segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Fluminense 2 x 1 Atlético-PR. Libertadores, aí vamos nós!

Wagner, o dono da tarde! (foto: Rossana Fraga / LANCEPress)

Mais uma vitória emocionante com o Fluminense esbanjando aquela raça peculiar ao “Time de Guerreiros”.

Se tivesse mantido esse espírito de luta em todos os jogos certamente a Raposa não estaria tão folgada na ponta da tabela.

Mas, se é se e se não ganha jogo.

Ainda bem que nas rodadas finais parece que a vontade, antes adormecida em alguns, voltou e com ela chegar ao G-4 passou a tarefa factível.

Cristóvão acertou ao substituir Chiquinho por Carlinhos.

Chiquinho nunca foi lateral, é um meia com pouca habilidade, mas útil em algumas situações devido a sua velocidade.

Deveria ser guardado para substituir Wagner, Cícero ou até mesmo o Conca em suas ausências eventuais ou quando houver necessidade de descansá-los.

Escalá-lo como lateral compromete não só a sua reputação como jogador, como também do técnico que o escala.

Parece que o Cristóvão percebeu isso no decorrer da primeira etapa. Antes tarde do que nunca!

Carlinhos entrou mordido e jogou bem. Correu o tempo todo, fez ultrapassagens e um cruzamento milimétrico para o Wagner.

Saiu reclamando da reserva e do fato de não ter sido procurado para renovar o vínculo.

Tudo isso por causa da imbecilidade que é a Lei Pelé, instrumento idealizado por espertos e transformado em lei por políticos despreparados.

A abertura para que atletas com contratos em vigor assumam novos vínculos com outros clubes só serve mesmo para inflacionar o mercado com prejuízos flagrantes para todos à exceção, é claro, dos empresários inescrupulosos.

Não houvesse essa possibilidade muitos atletas deixariam de fazer corpo mole nos últimos meses de contrato.

Bruno também entrou melhor, mas ainda está abaixo do que tem apresentado o Jean. Torço para que seja mantido na lateral com Bruno ainda na reserva.

Valencia mais uma vez não conseguiu completar uma partida e torna-se cada vez mais um dos jogadores com piores custos-benefícios que o Fluminense já teve, talvez só perca para Felipe.

Se não puder jogar, que Cristóvão promova o retorno do Cícero e não reinvente o aproveitamento do Diguinho, outro frequentador assíduo do departamento médico.

E se o Marlon não se recuperar que seja procurada outra opção que não seja o Elivelton.

Quanto ao jogo em si, o que se viu mais uma vez foi um Fluminense raçudo, jogando com a faca nos dentes e não dando muitas chances aos paranaenses.

É claro que o bom time do Atlético-PR iria arranjar um meio de assustar com seus contra ataques quase mortais.

Ainda bem que nas vezes que conseguiu Cavalieri estava atento para os gols.

O predomínio das ações na primeira etapa não foi suficiente para tirar o zero do placar, logo conseguido no primeiro lance agudo da complementar.

Depois um recuo exagerado deu força ao adversário para atacar e durante cerca de vinte e cinco minutos parecia ver em campo o time do Abel, pois era sufoco só.

Mesmo assim aos trancos e barrancos o time conseguia manter o placar até que aquela tradicional falta desnecessária apareceu e na cobrança um erro de posicionamento permitiu o empate aos quarenta e cinco minutos de jogo.

Balde de água fria, torcida calada e atônita com a recorrência do erro.

Só que em campo estava aquele Fluzão tão conhecido pela sua força e tradição a nos proporcionar mais um final eletrizante, num contra ataque fulminante poucos segundos após o empate, onde brilharam Bruno, com o cruzamento certeiro e Fred com sua categoria inigualável.

O fim de semana estaria melhor não fosse a derrota do desejo de mudar e a ameaça de mais quatro anos convivendo com o fantasma da inflação e da corrupção desenfreada.

Mas pelo menos temos o Fluminense para nos alegrar.


E DÁ-LHE FLUZÃO!  

  
DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 31ª RODADA

Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 25/10/2014
Árbitro: Marielson Alves da Silva (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA)
Gols: Wagner, aos 2'; Cleberson, aos 45' e Fred, aos 47' do segundo tempo.
Cartão Amarelo: Wagner

Fluminense: Cavalieri; Jean, Marlon (Elivélton, 41'/1ºT), Guilherme Mattis e Chiquinho (Carlinhos, Intervalo); Valencia (Bruno, 20'/2ºT), Edson, Wagner e Conca; Walter e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Atlético-PR: Weverton; Sueliton (Mário Sérgio, 22'/2ºT), Cleberson, Willian Rocha e Natanel; Deivid, Paulo Dias, Bady (Nathan, 26'/2ºT) e Marcos Guilherme; Marcelo e Dellatorre (Douglas Coutinho, 22'/2ºT). Técnico: Claudinei Oliveira.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Santos 0 x 1 Fluminense. Que os acomodados se espelhem na garra do Edson!

Noite de Edson: raça, força e decisão. (foto: Ivan Storti / LANCE!Press))


Eta Fluzão! 

Time esquisito esse Fluminense, que proporciona tantos prazeres quanto dissabores em espaços de tempo tão curtos.

Mais uma noite mágica, vencer o Santos em seus próprios domínios será sempre tarefa dificílima para qualquer equipe.

Os números comprovam, foi apenas a quarta derrota em trinta e tantos jogos no ano. Parece até que a magia de Pelé ilumina os atletas praianos quando jogam lá, tornando-os quase imbatíveis.

Mas não para o Fluminense que ontem igualou o número de vitórias com o brilhante adversário no mítico Estádio da Vila, visto que fora de lá a vantagem tricolor é imensa.

E é aí que fica a questão: por que não é sempre assim? Por que o comprometimento demonstrado não está presente em todos os jogos, em especial nos aparentemente mais fáceis?

Talvez a resposta esteja nas lamentáveis declarações de Wagner ao admitir que nas partidas contra times mais fracos seja normal a tendência a um relaxamento natural .

Comportamentos como esse não se enquadram na tradição tricolor, principalmente no bordão de “Time de Guerreiros”, criado após a épica recuperação de 2009, porque alijam o Tricolor da maioria das disputas.

É com essa garra que muitas equipes tricolores consideradas fracas pela mídia adversária ganharam títulos de expressão com sobras até.

A grande vantagem conseguida pelo Cruzeiro no atual campeonato foi justamente obtida nos jogos contra os “times mais fracos”, porque contra os “cascudos” o desempenho dos mineiros foi medíocre.

Para reflexão do Wagner e demais atletas que pensam como ele, se fossem considerados apenas os jogos entre os clubes de Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o Fluminense hoje estaria 5 (cinco) pontos à frente do Cruzeiro na classificação geral.

Isso mesmo, porque nesses jogos o Fluminense obteve 27 pontos contra apenas 22 do Cruzeiro.

Então, enquanto o Fluminense mantiver em seus quadros jogadores que tenham esse sentimento jamais conseguirá obter sucesso, por melhores salários que o patrocinador possa proporcionar.

Este, porém, é assunto afeto aos responsáveis pelas diretrizes do clube e não a meros torcedores, embora a maioria deles enxergue o óbvio com muito mais clareza que a maioria dos dirigentes tricolores.

Espero que para o ano, esse aspecto seja avaliado em profundidade quando da reformulação do elenco.

Mas na realidade, o que importa nesse momento é exaltar o belo desempenho e a vitória essencial para melhorar os pífios resultados obtidos no ano até agora.

Confesso ter temido pelo pior nos primeiros momentos.

O time não se encaixou e o insinuante ataque do Santos assustou bastante. Graças a duas excelentes defesas de Cavalieri e aos erros de Gabriel e Rildo o gol deles não saiu.

A partir daí, o Fluzão tomou conta do jogo, teve mais posse de bola e praticamente anulou as investidas santistas.

A zaga mais consistente que as que vinham jogando, a voluntariedade do incansável Edson e também a marcação ainda que um pouco atabalhoada do Valencia em cima do Robinho garantiram um restante de jogo praticamente sem sustos.

Conca e Wagner comandavam o meio de campo e Walter, apesar das críticas quanto a seus quilos a mais, ajudava a manter a bola na frente, evitando que a defesa fosse sufocada como em outras vezes.

Nesse esquema, até o Jean jogou bem como lateral, fato que não vinha acontecendo em jornadas anteriores quando era deslocado para lá.

Pena que Sobis não é mais o mesmo, nitidamente fora de forma por mais que se esforce não mais consegue incomodar as defesas adversárias como até pouco tempo atrás. Nem mesmo os certeiros chutes de fora da área tem conseguido.

Cristóvão finalmente enxergou melhor o jogo, alterou a postura inicial e também não fez nenhuma daquelas substituições esdrúxulas, embora ainda ache que a insistência com Kenedy tem provado ser improdutiva.

Poderia tentar algo novo, Robert, Gerson, sei lá, qualquer um que represente realmente uma novidade.

Considerações sobre a pouca idade ou inexperiência não são justificativas aceitáveis quando se vê em outros clubes jovens promessas brilhando e decidindo os jogos, como fazia o Fluminense num passado não muito distante.

Agora é esperar os jogos contra os “mais fracos” torcendo para que o relaxamento natural seja deixado de lado pelos acomodados do grupo.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 30ª RODADA

Santos 0 x 1 Fluminense
Local: Vila Belmiro, Santos, SP; Data: 22/10/ 2014
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (Fifa-AL)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Carlos Berkenbrock (SC)
Gol: Edson, aos 45' do segundo tempo
Cartão amarelo: Guilherme Mattis

Santos: Aranha, Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Mena; Alan Santos, Arouca e Robinho; Geuvânio (Patito, 33'/1ºT), Rildo (Souza, 31'/2ºT) e Gabriel (Leandro Damião, 19'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.

Fluminense:  Cavalieri, Jean, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho; Valencia, Edson, Wagner (Carlinhos, 46'/2ºT) e Conca; Rafael Sobis (Kenedy, 36'/2ºT) e Walter. Técnico: Cristovão Borges.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fluminense 4 x 2 Criciúma. E viva o Gordo!

(foto: Paulo Sergio / Photocamera)

Depois  de  um  longo  e  tenebroso  período  de insucessos, finalmente Cristóvão Borges rendeu-se  ao desejo  da maioria dos tricolores e escalou a equipe com dois atacantes de fato.

As conquistas recentes do Fluminense tiveram por base sempre a presença de dois atacantes, no mínimo.

Em 2010, a versatilidade e velocidade de Emerson permitia que Fred se destacasse e também Washington, nas frequentes ausências do titular naquele ano. E mesmo quando Emerson esteve ausente Rodriguinho aprontava correria e o bom desempenho do ataque era mantido.

Em 2012 com Thiago Neves e Wellington Nem, a disputa virou até covardia com o Tricolor sobrando na turma.

Em suma: para ter sucesso as equipes que jogam com centroavante fixo necessitam de outro atacante habilidoso para que as ações ofensivas sejam efetivas.

A entrada do Walter foi a grata surpresa do sábado.  Depois de um início um tanto morno, Walter pegou no tranco e foi o responsável direto por três dos quatro gols tricolores.

Está gordo? E daí sempre foi e com esses quilos a mais foi capaz de eliminar o próprio Fluminense na Copa do Brasil do ano passado, além de ajudar e muito o Goiás a obter a sexta colocação no Brasileirão, a apenas dois pontos do G-4.

As vendas de Wellington Nem e Thiago Neves, a vertiginosa queda de produção de Sobis e o empréstimo de Michael, Samuel e outros jovens promissores deixaram Fred numa situação incômoda, completamente só em meio a um monte de zagueiros botinudos.

A vitória sobre o Criciúma, ainda que mostrasse um time sem padrão tático definido, apresentou alternativas de ataque até então difíceis de acontecer.

Ah, mas o Criciúma é fraco, dirão os críticos mais veementes. Pode ser, mas venceu-nos o jogo do turno e, além disso, não conseguimos vencer os confrontos com Vitória, Botafogo, Coritiba, Bahia, Figueirense, clubes que estão nas últimas cinco posições da tabela.

O que é preciso ter em mente é que Walter não é centroavante. É um atacante habilidoso com passes precisos e arremates mortais e que trabalha quase sempre fora da área.

Com a suspensão do Fred pode ser que Cristóvão o escale como centroavante, o que pode dar certo ou não, provavelmente não. Só espero que o treinador não julgue sua utilidade pelo jogo contra o Santos. Que dê a ele mais oportunidades, como as dezenas que deu a outros atletas menos qualificados ou ainda em formação.

Outra notícia alvissareira foi a barração do Elivelton. Pena que foram desperdiçadas tantas rodadas para que o treinador enxergasse o óbvio.

Não que Elivelton seja execrado do elenco, ele tem porte e poderá se tornar um grande zagueiro no futuro, mas até lá bem que podia ser emprestado para disputar a Série B em 2015 para ganhar experiência e maturidade.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA

Fluminense 4 x 2 Criciúma

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 18/10/2014Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Anderson José de Moraes (SP)
Gols: Ronaldo Alves, aos(43' e Wagner, aos 46' do primeiro tempo; Wagner, aos 5', Conca, aos 10', Lucca, aos 23' e Fred, aos 39' do segundo.
Cartões amarelos: Bruno, Fred e Conca

Fluminense:  Cavalieri; Bruno, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho (Rafinha, 32'/2ºT); Edson, Jean, Waner (Carlinhos, 24'/2ºT) e Conca; Walter (Biro Biro, 41'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Criciúma: Bruno; Eduardo, Joílson, Ronaldo Alves e Giovanni; Rodrigo Souza, Serginho e João Vitor; Lucca (Rafael Costa, 40'/2ºT), Souza (Zé Carlos, 21'/2ºT) e Bruno Lopes (Gustavo, 9'/2ºT). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.


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O sonho do João


Em sua última postagem, o amigo João Marcelo Garcez faz ponderações sobre a atuação de Cristóvão Borges e o futuro do Tricolor, sugerindo uma ampla renovação no futebol do clube.

Não advoga a demissão do atual treinador, mas também é enfático ao declarar que não renovaria o seu vínculo para 2015, mesmo com a classificação para a Copa Libertadores.

Em linhas gerais, o pensamento do João vem ao encontro dos nossos desejos, embora esteja cético quanto à possibilidade de contratação do Cuca, o preferido para a necessária reformulação.

Pena, infelizmente não posso deixar de crer que o desejo do João e de muitos tricolores não passe de “Um Sonho Numa Noite de Verão”.


Enfim, sonhar não custa nada! 

E DÁ-LHE FLUZÃO!

domingo, 12 de outubro de 2014

Internacional 2 x 1 Fluminense. Nova tática revolucionária de Cristóvão Borges: “A Linha Burra”!

Nunca na vida, Abelão teve tanta sopa como a dada por Cristóvão!

Com o mau reinício após a pausa para a Copa do Mundo __ derrota para o Criciúma e vitória apertada sobre o Santos, num jogo insosso e vencido graças a um bom chute do Conca, Cristóvão resolveu  tentar copiar o Guardiola  orientando o time a marcar a saída de bola no campo dos adversários.

O início foi gratificante e as exibições contra Atlético Paranaense e Goiás chegaram a encantar a todos e até a mídia perniciosa passou a cantar loas ao futebol exibido pelo Fluminense.

Esqueceu-se, porém, o nosso treinador que para jogar dessa maneira é fundamental que se disponha de um plantel numeroso e com qualidade acima da média, o que não ocorre no Fluminense, com poucos craques, cinco ou seis no máximo e um conjunto que completa o time titular com deficiências.

A utilização desse artifício num campeonato duro como o nosso com rodadas demais e vários clubes reais pretendentes ao título ,ao contrário dos europeus em cujos campeonatos os postulantes não passam de três ou quatro, ocasionaram desgaste excessivo no reduzido plantel tricolor.

O segundo tempo do jogo com o Coritiba que poderia ter servido de alerta, serviu apenas para as desculpas esfarrapadas que perduram até hoje após cada insucesso:
“_O Coritiba fez grande partida, veio impedir que o Fluminense jogasse, com marcação forte. Jogou bloqueando, estudou nossa equipe”. (sic).
 
E a cada resultado pífio Cristóvão ia se perdendo de vez, erros nas escalações, substituições incompreensíveis para quem entende um mínimo de tática até chegar a inimaginável linha burra, que deu a Abel a única chance que teria para vencer a partida.

E os 2 a 1 acabaram ficando barato, porque já no primeiro tempo o ultrapassado esquema proporcionou quatro oportunidades cristalinas aos colorados de abrir o marcador; a primeira salva por Cavalieri nos pés de Alex, a segunda por Fred com Cavalieri já batido, a terceira por Marlon praticamente debaixo do travessão, além de uma quarta desperdiçada por imperícia do atacante, que furou na hora da conclusão.

No segundo tempo, o Flu voltou da mesma forma e água mole em pedra dura... D’Alessandro achou Alex livre e gol do Inter.

D’Alessandro e Alex foram aclamados como heróis do jogo, participantes decisivos, ora bolas se o Abel tivesse dado sopa igual os incensados seriam Conca e Fred.

Pena que Cristóvão não treina o Inter, porque de minha parte não aguento mais ver o time jogar sem nenhum plano tático eficiente, sem criatividade para suplantar as retrancas adversárias, em suma: um bando perdido em campo, que quando consegue algum sucesso esse é devido apenas às habilidades individuais de alguns de seus atletas.

Ao final da partida Cristóvão declarou que irá mexer no time.

Talvez volte com o Carlinhos, escale o Kenedy de início ou qualquer outro paliativo que não resolve.

Se quiser tirar o time do marasmo terá que ousar. Escalar um garoto habilidoso ao lado de Fred, deixar a criação a cargo de Conca e Cícero e parar de colocar sempre os mesmos jogadores que não conseguem mais vencer ninguém.

E que Siemsen, Mario e Celso se conscientizem definitivamente de que o Fluminense precisa de um técnico de qualidade para 2015, porque para esse ano só o que podemos esperar será a diminuição dos vexames.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA

Internacional 2 x1 Fluminense

Local: Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, RS; Data: 12/10/2014
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Alessandro A. Rocha de Matos (Fifa-B)
Gols: Alex, aos 7', Fred, aos 40' e Valdívia, aos 42' do segundo tempo A)
Cartões amarelos: Marlon e Edson

Internacional:  Alisson; Diogo, Paulão, Ernando e Fabrício; Willians, Bertotto, Alex, Alan Patrick (Valdívia, 25'/2ºT) e D'Alessandro; Wellington Paulista (Nilmar, intervalo). Técnico: Abel Braga. Técnico: Abel Braga.

Fluminense: Cavalieri; Bruno (Edson, 22'/2ºT), Marlon, Elivélton e Chiquinho; Diguinho (Rafinha, intervalo), Jean, Cícero (Rafael Sóbis, 12'/2ºT), Wagner e Conca; Fred. Técnico: Cristovão Borges.

sábado, 11 de outubro de 2014

Fluminense 0 x 0 Atlético-MG. Sem alternativas para furar retrancas!


Conca continuou a ser bem marcado, assim como os demais craques tricolores e
Cristóvão sem criatividade alguma assistiu passivamente a mais um empate frustrante.

Uma derrota e seis empates nos treze jogos com mando de campo.

A continuar nessa toada amargaremos mais um ano de insucessos.

As argumentações são sempre as mesmas: o Bahia exerceu forte marcação sobre o Conca, o Atlético Mineiro jogou com os onze jogadores atrás da linha da bola, etc, etc.

E como já havia ocorrido com o Cruzeiro que veio mutilado ao Maracanã, o Atlético jogou sem sua zaga titular e sem o seu melhor atacante.

O que diferencia os clubes que estão nas primeiras colocações são justamente os melhores desempenhos em seus domínios, expediente também aproveitado pelo Fluminense nos títulos de 2010 e 2012.

Hoje não temos opções, jogamos sempre do mesmo jeito e com os mesmos atletas. As alterações não passam das entradas de Chiquinho, Kenedy e Sobis, ainda que quase nunca funcionem.

Os seis empates no Maracanã nos deixaram a oitava colocação como um legado amargo,

Agora até o Santos nos passou, ganhando jogos sem a sua maior estrela.

Se tivéssemos tido a competência de transformar em vitória pelo menos metade desses empates inesperados, estaríamos hoje em terceiro lugar com amplas possibilidades de disputar a próxima Libertadores.

Um pouco mais de ousadia de nosso treinador contra o Bahia e criatividade contra o Atlético nos asseguraria mais quatro pontos e ainda em pé de igualdade com os demais.

Não que a simples vaga no torneio continental satisfaça o desejo dos tricolores, mas seria o mínimo  que qualquer comissão técnica que comande um elenco com Conca, Cícero, Fred, Cavalieri, Jean, Wagner tem a obrigação de alcançar.

Se o esquema não está mais funcionando porque os técnicos adversários sabem que no Fluminense não existem alternativas, chegou a hora de tentar algo novo.

Gostaria que Cristóvão tentasse mudar a equipe. Se não der certo, paciência, afinal muito pouco teremos a perder porque do jeito que está não estamos conseguindo ganhar de nenhuma das equipes equipe que jogam defensivamente.

Nesse próximo domingo pode ser até que consigamos a vitória em face do Internacional querer atacar sempre, mas se não mudarmos a postura os problemas continuarão contra Corinthians, Atlético-PR, Chapecoense, Criciúma e todos os demais times defensivos.

Que Cristóvão termine seu contrato em paz e que siga novos rumos em 2015.

São os meus votos e acredito que também de muitos dos tricolores.

E cada vez mais está difícil gritar:

DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 27ª RODADA

Fluminense 0 x 0 Atlético Mineiro

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 09/10/2014
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Camara Bastos (Fifa/SC)
Cartão amarelo: Cícero

Fluminense: Cavalieri; Bruno, Marlon, Fabrício e Fernando (Chiquinho, 19'/2ºT); Edson (Kenedy, 32'/2ºT), Rafinha, Cícero, Conca e Wagner; Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Edcarlos e Alex Silva; Leandro Donizete, Dátolo, Guilherme e Carlos; Luan (Cesinha, 21'/2ºT) e Jô. Técnico: Levir Culpi.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Presença de Conca ameaçada nos jogos contra Atlético-MG e Internacional!


Confesso estar confuso até agora com as justificativas sem nexo do Cristóvão sobre a substituição do Conca.

Se as analisarmos com acuidade, chegaremos a conclusão de que os dias de titularidade do nosso maior craque estão contados.

Se o treinador o substituiu pelos fatos dele estar sendo muito marcado e o Bahia ter colocado o Fluminense para trás com a entrada de Leo Gago, o que não dizer agora contra uma equipe como a do Atlético Mineiro, que possui zagueiros e volantes muito mais capacitados e dispõe de Dátolo e Guilherme, infinitamente mais habilidosos do que Leo Gago, para organizar o jogo?

O mesmo raciocínio poderá ser estendido para a próxima rodada porque o Internacional também possui melhores zagueiros e volantes que o Bahia, além de D’Alessandro e Alex para organizar as jogadas.

Parece que o Cristóvão ainda não conhece inteiramente o potencial do Conca porque desde que chegou ao Fluminense ele sempre jogou sob rígidas marcações dos adversários, o que nunca foi empecilho para que brilhasse intensamente. 

Em suma, se Cristovão Borges não abdicar desse seu raciocínio ilógico em breve teremos o dissabor de ver o Conca ao lado do Walter no banco de reservas e em campo plêiades de volantes ineficientes.
- “O resultado não era aquele que queríamos. Procuramos ganhar o jogo, a vitória, saímos na frente. No momento da substituição, com a entrada do Léo Gago, ele saía para organizar o jogo, e o Bahia colocou nossa equipe para trás. Precisávamos reorganizar. O Conca estava sendo muito marcado, achei melhor tirar ele, encaixamos novamente a marcação. A partir daí, tivemos várias chances de decidir o jogo, mas não conseguimos. Foi isso”.
 Declarações de Cristóvão Borges ao LANCENET!


Acorda Cristóvão e procure rever os DVDs dos jogos que compõem todos os painéis e verá que não existem meios de parar o Conca.







E DÁ-LHE CONCA! E DÁ-LHE FLUZÃO!

sábado, 4 de outubro de 2014

Fluminense 1 X 1 Bahia. Novas intervenções erradas nos impedem de alcançar o G-4!

Até quando a Torcida Tricolor terá que aguentar as "burrices" do Cristóvão?
  (foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

Quando o Fluminense contratou Cristóvão Borges e o time passou a apresentar um padrão diferente, partindo para o ataque e encurralando os adversários em seus próprios campos, exultei julgando que finalmente meu clube de coração tinha se livrado daqueles sistemas retrancados na base dos chutões, que mesmo nas vitórias sempre deixavam seus torcedores sobressaltados durante quase todo o tempo.   

Foi quando um amigo vascaíno alertou-me com uma frase emblemática: “Cuidado, o Cristóvão não gosta muito de craques e tem um fascínio estranho em tirá-los do time”.

Ouvi com desdém e pensei com meus botões... Deve estar frustrado porque o Vasco o dispensou sem mais nem menos.

Pois bem, passados alguns meses vejo que meu amigo tinha razão e hoje tenho a certeza absoluta de que enquanto Cristóvão não mudar a sua postura jamais conseguirá ser um técnico de ponta.

Se no Vasco as vítimas preferidas eram Felipe e Juninho Pernambucano, no Fluminense Cícero e Walter são os candidatos perenes a esquentar o banco de reservas.

E no jogo de hoje a ignorância chegou a tal ponto que um dos melhores, senão o melhor, meio de campo do Brasil foi desmantelado com duas intervenções bizarras, verdadeiras invencionices dignas do melhor do professor Pardal.

Não interessava se o Jean estava uma nulidade, errando quase tudo que tentava quem tinha que sair era o Cícero.

Não interessava se o Wagner cada vez mais dava demonstração de individualismo excessivo, quem tinha que sair era o Conca. PASMEM... O Conca!!!

Pior do que a substituição foi a justificativa esfarrapada do treinador dizendo tê-lo substituído porque ele estava muito marcado e, além disso, a entrada de Leo Gago tornaria o adversário mais ofensivo.

Realmente Conca estava muito marcado como sempre, mas enquanto se preocupava em marcá-lo o Bahia ciscava sem trazer perigo ao nosso goleiro.

Além disso, se Conca foi literalmente capaz de "botar no bolso" todo o meio de campo do São Paulo, por que razão Cristóvão achou que ele não seria capaz de fazer o mesmo com o Leo Gago? Afinal não se tratava de nenhum Messi, era apenas o Leo Gago.

A retirada do Conca para a entrada de mais um volante foi a solução para os problemas do Gilson Kleina, que mandou o time todo para frente e numa das inúmeras faltas bisonhas na entrada da área conseguiu o empate.

Com as derrotas de Grêmio e Atlético-MG, teríamos finalmente alcançado a vaga no G-4, não fossem as recorrentes invencionices.

Os que defendem a permanência de Cristóvão em 2015 argumentarão de que no jogo contra o São Paulo, por exemplo, ele não errou nas substituições.

É claro e nem podia, porque o que fez foi simplesmente trocar os dois laterais que se lesionaram logo no início do segundo tempo e aí não tinha como inventar.

E a entrada do Sobis não teve influência alguma porque foi no fim e com o placar já definido, apenas para ganhar um tempinho.

Ao final do campeonato, a tal vaga do G-4 pode até chegar, seja por méritos próprios ou por conquistas de Cruzeiro e São Paulo nas Copas do Brasil e Sul-Americana, mas de nada adiantará porque dificilmente o Fluminense com o comando atual terá possibilidades de ganhar a Libertadores.

Que chegue logo o fim do ano e que Mario Bittencourt reveja seus conceitos e contrate um técnico capaz de levar o Fluminense a grandes conquistas internacionais.  


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 26ª RODADA

Fluminense 1 x 1 Bahia

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília; Data: 04/10/2014
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Rafael Alves (RS) e Marcelo Baríson (RS)
Gols: Fred, aos 21' do primeiro tempo e Marcos Aurélio, aos 37' do segundo
Cartões amarelos: Fred, Edson, Elivélton e Jean

Fluminense: Cavalieri; Bruno, Elivélton, Henrique e Fernando; Rafinha (Kenedy, 40'/2ºT), Jean, Cícero (Rafael Sobis,11'/2ºT), Wagner e Conca (Edson, 21'/2ºT); Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Demerson e Pará; Uelliton, Rafael Miranda e Emanuel Biancucchi (Marcos Aurélio, 23'/2ºT); William Barbio (Henrique, 27'/2ºT), Diego Macedo (Léo Gago, intervalo) e Kieza. Técnico: Gilson Kleina.