sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fluminense 2 x 1 Atlético Mineiro. Vamos chegar!

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Bastou o Cuca colocar os melhores para jogar que a vitória chegou. Se a providência tivesse sido tomada mais cedo, talvez o Tricolor não estivesse em situação tão desfavorável. Era de dar raiva ver o desfile de nulidades envergando a camisa tricolor, enquanto atletas muito mais habilidosos ficavam no banco ou às vezes nem isso.
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O pior foi saber que Equi González, Paulo César, Urrutia, Fábio Neves e Dieguinho nem chegaram a ser inscritos na Copa Sul-Americana, o que obriga a torcida a ter que aguentar Marquinho, Ruy, Fabinho, João Paulo e coisas piores. Paciência, provavelmente seremos eliminados nessa competição, mas poderemos nos salvar da segundona.
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Cuca é assim mesmo, cheio de manhas e de raciocínio lento, mas felizmente parece que aos poucos sua percepção vai se clareando.
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Quanto ao jogo, o primeiro tempo foi morno. A equipe tricolor marcava bem, mas não conseguia chegar muito no ataque. Diogo não deu sossego para Ricardinho, dificultando o toque de bola do Atlético.
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Apesar de ter sido melhor, com o domínio do meio-de-campo, o Fluminense não teve grandes chances para marcar.
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Dessa vez, entretanto, a sorte esteve de nosso lado. O zagueiro mineiro colocou a mão na bola num lance sem nenhum perigo e o árbitro não teve a menor dúvida em marcar o penalti. Que foi penalti claro não há dúvida, mas num lance totalmente desnecessário.
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Fred bateu com paradinha e fez 1x0. O goleiro Carini ficou parado esperando a batida. Com certeza, estudou as cobranças anteriores do Fred e resolveu esperar a definição do batedor antes de se mover e por isso quase conseguiu defender. Talvez seja melhor o Fred começar a treinar outro estilo de batida de penalti, pois esta está ficando manjada pelos goleiros. Bater sem a frescura das paradinhas, como fez o Roni no Fla-Flu da Sul-Americana, pode ser uma sugestão.
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A vantagem inicial foi justa para o Fluminense que, mesmo sem jogar tão bem, apresentou maior volume de jogo.
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O segundo tempo mal começou e com menos de um minuto o Conca fez o segundo com o passe do Equi González. Um passe na medida, de quem pensa antes a jogada e que exige habilidade de quem a executa. Provou que é simples para quem sabe.
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Mesmo longe de ser um super craque, Equi mostrou que tem futebol para ser efetivado como titular. Ainda está um pouco lento, travado, mas jogou bem. O campo pesado no segundo tempo por conta da chuva atrapalhou o seu futebol. Se o Cuca quiser realmente formar um time vencedor que não venha mais com os Marquinho's da vida.
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Após o segundo gol, aos 6 minutos da etapa final, o Fluminense recuou em demasia e a sorte dessa vez sorriu para o Galo. Rafael, numa saída horrorosa, que lembrou a velha "Mão de Alface", socou errado e a bola sobrou para Diego Tardelli livre na pequena área cabecear e marcar o gol atleticano.
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A partir daí, por alguns minutos, o Atlético ensaiou uma pressão, fazendo lembrar o jogo contra o Universad do Chile.
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Felizmente, ficou só a impressão. Cuca fez uma substituição inteligente, sacando o Equi González, que caiu de produção com o temporal e colocando o Tartá. ALELUIA! Parece que o boicote terminou.
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O time passou a jogar com dois atacantes abertos pelas pontas, Tartá pela esquerda e Maicon pela direita, com o Fred centralizado.
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O Fluminense passou a tocar a bola, encaixando contra-ataques perigosos, com várias chances para matar a partida. Fred teve duas, defendidas pelo bom goleiro adversário.
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Destaques positivos para: Mariano, um dos melhores em campo, González, mostrando uma clarividência inexistente nos que vinham jogando na posição, Conca, como sempre e Fred, que mesmo à meia-boca, é insubstituível. Ainda longe de sua forma ideal, Fred sabe fazer o pivô, puxa marcação, chuta a gol e sempre impõe respeito aos zagueiros. Sem dúvida, a evolução da equipe na atual sequência de jogos deve-se muito à sua volta.
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Nos minutos finais, com um jogador a menos o Atlético pressionou, mas no "abafa", na base do chuveirinho, embora numa bobeira geral da defesa, a bola tenha sobrado para Éder Luís, que livre da pequena área, chutou para fora. Preocupante o fato, pois naquele instante os mineiros tinham apenas nove jogadores já que, além do expulso, tinham outro atleta sendo atendido fora de campo.
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O Fluminense mereceu vencer. Jogou melhor e fez um belo segundo tempo. Todos correndo, se esforçando e brigando, inclusive o Diguinho, que continua errando quase todos os passes que tenta. Sua substituição pelo Urrutia poderá tornar a equipe mais efetiva.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Menos vaias, mais amor". Abrace essa ideia

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Nosso Fluminense está mal, todos sabem. As razões são sobejamente conhecidas e os atuais responsáveis pela administração do clube começam a dar mostras que já estão pensando no planejamento para 2010. Certamente um Fluminense forte renascerá e voltará a dar grandes alegrias a seus milhões de torcedores.
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No momento atual o Tricolor terá que se superar com o que tem. Jogadores, comissão técnica, dirigentes, nada poderá ser trocado no decorrer desse ano. Então tricolores de fato vamos apoiar o time nessas partidas derradeiras, incentivando a todos. Vaias, ofensas, desprezo só servirão para municiar aqueles anti-tricolores que se deliciam com o nosso momento crítico.
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Convido a todos os amantes do Fluzão a se engajarem na campanha "Menos vaias, mais amor" da ilustre tricolor Garna Kfuri, parte da qual é reproduzida a seguir:

"Entendemos que vaiar reflete a insatisfação do torcedor com o time, com os jogadores e com o resultado. O argumento do torcedor é: "Paguei pelo meu ingresso para assistir o jogo, assim, tenho o direito de manifestar democraticamente a minha insatisfação". De fato, o torcedor tem esse direito, mas seria ele benéfico para o seu clube?
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Entendemos também, que a vaia pode ser o único modo que muitos torcedores dispõem para se comunicar com o clube, mas a pergunta permanece: Vaiar o time ajuda a melhorá-lo?
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Você já foi vaiado (a) por um coro em uníssono composto pelo menos por quinze mil pessoas?
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Para aqueles que já foram, sabem como é uma força devastadora, um ato destruidor que historicamente no futebol, é usado para humilhar e intimidar o adversário. A partir daí, devemos nos questionar: Se usamos a vaia como estratégia para desequilibrar o adversário, porque seria diferente quando vaiamos o nosso próprio time? Qual é o benefício em atacar o próprio patrimônio? Essa é fácil: Nenhum!
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A vaia não visa contribuir em nada para o rendimento do time/jogador. A vaia é um protesto opressor e quando usado contra o Flu, é no mínimo idiota. Da vaia não vem o respeito, não vem o comprometimento, não vem acima de tudo a melhoria esperada. Vaiar o próprio time é o mesmo que afundá-lo de vez. É nocivo e temos que parar com isso!"
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Hoje teremos pelo frente o forte time do Atlético Mineiro. Adversário tradicional e que se apresenta numa excelente fase. A vitória será a única saída para o Fluminense. Um último esforço faz-se necessário: TODOS AO MARACANÃ PARA APOIAR E NÃO VAIAR.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Conheça mais detalhes da campanha, e apoie na divulgação desta mudança de comportamento dos torcedores no website http://www.flunaticas.com.br/
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Goiá 2 x 2 Fluminense. Quinta-feira vitória certa.

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A vitória contra o Atlético Mineiro virá sim. Isso é, se o Cuca escalar o time certo.
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Começo arrasador do Goías, 2 a 0 em dezesseis minutos. Defesa com três zagueiros batendo cabeça, meio campo inoperante e dois atacantes isolados e perdidos na frente.
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Parecia a repetição do mesmo filme de rodadas anteriores.
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Cuca até que finalmente resolveu dar um descanso ao Luiz Alberto, mas ainda cometeu o pecado de deixar os jovens zagueiros à mercê dos atacantes do Goiás ao escalar um meio de campo completamente inócuo. A sua insistência com o Diguinho chega a ser irritante, porque só ele não vê que o atleta ainda está longe de reunir o mínimo de condições físicas para a prática do futebol. Perde seguidamente todas as divididas e falar de seus erros de passe já chega a ser chover no molhado.
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Fábio Neves até que já mostrou qualidades em algumas oportunidades, mas ainda está muito verde para assumir a responsabilidade de compor o meio campo tricolor numa situação limite como a atual. Sua escalação para substituir o Conca, então, é uma aposta arriscada demais.
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Felizmente Fred estava em campo e de seu passe certeiro surgiu o primeiro gol, colocando novamente o time no jogo.
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No segundo tempo, finalmente Cuca reconheceu que não dá para jogar com três zagueiros quando não se tem laterais efetivos e alterou a equipe. Ótima a entrada do Gonzalez, que com sua categoria empatou a partida com um belo um gol, numa falta sofrida pelo Fred.
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Infelizmente nosso treinador voltou a insistir com o Ruy, que quase nada acrescentou. Deveria ter entrado com o Urrutia, que marca mais, tem melhor saída de bola e está louco para jogar pelo Fluminense. Não se pode dizer que o Ruy tenha feito corpo mole, até que correu, mas a fase não ajuda. Sua lentidão ficou demonstrada na demora em bater aquela falta no último lance do jogo, a última chance de uma virada, a ponto do árbitro encerrar a partida antes da cobrança.
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A distância para a décima-sexta posição diminuiu para cinco pontos, um fato positivo. Em compensação, agora são três concorrentes empatados com 32. Não dá mais para bobear, temos que ganhar os quatro jogos no Maracanã para decidir a sorte com o Sport, pois com o Coritiba fora da zona de degola, o Fluminense terá tudo para vencer esse jogo na última rodada.
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Falta apenas o Cuca escalar o meio de campo certo. Em minha opinião e de muitos tricolores amigos esse deveria ser formado por Diogo, Urrutia, Gonzalez e Conca. Mas se o Cuca não quiser de modo algum abrir mão do Diguinho, que pelo menos escale Urrutia, Gonzalez e Conca. Fora isso, bye bye série A.
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LOTAR O MARACA NA QUINTA-FEIRA É OBRIGAÇÃO DE TODO TRICOLOR.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fluminense 2 x 2 Universidad Chile. E la Sud-Americana se fué!

.............. bye bye Cuca. Do jeito que está, sem técnico é melhor. ........... (crédito da foto: globoesporte.com)
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É isso mesmo, adeus Sul-Americana. Menos um título na conta do Cuca.
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E não foi por falta de aviso. Já havia sido previsto no post da última quarta-feira que a não inscrição na competição de vários jogadores mais habilidosos dos que jogam atualmente poderia dificultar em muito a conquista. E não deu outra, uma vez mais os volantes dantescos preferidos do Cuca puseram tudo a perder.
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Um jogo fácil, que poderia até ter terminado com uma goleada histórica, não fosse a fragilidade de Diogo e Diguinho, responsáveis diretos pelos gols chilenos. No primeiro, Diogo falhou bisonhamente, de novo tentando rebater a bola meio que caindo. No segundo, Diguinho perdeu feio no jogo de corpo e tal qual uma donzela caiu de maduro, deixando livre o caminho para o adversário centrar para o meio da área completamente desguarnecida.
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Não satisfeito em dar de bandeja o empate para os chilenos, Diguinho errou praticamente todos os passes. Inúmeros contra-ataques foram perdidos nos seus passes quadrados. Nessa altura, eu olhava para o banco e via apenas o Maurício como opção.
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Difícil de entender como o Cuca não percebe que o Diguinho ainda é um convalescente de moléstia grave. Nos primeiros vinte ou trinta minutos de cada jogo até que ele se apresenta bem, mas a partir daí o gás acaba e ele desanda a fazer asneiras. É evidente que necessita de um período para recuperação, fato que a obtusidade do Cuca não permite enxergar. Aos que não concordam, lembro a vitória sobre o Santo André, onde a equipe não sofreu os sobressaltos com os erros do Diguinho.
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E depois de ver essas cenas patéticas não paro de me perguntar por que Urrutia e González não foram inscritos.
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João Paulo, ainda muito jovem, provavelmente poderá ser perdido num futuro não muito distante. O que me pergunto é o porquê do Cuca insistir com ele para sistematicamente substituí-lo durante as partidas. E o Dieguinho não foi inscrito.
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Cuca tentou a mesma mágica manjada de sempre. Colocou Marquinho e Roni na vã esperança de que eles pudessem resolver alguma coisa. Pura perda de tempo. Enquanto isso, o Fábio Neves não foi inscrito e o Tartá nem no banco fica.
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Dessa vez até que o treinador acertou no esquema. O time começou sufocando o adversário. Pena a contusão do Alan aos dois minutos de jogo. Adeilson até que começou bem, mas depois se empolgou e jogou fora a chance dos 3 a 0, chutando uma bola de um ângulo ingrato, quando tinha o Fred completamente desmarcado na marca do penalti. Era só rolar para ele.
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Enfim, perdemos mais um título. Sim, a afirmação é categórica porque nem com quatro Fred’s e quatro Conca’s nenhum time do mundo será capaz de vencer o Universidad em Santiago com esses dois volantes patéticos favoritos do Cuca.
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Eu que sempre fui um otimista nato quando se trata de Fluminense, dessa vez jogo a toalha e nem irei ver o jogo. Futebol, ao contrário do que muitos dizem, é um esporte com lógica sim. Para uma equipe ser vencedora com dois volantes inócuos é preciso que os outros nove jogadores sejam todos fora de série, o que não é o caso agora. A Libertadores do ano passado é um exemplo latente dessa assertiva, pois bastou apenas um volante despreparado protegido para o título fugir das mãos.
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Domingo enfrentaremos o Goiás em Goiânia sem o Conca e com a lamentável provável volta do Luiz Alberto. Se o Cuca insistir com Diogo e Diguinho será outra dureza, pois o time com dois volantes (volantes?) que não ganham uma dividida sem fazer falta, não conseguem acertar passes a dois metros de distância e ainda por cima não sabem chutar, dificilmente conseguirá a vitória tão necessária. Nem com cinco Fred’s.
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É isso amigos tricolores, desculpem a causticidade dos comentários, mas não dá mais para aguentar o Cuca. Cada dia que passa fica mais evidente que ele pode ser um bom técnico para trabalhar em clubes médios e desde os inícios das temporadas, com bastante tempo para garimpar jogadores medianos, que acabam se acertando pela superação. Em situações extremas, como a que o Fluminense se encontra nesse momento, não dá pra ele.
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A Sul-Americana já perdemos, porque mesmo que aconteça um verdadeiro milagre em Santiago, Diogo e Diguinho não conseguirão se sobrepor às equipes argentinas e mesmo a LDU. Vamos ver se pelo menos conseguimos permanecer na elite, já que para o Campeonato Brasileiro todos têm condições de jogo.
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CUCA, PELA ÚLTIMA VEZ TIRE ESSES VOLANTES DO MAL. TENTE URRUTIA, GONZÁLEZ, TARTÁ PORQUE PIOR DO QUE ESTÁ É IMPOSSÍVEL. PENSANDO BEM, MELHOR SERIA VOCÊ PEDIR PARA SAIR. SERIA MAIS DIGNO.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ACORDA, CUCA!

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Deu no globoesporte.com:
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Cuca diz que torcida pode acreditar na permanência do Flu na Série A
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Treinador diz que atuação contra o Internacional credencia o time a conseguir arrancada nas últimas rodadas da competição.
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"- Tenho diversas razões para acreditar na equipe. O pessoal está lutando, se doando e não está fugindo. Mesmo com a adversidade de placar, os jogadores estão lutando."
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"- Temos que jogar com dignidade todas as partidas. Vamos jogar para vencer, para buscar a nossa salvação. Possibilidades de permanecer na Série A, nós temos."
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Acorda Cuca! O pessoal está realmente se doando, ninguém está fazendo corpo mole. O que falta é futebol, é padrão de jogo, é colocar os melhores para jogar.
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Com Mariano, Ruy, Marquinho, Fabinho, Diguinho, Luiz Alberto, Maurício e outros do mesmo calibre a tal arrancada fica cada vez mais distante.
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Escale um time com mais um meia para ajudar o Conca na armação. Por acaso já ouviu falar do Tartá? Não colocá-lo nem no banco e dar oportunidade ao Marquinho em quase todos os jogos nos faz desconfiar de algum boicote encomendado.
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Insistir com Mariano e Ruy, laterais fracos na marcação e que não sabem apoiar, passar e muito menos chutar em gol é algo que insulta a inteligência daqueles que acompanham e conhecem o futebol. Use a criatividade. Você sabia que o Paulo César sempre foi lateral direito? Sua utilização na esquerda foi uma adaptação que deu certo à época em que ele tinha 22 anos. Hoje não dá mais. E por pior que possa estar não dá para comparar com Mariano e Ruy.
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E, finalmente, o que você tem contra o Urrutia?
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Reflita, caro Cuca, antes que você definitivamente mande a vaca para o brejo. E tenha sempre em mente que não adianta jogar bem, O FLUMINENSE TEM É QUE COMEÇAR A GANHAR IMEDIATAMENTE.
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Amanhã, teremos mais um jogo pela Sul-Americana. Um título que o Fluminense poderia ganhar sem muitos atropelos, se você realmente tivesse reforçado o time.
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Infelizmente, preferiu manter os mesmos jogadores de sempre e que não tem conseguido vencer nem no Maracanã. Teve o bom senso de inscrever o Fred, mas preteriu Paulo César, Urrutia, Équi Gonzalez, Fábio Neves e se não me falha a memória também Dieguinho e Tartá em benefício de Mariano, Ruy, João Paulo, Marquinho, Fabinho, Roni e até mesmo do Kiesa contundido.
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Alguém que refletisse mais profundamente sobre o que acontece com a equipe do Fluminense teria tentado fazer essas substituições nas inscrições e não ficar tapando o sol com a peneira, declarando sempre que o time jogou bem e não ganhou por falta de sorte.
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Acorda Cuca, se é que isso seja possível. Torço desesperadamente para queimar a língua e você conseguir o improvável título da Sul-Americana e mais improvável ainda a fuga da segundona.
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Que João Paulo II e todos os Santos ajudem nessas empreitadas.
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domingo, 18 de outubro de 2009

FLUMINENSE 2 X 2 INTERNACIONAL. E A LUTA CONTINUA!

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............................... Gum: heroi e vilão na mesma tarde
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............... Mariano e Ruy perderam indesculpáveis chances claras de gol
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Mais uma vez poderíamos ter ganho, apenas empatamos.
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No cômputo geral, o resultado não chegou a ser de todo mal, porque quatro dos cinco concorrentes diretos perderam. O problema é que o time de Cuca quase não ganha e a cada menos rodada a tarefa fica mais difícil.
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Nosso treinador insiste sempre com os mesmos atletas e com as mesmas substituições. Ainda não percebeu que falta um pouco mais de técnica para que as vitórias possam ser alcançadas. Por que insistir tanto com o inócuo Marquinho? O que será que ele tem contra o Tartá, criminosamente boicotado desde os tempos do Parreira?
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O esquema de jogo também é estranho. Três zagueiros, dois volantes e dois laterais completamente inoperantes para atacar, o que tem obrigado Alan, artilheiro-nato, a recuar para tentar auxiliar o Conca na armação das jogadas, ficando o Fred isolado sem ter com quem jogar.
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Se com esse esquema o time não tomasse gols, tudo bem. Mas o que tem acontecido é exatamente o contrário: gols bobos em todas as partidas, não importando qual seja o adversário.
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Cuca é teimoso e conservador, de modo que ainda será lícito esperar muito sofrimento por parte dos desesperados tricolores. Deveria se conscientizar de que não adianta escalar um jovem zagueiro como o Digão e passar o jogo todo gritando para ele atuar como volante. Não será de uma hora para outra que ele irá desenvolver essa habilidade, se é que conseguirá algum dia.
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O resultado foi o que todos viram. Meio campo fraco, sem conseguir evitar os lançamentos mortais para contra-ataques do Inter e "bolas quadradas" para os atacantes. E como sempre, os três zagueiros batendo cabeça nos dois gols.
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Qualquer cidadão medianamente inteligente se perguntaria: por que esse cara não pára de inventar e coloca um volante de ofício na posição?
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O jogo contra o Universidad de Chile caiu do céu e espero que o treinador turrão, pelo menos dessa vez use um pouquinho de criatividade.
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Com Luiz Alberto suspenso, nada melhor que jogar com dois zagueiros. A entrada do Urrutia no meio campo é outra possibilidade bastante viável para melhorar a consistência do setor.
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A volta de Dieguinho à lateral esquerda melhorará os ataques por aquele setor.
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E aí sobra a lateral direita. Mariano ou Ruy, Ruy ou Mariano? Enquanto Cuca não se decide entre essas duas nulidades, julgando-os apenas pelo que têm apresentado no presente campeonato, Paulo César, o lateral mais habilidoso sequer teve uma oportunidade de jogar em sua real posição.
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Como consequência, contra o Internacional, as duas bolas do jogo foram perdidas bisonhamente pelos laterais direitos favoritos do Cuca.
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Recordemos: Aos quatro minutos da segunda etapa, Fred rolou para João Paulo na esquerda, que cruzou no pé de Mariano, que chegava pelo outro lado. O lateral-direito, com o gol livre, chutou de primeira para fora, perdendo a grande oportunidade de colocar o Fluminense em vantagem. Um pouquinho mais de categoria e seria gol certo.
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Aos vinte e quatro minutos foi a vez de Ruy desafinar. Conca lançou para Fred dentro da área, que dominou e tocou para Ruy. Esse, dentro de sua lentidão, deu chance a Fabiano Eller prensar a bola e o chute foi para fora e a essa altura com o goleiro Lauro já caído no chão.
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A continuar assim, a recuperação não acontecerá.
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Mas como a esperança é a última que morre, tentaremos de novo contra o Goiás, missão agora mais difícil sem o Conca, suspenso pelo terceiro amarelo.
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Na quinta-feira a competição é outra e o time tem tudo para ganhar. Como o Conca não irá jogar contra o Goiás, espero com fervor que o Cuca o escale nesse jogo e rezo também para que finalmente dê uma oportunidade a Urrutia e Paulo César, esse em sua posição original.
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E APESAR DA TEIMOSIA DO CUCA, DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O FLUMINENSE E O CONTEXTO REINANTE NO FUTEBOL BRASILEIRO.

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Duas notícias, envolvendo outras agremiações, chamaram a atenção para a diferença de postura com relação ao tratamento dado ao Fluminense.
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Na primeira delas, por conta das conversações de Fernandinho, uma das revelações do campeonato, com o São Paulo, o Cruzeiro ameaça rescindir a parceria com a Traffic se o jogador não defender o clube em 2010, como tinha sido o acordo firmado com o clube.
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Ou seja, com Cruzeiro e Palmeiras a ação da Traffic tem sido no sentido de reforçar os seus quadros, já com o Fluminense o objetivo de seus dirigentes tem sido apenas o de receber substanciais percentagens dos direitos federativos das revelações de Xerém em troca de míseros trocados. Será que realmente os dirigentes da Traffic são espertos demais e os do Fluminense umas antas? Ou tem caroço debaixo desse angu? Pelo que rendeu até agora, a melhor opção para o Fluminense parece ser o mesmo o afastamento desse parceiro inconveniente.
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A segunda notícia é sobre o pedido do Emerson para rescindir o seu contrato com o Santos pelo fato do atleta ter que se submeter a uma cirurgia e não achar justo ganhar sem jogar. Atitude semelhante já tinha sido feita pelo Pedrinho, que quando jogava no Palmeiras, abriu mão de receber salários até ficar curado de uma contusão crônica.
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Já no Flu, o Leandro Amaral recebe uma fortuna para não jogar e o pior é que a diretoria ainda não sabe se irá permanecer com ele no elenco em 2010. Coisas que ninguém consegue explicar.
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O perigo do jogo contra o Internacional.
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Até que seria um jogo para estarmos otimistas. O Fluminense vem de sua primeira vitória fora do Maracanã, a torcida deverá prestigiar e o Internacional, apesar de ter um baita time, não atravessa o melhor momento. Nos últimos seis jogos, só venceu o Náutico, no Beira Rio. Sofreu três derrotas, uma delas em seu próprio estádio e dois empates, também em Porto Alegre.
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Mas aí vem o Cuca com suas idiossincrasias. Contrariando a máxima de que time que está ganhando não deve ser mexido, resolveu promover a volta de Diguinho, o que certamente diminuirá a consistência do meio campo, piorará o passe, além de aumentar a possibilidade de faltas nas proximidades da área. E logo contra o Internacional, que possui exímios batedores, como D’Alessandro e Andrezinho. Já não bastam as faltas constantes e desnecessárias feitas pelo Gum?
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Para quem acompanha o Fluminense há anos, é inconcebível o fato de ultimamente o clube só ter contratado treinadores que de uma maneira ou outra tem seus protegidos e alguns perseguidos.
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O caso de Diguinho é latente. Teve uma passagem muito boa no Botafogo, com o próprio Cuca, condição que jamais reeditou no Fluminense. Diguinho é um jogador limitado, de passe ruim e chute descalibrado. Torna-se eficiente na marcação quando na plenitude de sua condição física, o que não é o caso atual.
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Ainda mais nessa semana, que mal treinou por sentir dores no joelho. Se não anda bem das pernas quando está inteiro, imaginem à meia bomba.
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O fato torna-se mais estapafúrdio porque todos sabem sobejamente que no elenco existem melhores opções. Mas, ao que parece o Cuca adora emoções fortes. E aí, Torcida Tricolor, vai sobrar mais uma vez prá nós: empurrar o time como desesperados e rezar para que ninguém sofra um infarto.
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Tomara que eu queime a língua e ao final da partida o Fluminense seja o vencedor.
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DOMINGO, TODOS AO MARACA. E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sábado, 10 de outubro de 2009

Santo André 1 x 2 Fluminense. Ainda respiramos!

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Com esforço, dedicação e a união de todos a reversão ainda é possível. (crédito da foto: globoesporte.com)
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Ufa! Finalmente veio a vitória tão esperada. E veio justamente como seria de se esperar, com a volta de Fred e uma simples modificação no meio do campo, apontada como solução para a equipe não só por esse blog, mas também por quase a unanimidade dos tricolores e a maioria dos cronistas desportivos.
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Há muito era latente a fraqueza de um meio campo formado ora por Fabinho, ora por Diguinho ou mesmo Marquinho. Isso sem falar na época das trevas em que éramos obrigados a aguentar Jailton, Wellington Monteiro, Leandro Bonfim e outros.
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A presença de Équi González, mesmo ainda fora de sua melhor forma e adaptação, última justificativa inventada pelo Cuca para não escalar os reforços estrangeiros, deu mais consistência ao setor. A bola passou a ser melhor trabalhada e com a compactação não sofremos tantos sustos como nas outras vezes. Conca teve mais liberdade e não se esfalfou tanto como nos jogos anteriores.
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Preocupante o fato dessa modificação ter sido feita devida ao acaso, mais precisamente ao terceiro amarelo recebido pelo Diguinho, de modo que existe o temor do técnico voltar a escalar o seu pupilo no jogo contra o Internacional.
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O sufoco imposto pelo Santo André na parte final da partida deve servir de reforço para que o Cuca vislumbre que com o meio de campo que até aqui vinha sendo escalado, a reação será impossível.
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Com o reforço do Urrutia, cuja entrada terá que acontecer mais cedo ou mais tarde, o Fluminense passará a dispor novamente de um meio campo ao nível dos melhores do país.
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E o Fred? Movimentou-se bem, fez algumas boas jogadas e, é claro, não tremeu na hora do penalti e marcou com categoria, mesmo após longa inatividade. Sua simples presença em campo já intimida os adversários, haja vista o excessivo número de faltas que recebeu. Daqui pra frente a melhora deve ser contínua para desprazer da cretina mídia anti-Fluminense.
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O jogo serviu para mostrar que a equipe do Fluminense não fica nada a dever a muitos dos participantes do campeonato e que com a escalação certa e a garra demonstrada, embora muito difícil, a obtenção de sete ou oito vitórias ainda é uma missão possível de ser obtida.
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Vai depender de vários fatores, como a inspiração do Cuca, o empenho dos jogadores e o apoio incondicional da Torcida Tricolor.
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Portanto, amigos, não devemos esmorecer e domingo comparecer ao Maracanã para mais uma vitória contra um adversário bem armado como o Internacional.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Maicon sai do banco, faz dois gols e coloca o Brasil na semifinal do Mundial
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...............................................................(crédito da foto: lancenet.com)
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Notícia alviçareira e ao mesmo tempo preocupante.

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Na ocasião em que os tricolores se regozijam pelo fato do Maicon ter sido o nome do jogo contra a Alemanha em mais um "campeonato mundial para empresários", fica o receio de que a Traffic, parceira madastra do Fluminense, comece a se movimentar com o objetivo de sua venda, como sempre, sem nenhum benefício para o clube.
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Abram bem os olhos, dirigentes tricolores e em especial o Branco, para não permitir que esses empresários espertos continuem a dilapidar o patrimônio tricolor.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fluminense 1 x 1 Corinthians. Muito difícil! O "fenômeno" Fabinho.

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Mais um jogo que não vencemos. Dava para ganhar, mas empatamos. Agora no fim do tunel só existe a chama de um fósforo.
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E o Corinthians não estava nem aí para a partida. Fez um jogo cadenciado, burocrático e foi o suficiente para não perder.
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Poderíamos ter ganho, mas empatamos. Até que jogamos bem, apresentamos um volume de jogo razoável e não conseguimos ganhar. E por que só empatamos?
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Discordo daqueles que ao final do jogo mostraram notas de reais para os atletas, pois ninguém se omitiu, todos correram, todos se empenharam. E não ganhamos.
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E por que não conseguimos ganhar nem de um Corinthians à meia boca e que vinha de duas derrotas acachapantes dentro de seus próprios domínios e com Ronaldo em campo?
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Caramba, a resposta é tão óbvia que já foi percebida por todos os torcedores. Faltou habilidade. Não adianta correr, se esfalfar, se não se sabe jogar. E esse é o fato preponderante no Fluminense de hoje: a grande maioria não sabe jogar.
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Não ganhamos e continuaremos a não ganhar de ninguém enquanto tivermos uma equipe composta por um meio de campo burocrático, sem inspiração, sem bola mesmo. A zaga falha sempre, mas o grande problema é que o meio campo não ajuda. Pelo contrário, atrapalha.
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Desde o início do ano, nós tricolores, temos sido obrigados a conviver com Jailtons, Wellingtons Monteiros, Leandros Bonfins, Leandros Domingues, Fabinhos, Diguinhos, Marquinhos, Diogos, etc.
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Na iminente proximidade da segundona, a diretoria até que mexeu. Mesmo atabalhoadamente contratou gente para a posição que sabe jogar melhor. Um já foi dispensado, acertadamente diga-se de passagem, porém os outros amargam o banco de reservas.
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A justificativa é que estão fora de forma. Mas os que estão em forma conseguem fazer o time rodar? Os pífios resultados obtidos durante o decorrer do ano mostram claramente que não. E além do mais, se os mais habilidosos não forem escalados porque estão fora de suas formas ideais, quando irão adquiri-las? Em 2010?
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Cuca, a hora é essa. Aproveite o terceiro cartão amarelo do Diguinho e escale o Urrutia, que juntamente com Tartá e Conca poderão aprontar alguma coisa para cima do Santo André e fazer com que a bola chegue em melhores condições de chute. Esse jogo é realmente A ÚLTIMA E DERRADEIRA CHANCE. SE O FLUMINENSE NÃO VENCER ESTARÁ FATALMENTE CONDENADO A CAIR.
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Se quiser ousar um pouco mais, substitua também o Diogo pelo González. Na frente Alan e Fred, se ele já se sentir seguro para jogar. Mas, sinceramente, pela grana que ganha, o mínimo que seria lícito esperar é que ele fizesse todo o esforço para tal. Se de todo não for possível, iremos de Adeilson mesmo, porque o Fábio Neves, embora demonstre alguma habilidade, está sentindo o peso da responsabilidade.
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Mas pelo amor de Deus, não volte jamais com Fabinho, Marquinho e Roni, pois se assim o fizer, você estará descartando a última oportunidade de reação.
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Não vou nem mencionar Mariano e Gum, pois aí já seria sonhar demais.
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Que as preces para João Paulo II sirvam para iluminar sua mente e expulsar dela o complexo de vira-lata que o persegue desde os tempos do Botafogo. Chega a hora que é preciso ter coragem para mudar. E a hora é essa, porque pior do que está é impossível. REFLITA CUCA!
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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O “fenômeno” Fabinho
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Que Ronaldo, que nada. Fenômeno mesmo é o Fabinho e fenômeno maior ainda é seu empresário, cidadão de uma competência impar, que parece ter encontrado nas hostes tricolores as terras mais férteis para enraizar sua criatividade.
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Antes já havia semeado nas searas de Santos e Internacional, plantando em seus elencos aquele que representa a antítese do futebol. Por se tratarem de clubes cujas comissões técnicas eram comandadas por técnicos de primeira linha, a colheita não foi tão proveitosa como tem sido no Fluminense, pelo menos o pupilo nunca conseguiu se firmar nos times titulares.
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Lento, de baixa estatura para a posição, sem absolutamente nenhum domínio de bola, impreciso nos passes, mesmo aqueles para companheiros colocados a menos de dois metros de distância, essa negação futebolística consegue manter-se indefinidamente no plantel tricolor para desespero e revolta de sua esclarecida torcida.
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Protagonista dos lances decisivos do último Fla-Flu, meras repetições de erros grosseiros acontecidos em jogos anteriores, talvez encorajado pela força e esperteza de seu empresário, deitou falação após a desastrada noite.
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A abismada torcida tricolor até hoje se pergunta o que teria dado na cabeça do Cuca para torná-lo titular depois daquele penalti infantil cometido há apenas três dias antes.
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Na mídia desportiva, principalmente no site do globo esporte, odes são decantadas constantemente em favor de Fabinho, enaltecendo suas virtudes de jogador compenetrado, que treina sempre e nunca reclama de nada, um verdadeiro "soldado". Até hoje ainda não consegui discernir tratarem-se de matérias produzidas por jornalistas rubro-negros mais interessados em verem a vaca do Fluminense ir para o brejo ou interesse em dar uma ajudazinha ao esperto empresário.
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Todos os técnicos que passaram ultimamente pelo Fluminense o mantém no elenco e sempre que têm uma oportunidade o escalam como titular. Exceção feita a Renato que obviamente tinha motivos mais fortes para escalar o Ygor.
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Agora foi a vez do Cuca. Manteve jogadores caros, de experiência internacional comprovada no banco de reservas para assistirem as falhas pífias, que ocasionaram a derrota para a urubuzada.
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Após a porta arrombada, Cuca decidiu não escalá-lo contra o Corinthians, afirmando que pretendia preservá-lo. Caro Cuca, você não estará preservando o Fabinho não, estará sim resguardando os corações e cérebros de nove milhões de tricolores de sofrerem infartos ou AVC’s provocados pelos repetitivos erros bizarros.
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Felizmente seu contrato termina no final desse ano. Os tricolores esperam que o desprazer de ver a camisa tricolor tão mal usada termine de vez.
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Mas, se por um acaso qualquer, seu contrato for renovado, aquelas tênues desconfianças de caixa dois tenderão a se transformar em certeza quase que absoluta.
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domingo, 4 de outubro de 2009

Flamengo 2 x 0 Fluminense. É o preço a pagar para quem tem a ousadia de escalar o Fabinho.

Três pontos a serem debitados exclusivamente na conta do Cuca.

Nesse domingo o atual treinador do Fluminense exacerbou em suas "qualidades e invenções". Mostrou falta de visão na escalação inicial e ausência de criatividade nas substituições. Cuca está se especializando em trocar seis por meia dúzia e se ninguém da diretoria tentar meter sua colher nesse caldeirão mais vexames como esse poderão ocorrer. Branco até que poderia dar uns conselhos a ele.

De onde Cuca teria tirado a idéia de tornar Fabinho titular novamente. A Torcida Tricolor já sofreu demais com esse péssimo volante, ex-jogador em atividade, que há três anos vem entregando jogos decisivos em todos os campeonatos.

Será que a "punição" pelo penalti imbecil cometido contra o Alianza foi a confirmação de sua titularidade? Ou o treinador tomou um chá de coca, ou está começando a esclerosar ou realmente não sabe nada de nada.

É bem verdade que alguns débeis mentais gritaram o nome do Fabinho na quinta-feira, após o jogo contra o Alianza. No Maracanã, considerei o fato como mais uma brincadeira (de mau gosto, é claro), igualmente aquela quando em ocasiões passadas o nome de I-tá-be-rá, folclórico lateral direito, era gritado em coro. Mas ao que parece o Cuca levou a brincadeira a sério e escalou "a coisa" logo para jogar contra o Flamengo, com o evidente intuito de agradar a torcida. Deu-se mal, pois a grande maioria da Família Tricolor tem bom senso e sabe separar o joio do trigo.

Pelo sim pelo não, resolvi não ir ao estádio. A declaração do Cuca após o jogo com o Alianza, elogiando o "volante desastrado" me deixou com a pulga atrás da orelha. Já havia quebrado minha promessa na quinta-feira passada e quase me dei mal com aquela mão na bola dentro da área.

Não quiz arriscar de novo e preferi a TV. Meu filho, ao ouvir a confirmação da escalação do Flu, não quiz nem a TV. Preferiu ir ao cinema, dizendo que com Fabinho não ia dar. Sábias palavras. Aliás, conhecidas de todos os tricolores, menos do Cuca. Arrependo-me de não ter ido ao cinema também.

Fabinho foi o responsável direto pelas jogadas que originaram os dois gols do Flamengo ao perder imbecilmente, de maneira tosca, a bola para o Zé Roberto. A escalação de um jogador sem a mínima habilidade ultrapassa o bom senso de quem quer que seja e deixa mais uma ponta de desconfiança do que anda acontecendo nas Laranjeiras.

Escalar Fabinho, deixando Urrutia e mesmo o Paulo César no banco é de uma ignorância atroz, porque por pior que eles possam estar, sempre estarão em melhores condições do que "o traste".

Mesmo depois da primeira lambança, Cuca ainda manteve o "mamolengo" em campo, até que ele voltasse a falhar de modo bisonho. Só então o substituiu. E aí é que foi o pior, colocou Marquinho, outro inútil do plantel que goza das benesses de nosso limitado técnico.

Como seria de se esperar Marquinho não fez nada de útil e ainda perdeu gol feito de dentro da pequena área, quando em vez de chutar de primeira, tentou ajeitar a bola com tanta lentidão que permitiu à zaga do urubu aliviar para escanteio.

E Urrutia, Paulo César e González no banco. E pior ainda: Tartá nem no banco.

A continuar com essa postura inconcebível, Cuca dificilmente conseguirá tirar o Fluminense da Série B.

Com a contusão do Alan, mais uma vez trocou seis por meia dúzia. Roni entrou, nada fez a não ser isolar uma bola para a arquibancada numa boa condição de arremate. Por que não adiantou o Fábio Neves e colocou alguém mais efetivo no meio campo?

E o pior é que no final do ano o Cuca vai embora e por sua teimosia e insegurança, pode deixar o Fluminense na rua da amargura.

Agora só faltam onze jogos. Temos que ganhar nove deles. Dos seis adversários no Maracanã, à exceção do Palmeiras, o resto é tudo japonês. Dá pra ganhar, mas sem Fabinho, sem Marquinho, e de preferência sem Rui, Roni e Diguinho.

A volta do Fred poderá ajudar, mas se o Cuca continuar com essas suas idéias de professor pardal e proteção aos sem nenhuma habilidade, a arrancada ficará praticamente impossível.

Quanto ao resto da equipe, o abatimento foi geral após a incrível falha do primeiro gol e após a segunda, então, todo mundo sucumbiu de vez.

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CUCA, PELA ÚLTIMA VEZ, VÊ SE APRENDE: CHEGA DE COLOCAR FABINHO E MARQUINHO NO MEIO CAMPO DO FLUMINENSE E PARE DE BOICOTAR O TARTÁ. ESCALE O PAULO CÉSAR NA LATERAL DIREITA E VOLTE COM O URRUTIA. FABINHO, "O TRASTE", NEM NO BANCO!

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Na próxima rodada, temos todas as condições de ganhar do Corinthians, que levou duas sapatadas seguidas em casa. É só ter fé.

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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fluminense 4 x 1 Alianza. "Adiós caballos peruanos".

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.......... Conca, mais uma vez ... para desespero do "Muriçoca"

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Esse clube não tem um time de futebol. Na realidade, tem uma estrebaria, desleal e da pior qualidade. Kiesa que o diga.
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Passei o tempo todo temendo que o Fluminense perdesse outro atleta para o jogo de domingo, o que só não aconteceu por pura sorte, porque animados com a conivência do árbitro, os equinos soltaram a borduna pra valer. A deslealdade chegou a tal ponto que não houve mais condições de "sua excelência", como dizia Mario Vianna, ignorá-las. E aí foi um festival de expulsões.
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A equipe tricolor mostrou maturidade ao parar de pressionar muito após o quarto gol, caso contrário, poderia estar amargando mais contundidos.
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Mas deixemos a cavalaria peruana de lado e voltemos ao jogo.
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Confesso que não me animei de ir ao estádio ao ver a escalação da equipe. A volta do meio campo dantesco prenunciava dificuldades mil.
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Por insistência de um amigo, acabei quebrando minha promessa de nunca mais ir ver jogo do Fluminense quando o Fabinho é escalado de saída. Mal o jogo começara e já o desastrado volante punha a mão na bola dentro da área. Penalti claro e gol dos adversários.
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Olhei para a figura estática do Cuca e pensei com meus botões: "esse cara está querendo abusar de minha inteligência". Escalar Fabinho e ainda acompanhado de Marquinho e Diguinho é dose para mamute.
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Felizmente o Conca brilhou mais uma vez e tirou o time do sufoco. A partir do empate, a partida fluiu bem e a goleada só não foi maior pelas botinadas disparadas a torto e à direita.
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No futuro, parece que teremos que aturar o Diguinho mesmo, mas a inscrição dos demais atletas deve banir de vez a desagradável visão de ver Fabinho e Marquinho juntos.
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No conjunto, o time mostrou vontade, muita garra mesmo. Nesse quesito é inegável o empenho do Fabinho, pelo menos se esforça muito, correndo para todos os lados. Na hora de soltar a bola é que é um Deus nos acuda.
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Para o Fla-Flu o time deve voltar a contar com Urrutia, Fábio Neves e Dieguinho. Se o Cuca quiser manter o Paulo César que o coloque na direita ou como volante, pois como lateral esquerdo, todo torto, não dá.
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E seria bom que não esquecesse do Tartá, promessa que vem sendo sistematicamente boicotada por todos os técnicos que tem passado pelas Laranjeiras. Começo a desconfiar, como garantem alguns, que a sua negativa em ter parte de seus direitos federativos cedidos à Traffic possa realmente estar influenciando. Tartá hoje em dia perde para Marquinho e Maurício até para a formação do banco. Fato estranhíssimo e incompreensível para o mais tolo dos mortais.
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Nossos concorrentes mais próximos também terão compromissos difíceis nessa rodada, de modo que se vencermos o urubu, poderemos ter a situação bastante melhorada.
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Temos que acreditar. Temos que apoiar. Todos ao Maracanã incendiar o Fla-Flu.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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