Marlon, Guilherme Mattis e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Wagner (Gustavo Scarpa, 41'/2ºT) e Conca; Rafael Sobis (Kenedy, intervalo) e Fred (Walter, 41'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges.

Corinthians: Cassio, Fagner, Felipe, Gil (Danilo, 35'/2ºT) e Fabio Santos; Ralf, Elias (Jadson, 26'/2ºT), Petros e Renato Augusto; Malcom (Luciano, 26'/2ºT) e Guerrero. Técnico: Mano Menezes.

sábado, 29 de novembro de 2014

As idiotices de Cristóvão Borges.

É chegada a hora de zarpar!

Agora que a “vaca já foi para o brejo” e a classificação para a Libertadores não passa de um efêmero sonho de uma noite de verão é hora de arrumar a casa e planejar 2015 com profissionalismo.

É claro que é difícil quase impossível mesmo, pensar-se em profissionalismo no cenário atual, quando os responsáveis pelos desígnios do clube são pessoas desprovidas do conhecimento mínimo do esporte essência da existência do Fluminense.

A começar pela ideia insana de alguns ao advogar a renovação do vínculo com o atual treinador.

Durante todo o campeonato brasileiro, o Fluminense de Cristóvão só conseguiu apresentar um padrão digno das tradições tricolores em três jogos apenas: contra o Atlético Paranaense num estádio sem torcida e nas duas vitórias sobre o São Paulo.

Nas demais, o futebol exibido mesmo nas vitórias passou longe do esperado, se levado em consideração o investimento absurdo aplicado na montagem do elenco.

Tudo isso sem considerar as eliminações bizarras na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

É certo que no quesito elenco a culpa maior não pertence ao treinador, embora a indicação do Fabrício possa ser considerada a pior dos últimos tempos, agravada pelo afastamento intempestivo e sem nenhuma razão aparente do Leandro Euzébio.

Sua culpa maior recai na utilização dos mesmos jogadores de sempre, até nas substituições desastradas quando Chiquinho, Kenedy e Walter foram as “novidades” utilizadas na maioria das vezes.  

Agora sem chances de melhorar na classificação com os dois jogos finais não passando de meros amistosos pensei que finalmente a oportunidade de renovação teria chegado.

Imaginei a oportunidade ideal para uma escalação nova com jovens da base no lugar de jogadores desgastados e que nada mais produzem.

Seria a chance de ver Gerson, Scarpa, Kenedy, Fernando jogando desde o início no lugar dos sonolentos, que desde o ano passado não honram o passado tricolor. A contusão de Jean poderia ser a chance esperada para Renato dizer ao que veio.

Tudo em vão, a falta de criatividade voltou à baila e dessa vez pior ainda com o deslocamento do Edson para a lateral e o retorno do Diguinho, ou seja, além de tirar o volante de melhor marcação volta à insistência insana com um atleta que tem seus dias contados no clube.

Aliás, não fosse tão medroso, reconheceria o momento ideal para dar um descanso não só a Diguinho, mas também a Valência, Carlinhos, Sobis, Wagner e “todos aqueles que tiveram seus baixos desempenhos justificados pelo incômodo causado pela mudança repentina de filosofia de investimentos”, segundo o próprio treinador.

Se a redução de investimento prevista para 2015 influenciou tanto por que todos eles sem exceção continuam fazendo lobby para a renovação ou extensão de seus contratos, com a insistência ridícula de alguns de seus empresários?

Até agora não foi divulgada a assinatura de nenhum pré-contrato e a razão reside no fato de não existir nos demais clubes dirigentes tão amadores que se proponham a pagar salários estratosféricos a jogadores comuns, que nada mais são do que meros coadjuvantes aos poucos craques que realmente têm capacidade de desequilibrar uma partida a seu favor.

E quando até o Abel, conhecido pelos esquemas defensivos e ineficientes, consegue a proeza de deixar o Internacional a apenas um ponto da Libertadores, Cristóvão tem a ousadia de declarar que o saldo no ano foi positivo e que não se arrepende de nenhuma escolha tanto nas escalações, como nas substituições que fez.

A justificativa para a goleada sofrida para a Chapecoense é patética e merece ser reproduzida para que ninguém deixe de avaliar o desastre que será a sua permanência à frente do elenco.
“Nos preparamos para o jogo, sabíamos das coisas que iria acontecer. Eles jogariam o tempo todo esperando, de franco atiradores. À medida que foi ficando difícil, os jogadores ficaram irritados e perderam a concentração.
Quando eles fizeram o gol logo no início do segundo tempo, aconteceu algo, que pouquíssimas vezes aconteceu com a equipe, que foi a desorganização. A Chapecoense se aproveitou disso e conseguiu a vitória. Foi péssimo para a gente, da maneira que aconteceu”. (sic).

E o que aconteceu contra o América-RN, Vitória, etc.?

Falta de noção, arrogância em demasia, decida você claro tricolor, mas o melhor mesmo para o Fluminense é que a diretoria abra os olhos e nos livre de vez desse treinador medíocre que já tinha demonstrado sua inabilidade ao comandar o Vasco da Gama.

É hora de aproveitar a redução de custo com as dispensas e tentar trazer um técnico competente. 

O Fluminense e sua imensa torcida merecem um Ano Novo mais promissor.

CUCA JÁ!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sport Recife 2 x 2 Fluminense. A agonia está chegando ao fim!


Ainda existe uma pequena chance, daquelas em que secar os adversários passa a ser mais importante do que torcer pelo time de coração.

Não me atrai esse cenário, principalmente porque nunca foi tão fácil garantir uma quinta colocação no Brasileirão de pontos corridos.

Posso afirmar com quase toda a certeza que a inclusão de três ou quatro revelações da base teria sido suficiente para a conquista do parco objetivo.

Infelizmente não deu, faltou coragem, malícia, criatividade, inteligência.

Difícil apontar com precisão o maior responsável pelo caos em que se transformou aquele time que em três anos venceu dois campeonatos nacionais.

Presidente, diretores remunerados, verdadeiros sanguessugas, patrocinador, jogadores, comissão técnica e por aí vão as elucubrações dos torcedores, os únicos na realidade, que sofrem com o descalabro que há décadas transformou o clube tantas vezes campeão em mero coadjuvante das competições que disputa.

Embora sem ser tão radical, sou forçado a concordar com a tese do Roberto Sander de que o ciclo desse time deveria ter-se encerrado com o título de 2012 porque fatalmente traria acomodação a grande parte desse grupo, principalmente pelos salários estratosféricos pagos a jogadores comuns que compõem a maioria do elenco.

A prova disso é que ninguém quer sair. Aqueles que terão seus vínculos encerrados ao final do ano têm feito de tudo para permanecer.

Seus empresários entoam as mesmas catilinárias por demais conhecidas, nas quais alardeiam o interesse de vários clubes em seus patrocinados pernas de pau. Mas proposta real mesmo, nada.

É claro que acabarão se se encostando a algum lugar, mas com grandes possibilidades de receberem ofertas bem menores.

Só espero que Peter e Celso não caiam mais uma vez no conto da carochinha e resolvam renovar com jogadores que já deram o que tinham que dar.

Pode ser até que a mudança de ares seja benéfica a eles, visto que terão que se desdobrar para mostrar serviço... Mas no Fluminense nem pensar.

É hora de reformular: Fabrício, Diguinho, Valência, Carlinhos, Sobis, Chiquinho, Elivelton, Bruno, Felipe Garcia, Wagner são os meus favoritos para zarpar.

A redução nos gastos obtida com a faxina permitiria a contratação de uma atacante de ponta para fazer dupla com Fred e mais dois ou três atletas dispostos a suar a camisa, como aqueles que jogam nos times medianos que nos massacraram, que aliados à "prata da casa" poderiam fazer o Fluzão voltar a brilhar.

Daria também, é claro, para contratar um treinador melhor preparado e com maior visão de jogo, que não fosse tão autossuficiente e que também não se apoiasse em patotas e sim trabalhasse com o elenco inteiro, como fazem os vencedores.  

Alguns poderão estar em dúvida sobre o porquê da ausência do Walter em minha lista de dispensas. Simplesmente por reconhecer que inegavelmente habilidade ele tem.

Um jogador que foi o responsável maior pela campanha do Goiás em 2013, eliminando inclusive esse “fabuloso” elenco tricolor da Copa do Brasil daquele ano não desaprende de uma hora para outra.

Quem sabe se com mais oportunidades e um nutricionista competente não se recupera?

Eu pagaria para ver, além do mais porque atualmente é o único do elenco principal que sabe driblar.

E é por tudo isso que fico no maior dos dilemas: o coração tricolor impõe que eu torça para que a classificação seja alcançada, mas a razão me alerta para o perigo da manutenção do status vigente se ela vier.

Ou seja, a classificação para a Libertadores poderá manter Cristóvão e toda a trupe de dirigentes incompetentes, a maioria dos jogadores inócuos e que provavelmente serão desclassificados ainda na primeira fase da competição, além de impedir a ascensão das promessas que já começam a despertar o interesse dos europeus.

E sinceramente a Torcida Tricolor não merece continuar ouvindo o Cristóvão a cada insucesso parabenizar o esforço dos jogadores e enaltecer o trabalho desenvolvido, como mais uma vez falou após o jogo com o Sport Recife:

“Por tudo isso que falei, superamos muitas coisas. Existe ainda alguma possibilidade de Libertadores. Se não existisse, o comportamento seria o mesmo: vamos buscar as vitórias. Passamos por muitas coisas. Estamos inteiros. Para poder consolidar isso, tenho de parabenizar todos que estão aqui, em especial os jogadores. E, para não colocar nada a perder, temos de ter duas vitórias no final do campeonato”. (sic)
 
Vejam até onde chega a arrogância das pessoas, a tal ponto de nem goleadas sofridas em pleno Maracanã frente a times infinitamente menores e os mais de trinta pontos perdidos para times medíocres abalarem a soberba de nosso treinador.

É por isso que o tema desse espaço será o mesmo até que seja realizado: 


FORA CRISTÓVÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO 36ª RODADA

Sport Recife 2 x 2 Fluminense

Local: Arena Pernambuco, Recife, PE; Data: 22/11/2014
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e José Javel Siqueira (RS)
Gols: Mike, aos 10',  Ewerton Páscoa (contra), aos 31' e Joelinton, aos 38' do primeiro tempo; Fred, aos 46' do segundo
Cartão Amarelo: Fabrício

Sport Recife: Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Danilo (Wendel, 38'/2ºT), Diego Souza e Mike (Ananias, 22'/2ºT); Joelinton (Régis, 38'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon, Fabrício (Kenedy, intervalo) e Carlinhos (Biro Biro, 35'/2ºT); Valencia, Edson (Diguinho, 23'/2ºT), Wagner e Conca; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Cristovão Borges.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fluminense 1 x 4 Chapecoense. Um técnico para 2015!


Os dirigentes tricolores cometerão o maior dos crimes contra a instituição Fluminense Football Club se continuarem com a ideia insana de renovar o contrato de Cristóvão Borges.

O atual treinador já deu sobejas demonstrações de que não tem criatividade alguma para vencer equipes que jogam na retranca utilizando-se unicamente do contra ataque com base apenas na velocidade de seus atacantes, sejam eles habilidosos ou não.

Nesse campeonato nada menos que 22 (vinte e dois) pontos foram perdidos para os times que frequentaram a zona de rebaixamento na maior parte do tempo. Isso sem considerar a derrota para o Botafogo, que mesmo com time em frangalhos, tenta jogar os clássicos de igual para igual.

O mais agravante ainda é que desses pontos, 10 (dez) nos foram tirados em nossos próprios domínios.

Só para relembrar:

Clubes
Pontos Perdidos
Total

Casa
Fora

Vitória
3
3
6
Chapecoense
3
3
6
Coritiba
2
3
5
Criciúma
-
3
3
Bahia
2
-
2
Total
10
12
22


Com metade da pontuação perdida para essas fracas equipes o Fluminense estaria hoje na disputa do título e não fazendo contas mirabolantes para conseguir a quinta vaga na Libertadores, matematicamente ainda possível, mas só realizável com ajuda de forças sobrenaturais.

Qualquer observador mais atento que analisasse o plantel tricolor no início do campeonato, ainda que percebesse o desequilíbrio em suas linhas, jamais poderia prever que um clube com jogadores como Conca, Fred, Cavalieri, Jean, Wagner, Cícero, Walter, Sobis e até o sonolento Carlinhos fosse sofrer tantas derrotas para equipes nitidamente inferiores.

Foram seis e em todas elas observadas as mesmas falhas sem que nenhuma alternativa nova tenha sido tentada.

As mesmas substituições, algumas completamente sem sentido marcaram as atuações desastradas do Cristóvão.

Nada de novo foi tentado, nem mesmo as promessas da base que se destacaram nos treinos tiveram chances, preteridas que foram por adaptações que arem certo continuaram a ser utilizadas continuamente.

O que se viu na maioria dos jogos foi um time sem jogada alguma, que se limita apenas em lançar bolas sobre a área adversária, verdadeiros balões inócuos que vez por outra conseguem alcançar alguma cabeça bem posicionada, como foi o recente gol do Edson na vitória sobre o Botafogo.

A tática maravilhosa empregada contra o Atlético Paranaense não passou de um engodo por exaurir ao máximo os atletas, principalmente no Brasil seguramente o país com o pior calendário do planeta.

Sem peças de reposição para fazer face às contusões e suspensões o esquema se esvaiu e a comissão técnica perdeu-se na mesmice, incapaz de criar alternativa viável para minimizar as retrancas das equipes tecnicamente menos privilegiadas.

E o resultado não poderia ser outro: eliminações sucessivas no campeonato estadual, Copas do Brasil e Sul-Americana e respirando por aparelhos no Brasileirão.
Isso sem citar os vexames homéricos com goleadas sofridas em pleno Maracanã.

Muito pouco, quase nada mesmo para o clube que possui um dos maiores, senão o maior, patrocínio do Brasil.

E por essas e outras que o Celso resolveu pedir o boné e sem a Unimed, mas com Siemsen e Bittencourt à testa do futebol antevejo um ano próximo com muitos dissabores para a Torcida Tricolor.

A única saída talvez seja a contratação de um técnico criativo, com ideias claras sem esquemas utópicos difíceis de implantar e que, sobretudo, não tenha receio de ousar novas opções sem a deletéria mania de criar vínculos com alguns atletas e birras com outros, atitudes que acabam por prejudicar todo o trabalho.  

Espero que os responsáveis pelos desígnios do futebol tricolor desçam dos pedestais a que se encarapinharam e tenham a humildade de reconhecer os erros de planejamento ocorridos desde a conquista do título de 2012.

Caso contrário, poderemos reviver as tristes décadas de escárnio e gozações da mulambada.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

Fluminense 1 x 4 Chapecoense

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro,RJ; Data: 20/11/2014
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Gols: Bruno Silva, a 1', Camilo, aos 20'; Leandro, aos 25'; Bruno Silva, aos 39' e Rafael Lima (contra), aos 40' do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Guilherme Mattis, Valencia e Carlinhos

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho (Carlinhos, 27'/2ºT); Valencia, Edson, Cícero (Walter, Intervalo) e Conca; Rafael Sobis (Kenedy, 27'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.


Chapecoense: Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Douglas Grolli e Rodrigo Biro (Ednei, 33'/2ºT); Wanderson, Bruno Silva, Diones e Camilo (Abuda, 35'/2ºT); Tiago Luis e Leandro. Técnico: Celso Rodrigues.