segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fluminense 2 x 2 Figueirense. Dois pontos no ralo!


Que dureza, conviver com tantas escalações e substituições equivocadas. (foto: Terra.com.br / Dhavid Normando)


Um clube que quer ser campeão não  pode perder pontos em casa para os francos  atiradores do campeonato.


Não se deve esquecer de que o título do ano passado foi perdido devido a três exibições catastróficas: as derrotas para Atlético-MG, América-MG e Bahia, clubes que rondaram a zona de descenso durante todo o campeonato. E o pior: em pleno Engenhão.

Mesmo com os desfalques e  uma expulsão estúpida, a vitória poderia ter sido conseguida com tranquilidade até.

Estranhamente, porém, Abel provavelmente por  estar sofrendo de falta de criatividade crônica, voltou a se equivocar  e mais uma vez fez a torcida ver a vitória escapar pelos dedos.

Já estou ficando enjoado de ser tão repetitivo, mas o fato é que o nosso treinador não aprende e quase sempre repete os erros.

Senão, vejamos:

Durante toda a semana deixou no ar a dúvida em qual setor  o Thiago Neves iria atuar. 

Chegou a ensaiar treinamentos com Edinho, Jean, Wagner e Lanzini no meio de campo e Thiago e Marcos Júnior na frente.

Na hora H, porém, faltou coragem para abdicar de um atacante de referência e preferiu mantê-lo, ainda que só dispusesse para a função de um jovem muito verde e que ainda não conseguiu provar sua habilidade.

A decisão fez com que a equipe jogasse com um poste que em nada contribuiu para prender a bola no ataque.

Mas não para por aí as contradições do Abel. Na coletiva, ao ser perguntado sobre o fraco desempenho de Thiago Neves, justificou a má atuação pelo esgotamento natural  ocasionado pelo excesso de  empenho na sequência de vários jogos difíceis.

Como assim? O fato de Thiago estar estressado deveria ser mais um indicativo para colocá-lo no ataque, sem tanta obrigação de voltar para marcar.

Os contra-ataques poderiam ser puxados pelo Marcos Junior, Wagner  e Lanzini, que nesta opção estaria em campo desde o início.

Solução trivial, mas não para a cabeça do Abel.

Com a expulsão do Wallace e o consequente deslocamento de Jean para a lateral, a única opção seria mesmo a saída de Samuel para a entrada de um volante. O escolhido foi o Fábio, que não decepcionou. Jogou melhor que o Edinho até.

Abel ainda teria uma chance para se redimir aos 23’ da etapa final, por ocasião da contusão de Marcos Junior. Todos no estádio viram que era a hora de colocar o Lanzini e adiantar o Thiago Neves.  

Menos o Abel, que fez o feijão com arroz: trocou um atacante por outro, entrando com Matheus Carvalho, que como sempre,  nada fez de útil.

Como consequência, o time perdeu o poder de fogo e abriu chance para o Figueirense atacar até chegar ao empate num golpe de sorte, é verdade, mas o gol vale tanto quanto os do Fluminense obtidos em jogadas trabalhadas.

Mais tarde quando Wagner cansou é que Lanzini teve a sua oportunidade.

Decorriam 41’ de jogo e no pouco tempo em que esteve em campo  o argentino ajudou a reequilibrar a equipe, que chegou a tramar dois bons ataques, desperdiçados por Carlinhos e Thiago Neves.

Em resumo, nos seis minutos em que atuou, foi mais efetivo do que Samuel e Matheus Carvalho.

Espero que Abel Braga reflita sobre o fato.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Fluminense 2 x 2 Figueirense

Local: Engenhão, RJ;   Data: 27/05/2012

Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)

Assistentes: Jossemar Moutinho (PE) e José Wanderley da Silva (PE)

Gols: Marcos Júnior, aos 16’ do primeiro tempo e Caio, aos 12’, Wagner, aos 21’ e Pablo, aos 29’ do segundo

Cartões amarelos: Wallace, Jean (Flu); Toró, Canuto, Sandro, Guilherme Santos (Fig)

Cartão Vermelho: Wallace (Fluminense)

Fluminense: Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner (Lanzini, 41'/2ºT) e Thiago Neves; Marcos Júnior (Matheus Carvalho, 23'/2ºT) e Samuel (Fábio, intervalo). Técnico: Leomir.

Figueirense: Ricardo, Pablo, Canuto (João Paulo, 33'/2ºT), Sandro e Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Toró (Fernandes, intervalo) e Roni; Caio (Luiz Fernando, 41'/2ºT) e Julio Cesar. Técnico: Argel.


Eta "uniformizinho" horroroso!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fluminense Campeão Brasileiro de 2012!



É isso aí, Torcida Tricolor.




Libertadores é o torneio da moda, mas o título do campeonato mais disputado do mundo está aos nossos pés.



Fomos desclassificados por uma junção de fatores adversos: contusões, juiz ladrão, erros pontuais e falta de sorte.


Os únicos brasileiros ainda vivos pegaram verdadeiras babas até as quartas de finais quando suaram sangue para seguirem adiante.

Futebol é assim mesmo e não há nada que impeça a conquista em 2013.

É claro que é decepcionante perder para um clube que estava se transformando em freguês de caderno, mas não é por isso que o abatimento irá nos roubar o título nacional.


Chega o do ano passado quando perdemos em casa dois jogos para os últimos colocados na tabela, derrotas responsáveis para não chegar ao topo.


Xô baixo astral!  



No próximo domingo recomeça a arrancada para o tetracampeonato.



O início já foi promissor com a vitória da garotada sobre o Corinthians em  pleno  Pacaembu  e o gol do Leandro Euzébio ainda poderá vir a ser o gol do título.

Essa  vitória poderá  significar  uma diferença de seis  pontos no final, porque duvido muito que eles consigam nos vencer no Engenhão.


Agora é partir pra cima do Figueirense e não perder a oportunidade de talvez chegar à liderança isolada  já nessa rodada, visto que os adversários melhores situados na tabela terão compromissos teoricamente mais difíceis.



Com  o decorrer das  rodadas os mais habilidosos  voltarão  e com  eles  as  vitórias  e a  alegria novamente estampada  nos rostos dos tricolores de todos os cantos do país.

É só esperar que passem essas rodadas iniciais porque quando o time estiver completo, não vai dar pra ninguém.


E a mescla com as revelações de Xerém tornará o time  mais forte ainda para partir para cima dos adversários e conquistar o Tetra.


Mas não esqueçam, o apoio da Torcida Mágica será fundamental para a conquista. Não se exima!

Libertadores? Ano que vem tem mais.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fluminense 1 x 1 Boca Juniors. Eliminação amarga!


A Torcida compareceu, apoiou e mais uma vez saiu frustrada.   (foto: Lancenet / Bruno de Lima)


O Flu jogou melhor. No primeiro tempo, então, o Boca não viu a cor da bola.

Na etapa final, os argentinos equilibraram um pouco, mas ainda fomos superiores, tanto que Cavalieri não fez uma defesa sequer.

E então por que o Fluminense não saiu vitorioso?

Não é preciso apelar para desculpas de falta de sorte ou reclamar da arbitragem calamitosa do jogo de ida e nem ao destempero do Carlinhos, que acabou sendo justamente expulso, porque hoje o Fluminense poderia e deveria ter vencido e até com certa facilidade.

Após a partida, Abel declarou que não encontrava razões para a derrota.

E esse é o fato mais preocupante, porque denota total falta de consciência sobre as causas que culminaram com a queda diante de uma equipe mais fraca.

Lembra-me aquele zagueiro que levanta o braço e olha para os árbitros clamando por impedimentos dos atacantes adversários, quando é justamente ele que dá a condição de jogo.

Abel nessa noite trágica encarnou esse zagueiro de forma patética.

E por quê? Simplesmente porque voltou ao erro recorrente de substituições equivocadas.

Primeiro, demorou demais para colocar Wellington Nem em campo. Deveria tê-lo colocado no intervalo ou no máximo aos quinze minutos da etapa final.

Depois errou redondamente ao sacar o Wagner e desmantelar o meio de campo, voltando a insistir no esquema de três atacantes sem municiamento por não perceber que Thiago Neves já estava exaurido.

Além disso, esqueceu-se de que esse esquema já se mostrara ineficiente nas derrotas contra os times fraquíssimos do campeonato estadual.

Abel até agora não percebeu que para vencer a pesada defesa do Boca, o ataque teria que ter bastante movimentação, o que é impossível de ser obtido com Rafael Moura “paradão” no meio da área.

Deveria ter sido ele a sair para dar lugar ao Nem, ainda mais nesse jogo em que estava muito mal, errando praticamente tudo. Em último caso sacrificaria o Sobis, nunca o meio de campo.

Enfraquecendo o setor mais importante da equipe, aumentou as possibilidades para Riquelme criar a jogada mortal que tanto queria e como o craque argentino falou, bastou uma única oportunidade para o Boca marcar.

Pouco antes do empate, Abel tinha feito outra bobagem: substituído Sobis por Marcos Junior, ou seja, retirava um batedor de pênalti “cascudo” e lançava um garoto inexperiente em seu lugar.

O Boca agradece.

A eliminação, entretanto, começou a se desenhar muito antes, lá na decisão do estadual: nos 4 a 1, quando Fred sentiu a contusão, o que pode ser imputado ao acaso e no jogo seguinte, quando Deco em vez de ser poupado por suas precárias condições físicas, foi escalado para uma partida em que o campeonato já estava decidido, prova inconteste de falha de planejamento.

Ai que saudades do Conca, o craque que nunca se eximiu das grandes decisões.

Mas apesar de tudo,


DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO AO TETRA DO BRASILEIRÃO!


DETALHES:

Fluminense 1 x 1 Boca Juniors

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ);  Data: 23/05/2012

Árbitro: Enrique Osses (Fifa-CHI)

Auxiliares: Francisco Mondría (Fifa-CHI) e Carlos Astroza (Fifa-CHI)

Público: 36.276 presentes

Gols: Carleto, aos 17'do primeiro tempo e Santiago Silva, aos 45' do segundo

Cartões amarelos: Jean (Fluminense); Orión e, Mouche (Boca)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carleto; Edinho, Jean e Wagner (Wellington Nem, 29'/2ºT); Thiago Neves, Rafael Sobis (Marcos Júnior 44'/2ºT) e Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.

BOCA JUNIORS: Orión; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Clemente Rodríguez; Rivero, Erbes (Sánchez Miño, 34'/2ºT), Erviti e Riquelme; Santiago Silva e Cvitanich (Mouche, 21'/2ºT) - Técnico: Julio Cesar Falcioni.



terça-feira, 22 de maio de 2012

Atenção Peter: “Os apressados comem cru”!



A mídia divulgou:
Por Thiago Silva, City estaria disposto

a pagar R$ 128,6 milhões mais Tevez
Roberto Mancini, técnico do Manchester City, confirmou a proposta ao Milan para a transferência de Thiago Silva. Segundo Mancini, a proposta do campeão inglês gira em torno de £ 40 milhões (R$ 128,6 milhões) mais os direitos de Tevez, atacante que interessa ao clube italiano.

Embora saibamos que dificilmente um clube brasileiro conseguirá obter quantias tão vultosas quando da negociação de seus craques, nada justifica as transferências prematuras concretizadas pelo Fluminense.

Sob esse aspecto, as administrações passadas foram pródigas em permitir a saída de várias revelações que hoje brilham nos campos europeus, em negociações nas quais sempre os beneficiados foram outros que não o clube.

A Torcida Tricolor acredita que a chegada de Peter Siemsen reverta esse estado da arte e que nosso mandatário tenha a sapiência necessária para que as revelações do momento só venham a ser negociadas depois de se firmarem no cenário futebolístico, porque só agindo desse modo é que essas transferências poderão realmente proporcionar superávit ao Fluminense.

A diretoria tricolor não pode continuar refém de empresários espertos que levam sempre a maior fatia e deixam apenas migalhas para os cofres do clube.

E para a consecução desse objetivo, mais cedo ou mais tarde, Peter Siemsen perceberá que não poderá deixar de trabalhar com afinco no sentido do rompimento do contrato com a Traffic, empresa que mesmo sem proporcionar nenhum benefício palpável ao Fluminense, já possui grandes parcelas dos direitos federativos de muitos garotos revelados em Xerém.


No quadro acima, alguns exemplos da debandada desordenada. Alan, Wellington Silva e Maicon, as últimas revelações "descartadas"; Marcelo, que ainda deu algum lucro porque resistiu a pressão para ir para a Rússia; os gêmeos Rafael e Fábio, que jamais atuaram no time principal e Diego Souza, negociado a preço vil.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Corinthians 0 x 1 Fluminense. E salve a garotada de Xerém!


Leandro Euzébio comandou a garotada.  (foto: Lancenet)


A falta de criatividade, ou de inteligência mesmo, dos dirigentes da CBF ao programar para a primeira rodada um clássico entre dois clubes envolvidos em fases decisivas da Libertadores é espantosa.

Esmeram-se mais ainda escolhendo como vítima os dois últimos campeões nacionais.

O resultado foi um clássico esvaziado, disputado por equipes formadas por jogadores reservas, muitos estreantes como titulares e que independentemente de suas qualidades técnicas não poderiam desenvolver um bom futebol, face à falta de entrosamento.

O ideal teria sido atrasar por uma semana o início do campeonato ou mesmo adiar os jogos dos clubes envolvidos na Libertadores e na Copa do Brasil.

Menos mal para o Fluminense que obteve a vitória e largou à frente de um concorrente de peso.

Os mais céticos arguirão que o campeonato está no início e que o resultado em si não deverá atrapalhar a caminhada do Corinthians.

Pode até ser, mas não deve ser desprezado o fato de ter sido justamente a derrota para os paulistas no primeiro turno um dos fatores principais para a exclusão do Fluminense da disputa do título de 2011 na penúltima rodada.

Abel ousou demais ao abrir mão de todos os titulares. Tite foi mais comedido, escalou o goleiro titular e completou o time com Liedson, Douglas e William, jogadores tarimbados e acostumados a jogos importantes e decisivos.

A consequência foi o predomínio de sua equipe durante toda a primeira etapa, embora não tenha conseguido marcar.

Apesar de dominado, o Fluminense teve as melhores chances: a primeira aos quinze minutos, quando Lanzini partiu para o ataque e serviu a Matheus Carvalho que, livre, chutou para boa defesa de Cássio; a segunda, seis minutos depois numa falta batida por Carleto e rebatida pelo goleiro e a última num bom arremate de Wallace, mais uma vez defendido por Cássio.

Na volta para o segundo tempo, Abel substituiu Lanzini por Jean para dar mais consistência ao meio de campo.

A meu ver, acertou com a entrada de Jean, mas equivocou-se ao sacar o argentino e manter Matheus Carvalho e Samuel, promessas muito verdes ainda para juntos formarem uma dupla de ataque.

De qualquer forma, a postura da equipe melhorou e o equilíbrio passou a ser uma constante, o que não evitou um grande susto quando Wellington Carvalho perdeu a bola ao tentar sair jogando e propiciou um contra-ataque que terminou com um chute de Douglas na trave.

O equilíbrio continuou sendo a tônica até que numa cobrança de escanteio ensaiada, Marcos Junior centrou na cabeça de Leandro Euzébio, que deslocou Cássio com categoria e quebrou a sua invencibilidade desde que passou a titular.

A partir daí, o Fluminense recuou e passou a tocar a bola. Teve algumas chances não aproveitadas.

Tite ainda tentou o empate, alterando a sua equipe, mas as mudanças não surtiram o efeito desejado.

De positivo para o Fluminense foi ver o empenho da garotada e a qualidade demonstrada por alguns, em especial Wallace, que tem tudo para se firmar como um bom lateral. Matheus Carvalho, Samuel e os demais ainda inexperientes precisarão de mais testes, mas tem tudo para deslanchar.

Só não entendi porque o Abel nunca dá uma oportunidade a Lucas Patinho, que pelo que jogou no Campeonato Brasileiro Sub-17 e na Copa São Paulo de Juniores mostrou ser mais habilidoso que alguns dos que entraram.

Cabe acrescentar que dos quatorze jogadores que participaram do jogo, nada menos que nove foram formados nas divisões de base do clube: os oito garotos e o Leandro Euzébio, que muita gente desconhece que começou em Xerém, assim como acontece com Thiago Silva e Dedé, que hoje brilha no Vasco.

Quem sabe a administração de Peter Siemsen não irá resgatar a tradição das equipes campeãs, que sempre contaram com as “pratas da casa”?

Torço para que isso se torne uma realidade, embora saiba que será muito difícil sua consecução tendo por perto um parceiro esperto e ávido por auferir lucros a qualquer preço e que já detém os direitos de várias dessas promessas, cedidas prematuramente por irresponsáveis administrações passadas.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:
Corinthians 0 x 1 Fluminense

Local: Pacaembu, São Paulo.  Data: 20/5/2012

Árbitro: Fabrício Neves Correia (RS)

Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e José Chaves Franco Filho (RS)

Renda/ público: R$ 419.729/ 14.791

Gol: Leandro Euzébio, aos 26 do segundo tempo

Cartões amarelos: Matheus Carvalho e Rafinha (Fluminense); Ramon e Douglas (Corinthians)

Corinthians: Cássio, Weldinho, Marquinhos, Antônio Carlos, Ramon, Willian Arão (Adílson .34'/2T), Luis Ramírez, Douglas, Gilsinho (Elton, 24'/2T), Liedson, Willian. Técnico: Tite.

Fluminense: Ricardo Berna, Wallace, Wellington Carvalho, Leandro Euzébio, Thiago Carleto, Digão, Fábio Braga (Rafinha, 32'/2T), Lanzini (Jean, intervalo), Matheus Carvalho (Carlinhos, 16'/2T), Marcos Junior e Samuel Rosa. Técnico: Leomir de Souza.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Boca Juniors 1 x 0 Fluminense. Dá pra virar!


La mano invisible. (www.ole.com.ar)


Estava com o pressentimento de que o Fluminense não perderia esse jogo.

O time completo certamente conseguiria outra vitória, mas sem as maiores estrelas tinha a quase certeza de que pelo menos um empate seria conseguido.

E a previsão não estava errada, como provaram os primeiros quinze minutos de jogo.

A pressão inicial do Boca, alardeada pelos profetas do apocalipse, não se consumou e o foi o Fluminense que tomou a iniciativa de atacar, tendo perdido duas ótimas oportunidades, a primeira com Jean que passou rente a trave e a outra logo em seguida por Rafael Moura que por pouco não alcançou o cruzamento de Sobis.

Aos poucos o Boca começou a equilibrar as ações, mas não conseguia penetrar na defesa tricolor e nas poucas vezes que conseguiu esbarrou na atuação segura de Cavalieri.

Apesar do aparente domínio argentino, assistia ao jogo tranquilo, cada vez mais tendo a certeza de que o Fluminense não tinha a mínima condição de perder aquela partida.

E aí se deu o imponderável: a infantilidade de Carlinhos em dois lances quase seguidos e que acabaram provocando sua justa expulsão. O Boca teria então um homem a mais durante onze minutos do primeiro tempo e todo o segundo, além dos acréscimos para tentar aumentar a pressão.

Abel imediatamente mandou Carleto para o aquecimento, mas inexplicavelmente declarou ao reporter de campo que ainda não sabia quem iria tirar de campo.

Deslocou Wagner para cobrir a lateral e observou passivamente os adversários deitarem e rolarem pela lateral até o final do primeiro tempo.

Após o intervalo entrou com Carleto, mas ao retirar Sobis matou qualquer possibilidade de contra-ataque.

Rafael Moura é um jogador útil e bom substituto para o Fred, mas só funciona quando tem o apoio irrestrito de um meia da estirpe do Deco e das jogadas de linha de fundo. Sem isso, é uma peça nula e por isso mesmo deveria ter sido ele o sacado.

Abel percebeu o engano e tentou corrigi-lo com a entrada de Marcos JR, só que aí o time ficou sem ninguém para dialogar com o garoto.

Ao final das contas, o “um a zero” acabou sendo um prejuízo menor, perfeitamente capaz de ser revertido no Engenhão com o apoio da torcida, a repetição da maturidade demonstrada e também pela volta de alguns titulares, porque afinal de contas o Boca não é tudo isso que as pitonisas apregoam.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Boca Juniors 1 x 0 Fluminense

Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)  Data: 17/05/2012

Árbitro: Jose Hernando Buitrago (COL)

Auxiliares: Abraham Gonzalez (COL) e Wilmar Navarro (COL)

Gol: Mouche 6'/2ºT

Cartões amarelos: Clemente Rodriguez e Erviti (Boca) e Carlinhos, Carleto, Wagner e Edinho (Fluminense)

Cartão vermelho: Carlinhos 33'/1ºT

Boca Juniors: Orión, Roncaglia, Schiavi, Inssuralde e Clemente Rodriguez; Rivero, Erbes (Blandi, intervalo), Erviti e Riquelme; Cvitanich (Araujo, aos 43'/2ºT) e Mouche. Técnico: Julio César Falcioni.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner e Thiago Neves (Digão, aos 39'/2ºT); Rafael Sobis (Carleto, intervalo) e Rafael Moura (Marcos Júnior, aos 21'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

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O árbitro

O que falar de soprador de apito fajuto, tendencioso e safado, quando um dos mais apaixonados e bairristas jornais de Buenos Aires __ Diário Olé__ fala pelos tricolores ao reconhecer o pênalti claro não marcado quando o jogo ainda estava empatado?

A seguir a íntegra da notícia:

LIBERTADORES / BOCA - FLUMINENSE 
Le dio uma mano 
Anderson cabeceó solito y solo delante del arco y Roncaglia - de espaldas- metió la derecha em la trayectoria de la pelota. El árbitro colombiano, José Buitrago, no pitó um claro penal para Fluminense em la Bombonera.

El partido igualado 0-0, Boca com um jugador más em el campo de juego y Fluminense que tenía um corner a favor. Em eso Anderson le ganó a Facundo Roncaglia, cabeceó solito y solo ante el arco y el defensor del Xeneize, de espaldas, metió la derecha em la trayectoria de la pelota. 
Iban 46’ de la primera parte y el conjunto brasileño pudo haberse ido arriba al vestuário. El árbitro colombiano, José Buitrago, decidió no pitar el claro penal para Flu y así le dio uma mano a los de Julio César Falcioni.

Quem quiser conferir é só entrar no link abaixo:
http://www.ole.com.ar/futbol-internacional/libertadores/dio-mano_0_701930170.html

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Botafogo 0 x 1 Fluminense. É CAMPEÃO!


Fluminense campeão estadual de 2012.  (foto: Lancenet.com.br / Cleber Mendes)

Semana perfeita. Primeiro a classificação na Libertadores despachando o Internacional e depois o título do campeonato estadual.

Nas duas partidas finais, o Fluminense exorcizou definitivamente a urucubaca de jamais ter vencido o Botafogo no Engenhão.

Demorou, mas as vitórias chegaram e com a conquista do título e uma goleada para não deixar dúvidas.

O jogo de ontem foi apenas a complementação do chocolate da semana anterior.

A necessidade de desfazer a diferença, porém, fez com que o Botafogo colocasse pressão desde o início. Seu técnico adiantou a marcação e dificultou sobremodo a saída tricolor.

Em contra partida, nossos atletas pareciam um tanto nervosos, nervosismo compreensível pela responsabilidade de não poder nem pensar em perder o título após a vantagem de três gols conquistada no primeiro jogo.

As duas boas defesas de Cavalieri e o contra-ataque perfeito, puxado por Anderson, que terminou com o arremate de Rafael Moura defendido por Jefferson serviram para esfriar um pouco as ações, mesmo assim o Botafogo tentava forçar o ataque enquanto o Flu permanecia mais recuado.

Aos poucos o Fluminense foi controlando o jogo à espera de uma chance para o golpe mortal.

Numa dessas oportunidades Rafael Sobis foi derrubado por Gabriel dentro da área, mas a arbitragem ignorou o pênalti.

Até que aos dezessete minutos do segundo tempo não teve jeito, Carlinhos partiu para a linha de fundo e tocou para a área, onde Rafael Moura só teve o trabalho de empurrar para o gol alvinegro.

A partir daí, festa tricolor nas arquibancadas com a torcida soltando o grito de campeão, enquanto no campo o Fluminense ditava o ritmo e ensaiava um tênue “olé” com o objetivo de manter a posse de bola.

Mas, amigos tricolores, hoje não é dia de comentar jogo, nem de criticar as falhas recorrentes que sempre acontecem. Vamos deixá-las por conta do desgaste emocional e  apenas comemorar o fim da hegemonia da dupla Flamengo e Botafogo, que já durava seis anos.

É hora de enaltecer todos aqueles que de um modo ou outro deram a sua parcela de contribuição para mais uma conquista do clube tantas vezes campeão.

Fred, Deco e Thiago Neves.o
Jean, Diguinho, Lanzini, Rafael Sobis, Wellington Nem e Marcos JR.o
Valencia, Rafael Moura, Leandro Euzébio, Wagner, Matheus Carvalho, Marcio Rosário e Souza.
oooooo
Gum, Cavalieri, Anderson, Carlinhos, Carleto e Edinho.o
ooo
Berna, Klever,Bruno, Lucas Patinho,, Wallace, Samuel, Elivelton, Araújo, Fabio e Digão.

Técnico:Abel Braga, Assistente Técnico: Leomir.


DETALHES:

Botafogo 0 x 1 Fluminense

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ);   Data: 13/5/2012

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Auxiliares: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Jackson Lourenço dos Santos (RJ)

Gol: Rafael Moura, aos 17' do segundo tempo

Cartões amarelos: Maicosuel, Loco Abreu e Gabriel (Botafogo); Bruno, Cavalieri e Anderson (Fluminense)

Cartão vermelho: Maicosuel  (Botafogo)

Botafogo: Jefferson, Gabriel (Caio,  20'/2ºT), Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Renato, Elkeson (Herrera - Intervalo), Fellype Gabriel e Maicosuel; Loco Abreu (Vitinho, 26'/2ºT) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Fábio, 28'/2ºT), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Wágner, 39'/1ºT); Thiago Neves, Rafael Sobis (Marcos Júnior, 32'/2ºT) e Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.


E DÁ-LHE FLUZÃO CAMPEÃO DE 2012!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Fluminense 2 x 1 Internacional. A vaga é nossa!


Euzébio, Neves e Fred, os construtores da vitória.  (foto: Terra.com.br / AFP)



Impedido de ir ao estádio, a alternativa foi assistir ao jogo pela TV.

A vantagem do conforto da poltrona de casa sobre as acanhadas acomodações do Engenhão, a possibilidade de ver por diversas vezes a repetição dos lances perdem em muito para a satisfação de estar junto à massa tricolor, gritando e vibrando com o Fluzão.

Confesso que fiquei preocupado em enfrentar um clube brasileiro logo nas oitavas e pior, um dos mais cascudos.

A confiança na classificação nunca deixou de existir, mas um calafrio sempre era sentido quando lembrava a pixotada do Edinho no jogo do Beira Rio que originou um dos pênaltis mais bisonhos da história.

Cheguei a pensar se não teria sido melhor empatar com o Arsenal. Estaríamos no lugar do Corinthians e pegaríamos uma baba de quiabo.

Como a sorte madrasta resolveu premiar o primeiro colocado com os embates mais difíceis, o jeito era se preparar da melhor maneira possível para encarar as dificuldades.

E a primeira seria o Inter, com Oscar e com a vantagem de jogar pelo empate. As pitonisas de plantão tentaram minar a confiança dos tricolores, arguindo inclusive as duas eliminações no Brasileiro de 1975 e na Copa do Brasil de 1992, essa com a ajuda absurda de um árbitro descaradamente mal intencionado.

O jogo começou com o time meio que preso. Notava-se claramente o nervosismo estampado nos rostos dos atletas.

Os gaúchos devem ter sentido essa instabilidade e começaram forçando o jogo.

Leandro Damião perdeu a primeira chance chutando para fora, mas logo depois aos 14 minutos marcou após receber passe de Oscar.

Esse momento foi desesperador porque Edinho, designado para dar o primeiro combate a Oscar, perdia todas e nesse lance do gol, apesar da falha maior ter sido do Leandro Euzébio, pela TV pode-se ver claramente o volante do Abel “correndo bem devagar”, tentando alcançar o meia colorado.

O Fluminense, no entanto, é um clube predestinado, fadado a vencer as dificuldades e logo na saída, Leandro Euzébio corrige o seu erro e empata de cabeça ao receber um centro magistral de Thiago Neves.

O empate aliviou a tensão, mas o resultado ainda eliminava o Tricolor, que não tinha outra opção a não ser partir em busca do desempate.

E então o Internacional teve algumas chances claras, a melhor propiciada por um erro grosseiro de Gum ao rebater a bola nos pés de Datollo que parou nas mãos de Cavalieri, outra vez com boa atuação.

No finalzinho do primeiro tempo, outra cobrança perfeita de Thiago Neves e gol de Fred, resultado que classificava o Flu.

Como não podia deixar de ser, na etapa final o Inter voltou-se todo para o ataque.

Foi um sufoco constante, facilitado pela apagada atuação de Deco que em vez de lançamentos tentava sair jogando sem muita objetividade.

Dorival encheu a sua equipe de atacantes e a bola rondou a área de Cavalieri quase o tempo todo.

Das poucas estocadas tricolores, uma cobrança de falta de Thiago Neves na trave de Muriel foi a mais perigosa.

Abel substitui Deco por Valencia tentando dar mais consistência à defesa, mas a pressão continuou, embora seja verdade que poucas oportunidades reais surgiram.

Ao final, prevaleceu a garra tricolor, o Fluminense sustentou a vitória e eliminou os gaúchos.

Aliás, o Internacional não foi desclassificado em razão do jogo de hoje e sim pelas pífias apresentações na fase de grupo, quando conseguiu a proeza de ser o último dos classificados.

Agora é esperar o Boca Juniors novamente, pra mim uma disputa antecipada do título.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:


Fluminense 2 X 1 Internacional

Local: Engenhão (RJ); Data: 10/5/2012

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)

Auxiliares:Carlos Berkenbork (Fifa-SP) e Marcelo Van Gasse (Fifa-SP)

Gols: Leandro Damião, aos 13'); Leandro Euzébio, aos 15' e Fred, aos 45' do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Bruno, Carlinhos e Jean (Fluminense); Índio e Rodrigo Moledo (Inter)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Valencia, 29'/2ºT) e Thiago Neves; Rafael Sobis (Marcos Júnior, 38'/2ºT) e Fred (Rafael Moura, 25'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

Internacional: Muriel, Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Guiñazu (Dagoberto,27'/2ºT), Sandro Silva, Tinga (Jô,35'/2ºT), Dátolo (Jajá,15'/2ºT) e Oscar; Leandro Damião - Técnico: Dorival Júnior.



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Tartá apronta mais uma!



Herói nas vitórias sobre Vasco e Palmeiras no título de 2010 e preterido inexplicavelmente pelas administrações e comissões técnicas tricolores, Tartá ressurgiu das cinzas e ajudou a eliminar o Botafogo da Copa do Brasil em pleno Engenhão. Torço por sua reintegração após o empréstimo, porque ele ainda poderá ser mais útil que muitos atletas caros que nada produzem.



Tem gente que é cega!