terça-feira, 16 de agosto de 2016

Fluminense 1 x 0 América-MG / Internacional 2 x 2 Fluminense. A recorrente ineficácia nas finalizações e os mesmos erros da arbitragem cretina!



(foto: Nelson Perez / FFC)


A pontaria deficiente dos atacantes tricolores sobressaiu-se mais uma vez no jogo de domingo.
O time até que jogou bem e ainda que sem o mesmo brilho do jogo em Porto Alegre dominou a maior parte do tempo e praticamente não propiciou aos torcedores aqueles sufocos do passado.
Pelo volume de jogo apresentado poderia ter definido a partida logo no primeiro tempo.
Pena que dos mais de dez chutes para a meta de João Ricardo o alvo só foi atingido uma única vez.
Levir precisa conscientizar-se de que o elenco não mais possui os virtuoses que levaram o clube aos dois últimos títulos nacionais e que por isso mesmo é preciso treinar a exaustão esse fundamento.
Henrique Dourado, contratado como a esperança de gols, fez o seu primeiro num arremesso primoroso, mas logo depois perdeu um dos mais fáceis do ano.
Torçamos para que volte aos tempos do Palmeiras quando seus gols evitaram mais um rebaixamento para a Série B.
O jogo foi bom, a vitória melhor ainda, mas ainda não consigo sentir aquela firmeza que deixe os torcedores menos estressados, como na rodada passada quando não conseguimos vencer de um destroçado Internacional devido a falhas bisonhas.
Dessa vez a defesa não deu chances, o meio de campo melhorou com a melhor disposição do Douglas e as boas atuações de Cícero e Scarpa.
Posso estar enganado, mas a meu ver Marcos Junior não reúne condições para ser um homem de meio-campo. Suas características estão mais para atacante e pode ser que um dos motivos de estar recebendo tantos cartões seja justamente o esforço adicional para cumprir uma função para o qual não está preparado.
Pode ser que a entrada do Aquino robusteça nosso meio de campo, mas apostar nessas contratações do Jorge Macedo é um risco acentuado.
Tomara que eu esteja errado.
Mais uma vez gostei do Wellington e creio que sua tendência é melhorar com a sequência das rodadas.
E até que apareça um atacante realmente diferenciado, para mim continua sendo Wellington e mais dez.
E por falar em Wellington, mais um erro grosseiro da arbitragem ao anular um gol legítimo.
Infelizmente os cartolas da CBF resolveram eleger o Fluminense como cobaia para árbitros novatos sem experiência alguma e enquanto a diretoria mantiver essa atitude passiva a situação poderá continuar até o final do campeonato.
Já fomos garfados em três oportunidades: nos gols anulados de Wellington contra o América, de Gum contra o Inter e o pênalti inventado por um baiano safado no lance em que Grafite chutou o chão e se jogou ao solo numa cena digna de ator canastrão.
Apesar de tudo, se fizermos o óbvio que é ganhar do Figueirense no jogo adiado estaremos a quatro pontos do G-4. Então por que não sonhar com a volta à Libertadores.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 20ª RODADA
Fluminense 1 x 0 América-MG
 Local: Estádio Kleber Andrade, Cariacica, ES; Data: 14/08/2016
Árbitro: Diego Almeida Real (RS)
Assistentes: Jose Eduardo Calza (RS) e Alexandre Pruinelli Kleiniche (RS)
Gol: Henrique Dourado, aos 2’ do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcos Júnior e Cícero

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Renato Chaves e William Matheus; Douglas, Cícero, Scarpa (Danilinho, 43’/2ºT) e Marcos Júnior (Marquinho, 27’/2ºT), Wellington e Henrique Dourado (Samuel, 42’/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

América-MG: João Ricardo; Jonas, Alison, Sueliton e Danilo Barcelos; Juninho, Claudinei (Danilo Dias, 38’/2ºT), Osman, Matheuzinho (Sávio, 16’/2ºT) e Pablo; Michael (Diego Lopes, 23’/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.


CAMPEONATO BRASILEIRO – 19ª RODADA

Internacional 2 x 2 Fluminense.

                                                       De nada adiantaram os ótimos desempenhos dos poucos                                                            craques que restaram se os outros erram em demasia.
Local: Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, RS; Data: 07/08/2016
Árbitro: Rafael Traci - PR (ASP-FIFA)
Auxiliares: Bruno Boschilia - PR (FIFA) e Ivan Carlos Bohn - PR
Gols: Scarpa aos 3' e Seijas, aos 47' do primeiro tempo; Scarpa, aos 18' e Fernando Bob aos 32' do segundo
Cartões amarelos: Douglas, Marcos Junior e Wellington
Internacional: Marcelo Lomba; Ernando (Anderson, 33'/2T), Paulão, Alan Costa e Artur; Fernando Bob, Fabinho, Seijas e Valdívia (Ariel, 26'/2T); Eduardo Sasha (Gustavo Ferrarei,16'/2T) e Nico López. Técnico: Paulo Roberto Falcão

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Gum e William Matheus; Douglas, Cícero e Scarpa; Marcos Junior (Danilinho), Wellington (Marquinho, 33'/2T) e Henrique Dourado (Samuel, intervalo). Técnico: Levir Culpi

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Fluminense 3 x 0 Ponte Preta. A habilidade está de volta!



(foto: Reginaldo Pimenta / Raw Image / Lancepress!)
 
A vitória sobre o bom time campineiro é mais uma prova inconteste que para furar defesas compactas é necessária a presença de atacantes com personalidade e talhados para o drible.

Desde que perdeu seus dribladores, o Fluminense jamais reeditou os desempenhos dignos do clube tantas vezes campeão.

Participações vergonhosas tanto em campeonatos estaduais como nos nacionais e até mesmo em torneios internacionais, como os realizados na Florida só serviram para frustrar os torcedores.

A única exceção foi o título da Primeira Liga, cujo ponto alto foi a participação de Diego Souza, revelação de Xerém, hoje brilhando em outras plagas por razões até hoje não muito bem explicadas, embora alguns mais íntimos dos meandros tricolores devem ter chegado ao âmago do ocorrido.

Contra uma Ponte Preta compacta na defesa, as chances tricolores no primeiro tempo praticamente inexistiram e o gol só poderia mesmo ter saído de uma cobrança de falta.

O gol não mudou a postura do adversário, que mantendo o estilo teve diversas oportunidades para conseguir o empate.

Nem mesmo com o apoio incondicional da torcida o time não conseguia ameaçar a meta de João Carlos.

Após o intervalo, Levir rendeu-se ao óbvio e colocou Wellington em campo e da mesma forma que havia acontecido contra o Ypiranga, a presença de um driblador nato transformou o jogo.

O Fluminense passou a dominar e já aos nove minutos Cícero marcava o segundo de cabeça aproveitando um preciso cruzamento de Scarpa.

A desvantagem no placar aturdiu o adversário que passou a ter dificuldade em ameaçar a meta de Cavalieri.

O domínio tricolor continuou até o golaço de Wellington selar definitivamente a vitória e a partir daí foi só tocar a bola e esperar o tempo passar.

A conclusão inicial que se pode tirar das novas contratações é que tudo indica que Wellington será uma das melhores. Sua titularidade já se impõe com apenas duas metades de jogo.

Quanto a Henrique Dourado é preciso esperar mais. Nota-0se claramente a falta de ritmo e a continuar assim seria melhor esperar que se condicionasse melhor antes de insistir em sua permanência em campo.

Danilinho não mostrou nada. Também fora de forma, precisa de melhor condicionamento físico, embora pelo que me lembrem suas atuações na Ponte Preta e no Atlético Mineiro dificilmente conseguirá uma vaga no time principal.

Samuel deslocado pelas extremas está sendo sacrificado. Merecia ser testado em sua real posição, pelo menos até que Dourado ou outro dos atacantes recentemente contratados estejam nas condições ideais.

Um fato, porém, parece estar claro para todos: Wellington no momento não pode ser reserva de ninguém.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 17ª RODADA

Fluminense 2 x 0 Ponte Preta

Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 31/07/2016
Árbitro: Igor Benevenuto (MG-Aspirante Fifa)
Auxiliares: Pablo Almeida da Costa (MG) e Marconi Helbert Vieira (MG)
Gols: Cícero, aos 19' do primeiro tempo; Cícero, aos 9' e Wellington, aos 25' do segundo
Cartões amarelos: Cícero e Edson

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Douglas (Edson, intervalo), Cícero e Scarpa; Marcos Junior, Samuel (Wellington, intervalo) e Henrique Dourado (Danilinho, 17'/2ºT). Técnico: Levir Culpi

Ponte Preta: João Carlos, Nino Paraíba, Fábio Ferreira, Douglas Grolli e Breno Lopes; João Vitor, Wendel (Thiago Galhardo, intervalo), Maycon, Clayson e Rhayner (Giva, 21'/2ºT); Roger (Potkker, 11'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista