domingo, 29 de janeiro de 2012

Volta Redonda 0 x 3 Fluminense. E dá-lhe Wellington Nem!

A cada nova oportunidade, Wellington Nem prova que pode ser titular.


Como esperado, o Fluminense obteve a segunda vitória no estadual e pelo mesmo placar da estréia.
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Dessa vez, porém, apesar da diferença de três gols causar a impressão de facilidade extrema, não foi isso o que se viu durante quase todo o decorrer do jogo.
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Alguns jogadores ainda não se encontram em suas condições ideais, como Deco e Rafael Sobis. O mesmo ocorre com os estreantes Bruno e Wagner, que parecem ter sentido ainda o peso da camisa. Nada que não possa ser corrigido com o decorrer do campeonato.
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O mais preocupante é que Fluminense pareceu um time travado, sem muitas opções quando suas principais estrelas sofrem marcações cerradas.
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Marcação cerrada impediu as jogadas de contra-ataque.
A transição rápida da defesa para o ataque foi perdida com a saída do Mariano e até que o Bruno se familiarize com a camisa tricolor, dificuldades contra adversários mais fortes e que também devem jogar retrancados, como serão os jogos da Copa Libertadores em casa poderão ser a tônica dos próximos compromissos. 
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A qualidade do Rafael Sobis é indiscutível, mas o fato é que o atleta não reúne mais aquela condição física do passado quando era o principal articulador das jogadas de contra-ataques do Internacional.
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É por isso que torço para que mais cedo ou mais tarde  Abel acabe curvando-se à verdade nua e crua de que a equipe flui melhor quando tem em campo um atacante como Wellington Nem.
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A primeira mostra foi dada na noite de ontem. Com pouco mais de quinze minutos em campo, Nem foi autor de um gol e do passe para o gol de Araújo e infernizou a defesa adversária com um futebol envolvente e eficiente.
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É bom frisar que os últimos bons resultados tricolores sempre foram obtidos com a utilização de um atacante veloz, que caía pelos lados e servia aos goleadores, como fizeram Maicon, Alan e mais recentemente Emerson.
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Outro ponto que preocupa é o que se refere ao aproveitamento de Thiago Neves. As análises que li sobre o assunto, invariavelmente levantam hipóteses que apontam  para a barração de Wagner ou Sobis.
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Por mais que reflita sobre o assunto, não consigo aceitar essa estreiteza de raciocínio. Por que o Fluminense terá que ser obrigado a abrir mão de atletas qualificados em favor de outros mais limitados e que não conseguem acertar um passe de dois metros de distância?
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Por que a equipe não poderá jogar com a maioria de seus virtuoses e abrir mão de um volante ou cabeça de área?
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O Barcelona joga assim e até o Mascherano, titular da Seleção Argentina, amarga o banco de reservas, entrando apenas em ocasiões específicas.
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Deco e Wagner são mais habilidosos que Diguinho e um deles poderá jogar mais recuado, mantendo Thiago Neves, Fred e Sobis, ou Wellington Nem, com a missão de infernizar as defesas adversárias.
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Difícil a implantação desse sistema. Sim, mas por que não tentar, pelo menos em um desses jogos ”babas” do cariocão?   
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É o que gostaria de ver acontecer.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!  
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DETALHES:
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VOLTA REDONDA 0 X 3 FLUMINENSE
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Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda
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Árbitro: Péricles Bassols
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Auxiliares: Dilbert Pedrosa e Luiz Antonio Muniz
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Gols: Anderson (26’/2ºT); Wellington Nem (30’/2ºT) e Araújo (45’/2ºT)  
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Cartão Amarelo: Deco
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FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Deco (Wellington Nem, 29'/2ºT) e Wágner (Jean, 31'/2ºT); Rafael Sobis (Araújo, 29'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga
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domingo, 22 de janeiro de 2012

De olho nos futuros craques, a Traffic afia suas garras e tenta novo golpe contra o patrimônio tricolor.

Os recentes desempenhos da garotada aguçaram a cobiça da Traffic.

Como uma praga que permeia os meandros do futebol brasileiro, empresários espertos trabalham com o objetivo precípuo de levar vantagens. Suas ações são pautadas apenas no interesse próprio, não interessando se o clube parceiro terá prejuízos ou não. E nesse quesito,  a empresa de J. Hawilla é mestre.

A intromissão inoportuna da “parceira” nas hostes tricolores decorre de ação desmedida de Roberto Horcades, que mesmo depois de ter sido fragorosamente derrotado nas eleições presidenciais e a poucos dias de passar a administração do clube a seu sucessor, celebrou um contrato com a Traffic para gestão do marketing do clube.

Embora não se possa provar, a ação escabrosa sinaliza claramente a intenção de atrapalhar a realização de um dos pontos principais da plataforma de Peter Siemsen e maquiavelicamente foi perpetrada por um prazo de duração impensável em negociações de boa vontade, 10 (dez) anos.

A artimanha já foi assunto desse blog na postagem “A ultima ursada de Horcades” .

O contrato é tão prejudicial ao Fluminense que a Traffic passou a ter direito a uma parte de qualquer acordo comercial que o Fluminense faça, independentemente de sua participação na negociação.

Por mais que tente, Peter Siemsen não tem conseguido livrar o Fluminense dos aproveitadores da Traffic, cujo principal objetivo é apoderar-se dos direitos federativos das novas promessas que aparecem nas divisões de base, vendê-las na primeira oportunidade e embolsar polpudas somas.

As condições em que ocorreram as recentes perdas de Maicon e Alan são prova cabal de que o Fluminense nada ganha com elas.

Atualmente, vários atletas tricolores têm seus direitos federativos comprometidos, como Digão, Fernando Bob e Matheus Carvalho. Existem outros na mesma situação, embora os torcedores não saibam exatamente quais porque essas negociações geralmente não são divulgadas em detalhes.  

Cabe acrescentar que a ação deletéria dessa empresa aproveitadora não se faz sentir somente no Fluminense. Grêmio e Palmeiras também já tiveram divergências com ela.

Os atrasos nos pagamentos de Ronaldinho Gaucho são indicativos fortes de exigência de contrapartidas excessivas para o cumprimento de suas obrigações.

Por não viver o dia a dia do Flamengo, seria leviano de minha parte afirmar que a “parceira” também esteja de olho nas últimas revelações do Flamengo, embora se tivesse que apostar cravaria nessa possibilidade.

Os torcedores do Flamengo, em vez de se deixarem levar por rivalidades nada sadias impostas pela mídia cretina, deveriam estar preocupados com o destino das promessas que despontam em suas divisões de base antes que a parceira madrasta se aposse delas.

O mais estranho em tudo isso é que as artimanhas desses empresários espertos são facilitadas porque a mídia, de um modo geral, não tem demonstrado interesse em divulgar essas manobras.

A notícia publicada por Lauro Jardim em seu blog Radar on-line, integrante do site Veja on-line, transcrita a seguir, é uma exceção à regra e dá perfeita dimensão dos objetivos da falsa parceira.

Lauro JardimRadar on-linecom Ricardo Brito, Robson Bonin e Thiago Prado
http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/veja/radar/353472410/x11/AbrilDefault/default/empty.gif/76547a3565453856356b6f414464317815:32 \ FutebolTraffic versus Fluminense

O Fluminense de Fred é mais um que briga com a Traffic
Saiu faísca a reunião entre representantes da Traffic e do Fluminense ontem no Rio de Janeiro. A empresa de J. Hawilla, que não consegue se acertar com o Flamengo de jeito nenhum, também briga com o tricolor.
Por contrato, a Traffic tem hoje direito a uma parte de qualquer acordo comercial que o Fluminense fizer, mesmo se não tenha participado da negociação. Peter Siemsen quer mudar o modelo. Não quer, por exemplo, que nenhum centavo do dinheiro da Adidas vá parar nos cofres da Traffic.
A empresa até topa a ideia, mas quer parte de alguns jogadores do Fluminense como compensação. O tricolor não aceita e a briga continua.

Nós, verdadeiros torcedores tricolores, não podemos deixar que a formação de um grande elenco e a possibilidade de obtenção de títulos importantes encubram a ameaça que poderá atingir o nosso Fluzão nos anos vindouros.

Com a evolução estratosférica dos valores despendidos nas negociações envolvendo jogadores de futebol, qualquer clube só conseguirá manter-se no topo se conseguir dispor de uma estrutura forte na base.

As desastrosas administrações vigentes no clube a partir da década de 90 negligenciaram o assunto de tal modo que a maioria das revelações hoje defende as cores de agremiações espalhadas pelos quatro cantos da Terra, muitos sem sequer terem vestido a camisa titular.

Os prejuízos causados foram enormes, tanto em termos financeiros como técnicos e aqueles que realmente amam o Fluminense tiveram que amargar longos anos de participações pífias em todos os campeonatos que o clube disputou.

As verdadeiras causas dessa atitude jamais serão esclarecidas, portanto o melhor mesmo é abstrair-se delas e cuidar para que falsos tricolores e oportunistas jamais voltem a comandar os destinos do clube.

O artigo de Lauro Jardim deixa claro que a intenção de Siemsen é a de não ceder direitos de mais ninguém, embora aponte para a dificuldade que terá para conseguir seu objetivo.  

A Torcida Tricolor não pode e não deve abster-se de brigar com todas as suas forças para que o Fluminense se livre de uma vez por todas das garras da Traffic porque, caso contrário, os momentos de glória serão efêmeros e dependentes tão somente da boa vontade da Unimed.

Ou o Fluminense acaba com a Traffic ou a Traffic acaba com o Fluminense... e a Traffic tem demonstrado ser uma praga bem maior que a saúva.

FORA TRAFFIC PARA UM FLUZÃO CADA VEZ MAIS FORTE!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Fluminense 3 x 0 Friburguense. Vitória tranquila


Rafael Moura, o nome do jogo.     (foto: Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)


O Fluminense não teve dificuldades para superar o Friburguense, mesmo sem contar com os seus titulares.

Ainda sem as condições físicas ideais e com o calor absurdo de uma tarde de sol em Bangu, o Tricolor dominou praticamente toda a partida.

Não fossem as falhas costumeiras da zaga, os atacantes adversários não teriam tido nenhuma oportunidade concreta para marcar.

Abel tem que atentar para o detalhe que Márcio e Digão não devem ser escalados em jogos da Libertadores. Se algum titular se contundir, o melhor mesmo será o deslocamento do Edinho para a zaga.

O jogo serviu para dar ritmo aos atletas que não tiveram muitas oportunidades na temporada passada e também aqueles que chegaram agora.

À exceção das restrições aos zagueiros, os demais se apresentaram bem.

Araújo surpreendeu positivamente e jogou com desenvoltura, o mesmo acontecendo com Souza.  

Das estréias, Thiago Carleto mostrou que pode fazer frente a Carlinhos, que poderá perder a condição de titular se continuar jogando como na temporada passada.

Wellington Nem subiu de produção quando passou a jogar no ataque, deslocado para a direita. É nessa posição que se destacou no Figueirense e se o Abel o mantiver ali, ele poderá vir a ser uma boa alternativa para o Rafael Sobis.

Mas o melhor em campo foi o Rafael Moura. Além da jogada clássica do gol, serviu com açúcar para Araújo abrir a contagem.

Ainda que contra um adversário frágil, o elenco tricolor desse ano provou estar mais equilibrado e em condições de brigar pelos títulos em igualdade de condições com qualquer outro pretendente.


DETALHES:


FLUMINENSE 3 X 0 FRIBURGUENSE


Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)


Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)


Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos (RJ)


Gols: Araújo 13'/1ºT; Rafael Moura 36'/1ºT; e Carleto 7'/2ºT.

Cartões amarelos: Márcio Rosário (FLU);

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Souza (Rodrigo 30'/2ºT), Digão, Márcio Rosário e Thiago Carleto (Lucas Patinho 34'/2ºT); Valencia, Jean e Wellington Nem; Araújo, Martinuccio (Fábio 36'/2ºT) e Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Thiago Neves é Tricolor!

O bom filho à casa torna.


Thiago Neves: "Agradeço ao presidente Peter Siemsen e ao Dr. Celso Barros por estar voltando pra casa. Sinto o conforto, o prazer e a segurança de defender o clube que me ajudou a crescer na profissão. O Fluminense está com um elenco forte, com condições de brigar por todos os títulos e estou chegando para somar. Podem contar com meu empenho". .

A celeuma envolvendo a contratação de Thiago Neves está muito alem do que a simples disputa entre dois clubes pelo passe do atleta.
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O fato concreto é que o compromisso assumido pelo Al Hilal com o Flamengo teria validade apenas até o dia 31 de dezembro de 2011, portanto a partir desta data, caso o Flamengo não conseguisse viabilizar o pagamento dos valores estabelecidos o caminho estaria livre para novas negociações com qualquer outro interessado.
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Enquanto a prioridade foi do Flamengo não houve tentativa de atravessar o negócio por parte de nenhum clube. Findo o prazo, porém, outras propostas surgiram e a do Fluminense foi aceita pelos árabes.
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O caso teria terminado aí, simples assim, não fosse a conduta estranha do empresário do atleta, que se abstraindo de sua função precípua de defender os interesses de seu representado, continuou forçando a barra para que Thiago permanecesse no Flamengo, ainda que com proposta salarial inferior.
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Impossível saber as razões de tal conduta, porque de sã consciência não se consegue vislumbrar quem levaria vantagem na transação, já que certamente não seria o Thiago.
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Não satisfeito ainda convocou uma entrevista coletiva para repudiar a negociação tricolor, ocasião em que deitou falação sobre ética e praticamente se intitulou como arauto da decência.
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Abstraiu-se do fato que anteriormente o próprio Flamengo já havia atravessado uma negociação em andamento para a volta do Thiago às Laranjeiras, ocasião em que ele mesmo tratou com os dois clubes simultaneamente.
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É público e notório que Rabello tem ligações fortes com o rubro-negro, mas nada justifica tentar favorecer o clube em detrimento do próprio atleta.
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Essas aberrações se exacerbaram com a promulgação da Lei Pelé, que permitiu que empresários passassem a ser donos dos jogadores, praticamente escravizando-os e obrigando-os a defender essa ou aquela entidade, muitas vezes em função de seus interesses pessoais.
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As brechas da lei são tão absurdas que permitem que mesmo empresários que tentam emperrar negociações de seus representados sejam aquinhoados com vultosas comissões, como foi o caso presente em que Leo Rabelo agiu como autêntica "quinta coluna”
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A mídia madrinha descarada da urubuzada ajudou a colocar mais lenha na fogueira, a ponto de encorajar Patrícia Amorim a vociferar uma série de asneiras, recalque puro de quem perdeu a parada para o rival.
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A mandatária declarou-se desconfortável, ofendeu o presidente tricolor, ameaçou cortar relações e até cancelar o projeto de administração conjunta do Maracanã. Logo ela que aliciou descaradamente o atacante Kleber durante a vigência de seu contrato com o Palmeiras.
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Esqueceu-se também das “traições” perpetradas contra o Fluminense nos casos de Toró e Diego Souza, ambas dentro da mais “pura ética” rubro-negra, a ponto de não levar em consideração o ditado popular que cai como uma luva no presente caso __ “pau que dá em Chico, também dá em Francisco”.
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A parte da mídia não comprometida com o império do urubu tratou o caso de maneira isenta, como, por exemplo, o analista Bernardo Pombo, cuja opinião é transcrita a seguir:

Para analista, reclamação de Patrícia Amorim contra o Flu não procede                                                                                             Bernardo Pombo, do Globoesporte.com, lembra que Flamengo já negociou em silêncio.                                                        Por SporTV.comRio de Janeiro.


As queixas da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, sobre o silêncio do Fluminense na negociação com o meia Thiago Neves não passam de "choro com data de validade vencida", na opinião de Bernardo Pombo, do Globoesporte.com. No "Redação SporTV" desta terça-feira, o jornalista lembrou das negociações do clube com Ronaldinho Gaúcho e o atacante Kléber, do Palmeiras.
.- Aí o silêncio valia. Agora o silêncio do Fluminense não vale? Então, a partir do momento em  que o  jogador não tem mais contrato com o Flamengo, ele  é jogador  do  Al  Hilal.  O Fluminense está negociando com o Al Hilal e ao que tudo indica vai conseguir. Nem no site oficial do Flamengo o Thiago Neves está mais. Esse tipo de choro, digamos assim, está com a data de validade vencida. Lei do mercado é lei do mercado - disse. 
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O imbróglio agora são águas passadas e o que interessa à Torcida Tricolor é que Thiago Neves venha somar para que o Tricolor volte a fazer uma Libertadores no mesmo nível da de 2008.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Veja os desdobramentos da negociação entre Al Hilal e Flamengo no site do Lancenet.com.br 


(foto: FOOTBALL-WALLPAPERS.com) 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Estrutura reforçada e algumas contratações. Serão garantia para a Libertadores?

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Aparentemente o ano começou bem nas hostes tricolores. O elenco não sofreu perdas significativas e ainda recebeu os reforços de Jean, Wagner, Anderson e Thiago Carleto, além do retorno do Wellington Nem.
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Anderson e Carleto ainda são apostas, embora exista grande esperança de que o zagueiro venha a formar dupla com Leandro Euzébio e o lateral, se não conseguir a titularidade, pelo menos fará sombra a Carlinhos.
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Wagner e Jean, se apresentarem as mesmas qualidades desenvolvidas no Cruzeiro e São Paulo, resolverão definitivamente a falta de qualidade do meio de campo, hoje dependente apenas do Deco, responsável único pelo fardo e assim mesmo quando consegue estar em campo.
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O possível acerto com a Portuguesa para o empréstimo de Tartá é outra notícia alvissareira. 
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Tartá tem apenas 22 anos, é cria da casa, não sente o peso da camisa tricolor e ainda poderá dar frutos à equipe principal. 
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Ficou marcado por não concordar com a cessão de seus direitos à Traffic e teve poucas oportunidades desde então, mas mesmo assim foi o autor dos gols da vitória sobre Vasco e Palmeiras, fundamentais para a conquista de 2010, além de outras destacadas atuações.
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Na área administrativa, a contratação de Rodrigo Caetano reforça a qualidade da equipe diretora e melhorias deverão ser sentidas tão logo as atribuições de cada um dos membros estejam perfeitamente assimiladas.
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O presidente Siemsen começa a dar sinais de que realmente pretende dar ao clube um tratamento profissional e uma supervisão mais de perto em Xerém poderá enfim afastar agentes inescrupulosos e funcionários incompetentes ou comprometidos com interesses outros que não os do clube.
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Pode ser até que consiga anular ou pelo menos diminuir acentuadamente a influência maléfica da Traffic sobre as promessas reveladas nas divisões de base, muitas delas hoje com seus direitos federativos já comprometidos com essa “parceira indigesta”.
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É voz corrente nas Laranjeiras de que o objetivo maior para 2012 será a conquista da Copa Libertadores da América.
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Os anseios de todos os torcedores vêm ao encontro dessa meta, embora não reste dúvida de que o elenco esteja apto também para disputar o campeonato nacional em igualdade de condições com qualquer outro clube brasileiro.
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Para vencer a Libertadores, porém, Abel terá que se convencer de que o time principal do ano passado não será suficiente. A manutenção da formação do meio de campo com Edinho, Diguinho, Marquinho e Deco, segundo os primeiros ensaios realizados em Mangaratiba, será incapaz de municiar o ataque e ainda tapar os buracos deixados pela zaga.
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Se o Anderson apresentar um bom futebol, a dupla com Leandro Euzébio poderá dar frutos, porém a manutenção de Gum, Elivelton, Digão ou Márcio Rosário como titulares será o presságio de emoções fortes e desagradáveis. Vê-los no banco já será suficiente para causar um frisson nos torcedores.
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Digão, em especial, resolveu soltar suas botinadas também durante os treinos. Não satisfeito com a entrada violenta em Fred, hoje lesionou o lateral Bruno.
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O jovem zagueiro que se destacou na equipe da arrancada de 2009, quando jogava praticamente de líbero ao lado de Gum e Dalton, não tem demonstrado a mesma qualidade no esquema com dois zagueiros. Talvez seja a hora de emprestá-lo para ver se deslancha ou não.
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O possível retorno de Thiago Neves ganha novamente as manchetes. Os adeptos do império do mal já se apressam em desmentir. 
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Alguns comentaristas, como Junior e Carlos Eduardo Eboli, da Rádio CBN, chegam ao cúmulo de apregoar que a volta de Thiago criaria problemas para Abel definir a equipe.

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A solução é óbvia: quando um clube contrata atleta mais habilidoso que algum dos atuais, alguém sobra e vai para o banco.
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Pela filosofia dos ilustres comentaristas, se o Flu contratasse Messi e Neymar a dor de cabeça do Abel seria incomensurável. Papo de rubro-negro recalcado.
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E o pior é que muitos tricolores simplesmente passionais fazem coro com essa mídia interesseira, rejeitando a volta do apoiador só porque jogou no urubu. É verdade que qualquer convivência por lá sempre acarreta alguma sequela, mas nada que um bom tratamento de desintoxicação não resolva.
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Vejam o Emerson, urubu desde criança, acabou se transformando em colaborador importante na conquista de 2010, inclusive com o gol do título.
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Pense caro tricolor, a contratação do Thiago Neves traria inúmeros benefícios ao Fluzão: aumentaria a qualidade do meio de campo, enfraqueceria um dos principais concorrentes, além de tirar qualquer possibilidade do Abel manter o Marquinho como titular absoluto.
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Marquinho tem garra, esforça-se muito em campo, mas é um atleta bom para compor, nunca para ser titular absoluto. Problema idêntico ao do Diguinho, que não consegue acertar os passes.  
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A reintegração de Thiago proporcionaria ao Fluminense a possibilidade de ter uma formação de meio campo similar a do time campeão brasileiro de 1984 e tricampeão carioca de 83-84-85.
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Naquela época, tínhamos Jandir, um volante que sabia sair jogando, três habilidosos Deley, Romerito e Tato e dois atacantes infernais, Washington e Assis.
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Quem sabe não venhamos a ter Jean, Deco, Wagner,Thiago Neves, Fred e Sobis, com o Wellington Nem correndo por fora? Quando o Deco não pudesse jogar, entraria o Lanzini.
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Os velhos estilos retrancados utilizados pela maioria dos treinadores, com dois ou três zagueiros, dois volantes e muitos chutões prá frente estão ultrapassados e não funcionam quando se enfrenta adversários habilidosos. 
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O recente vexame do Santos e a derrota acachapante do Fluminense para o Libertad por 3 a 0 são provas incontestes. E vejam que o Libertad nunca foi “uma brastemp”.  
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Só nos resta, entretanto, esperar e torcer para que os rumos tricolores sejam bem traçados, porque está mais do que na hora do Fluminense voltar a ganhar tudo.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!