Até Thiago Silva, o esteio de nossa defesa, jogou mal. Foi batido facilmente no primeiro gol da LDU e em muitas ocasiões parecia uma barata tonta, dando chutões para onde apontava o nariz. O resto não existiu. Os demais zagueiros estavam pregados ao chão, parecendo ter sido colados com super-bonder ou araldite. Luiz Alberto foi ridículo, Júnior e Gabriel, sonolentos. Ygor não surpreendeu, foi ele mesmo, o de sempre, ou seja uma baranga.
A atuação apagada demonstrou mais uma vez que para se ter sucesso em partidas decisivas é mandatário que se tenha ritmo de jogo. O Fluminense não teve. Faltou pegada, posicionamento, inspiração.
A maioria dos torcedores, cronistas desportivos, membros da direção tricolor deram loas ao Renato pela "maravilhosa tática" de preservar o time para a decisão final, com o objetivo de evitar que alguém se machucasse.
Esqueceram-se do fundamental, a equipe iria perder a pegada e a apatia que se viu no primeiro tempo do jogo com a LDU não deixa margem a dúvidas. Tomar dois gols de escanteio é inadmissível para uma equipe do porte da do Fluminense.
E o Washington? De onde surgiram essas dores musculares? Afinal, ele não estava na redoma do Renato? Perdeu um gol cara a cara com o goleiro e ainda deu um passe magistral para o adversário por ocasião do quarto gol. Aliás, não foi a primeira vez. Já fez o mesmo papaelão no campeonato estadual. Melhor seria que não mais recuasse nos escanteios. Correriamos menos perigo.
Mas ainda nada está perdido. É só o nosso treinador descer de seu pedestal arrogante e por a cabeça para funcionar. Alguns jogadores que nada jogaram, Cícero, Luiz Alberto, Gabriel, Thiagos Silva e Neves, Washington, só para citar alguns, deveriam enfrentar o Botafogo para melhorar o condicionamento físico.
Se a equipe voltar a jogar como jogou contra São Paulo e Boca, ganha de barbada. A defesa da LDU é uma verdadeira baba e se for apertada, irá entregar o ouro mais cedo ou mais tarde. Temos 120 minutos para fazer uma diferença de três gols, tarefa perfeitamente alcançável. É só querer, (e escalar o time certo também).
E com o apoio irrestrito da Galera, a coisa fluirá mais facilmente. É isso aí tricolada, vamos à luta na próxima quarta e empurrar esse time para cima dos equatorianos que a Libertadores será nossa. Muito mais nossa de que deles, mas o que importa mesmo é que será do Fluminense. Bota fé que dá!