sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Palmeiras 2 x 1 Fluminense. Derrota amarga, porém gratificante!

(foto: Rodrigo Gazzanel /globoesporte.com / Agência Estado)

Há muito não fico tão satisfeito com o desempenho do Fluminense.

Espero, que ao contrário do que apregoa a mídia cretina, cada tricolor verdadeiro tenha plena consciência de que a classificação do Palmeiras se deveu única e exclusivamente ao imponderável, esse fator chato que permeia os estádios, mas que no fundo não deixa de ser o responsável por ser o futebol o esporte mais admirado no mundo inteiro, independentemente de raça, credo ou preferências políticas.

No Maracanã, a classificação tricolor já estaria sacramentada não fossem a falta de escrúpulos da arbitragem e a contusão do Fred no final do primeiro tempo.

Ontem, o imponderável ficou por conta das inesperadas falhas tricolores.

A começar pelo equívoco de Eduardo Baptista ao escalar o Marcos Junior contra o Atlético-PR, um jogo que absolutamente nada valia.

O desacerto dessa decisão com o beneplácito inconcebível do departamento médico só serviria para agravar a contusão o atleta, a ponto de torna-lo uma peça praticamente nula na partida decisiva da semifinal.

A soberba ao abolir os treinamentos das cobranças de penalidades por julgar que não fariam diferença na decisão, premissa posta por água abaixo pelo desempenho dos semifinalistas nesse quesito.

Que Eduardo reveja seus conceitos para oportunidades futuras, porque ainda que tais treinamentos não servissem para melhorar as habilidades de seus batedores serviriam certamente para evidenciar que o Gum não poderia nunca estar entre os escolhidos.

Mas, apesar desses percalços, o Fluzão brilhou e fez a massa palmeirense tremer, rezar, chorar.

Jogou melhor e certamente estaria classificado com Fred cem por cento em campo, pois seria impossível que permitisse que Prass defendesse aquela bola da jogada derradeira.

Valeu a luta, valeu a garra e não tenho nenhum escrúpulo em afirmar que se jogassem sempre assim estariam disputando o título com Corinthians e Cruzeiro porque não perderiam para um monte de barangas que se arrastam no campeonato nacional.


DETALHES:

COPA DO BRASIL – SEMIFINAL –  JOGO DE VOLTA

Palmeiras 2 x 1 Fluminense. Palmeiras classificado nos pênaltis

Local: Allianz Arena, São Paulo, SP; Data: 28/10/2015
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Gols: Lucas Barrios, aos13' e 17' do primeiro tempo; Fred, aos 25' do segundo.
Decisão por pênaltis: Rafael Marques, Jackson, Cristaldo,  Allione e Jean marcaram; Gustavo Scarpa e Gum erraram
Cartões Amarelos: Wellington Silva e Fred

Palmeiras: Fernando Prass, Lucas, Vitor Hugo, Jackson e Zé Roberto; Amaral, Matheus Sales e Robinho (Rafael Marques, 17'/2ºT); Dudu, Lucas Barrios (Cristaldo, 38'/2ºT) e Gabriel Jesus (Allione, 29'/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Breno Lopes (Osvaldo, 16'/2ºT); Jean, Cícero, Vinícius (Magno Alves, 23'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Marcos Junior (Gerson, intervalo) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista



-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

E para aqueles que insistem em não enxergar o óbvio...


sábado, 24 de outubro de 2015

Fluminense 0 x 1 Atlético-PR. Se era para perder por que exaurir os titulares?

Atenção: Jamais deixem o Gum sozinho contra qualquer adversário.
 (foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

Impressionante o amadorismo da atual direção tricolor, ao permitir mais uma vez a exposição desnecessária dos titulares às vésperas do jogo mais importante da temporada,

E de nada adiantou arriscar os titulares se ao final das contas nenhum ponto foi obtido nos jogos contra Cruzeiro e Atlético-PR.

Enquanto isso, nosso adversário de quarta poupa seus titulares e está em campo com os seus reservas.

A derrota de hoje foi mais emblemática que a anterior.

Contra um adversário que não vencia há nove rodadas, aconteceu o que era de se esperar: domínio total e inúmeras chances perdidas no primeiro tempo.

No segundo, à medida que o tempo ia passando a turma claramente diminuía o ritmo.

Depois do gol, então, é que a debacle foi total: desorganizados em campo ninguém conseguia apresentar objetividade na conclusão das jogadas.

Era notório que o pensamento devia estar muito mais no Palmeiras do que nos paranaenses.

E assim nosso treinador oscila de tiradas geniais a professoradas pardalocas.

Que sua genialidade esteja presente no Allianz Parc, caso contrário o Porco passa.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 32ª RODADA

Fluminense 0 x 1 Atlético-PR

Local: Estádio Mario Filho, maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 24/10/2015
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Rogério Zanardo (SP) e Vicente Romano Neto (SP)
Gol: Walter, aos 14' da etapa final
Cartão amarelo: Marcos Junior  

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Ayrton; Jean, Cícero; Gustavo Scarpa e Vinicius (Gerson, 12'/2ºT,); Magno Alves (Wellington Paulista, 28'/2ºT) e Osvaldo (Marcos Junior, 12'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.


Atlético-PR: Weverton, Eduardo, Vilches, Kadu e Roberto, Otávio, Bruno Pereirinha (Sidcley, 44'/2ºT) e Bruno Mota (Hernani, Intervalo), Nikão (Daniel Hernández, 37'/2ºT), Marcos Guilherme e Walter. Técnico: Cristovão Borges.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Fluminense 2 x 1 Palmeiras. Esse é o Fluzão!

Te cuida Palmeiras porque na quarta o Fred vai te pegar!
  
(foto: Cleber Mendes / LANCE!Press)

Quando interage com a “Torcida Mágica” nenhum árbitro mal-intencionado consegue parar o Fluminense.

Depois de engolir o Palmeiras na primeira parte do jogo, as coisas se modificaram um pouco na segunda.

Não que a vitória tenha sido fortemente ameaçada, mas a contusão do Fred e a colaboração voluntária do Vuaden, o mesmo que já havia prejudicado o Tricolor inúmeras vezes, acabaram dando um alento aos paulistanos.

O inusitado da história é que dificilmente há unanimidade de tal monta por parte da crônica desportiva__ incluindo aí vários ex-árbitros comentaristas__ sobre erros grotescos de arbitragem, como a marcação do pênalti forjado pela malandragem do Zé Roberto.   

Mas, deixemos de lado as lambanças do soprador de apito para nos concentrar no que realmente interessa: o soerguimento da mística tricolor.

A começar pela bela festa realizada pela Torcida Mágica, que mesmo em número menor que o esperado conseguiu mostrar porque a Tricolor é a melhor de todas.

A vitória indiscutível poderia ter sido mais ampla, de qualquer modo o que importa é a vantagem obtida para o segundo jogo.

Diante de um adversário acovardado, o Fluminense ocupou melhor os espaços, teve mais posse de bola e jogou o tempo todo para a frente.

É fato que o Palmeiras foi o primeiro a ter uma chance de ouro num cruzamento de Allione desperdiçado por Gabriel Jesus.

E a partir daí só deu Flu.   

Os deslocamentos constantes de Gustavo Scarpa e Marcos Junior, a saída de bola por parte de Cícero e Jean e o posicionamento avançado de Fred, fazendo tabelas e saindo da área, infernizaram a defesa paulista que só conseguiu resistir na base das faltas pouco mais que vinte e cinco minutos.

De renegados por treinadores sem visão a esteios da equipe tricolor.
 (fotos: Paulo Sergio  e Wagner Meier / LANCE!Press)

E para satisfação dos tricolores presentes a vantagem não trouxe o time para trás.

Ao contrário de jornadas anteriores, as jogadas ofensivas ditaram o ritmo da equipe, que voltou a marcar a poucos minutos do intervalo.

O primeiro gol mostrou o oportunismo de Marcos Junior ao completar rebote de Prass, depois de forte cabeçada de Fred no escanteio cobrado com maestria pelo Vinicius.

O segundo na cobrança de falta ensaiada, que coroou o desempenho de Gustavo Scarpa, apesar do toque sutil de Gum antes da bola entrar.

Na etapa final, a despeito da ausência do Fred, o Fluminense ainda era o senhor do jogo, embora sem a contundência que exibia com o capitão em campo.

Tinha tudo para manter ou até ampliar o placar até a invenção dantesca do pênalti já comentado.

O gol do Palmeiras trouxe um falso equilíbrio, mesmo assim as chances maiores de marcar ficaram com o Fluzão.

A destacar a escalação de Eduardo Baptista, o primeiro técnico tricolor a enxergar a real posição de Cícero.

Com ele atuando como segundo volante, a bola sai redonda para o ataque e elimina por completo aqueles chutões inócuos, marca indelével dos meio campistas botinudos, tanto combatidos nesse espaço.

Para aqueles que se inebriaram com a decisão de Eduardo, sugiro relembrar as atuações seguras de Cícero sempre que partia da defesa para o ataque nas épicas campanhas da Copa do Brasil de 2007 e Libertadores 2008 e também em sua recente passagem pelo Santos, onde foi considerado o melhor jogador da equipe.

Torço para que o quarteto Jean, Cícero, Vinicius e Scarpa seja mantido até o fim da temporada, porque só assim será possível a conquista do bi da Copa do Brasil e um final digno no Campeonato Brasileiro.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

COPA DO BRASIL – SEMIFINAL – JOGO DE IDA

Fluminense 2 x 1 Palmeiras

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, RJ; Data: 17/10/2015
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS) 
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS) 
Gols: Marcos Júnior, aos 28' e Gum, aos 41'do primeiro tempo; Zé Roberto, aos 15' do segundo. 
Cartões amarelos: Wellington Silva, Marlon, Gerson, Cícero e Jean

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva (Higor, 17/'2ºT), Gum, Marlon e Breno Lopes; Jean, Cícero; Gustavo Scarpa e Vinicius; Marcos Júnior (Gerson, 32'/2ºT) e Fred (Magno Alves, intervalo). Técnico: Eduardo Baptista.

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos (Jackson, intervalo), Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral e Andrei Giroto (Egídio, intervalo); Allione (Rafael Marques, 24'2ºT), Gabriel Jesus e Dudu; Lucas Barrios. Técnico: Marcelo Oliveira
 .


domingo, 18 de outubro de 2015

Cruzeiro 2 x 0 Fluminense. Risco tolo e desnecessário!



Na contramão da esperteza demonstrada por Marcelo Oliveira, Eduardo Baptista insistiu em colocar todos os titulares numa partida que pouco ou nada valia para as aspirações do Fluminense no atual campeonato.

Pecou principalmente por bancar o terceiro jogo de Marlon na mesma semana e de Marcos Junior, que já dava sinais de problemas no púbis.

O resultado não poderia ser diferente: contusões e presenças ameaçadas no próximo jogo, que é o que realmente interessa.

Essa falta de planejamento, esse profissionalismo à meia boca é que deixa os torcedores mais ligados de cabelos em pé.

O jogo em si estava de certo modo equilibrado e a maior presença cruzeirense normal por jogar em seus domínios.

Até que o vagaroso Gerson perdeu uma bola fácil que permitiu um contra-ataque com a nossa defesa toda desorganizada.

Gol de Willian e fim de jogo para nós.

Pena, as decisões erradas de nosso treinador! Que não se repitam na quarta-feira, quando precisaremos vencer a qualquer preço, em especial quanto à presença constante e inócua do Gerson.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 31ª RODADA

Cruzeiro 2 x 0 Fluminense

Local: Mineirão, Belo Horizonte, MG; Data: 18/10/2015
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Hernan B. Vani (SP) 
Gols: Willian, aos 27' do primeiro tempo e aos 3' do segundo.
Cartão amarelo: Gum

Cruzeiro: Fábio, Ceará, Bruno Rodrigo, Manoel e Fabrício; Henrique (Charles, intervalo), Willians, Ariel e Arrascaeta (Leandro Damião, 41'/2°T); Willian e Allano (Marcos Vinícius, 25'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.

Fluminense: Cavalieri, Higor, Gum, Marlon (Victor Oliveira, 20'/2°T) e Ayrton; Jean, Cícero, Gerson (Osvaldo, 16'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Marcos Junior (Vinícius, intervalo) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.


---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Fluminense 2 x 0 São Paulo

Problemas no computador impediram o comentário sobre o jogo contra o genérico paulistano, quando mesmo sem o futebol vistoso de outras jornadas, o Tricolor obteve vitória incontestável.

A eficiência de Fred, o golaço de Marcos Junior e a ótima intervenção de Eduardo Baptista quando substituiu o inoperante Gerson, ao que parece com o pensamento apenas na Itália, foram os grandes destaques.

Vinicius, mesmo fora das condições ideais, mostrou quem deve ser o titular do meio de campo.

E quando a maioria pensou que ele teria a sequência desejada para a recuperação da forma, inexplicavelmente o treinador tem uma recaída no Mineirão.

Ah, professores pardais, quando nos livraremos de vocês?   


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 30ª RODADA

Fluminense 2 x 0 São Paulo

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 14/10/2015
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Helton Nunes (SP)
Gols: Fred, aos 30' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 3' do segundo

Fluminense: Cavalieri, Higor, Gum, Marlon e Breno Lopes; Jean, Cícero, Gustavo Scarpa, Gerson (Vinicius, intervalo); Marcos Júnior (Osvaldo, 18'/2ºT) e Fred (Wellington Paulista, 39'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista


São Paulo: Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Rodrigo Caio e Matheus Reis; Hudson (Wesley, intervalo), Thiago Mendes (Daniel, 38'/2ºT) e Paulo Henrique Ganso; Rogério (Centurión, 15'/2ºT), Alexandre Pato e Luís Fabiano.  Técnico: Doriva.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Santos 3 x 1 Fluminense. Derrota anunciada, não a facilidade!

Não demorou para que o virus do "professor pardal" contaminasse
 o novo treinador. (foto:Miguel Schincariol / LANCE!Press)

O Fluminense perdeu como seria lícito esperar.

Com o time em frangalhos perder para o embalado Santos eram favas contadas.

As invenções de Eduardo Baptista é que não estavam no roteiro dos torcedores tricolores.

Se entrar em campo sem nenhum armador já era prognóstico de fracasso, as improvisações nas laterais foram um convite à valsa para que os rápidos atacantes santistas deitassem e rolassem durante praticamente todo o jogo.

A partida, aliás, já estava definida aos cinco minutos com um dos gols mais esdrúxulos que vi na vida.

A culpa foi do Cavalieri? Pode ser, foi devagar para a bola, resolveu tentar o drible em vez de dar um chutão para a lateral.

Mas a mania recorrente de atrasar bola para o goleiro, institucionalizada no Fluminense, provavelmente pela falta de recursos técnicos de seus defensores, deve ser observada e corrigida pelo treinador.

E essa "tática macabra" não é de agora, vem de longo tempo e acaba sempre com um chutão do Cavalieri para fora do campo, ou pior ainda para os pés dos adversários armarem novos contra-ataques.

Baptista, embora inexperiente, é um técnico promissor e poderá acertar o time, desde que se liberte das premissas utilizadas por seu antecessor que acabaram eliminando qualquer possibilidade de sucesso no atual campeonato.

Precisa rever alguns conceitos, como por exemplo o de escalar um zagueiro pesadão e lento como o Victor Oliveira na lateral.

Deu certo contra o Paysandu, mas certamente não funcionará contra a maioria dos times da Série A.

E por que voltar com Jean para o meio de campo depois de uma boa apresentação contra o Grêmio? Será que alguém já disse a ele que o Higor brilhou nas divisões de base como segundo volante?

E por que a insistência com Gerson que, após a negociação com a Roma, caminha em campo os noventa minutos?

Contra o Santos, uma vez mais não fez nada de útil a não ser faltas bobas e reclamações.

Precisa ser alertado que o melhor jogador do time quando o Flu estava no G-4 era o Vinicius, inexplicavelmente fora dos planos e até do banco de reservas.

Invenções inerentes aos técnicos de futebol, que quase sempre decidem contrariar as opções lógicas por suas utopias desconexas.

Eduardo ainda tem crédito, mas tem que parar de fazer tantas asneiras se quiser vencer a Copa do Brasil.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA

Santos 3 x 1 Fluminense

Local: Vila Belmiro, Santos, SP; Data: 04/10/2015
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC) Assistentes: Helton Nunes (SC) e Thiago Americano (SC)
Gols: Lucas Lima, aos 5' e Marquinhos Gabriel, aos 10' do primeiro tempo; Neto Berola, aos 38' e Robert, aos 46' do segundo
Cartões amarelos: Pierre e Marlon

Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Gustavo Henrique (Werley, 22'/2ºT) e Chiquinho; Thiago Maia, Renato, Marquinhos Gabriel (Neto Berola, 4'/2ºT) e Lucas Lima; Gabriel (Leandro, 38'/2ºT) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.


Fluminense: Cavalieri; Higor, Gum, Marlon e Victor Oliveira (Robert, 28'/1ºT); Pierre, Jean e Gerson; Marcos Junior (Lucas Gomes, 26'/2ºT), Osvaldo (Magno Alves, Intervalo) e Wellington Paulista. Técnico: Eduardo Baptista. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Grêmio 1 x 1 Fluminense. Esse é o Tricolor que a Torcida Mágica merece!




Ao contrário da mesmice irritante, o Fluminense deixou de lado a covardia e partiu de peito aberto para enfrentar o bem montado time do Grêmio em sua arena e com o apoio de mais de quarenta e cinco mil torcedores.

Insegurança e retranca deram lugar a um futebol dinâmico, ofensivo que resgatou a confiança perdida com a recente sequência de derrotas.

Em pouco tempo de clube, Eduardo Baptista constatou o que os outros “professores” não enxergaram: a necessidade de alterar a escalação dos volantes.

O recuo do Cícero para a sua posição de origem melhorou a saída de jogo, acelerando a transição da defesa para o ataque. Sua habilidade em recuperar a bola tornou o meio de campo mais consistente e com maior proteção, a defesa deixou de cometer os erros infantis de antes.

Aqueles que se surpreenderam com o ótimo desempenho de Cícero como segundo volante certamente esqueceram-se de que foi nessa posição que ele começou a se destacar no Figueirense.


Como volante, brilhou na campanha épica da Libertadores 2008 e recentemente, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, foi considerado o melhor jogador do Santos no campeonato de 2013.

Jean, deslocado para a direita, executou um papel defensivo eficiente e nada impede que no futuro volte a formar a dupla com Cícero.

A verdade é que sob o novo comando o time melhorou muito taticamente, jogou fácil, atacou bastante sem descuidar da proteção à defesa, tanto assim que apesar de ter mais posse de bola, o Grêmio quase não conseguiu entrar na área tricolor e passou quase todo o tempo insistindo nos cruzamentos e nos arremates de longa distância. 

Embora ninguém tenha destoado merecem destaque as atuações de Cavalieri e Fred.

O goleiro com várias defesas milagrosas e o artilheiro, além do belo gol, chamou a atenção da marcação, serviu aos companheiros, ajudou na defesa nos momentos de desespero dos gaúchos, que vendo a classificação distante, partiram para o tudo ou nada, além da constante orientação aos jovens.  

Agora é aguardar os duelos com o Palmeiras.

Pena que Léo fraturou o pé e não poderá jogar, o que forçará a nova improvisação na lateral.

Mesmo assim, se mantidos o espírito e a aplicação dessa quarta, acho que dá para eliminar o Porco.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

COPA DO BRASIL – QUARTAS DE FINAL – JOGO DE VOLTA

Grêmio 1 x 1 Fluminense

Local: Arena Grêmio, Porto Alegre, RS; Data: 30/09/2015
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Márcio Eustáquio Santiago 
Gols: Fred, aos 39' do primeiro tempo e Bobô, aos 29' do segundo
Cartões amarelos: Marcos Junior, Gustavo Scarpa, Cícero, Cavalieri e Osvaldo

Grêmio: Marcelo Grohe, Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace (Bobô, Intervalo), Edinho, Giuliano e Douglas (Fernandinho, 14'/2ºT); Pedro Rocha (Maxi Rodríguez, 23'/2ºT) e Luan. Técnico: Roger Machado.

Fluminense: Cavalieri, Jean (Higor Leite, 30'/2ºT), Gum, Marlon e Léo; Pierre, Cícero, Gerson (Douglas, 36'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Marcos Junior (Osvaldo, 16'/2ºT) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.

------------------------------------------------------------------------------------ 

Cansado de criticar as atuações horrorosas do time e em respeito ao pouco tempo de trabalho de Eduardo Baptista, abstive-me de comentar os dois últimos jogos, cujos detalhes estão transcritos a seguir.

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA.

Fluminense 2 x 0 Goiás
Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ: Data: 26/09/2015
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA/Fifa) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Gols: Fred, aos 28' do primeiro tempo e Gustavo Scarpa, aos 4' do segundo
Cartões amarelos: Gustavo Scarpa, Fred, Cícero e Pierre

Fluminense: Cavalieri, Jean, Gum, Marlon e Léo; Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa (Wellington Paulista, 28/2ºT), Ronaldinho Gaúcho (Marcos Júnior, intervalo) e Gerson (Osvaldo, 20'/2ºT); Fred. Técnico: Eduardo Baptista.

Goiás: Renan, Gimenez (Everton, 24'/2ºT), Felipe Macedo, Fred e Rafael Foster; Rodrigo (Liniker, 13'/2ºT), David, Patrick, Bruno Henrique (Carlos, 33'/2ºT) e Erik; Zé Love. Técnico: Arthur Neto.

-------------------------------------------------------------------------------------

COPA DO BRASIL – QUARTAS DE FINAL – JOGO DE IDA

Fluminense 0 x 0 Grêmio

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 23/09/2015
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP-Fifa)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP-Fifa) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP-Fifa)
Cartões amarelos:  Fred, Pierre e Edson

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva (Edson, Intervalo), Gum, Marlon e Léo; Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa (Osvaldo, 35'/2ºT) e Gerson; Marcos Junior (Ronaldinho Gaúcho, 27'/2ºT) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista
Grêmio: Marcelo Grohe, Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon (Edinho, 37'/2ºT), Giuliano e Douglas (Yuri Mamute, 37'/2ºT); Luan e Bobô (Fernandinho, 19'/2ºT) - Técnico: Roger Machado