terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Genérico paulista continua morrendo de medo do Fluzão.

Notícia publicada no site terra.com.br dá conta da contratação de Arouca pelo genérico.
Eis a íntegra:

Presidente do São Paulo anuncia contratação de volante

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O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, anunciou nesta terça-feira, durante evento no Morumbi, a contratação do volante Arouca, que atuou no último Campeonato Brasileiro pelo Fluminense, clube pelo qual tem vínculo até abril de 2009.
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O dirigente não informou tempo e condições de contrato, e reiterou que o São Paulo ainda não definiu com o volante, e principalmente com o Fluminense, a data de sua chegada ao Morumbi.
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Juvêncio não mostrou preocupação sobre uma provável insatisfação do Fluminense com a contratação de três ex-jogadores do rival carioca.
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"Clubes importantes vão continuar perdendo jogadores importantes. Por um pouco de incompetência ou por não lerem o contrato direito. Há uma lei, não tem o que reclamar. O São Paulo leva os jogadores dentro da lei. Se os outros não fazem, não sei", concluiu.
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O duro é que o Juvenal tem razão quando diz que nossa diretoria é incompetente. Todo tricolor de verdade sabe disso, mas ouvir a afirmação da boca de um dirigente genérico é dose para mamute.
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No entanto, sob um ponto de vista ele tem razão, todos os seus aliciamentos têm sido feitos dentro da lei. Afinal a Lei Pelé foi criada justamente para beneficiar os atravessadores e dirigentes sem ética. A cláusula que possibilita a assinatura de um pré-contrato na vigência de outro foi a molecagem mais safada engendrada por Pelé e seus asseclas.
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A torcida tricolor espera que, pelo menos dessa vez, o senhor Horcades não permita o achincalhamento da grandeza tricolor e exija que o Arouca cumpra o seu contrato até o fim, pois ele ainda será útil na campanha da Copa do Brasil e porque dar colher de chá para um clube que age por baixo dos panos?
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No fundo, o que se pode depreender dessa investida feroz em nossos craques é que eles estão preocupados com as últimas sapatadas que vem levando do Fluzão.
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Pensam que agindo assim, aliciando nossos atletas, estarão livres de novas derrotas. Ledo engano, quem viver verá. Não conseguiram levar o cérebro do meio campo tricolor e provavelmente vão continuar a penar nesse setor.
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Infelizmente só nos encontraremos no segundo semestre, quando teremos duas oportunidades para confirmar a boa fase contra eles.
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Quanto ao genérico paulista, agora travestido de Fluminense "B", só nos resta observar o seu desempenho na Libertadores, esse ano livre do seu mais novo algoz, fazendo votos para que eles consigam vencer o Boca Juniors desta vez.
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Para que continuemos a aplicar sapatadas no genérico, esperamos que o elenco seja completado com substitutos à altura e que o René Simões deixe de filosofar e passe a indicar jogadores de categoria, porque até agora só contratamos malas.
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O que falar, por exemplo, da contratação do Jailton, que nem para a urubuzada serviu. O Cuca que nunca conseguiu ganhar do Flamengo teve clarividência suficiente para ver que ele não joga nada e o dispensou. Será mais um bonde para a legião de "come e dormes tricolores".
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BOAS FESTAS PARA TODA A FAMÍLIA TRICOLOR (A VERDADEIRA)
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Conca fica no FLU. ALELUIA!

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Até que valeu a chiação da galera. Após a demonstração de insensibilidade total por parte dos dirigentes, parceiros e patrocinador a lucidez voltou às Laranjeiras.
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Reformularam os conceitos divulgados na inoportuna Nota Oficial; o dirigente da Traffic, que não teve coragem de se identificar, meteu sua viola no saco e agora a Comissão Técnica já tem o seu ponto de partida para montar uma nova equipe vencedora.
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Parabéns aos tricolores e em especial aqueles que se mobilizaram na tentativa de criar uma conta específica para angariar fundos visando a aquisição dos direitos do atleta. Se não conseguiram o êxito desejado, contribuíram em muito para sensibilizar a diretoria para a importância da manutenção do único craque remanescente daquela equipe brilhante, que nos proporcionou momentos de eterna magia.
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PARABÉNS PRESIDENTE HORCADES. ATÉ QUE ENFIM UMA AÇÃO DA QUAL A TORCIDA TRICOLOR PODE APLAUDIR DE PÉ.
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Conca é um meia habilidoso como os dos velhos tempos e hoje no Brasil apenas Internacional e Cruzeiro possuem jogadores dessa estirpe.
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A negociação envolveu a cessão de parte dos direitos federativos de Tartá e Maicon para a Traffic, como forma de compensar o investimento junto ao River Plate. Os percentuais dessa cessão ainda não foram divulgados e segundo divulgado ainda estão sendo definidos. Esperamos que o Fluminense não ceda em demasia, no máximo 30 ou 40%, único modo de não se tornar refém da Traffic que, como todo investidor ávido por lucro, tentará se desfazer deles a qualquer momento. Contratos longos com multas polpudas certamente diminuirão o apetite do investidor.
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ATENÇÃO PRESIDENTE! NÃO CAIA NA ESPARRELA. ABRA BEM OS OLHOS E NÃO DEIXE ESSES SEUS ASSESSORES NÃO TRICOLORES A FRENTE DAS NEGOCIAÇÕES.
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O São Paulo ficou apavorado com as últimas partidas jogadas contra o Fluminense. Chegaram à conclusão de que o tempo em que venciam todas acabou e que a partir de agora vão ter que suar sangue para conseguir sucesso contra o nosso Fluzão.
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Nos últimos seis confrontos, três vitórias do Fluzão, que poderiam ter sido quatro não fosse a mãozinha dada pelo Heber Roberto Lopes no último jogo, deixando de marcar aquele penalti escandaloso no Washington e dois empates. Nem mesmo na Libertadores, competição em que se julgam os papas, conseguiram se livrar da eliminação.
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Os genéricos ficaram tão incomodados que Muricy e sua trupe se apressaram em aliciar nossos atletas para levá-los para o Morumbi. Lá se foram Washington, Júnior César e agora tentam o Arouca.
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A diretoria tricolor deve ficar atenta para esses aliciamentos e não liberar o Arouca de graça. Se recebermos o Richarlyson, tudo bem. Caso contrário, devem manter o Arouca para a disputa do campeonato estadual e a Copa do Brasil. Se tiver que ir em abril que vá. É da vida, ou melhor da Lei Pelé.
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Ainda assim vai um lembrete para os aliciadores: Tentem de qualquer modo vencer a Libertadores desse ano, porque em 2010 vamos nos encontrar de novo. E olho vivo no Boca Juniors, que há muito vocês também não conseguem vencer.
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O mercado da bola está em plena efervescência e até agora nada de novo nas hostes tricolores. Nomes sem muita expressão que estão sendo ventilados como Xandão, Leandro Domingues e Eder Luís não animam ninguém.
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Neri Cardozo é uma aposta que pode dar bons frutos, embora esteja na reserva do Boca. Outros nomes foram ventilados na imprensa: Elder Granja e Leandro, ex-lateral do Palmeiras e até mesmo o Rodolfo. Nada concretizado até agora.
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E quanto ao ataque? Estava esperançoso de que o Alex Mineiro e o Leandro Amaral fossem tentados. Seria uma dupla de respeito e em pouco tempo esqueceríamos-nos do Washington. Que nada, Alex fechou com o Grêmio e Leandro parece que não vem. E por falar em Leandro, por que não tentar o “guerreiro”, campeão estadual de 2005.
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Será que os dirigentes acham que teremos sucesso jogando toda a responsabilidade sobre os ombros dos jovens Maicon e Alan? A torcida tricolor espera que não cheguem novos "Evertons", "Cieis", "Ratinhos", "Elias" e outros tantos que nada fizeram de útil.
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E por falar em inutilidade, quando é que irão anunciar a saída do Ygor? Será um dia memorável para a galera tricolor.
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Apesar da mídia estar se atendo apenas ao lado preconceituoso das declarações de nosso presidente, como tricolor de quatro costados o que mais me chamou atenção foi o fato dele ter declarado de que o amor pelo René era caso antigo, desde 2004.
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Se era assim, caro presidente, por que ao demitir o Renato não o contrataste logo? Por que deixar o Cuca se enrolar durante nove jogos, ficando sete seguidos sem vencer? A brincadeira poderia ter custado caro.
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E finalmente a pergunta que não quer calar. Por que será que é tão difícil renovar com o Arouca? Agora até o Santos está na parada. O dinheiro que a Unimed paga para as topeiras contratadas com o seu aval dá para pagar vários Aroucas.
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domingo, 14 de dezembro de 2008

2009 chegando e a incompetência continua grassando nas Laranjeiras.


DIRETORIA E PATROCINADORES PROVAM MAIS UMA VEZ SUA INCOMPETÊNCIA PARA FORMAR UM TIME VENCEDOR.




O site do Fluminense publica a seguinte nota oficial:
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"12/12/2008 - 17h26 - Nota Oficial sobre o meia Conca
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Sobre as matérias publicadas hoje (12/12) nos principais veículos de comunicação do país, dando conta que torcedores do Fluminense iniciaram um movimento de mobilização para angariar recursos na tentativa de comprar os direitos federativos do atleta Dario Leonardo Conca, avaliados em aproximadamente R$ 6,7 milhões, cabem os seguintes esclarecimentos:
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* Em primeiro lugar, gostaríamos de louvar e agradecer a manifestação da torcida tricolor, que mais uma vez provou estar sempre ao lado da diretoria na intenção de conseguir o melhor para o Fluminense. Em contrapartida, vale salientar que esta mesma diretoria não mediu esforços no sentido de conseguir a manutenção de Conca no elenco de profissionais;
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* Mas, como o Fluminense tem o compromisso com a verdade e a transparência, é bom ressaltar que o clube não poderia abrir uma conta bancária utilizando dinheiro público, pois este ficaria sujeito a bloqueios e penhoras;
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* Além disso, o clube não tem como garantir e assegurar a concretização do negócio que envolve um montante de R$ 6,7 milhões, quantia que teria de ser arrecadada em um curto espaço de tempo pelos mentores da campanha. Outro fator agravante é a renegociação salarial do atleta que ainda teria de ser discutida;
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* Para finalizar, vale lembrar que o prazo estipulado pelo River Plate para a compra dos direitos federativos do atleta Conca expirou no último dia 10, o que também abre oportunidade para outro clube fechar acordo com este jogador a qualquer momento".
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É isso, caros tricolores. A verdade nua e crua é aquela que todos que acompanharam de perto o desempenho de nosso Tricolor já sabiam. Incompetência se torna até uma palavra amena para justificar os equívocos ocorridos durante todo o decorrer de 2008.
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O melhor elenco do campeonato estadual não conseguiu sequer classificar-se para uma das finais, pois o objetivo maior foi sempre manter o apadrinhado do Renato Gaúcho como titular absoluto em detrimento de craques contratados a peso de ouro para ficar na eterna reserva.
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O absurdo continuou na Copa Libertadores a ponto de perdermos um campeonato que qualquer técnico de segunda linha teria ganho. Só com a iminência da queda para a segunda divisão se consolidando cada vez mais é que a nossa douta diretoria resolveu por a mão na ferida e trocar a causa dos infortúnios. Trocou mal, mas pelo menos trocou.
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Agora coroam a incompetência emitindo uma nota oficial esdrúxula que tenta justificar a não contratação do Conca, nota essa eivada de clichês, que certamente só enganarão aos mais desavisados.
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Senão, vejamos:
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Na referida nota, a diretoria louva e agradece o empenho dos torcedores em conseguir o melhor para o Fluminense e afirma que em contrapartida não mediu esforços para a manutenção do Conca. Aí é que a porca torce o rabo. O valor da liberação foi estabelecido por ocasião da negociação e como na Argentina não existe a aberração da "Lei Pelé", o que é escrito tem que ser cumprido. Resumindo: o valor era conhecido um ano antes de seu vencimento.
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Vale acrescentar que o valor do dolar na ocasião da negociação se situava na casa dos R$ 1,60, logo se a conta não fosse deixada para ser paga na última hora o desembolso seria no máximo de R$ 4,5 milhões e não de R$ 6,7 milhões como se apresenta agora.
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Na realidade, o esforço alegado não foi feito. Pelo contrário. Contratações espúrias, que em nada contribuiram para o fortalecimento da equipe, minaram cada vez mais os cofres do clube (ou do patrocinador).
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Sob esse aspecto, a torcida gostaria de ver a contabilização dos gastos com as contratações de Ygor, Eduardo Ratinho, Gustavo Nery, Everton Santos, Uendell, Elias, além dos salários pagos aos eternos "come-dormes" como David, Rafael, Somália, Diego e Ricardo Berna, por exemplo, além das despesas com as viagens inócuas do Branco. Essa é a transparência que a torcida anseia por ver.
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Se faltava dinheiro, por que não se recorreu à FIFA para receber o dinheiro devido pelo Hamburgo na negociação com o Thiago Neves?
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A diretoria cita ainda a renegociação salarial do atleta como fator agravante a sua contratação. O dinheiro gasto mensalmente com a "turma do come e dorme" citada acima daria para pagar mais de um craque do nível do Conca.
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A absurda nota finaliza sinalizando que a prioridade do Fluminense se encerrou no dia 10 passado e que assim qualquer outro clube está apto a fechar com o atleta. Seria ingenuidade ou o quê?
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Sob esse aspecto, a mídia já divulga menções de dirigentes do São Paulo de tentarem redução no preço do "passe". Os do Flamengo dizem que irão tentar o empréstimo. Seriam verdadeiras essas suposições? Seriam válidas apenas para os demais clubes? Situação estranha, ainda mais porque o Branco, ainda como coordenador, declarou que havia conseguido a concordância do River para que o pagamento fosse feito em quatro parcelas de US$ 700 mil.
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Tudo indica que agora teremos a parceria com a Traffic, empresa da qual um de seus dirigentes declarou, sem se identificar, não entender o porquê da insistência do Fluminense com o Conca, pois ele teria condições de colocar um meio campista melhor no Fluminense. Esse senhor deve estar de gozação. Ou será que ele trará o Riquelme?
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Esquecem os brilhantes dirigentes e patrocinadores que pela primeira vez em décadas, conseguiu o Fluminense em seis jogos disputados com o São Paulo obter três vitórias, dois empates e apenas uma derrota, mesmo com três desses jogos disputados no estádio do Morumbi. E a eliminação do time paulista da Libertadores, outra maravilha esquecida.
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Pois é. Para se ganhar do São Paulo é necessário ter um meio campo habilidoso. O Palmeiras também eliminou o São Paulo no campeonato paulista graças ao Valdívia e quando perdeu a habilidade do meia, a hegemonia foi retomada pelo adversário. Não teve Wanderley que desse jeito.
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Pior do que a saída do Conca é a possibilidade cada vez mais forte dele vir a reforçar o São Paulo ou o Flamengo. No primeiro caso, adeus próximas Libertadores, isso se o time a ser armado conseguir se classificar e no segundo, adeus campeonatos cariocas.
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De nada adiantou a torcida encher o Maracanã por diversas vezes, a última das quais com mais de 51 mil presentes num jogo praticamente amistoso. A diretoria não se sensibiliza ou não tem forças para se opor a interesses outros, quase sempre conflitantes com os anseios da imensa massa tricolor.
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É isso aí tricolores. Só nos resta olhar perplexos o desfile dessas idiossincrasias, cada vez mais gritantes e como sinal de protesto colocar a tarja preta na bandeira como a simbolizar o sentimento de luto sentido pelos verdadeiros tricolores.
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Que Deus salve o Fluminense!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Fluminense 1 x 1 Ipatinga - despedida de Thiago Silva e fim de festa.

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51 mil espectadores. Não fosse pela despedida de Thiago Silva, o mais recente craque a encarnar a paixão pelo tricolor, provavelmente não teríamos tanta gente no Maracanã.
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O jogo foi realmente em clima de fim de festa para o Fluminense. Os jogadores do Ipatinga, vislumbrando a última possibilidade de aparecer na vitrine do futebol, se empenharam bastante e chegaram a complicar.
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O Fluminense, ao contrário, mostrou uma apatia incomum. Mas dessa vez quiseram os deuses do futebol que a torcida não se decepcionasse e a presentearam com a vaga para a Copa Sul Americana, premio de consolação pela perda da Libertadores. Graças também ao Náutico que segurou o Santos na Vila.
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Preocupante mesmo só o fato do René Simões ainda não ter aprendido que o quando o Fluminense joga com três volantes não ganha de ninguém. Continua a ameaça constante da volta do “meio campo dos horrores”.
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O que interessa mesmo é que a festa foi bonita. Thiago Silva jamais se esquecerá de sua despedida diante da massa tricolor, ouvindo o mesmo coro que há tempos vem ecoando no Maracanã: “.... ... ..... é o melhor zagueiro do Brasil”. Seu choro copioso ao final da partida dá bem a medida de quanto o “monstro” ama o querido Fluminense. Temos certeza de que não foi um adeus e simplesmente um até breve e que seja bem breve.
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E não é que Washington conseguiu ser um dos artilheiros do campeonato? 21 gols em 27 jogos, 78% de aproveitamento, marca superior a de Kleber Pereira e Keirrison, os outros goleadores. Se não fossem aqueles gols incríveis perdidos contra o São Paulo e Internacional, só para citar esses dois últimos e os inúmeros pênaltis não marcados, especialmente os dois no jogo contra o Vitória, poderia estar comemorando sozinho. De qualquer modo valeu, matador tricolor.
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Agora chegou o momento da diretoria reavaliar os prós e contras do ano que passou. Refletir sobre os erros e evitar cometê-los novamente. A prioridade é a compra dos direitos federativos do Conca, oferecido por valor bem abaixo do que realmente vale. Deixou-se o pagamento para os últimos instantes e as oscilações cambiais dificultaram ainda mais a contratação. Mas ainda continua sendo um ótimo investimento, que poderá dar lucros no futuro.
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Acorda Horcades, acorda Celso Barros!
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Duas notícias: uma boa, outra ruim.

O site globo.com publica duas notícias muito importantes para a galera tricolor.
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A primeira, bastante alviçareira, trata de uma declaração do Ygor em que afirma que não deverá ficar no Tricolor e que tem proposta do Sport para jogar a Libertadores e também do Vasco. Na matéria, Ygor declara que não tem que provar nada.
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Beleza, Ygor. Não tem que provar nada mesmo, o que tinha que ser provado já foi e a torcida tricolor está entalada até agora com a prova.
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Que sejas feliz no Sport ou no Vasco, são os nossos sinceros votos.
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Entretanto como o ano de 2008 só trouxe dissabores à torcida tricolor, depois da notícia maravilhosa acima, nosso técnico René Simões resolve escalar o Ygor no lugar do Fabinho. Vai entrar com três volantes contra o Ipatinga que, com todo o respeito, não ganhou uma partida sequer fora de seus domínios.
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Abriu mão de ter um meio campo mais ofensivo e virtuoso com Romeu, Arouca, Tartá e Conca para voltar com o "circo dos horrores".
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Por que será que todo o técnico de futebol após um bom trabalho se torna medroso? Não consigo entender essa filosofia. Pensando assim, vários treinadores meteram os pés pelas mãos e deixaram de ganhar títulos fáceis.
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E o pior é que o René acha que escalando o Ygor estará reforçando a defesa. Será que ele não viu nenhum dos jogos da Libertadores? Veja lá René, solicite os vídeos dos jogos com o Arsenal, em Buenos Aires, com São Paulo e Boca, no Maracanã e as duas finais com a LDU. Se não se convencer veja também o do jogo com o Macaé, pelo campeonato estadual.
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Haja paciência!

domingo, 30 de novembro de 2008

São Paulo 1 x 1 Fluminense. A meta agora é a Sul Americana.

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Com a suspensão do Fabinho, bem que René poderia tentar essa dupla no meio campo, recuando o Arouca para jogar ao lado do Romeu.
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Durante toda a semana a mídia paulistana e a carioca despeitada deitou loas à equipe do São Paulo, dando como favas contadas a conquista do título. A vitória era certa e a festa do título deveria ser do arromba. A "ameaça" maior, o Morumbi lotado (!) Ameaça pra quem, cara pálida?
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Até a torcida são-paulina entrou na pilha, chegando mesmo a falar em goleada. O André Dias também deitou falação e numa entrevista disse que o jogo poderia ser nervoso, mas que se o São Paulo fizesse logo um ou dois gols a tranqüilidade prevaleceria.
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Em suma, estavam se julgando o máximo. Esqueceram que o Fluminense já os tinha eliminado na Libertadores, vencido no primeiro turno e permanecido invicto no campeonato passado, vencendo inclusive a partida disputada no Morumbi.
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Realmente no passado a coisa andou catastrófica. O Fluminense perdeu a maioria das partidas. Agora os bons fluidos estão pendendo para o nosso lado e o São Paulo não nos mete mais medo. Se não fosse o descuido do Heber ignorando o pênalti claro no Washington, o campeonato poderia ter ido para o brejo.
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Mas reclamar do quê? Não é privilégio do Heber ignorar a marcação de lances capitais contra o São Paulo. Recente levantamento sobre erros de arbitragens nesse campeonato, publicado no site globo.com e abordado nesse blog no comentário de 11 de novembro mostram ser o São Paulo o clube mais beneficiado e o Fluminense o mais prejudicado. "Mera coincidência".
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E como disse o Luiz Alberto, quem tem boca fala o que quer e o jovem Tartá, depois de driblar e deixar o "fabuloso" zagueiro paulista no chão, tocou fácil para as redes de Rogério.
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Se não fossem os erros de planejamento e as omissões da diretoria, certamente o Fluminense poderia estar disputando o título, como disse René Simões, porque o elenco é melhor ou pelo menos está no mesmo nível que Grêmio, Cruzeiro e Flamengo. Torçamos, galera, para que o planejamento para 2009 seja bem feito.
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Quanto à partida em si, começou como uma autêntica final. Depois de marcar cinco vezes contra o São Paulo nesse ano, Washington por pouco não abriu o placar aos 33 segundos, após rebote de Rogério num chute de Arouca. Esse é um gol que não se pode perder.
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O susto despertou o São Paulo e Borges desperdiçou duas chances de gol. A primeira, aos nove minutos, dominou e mandou no lado de fora da rede. Pouco depois de frente para o gol, ele bateu e Fernando Henrique praticou excelente defesa.
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Aos poucos, o Fluminense equilibrou o jogo e por pouco Luiz Alberto não abre o placar, acertando a trave num passe de Conca.
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Após o intervalo, o Fluminense voltou com Tartá no lugar de Maicon. E logo em seu primeiro lance, depois de receber de Wellington, colocou Washington na cara do gol, que chutou em cima de Rogério. No rebote, Tartá deixou Miranda esparramado no chão e tocou para as redes.
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O empate veio logo depois numa jogada fortuita. Após bola alçada na área por Jorge Wagner, André Dias dividiu de cabeça e a bola sobrou para Borges, com um chute meio esquisito, marcar. Chute defensável, mas Fernando Henrique preferiu apostar no seu mau golpe de vista e apenas acompanhou a bola entrar.
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O jogo transcorreu equilibrado até o fim com chances para ambas as equipes. André Dias ainda acertou a trave tricolor e Rodrigo atropelou claramente Washington dentro da área, pênalti claro ignorado pelo juiz.
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O jogo terminou e a festa foi adiada. Em cima do Flu, essa não, saí pra lá São Paulo.
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Uma vitória simples contra o Ipatinga garante a participação na Sul-Americana. Vamos lá Galera, torcer pelo Fluzão e prestar as devidas homenagens ao Thiago Silva em sua última partida até a sua volta!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Votemos no Thiago Silva para "Craque da Galera".

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E aí galera, façamos coro com a campanha do nobre tricolor Leonardo Biancardi ajudando a eleger o nosso cracaço, que é um dos finalistas juntamente com Juan, do Flamengo e Hernanes, do São Paulo.
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Não podemos deixar o melhor zagueiro do Brasil perder essa.
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A contagem para os finalistas foi zerada, agora é com vocês, que poderão votar até 8 de dezembro.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Internacional 0 x 2 Fluminense. Xô Segunda Divisão!

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É isso aí galera. Comemorem bastante que o sufoco acabou. Dá-lhe Fluzão, dá-lhe René.
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Foi uma vitória tranqüila. O time de reservas do Internacional não foi páreo para conter o Fluminense. Melhor para nós, que agora só precisamos de um pontinho para eliminar matematicamente a possibilidade de rebaixamento.
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Foi um campeonato melancólico para a torcida tricolor, apreensiva durante quase todo o tempo. O que era para ter sido um ano memorável tornou-se um pesadelo devido aos erros imperdoáveis de planejamento. Mas pelo menos no final conseguimos nos safar da segundona.
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Apesar das declarações do René de que essa tenha sido a pior partida do time sob sua direção, em função do nervosismo latente em todos, o Internacional quase não assustou e poderia ter perdido de mais se a pontaria de nossos atacantes estivesse calibrada.
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Os atletas estavam nervosos, é verdade, mas mesmo assim partiram para cima do adversário e obtiveram o único resultado que interessava __ a vitória. Bem diferente da postura adotada contra o Cruzeiro, entrincheirados na defesa como time pequeno e ao final, como sempre acontece nessas ocasiões, aquela bola vadia, gol do adversário e derrota certa.
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Tudo isso, porém, é passado. O que interessa agora à torcida tricolor é comemorar a fuga do rebaixamento e a manutenção da classificação para a Sul-Americana, o que não está tão difícil de ser conseguido.
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Belo gol do Romeu. Conquanto não seja um craque de primeira linha vem jogando bem e quanto melhor ele estiver menos chance teremos de ver o tenebroso pupilo do Renato voltar à equipe.
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Preocupantes foram as declarações do René, afirmando que o Romeu subiu de produção porque tem o apoio do Fabinho. Devo estar maluco porque não consigo entender como o René, nesse caso, está enxergando tão pouco. Fabinho craque? Só pode ser brincadeira de mau gosto.
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Certamente o René não assistiu a nenhum dos jogos do ano passado e do primeiro turno do campeonato. As inúmeras falhas infantis foram causadoras de muitas derrotas. A expulsão no jogo de ida com o Ipatinga deveria servir de parâmetro para o nosso técnico.
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Fabinho, embora inegavelmente tenha melhorado com René, continua sem saber marcar. Não consegue roubar uma bola sem cometer falta. A satisfação do René com ele deve ser devida aos pseudojogadores que vinham atuando na posição. Realmente, depois de ver David e Ygor, René deve estar encantado com o Fabinho. Mas deve tomar cuidado, pois não se trata de nenhum príncipe encantado e sim de um sapo dos mais cascudos. Por ora pode ser titular, mas planejar 2009 como seu "homem de confiança" não dá pra agüentar.
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Livres da degola, é hora de se começar a planejar 2009 e para isso a torcida tricolor espera que dessa vez a diretoria o faça com um mínimo de profissionalismo e seriedade. Nada de contratações esdrúxulas que só servem para sangrar os cofres do clube e encher os bolsos dos empresários.
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Aliás para começar, o clube tem que fazer caixa para poder contratar alguns reforços de peso. Assim jogadores inócuos que em nada contribuiram poderiam ter seus contratos rescindidos. A lista poderia começar com Ricardo Berna, Rafael, Eduardo, Ygor, David, Elias, Ciel, embora existam outros que também poderão seguir o mesmo caminho.
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Amigos tricolores, isso deverá ser assunto para o próximo mês. Agora vamos comemorar a salvação e torcer pela manutenção da classificação para a Sul-Americana. Quem sabe que, se a Federação Peruana dançar, não teremos a chance da Libertadores novamente?
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Esse blog publicou no comentário da semana passada uma súplica ao René: "René precisa ser conscientizado a jamais pensar em voltar a escalar três volantes. Deve manter o Tartá ao lado do Conca e o Wellington Monteiro na lateral direita, sem a preocupação de atacar. O ideal seria também a manutenção do Maicon, depois de sua participação efetiva nos três gols contra a Portuguesa, mas aí já é muita colher de chá para a torcida, se ver livre de Eduardo, Carlinhos e Everton de uma só vez".
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Não é que o René barrou os três? Rejubilem-se tricolores, ainda há uma luz no fim do tunel.
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Pena que o Júnior César foi atropelado pela jamanta botinuda gaúcha e o Carlinhos teve que voltar.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fluminense 3 x 1 Portuguesa. Salve a garotada de Xerém!

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Tartá e Maicon "arrasaram" contra a Portuguesa. Serão mantidos na equipe ou teremos "os craques" de sempre?
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Foi mais uma vitória marcante. Depois de um primeiro tempo chocho, em que o time terminou em desvantagem no placar, o segundo tempo foi brilhante, uma verdadeira epopéia, que fez lembrar os jogos mágicos da Libertadores.
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O Fluminense mostrou que quando joga para frente não fica nada a dever a maioria dos times mais bem classificados na tabela do Brasileirão, mesmo após as saídas de Thiago Neves, Cícero e Gabriel.
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É claro que São Paulo, Palmeiras e Internacional estão a nossa frente, mas o resto é tudo japonês. Não fosse o erro estratégico de disputar mais da metade do campeonato com uma equipe reserva, que sequer tinha treinado junto, certamente estaria disputando uma vaga na Libertadores e não brigando para fugir da segunda divisão.
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Bastou René tirar o desajeitado Eduardo e o inútil Everton Santos para que a vitória se desenhasse logo nos primeiros minutos da segunda fase. Nesse particular, merecem destaque as atuações de Maicon e Tartá, que transformaram um time apático num verdadeiro azougue ante o qual a Portuguesa sucumbiu.
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Tartá deu mais consistência ofensiva à equipe. Deu qualidade ao meio campo, permitindo que o Conca voltasse a se sobressair e deixar de ser o único ser pensante do setor. Com isso cansou menos e pode participar com destaque até o final quando desferiu chute certeiro, rebatido pelo goleiro e quase transformado no quarto gol pelo Washington.
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Com o time atacando mais, a defesa ficou mais resguardada e as chances da Portuguesa foram mínimas.
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Os que não assistiram a partida, não pensem que o jogo foi fácil. Ao contrário, foi tenso até demais, pela situação na tabela e pelas boas apresentações anteriores do adversário, que só não bateu o Flamengo em pleno Maracanã por pura falta de sorte. Aí é que a participação da torcida foi fundamental para empurrar o time para a vitória, como ressaltado pelo próprio treinador tricolor.

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É isso aí Fluzão, mais duas vitórias e, quem sabe não estaremos na Sul-Americana?

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Como sempre os comentaristas esportivos ficaram na mesmice, tecendo loas ao René pelas acertadas substituições. Na Mesa Redonda, do canal 22, o Ronaldo Castro, tricolor confesso, rasgou elogios à coragem do treinador de efetuar duas substituições ao mesmo tempo. Até nosso amigo João Garcez entrou na pilha, escrevendo em seu blog que "a virada tricolor contou também com a valorosa contribuição de seu treinador, René Simões, que soube enxergar o jogo e fazer, com precisão cirúrgica, as substituições que o time carecia".
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Caro João, não foi nada disso. Ele somente teve a coragem de desfazer o equívoco que tinha cometido anteriormente ao escalar o Eduardo, que nunca disse ao que veio no Fluminense, haja vista o gol do Vasco e o Everton Santos, atacante inócuo que não sabe chutar em gol.
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Desfez apenas o "circo dos horrores" criado pelo Renato, após as saídas de Thiago Neves e Cícero, mantida pelo Cuca e inexplicavelmente pelo René. Volto a insistir: não mexeu bem, não, escalou mal e muito mal o time.

Espero que o René tenha aprendido a lição que escalações com três volantes e o pobre do Conca sozinho na criatividade não ganha jogo. Por isso perdemos para o Vasco, aquele time horroroso e o Cruzeiro, outra equipe bastante irregular.
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Não podemos nem pensar em empatar com o Internacional. Temos que aproveitar a oportunidade do adversário estar focado na Sul-Americana para partir para o ataque e vencê-lo, mesmo no Beira-Rio. Se jogarmos novamente com o "circo dos horrores", a chance de perder para o time misto do Internacional é real.
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René precisa ser conscientizado a jamais pensar em voltar a escalar três volantes. Deve manter o Tartá ao lado do Conca e o Wellington Monteiro na lateral direita, sem a preocupação de atacar. O ideal seria também a manutenção do Maicon, depois de sua participação efetiva nos três gols contra a Portuguesa, mas aí já é muita colher de chá para a torcida, se ver livre de Eduardo, Carlinhos e Everton de uma só vez.
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Que Deus ilumine a mente do nosso técnico para afastar de vez da equipe essas malas que só servem para tornar a torcida apreensiva e fazer a alegria dos adversários.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Fluminense o mais "roubado" no Brasileirão!

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Matéria publicada no site globo.com relaciona os erros de arbitragem ocorridos no campeonato desse ano. O Fluminense foi o mais prejudicado, tendo sido garfado em 8 (oito) pontos. O maior beneficiado foi o São Paulo, que sem esses erros não estaria ocupando a liderança.
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É claro que o Muricy partiu em defesa dos árbitros, alegando que ninguém erra propositalmente. Esse, porém, é um argumento questionável haja vista o recente caso do Edílson, ensejo que serviu de base para alterar o vencedor do campeonato de 2005 e também o escabroso caso do Ives Mendes quando, sob seu beneplácito, árbitros foram subornados descaradamente e nada aconteceu.
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É lógico que não se pode ter a leviandade de afirmar que houve má fé. Provavelmente não houve. Houve sim um descaso ou inabilidade da Comissão de Arbitragens da CBF ao escalar árbitros despreparados ou inexperientes, que acabaram se transformando em árbitros "caseiros" com a tendência marcante de beneficiar o time da casa ou o de maior torcida.
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O caso do nosso Fluminense é o mais gritante, pois o time tem sido prejudicado até mesmo em jogos no Maracanã. Não se trata de choro de perdedor, pois isso é coisa de botafoguense, mas a insistência dos responsáveis em escalar árbitros de segunda linha para os jogos do Fluminense foi de tal monta, que só após a revolta do Horcades ao término do jogo com o Vitória, a coisa melhorou.
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É por isso tricolores que não devemos perder a fé na equipe, pois mesmo com os desmandos de um técnico falastrão e contratações equivocadas, tudo sob a complacência de uma diretoria pouco atuante, a situação poderia estar bem mais tranquila.
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A pesquisa jornalística cita 4 (quatro) jogos em que o Fluminense foi nitidamente prejudicado: Sport, Coritiba, Santos e Vitória. Acrescentaria a ela o Fla-Flu, pois tenho muitas dúvidas na posição do Sambueza por ocasião do passe que resultou no gol de empate do Flamengo.
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Não fossem esses erros absurdos, o Fluminense teria hoje 45 pontos, ocupando a décima-primeira colocação na tabela. O líder seria o Grêmio com 62 pontos, seguido de Cruzeiro com 61 e São Paulo com 59.
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O teor completo da matéria com os critérios adotados e a comparação entre a classificação atual e aquela se não tivesem ocorrido os erros estão disponíveis no http://globo.com/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cruzeiro 1 x 0 Fluminense. René ensaia a volta do "circo dos horrores".

Foi um joguinho chocho. O Fluminense teve duas chances de abrir o marcador antes que o Cruzeiro acordasse. Chances perdidas por Everton, atacante que não sabe chutar e Washington, longe de sua forma ideal e mal escalado taticamente.
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Sobre o Everton nada a dizer. Cada vez mais se confirma a mancada do Branco em sua contratação. Poderia no máximo compor o elenco, ficando como terceira ou quarta opções, nunca com a titularidade absoluta.
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Quanto a Washington, apesar de boa parte da torcida e da mídia tricolor estar descendo a lenha nele, menor culpa lhe cabe pelas atuações tão apagadas. Basta recordar os excelentes desempenhos na Copa Libertadores. Washington brilhou contra Arsenal, São Paulo, Boca Juniors e até mesmo contra a LDU. A diferença é que naqueles jogos ele teve o apoio de um meio campo criativo (Conca e Thiago Neves) e a companhia de um atacante diferenciado a seu lado (Dodô), que atraia a atenção dos zagueiros adversários. Hoje o que ele tem?
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Dirão os mais desavisados: mas ele fez três gols contra o Náutico e três contra o Atlético Paranaense já sem contar com esse apoio de peso. É verdade, mas não se deve esquecer que contra o Náutico, dois gols foram de faltas e contra o Atlético, dois de penalti.
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Em resumo, após a saída de Thiago Neves e Dodô, Washington só funcionou como artilheiro de fato contra o São Paulo no primeiro turno desse campeonato. Qual seria a razão? Não posso afiançar, mas credito essa boa atuação ao apoio recebido pelo meio-campo escalado naquela noite. Conca e Tartá, a melhor dupla de meio-campo atualmente disponível em todo o elenco tricolor.
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É certo que o Tartá é jovem, inexperiente, fominha, mas é certo também que possui um futebol refinado que, se burilado por um treinador aplicado, poderá vir a dar frutos no futuro. Execrá-lo, banindo-o até do banco para manter o David, por exemplo, é uma atitude inaceitável para um técnico considerado "expert" pela maioria.
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Até que no início do trabalho René conseguiu melhorar o time, adiantando o Arouca e dando mais criatividade ao meio-campo. O problema aparece quando o Arouca se machuca, passa mal, fica cansado ou outras frescuras do tipo e aí o René opta pelo David. Assim, não dá. Domingo passado, foi só fazer essa substituição para o Cruzeiro abrir a contagem. Reclamar de que houve falha no meio campo, que a jogada não foi marcada, não adianta. É o castigo para quem escala o David.
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Abra o olho René, o único que pode substituir o Arouca na função de ajudar o Conca a municiar os atacantes é o Tartá. Qualquer outro transformará o Fluminense num time retranqueiro e sem objetividade.
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René quase reeditou o meio campo "circo dos horrores", quando ameaçou colocar Ygor, Fabinho e David no mesmo time. Parece que se esqueceu que as derrocadas do Renato e Cuca passaram justamente por essa imbecilidade.
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E por falar em Fabinho, conquanto René tenha conseguido uma melhora razoável, não deve esquecer de orientá-lo a não tentar driblar nenhum adversário. Orientação não deve ser o termo correto. O melhor mesmo é proibi-lo de uma vez por todas de tentar dribles. Contra o Cruzeiro, após uma arrancada, em vez de passar a bola a um companheiro, tentou driblar o Wagner na entrada da área do adversário. Não deu outra, perdeu a bola e como a defesa estava desarrumada, o contra-ataque foi mortal, só não se concretizando em gol porque a bola caprichosamente bateu na trave.
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É como dizia o Abel, só pode pôr tempero quem sabe. Quem não sabe joga o feijão com arroz.
Além disso, não consigo livrar-me daquela queda grotesca, ao ser driblado no primeiro gol do Vitória por um atacante reserva do adversário. De Fabinho, pode-se esperar tudo e mais alguma coisa.
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Ciel no lugar de Everton: outra substituição inócua, nenhum dos dois sabe chutar. Por que então não dar uma oportunidade ao Alan, por exemplo, que já mostrou ser artilheiro?
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O fato é que sábado é o dia D. Se o time não ganhar, desce para a Segundona. A torcida espera um time ofensivo e em momento algum, escalado com três volantes. Estaremos lá, apoiando como sempre. Veja lá René o que você irá aprontar. Xô, retranca!
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Figueirense 0 x 1 Fluminense. Ufa, que sufoco!

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Valeu a raça e a disposição. Impossível tirar qualquer conclusão plausível numa partida jogada num campo sem a mínima condição. Parecia mais um jogo de pólo aquático.
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A relembrar apenas os primeiros quinze minutos jogados na semana anterior quando o Fluzão deu uma aula no adversário, que teve o reconhecimento do próprio Mário Sérgio.
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O que valeu mesmo foi a obtenção dos três pontos que nos livrou da zona de rebaixamento e nos dá um alento maior. Agora é só jogar com atenção no Mineirão porque esse time do Cruzeiro é bom, mas não tem nada de especial.
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Vamos lá Fluzão pra cima da raposa, que até bem pouco tempo era freguês de caderno.
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Fluminense continua como o melhor clube brasileiro no ranking da IFFHS
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A mística e a tradição tricolor, há muito esquecidas, voltaram a ser lembradas. Sem dúvida, o bom desempenho na Libertadores contribuiu em muito para projetar novamente o nome do Fluminense no cenário internacional. Mas não foi só isso, senão a LDU, campeã da competição também estaria bem situada no referido ranking.
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Esse é um fato que tanto a diretoria como a Unimed devem ter em mente ao planejar o plantel para 2009. Mantendo os jogadores mais importantes e dispensando aqueles que só servem para inchar a folha de pagamentos será possível, sem muito esforço manter a competitividade da equipe. O estrelismo, é claro, que tanto nos prejudicou esse ano, também precisa ser banido de uma vez por todas para que possamos vir a ter um Fluminense vencedor.
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A relação dos dez primeiros clubes e dos brasileiros classificados é a seguinte:
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........................1. Barcelona
........................2. Liverpool
........................3. Manchester United
........................4. Chelsea
........................5. Boca Juniors
........................6. Bayern Munique
........................7. Fiorentina
........................8. Internazionale
........................9. Lyon
......................10. Arsenal
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......................12. Fluminense
......................13. São Paulo
......................30. Cruzeiro
......................35. Flamengo
......................51. Santos
......................58. Botafogo
......................92. Sport
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É verdade que as posições deverão ser alteradas até o final do ano e também que os critérios utilizados pela IFFHS (International Federation of Football History & Statistcs) são estranhos, mas o que interessa é que o Fluminense está lá e pelo menos, por ora, a mulambada deve estar roxa de inveja.
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E por falar em mulambada, como devem estar se sentindo os imbecis que criaram a Fla-Boca, Fla-LDU e outras sandices com a possibilidade de vir a ter que torcer desesperadamente pelo Fluminense no próximo domingo para tentar conseguir a quarta vaga? Gostaria de ver a cara de pastel desses manés.
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RALA URUBUZADA!
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fluminense 0 x 1 Vasco. A grande chance perdida

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Até que o time não jogou mal. Poderia ter vencido se tivesse um atacante que soubesse finalizar melhor, o que sinaliza cada vez mais para a necessidade da contratação para o próximo ano de algum atleta com essa característica.
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O jogo até certo ponto até que foi tranqüilo. O Vasco quase não incomodou, limitando-se aos chutões de fora da área. O Fluminense, ao contrário das vezes anteriores, parecia adormecido. Jogou devagar, faltou aquela gana demonstrada nos jogos com Atlético Paranaense, Vitória, Palmeiras e nos quinze minutos em Florianópolis.
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A ligação do meio campo ao ataque não funcionou. Apelou-se muito para os chutões, mas mesmo assim pelo menos a manutenção do empate parecia realidade absoluta.
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A situação se alterou no segundo tempo quando, pela primeira vez, René errou redondamente nas substituições. Três desastres.
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A menos que o Carlinhos tenha sentido alguma contusão, a entrada do Eduardo seria completamente dispensável. Ainda fora de forma, errou quase todos os passes, não marcou ninguém e ainda foi para a disputa da bola na jogada que resultou no gol com um "pezinho de moça", devagarzinho e sem força.
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A substituição do Fabinho era mais do que óbvia, pois se continuasse em campo fatalmente seria expulso. Surpresa foi a declaração do René justificando a substituição justamente por esse motivo. Será que ele não percebeu ou foi avisado de que o Fabinho não sabe marcar? No jogo de ontem, ele se esmerou. Não desarmou nenhuma vez sequer os adversários sem cometer falta. Quem esteve atento para o fato pôde comprovar.
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Em suma: se o René pensa que vai chegar a algum lugar com a titularidade do Fabinho, precisará urgente de um substituto para os tempos finais das partidas, pois a dura realidade é que o fato irá se repetir nos próximos seis jogos.
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A substituição, no entanto, foi equivocada. Arouca já vinha dando sinais que não estava bem quando jogava de segundo volante. A entrada do Ciel acabou com a pouca criatividade do meio campo e a ligação ao ataque voltou a ser na base dos chutões. Se era para por o David, por que não o fez de imediato no lugar do Fabinho?
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Aí o Ciel entraria no lugar do Everton que não estava bem. Simplicidade maior não poderia existir.
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Bem, nosso técnico não esteve bem, mas comparando com as lambanças dos anteriores, vamos considerar apenas como uma noite infeliz. Esperemos que na quarta-feira o Fluzão renasça novamente e confirme a vitória sobre o Figueirense para se afastar de vez dessa situação incômoda.
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Dá-lhe Fluzão!

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Mais uma vez Dunga convoca o Thiago Silva para um amistoso da "legião estrangeira". Não satisfeito em afastar o melhor jogador da equipe tricolor durante todas as Olimpíadas para mantê-lo na reserva de zagueiros piores, repete o feito na reta final da luta pela sobrevivência na Série A. Dá até a impressão de que existe algum jabá envolvido. Nossa diretoria bem que poderia pleitear a sua dispensa.

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domingo, 26 de outubro de 2008

Fluminense 3 x 0 Palmeiras. Com olé é mais gostoso!

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.............. Aos poucos René vai recuperando os atletas tricolores .

Há muito a galera estava precisando lavar a alma contra o Palmeiras, pois desde aqueles célebres 4 x 1, ainda no tempo do Monsieur Luis Henrique, o Fluminense não conseguia bater o Palmeiras no Maracanã em jogos pelo Campeonato Brasileiro.
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Com a defesa bem postada e usando os laterais, o Fluminense foi rápido nos contra-ataques e venceu o Palmeiras sem muita dificuldade. A superioridade tricolor foi tão flagrante que bastou o primeiro tempo para que a vitória fosse sacramentada, transformando os quarenta e cinco minutos finais em mera formalidade.
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Como um autêntico rolo compressor, o Fluminense atropelou o Palmeiras e impingiu um categórico 3 x 0.
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O jogo até que começou equilibrado, com as equipes buscando o gol, porém após o primeiro, o Fluminense partiu de forma contundente para o ataque, deixando atônitos os palmeirenses que mal conseguiam sair da defesa.
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A superioridade foi tamanha que o segundo gol não demorou a acontecer. Após chute de Everton Santos, Martinez salvou em cima da linha, mas a bola bateu em Maurício e ganhou as redes.
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Logo em seguida, uma triangulação perfeita entre Everton Santos, Conca e Junior César resultou no terceiro gol, marcado pelo lateral. O Fluminense continuou seu banho de bola e a vitória já estava decretada antes mesmo do intervalo.
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Se o árbitro encerrasse a partida nesse momento, ninguém no estádio sentiria falta da parte final. As palavras de Luxemburgo durante a entrevista coletiva comprovam essa assertiva, pois o técnico palmeirense, visivelmente abatido, declarou enfaticamente que como seria praticamente impossível reverter o resultado cuidou de preservar sua equipe para os próximos compromissos, evitando que seus atletas se machucassem ou levassem cartões.
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E assim, o Fluminense passeou em campo, tocando a bola, deixando o tempo passar e aplicando ao final um sonoro olé nos adversários para delírio dos quase quarenta mil tricolores presentes.
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Parabéns a esses que nunca deixaram de acreditar. Aos mais pessimistas, a convocação para os próximos jogos para que assistam o renascimento do grande Fluminense com seu futebol alegre e objetivo.

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Alguns componentes da "mídia anti-Flu" tentaram enodoar a vitória, alegando irregularidades no primeiro gol, pois Washington teria fingido por a mão na bola e com isso atrapalhado o goleiro adversário. Consultado a respeito, o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia explicou nos mínimos detalhes que nada houve de anormal na jogada e que, nesse caso, a regra não pune a intenção de por a mão na bola, somente o fato consumado.
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O próprio Marcos não fez coro com as reclamações palmeirenses, pois ao deixar o campo no intervalo declarou ao repórter que o entrevistou: "O Martinez tinha que estar na marcação do Washington. Ele apareceu sozinho e conseguiu me atrapalhar".

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Deixando agora a euforia de lado, pode-se comprovar que aos poucos nosso Fluzão vai incorporando aquele espírito de decisão presente na maior parte da Copa Libertadores.
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René Simões demonstra a cada dia que, além desses papos de psicólogo, é necessário saber armar e treinar uma equipe. René não só fez o time voltar a ter confiança em si, como gradativamente vai recuperando alguns atletas que vinham mal, chegando mesmo a serem execrados pela Torcida.
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Fabinho estava irreconhecível. Parecia até um jogador de futebol. Ainda é cedo para se afirmar que ele melhorou mesmo ou se trata apenas de um sonho em uma noite de verão. O mesmo se aplica a Everton Santos que, sem dúvida alguma, fez sua melhor apresentação com a camisa tricolor.
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Outros também subiram de produção com René: Arouca, Carlinhos e Júnior César, além de Thiago Silva, que voltou a ser aquele monstro que só o Dunga não percebe.
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Mérito de René, que arregaçou as mangas e passou a trabalhar com o material que tinha em mãos, evitando clamar por reforços e choramingar como seus antecessores.
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Não fosse a safadeza no jogo com o Vitória e o Fluminense estaria bem mais longe da zona de rebaixamento e adois pontos apenas da conquista de uma vaga na Sul-Americana.

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Um detalhe apenas preocupou bastante: a grande quantidade de jogadores extenuados e com cãibras durante o desenrolar da partida. Seria deficiência na preparação física?

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Domingo próximo teremos o Vasco pela frente. O Fluminense precisará do apoio de todos. Não pise na bola torcida tricolor. Todos ao Maracanã!

domingo, 19 de outubro de 2008

Vitória 2 x 2 Fluminense. "Árbitro" tendencioso e volta à degola!

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Apesar da volta à zona de rebaixamento, time e torcida estão confiantes na recuperação.
É o que garante o tricolor que numa feliz coincidência chegou de viagem no mesmo horário da delegação.

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Foi uma boa exibição. Aos poucos a equipe vai readquirindo a confiança e o padrão de jogo perdidos nos tempos dos “professores pardais” e até mereceu a vitória. Não fossem os gols fáceis perdidos e os dois penaltis claros não marcados por um soprador de apitos sem escrúpulos, o Fluminense teria saído de Salvador com a vitória.
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Aliás essa tem sido a tônica adotada pelo sr. Sergio Corrêa, chefe da Comissão de Arbitragens, em relação ao Fluminense: escalar árbitros sem gabarito. Chega a dar a impressão de que existe uma intenção clara de beneficiar a Portuguesa de Desportos. Essa manobra, porém, de nada adiantará porque o Fluzão irá mostrar a sua força e frustrar esses cidadãos.
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O time demonstra que se livrou de vez daquela “política cautelosa”, própria de técnicos despreparados e medrosos. Agora ataca com mais consistência e quando dispor de um atacante de ponta voltará a figurar entre os melhores do país.
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Inegável o mérito do René nessa transformação. A lamentar ainda a manutenção de Fabinho e Everton como titulares.
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Fabinho continua o mesmo. Não marca, não passa e agora também consegue levar dribles em sequência até cair sentado, numa posição ridícula. Everton continua a irritar com sua nulidade em campo.
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Esperemos que com o passar dos treinamentos, o técnico vislumbre escalar o Tartá no lugar do Everton, recuando o Arouca para o lugar da coisa.
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Destaque para a volta de Thiago Silva que brindou a torcida com um gol de craque. Aquela bola não seria agarrada nem pelo melhor goleiro do mundo.
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Preocupante a situação da lateral direita. Três atletas bichados, que passam mais tempo na enfermaria do que em campo, obrigando o treinador a improvisações constantes.
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Sábado próximo será a vez do Palmeiras. Adversário difícil, com o melhor técnico do Brasil e que luta pela conquista do título. O jogo será duro e caberá a nós, torcida tricolor, fazer a diferença. Vamos lotar o Maracanã e apoiar a equipe para que o Fluminense se afaste definitivamente do perigo da segundona.
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CHEGOU A HORA EM QUE O NOSSO APOIO NÃO PODE FALTAR. VAMOS LÁ FLUZÃO!
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Muito engraçado, para não dizer outra coisa, o sr. Sérgio Corrêa, ao anunciar a suspensão do "soprador de apito" que ele mesmo escalou para o jogo do Fluminense em Salvador. Suspender o artista por algum tempo e depois liberá-lo para cometer mais lambanças a serviço da Comissão de Arbitragens não diminui em nada o prejuízo deliberadamente causado.
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Mais estranhas ainda foram suas declarações de que na final da Libertadores, o Fluminense perdeu três penaltis e que a marcação dos dois não garantiria a conversão em gols.
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Uma verdadeira palhaçada. O cara nos rouba descaradamente e depois ainda vem com desculpas para fugir à responsabilidade. E os dirigentes do Fluminense ainda ficaram satisfeitos com a atitude esdrúxula do paspalho. Situação patética.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Atlético Paranaense 1 x 3 Fluminense. Ufa, até que enfim!

Não chegou a ser uma vitória épica, mas serviu para aumentar as esperanças dos que sempre acreditaram e diminuir as previsões sombrias de grande parte, senão da maioria, dos tricolores.
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É bem verdade que o adversário também estava com os nervos à flor da pele. E convenhamos, o time atual do Atlético Paranaense é, sem sombra de dúvidas, o pior dos últimos anos.
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Valeu René pela estreia. Mostrou aos "professores pardais" que, de uns tempos para cá passaram a assolar as comissões técnicas, que futebol não é assim um bicho de sete cabeças. É só não inventar. Na lateral direita, um especialista da posição. Não improvisar Arouca, Everton, Maurício.
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Embora Carlinhos não seja nenhum craque e esteja longe da forma que ostentava durante o título da Copa do Brasil, ainda é opção melhor que aquelas improvisações esdrúxulas. Particularmente, acho que o Eduardo é muito mais zagueiro.
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A lamentar apenas a "ressurreição" de Fabinho e Everton, atletas que nem deveriam fazer parte do elenco tricolor.
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Pior ainda as declarações do René após o jogo, tecendo loas intermináveis ao Fabinho. Nesse particular, René demonstrou ainda não conhecer o elenco, nem tão pouco ter tomado ciência das inúmeras lambanças de seu novo "herói". Fica a sugestão para que ele procure assistir aos tapes dos jogos com o Ipatinga e com o Palmeiras, esse pelo campeonato do ano passado.
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Fabinho é assim mesmo. Volta e meia desliga a chave e comete erros primários, que culminam invariavelmente com derrotas.
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Fernando Henrique, como sempre, fez das suas. Belo "piu-piu". O planejamento da equipe para 2009 não pode deixar de passar pela contratação de um goleiro seguro. FH pode até continuar no elenco, mas nunca como titular absoluto. Diego e Ricardo Berna, que não disseram a que vieram, poderiam ser dispensados sem nenhum constrangimento.
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Dois jovens goleiros dos juniores provavelmente fariam melhor. À propósito, por onde anda a revelação da Copa São Paulo de 2007? Alexandre, se não me falha a memória, pegou um bolão e depois sumiu. É mais um mistério de Xerém.
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Quanto ao jogo em si, a equipe jogou o suficiente para ganhar. Mostrou personalidade e até mesmo os "cabeças de bagre" não chegaram a comprometer. Exceção a Luiz Alberto, que destoou do restante. Nervoso, botinudo, acabou sendo expulso. Deu ao técnico a oportunidade de escalar para a próxima partida a melhor dupla do momento: Thiago Silva e Edcarlos.
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Outra coisa difícil de entender é como Luiz Alberto pode ser capitão de uma equipe que tem em Thiago Silva a garra e o espírito tricolor personificados.
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Apesar dos pesares, valeram a vitória e principalmente os três pontos. Mantendo a garra e aplicação tática demonstradas, certamente o Fluminense não cairá.
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Pra frente FLUZÃO, PAU NA MÁQUINA!
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fluminense 1 x 1 Goias. Situação crítica.

Até que o time voltou a jogar bem, mas esbarrou nos nervos. Também não é para menos. Após o Renato desancar a equipe dizendo que não podia fazer milagres enquanto os reforços não chegassem e Cuca, seguindo a mesma linha, declarando que os reforços estavam precisando de tempo para se adaptar, o que esperar dos demais?
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Especialmente pela qualidade dos "reforços", todos abaixo dos componentes do plantel atual. Exceção pode ser feita a Ciel, não que ele seja um craque de bola, mas pelo fato dessa diretoria acéfala ter dispensado uma série infindável de atacantes, a ponto de ficar em alguns jogos sem ter quem escalar, a não ser os jovens juniores, ainda verdes para encarar uma situação complicada como essa.
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A concordância tácita com a asneira do Renato de manter o time reserva durante tanto tempo num campeonato dificílimo como o Brasileiro, a carta branca dada ao Branco para contratar reforços sem a mínima expressão são apenas algumas das aberrações desses dirigentes que tiveram tudo nas mãos para ganhar a Copa Libertadores da América e acabaram perdendo para um time medíocre que tomou de 4 x 0 dos reservas do Boca Juniors, aquele mesmo Boca que havia sido derrotado categoricamente no Maracanã.
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Quanto ao Cuca, o problema é que ele passou muito tempo no Botafogo e adquiriu aquela mania de chorão e de se acovardar sempre que uma pequena vantagem era obtida. Seu tempo passou e não floresceu nas hostes tricolores. Boa sorte a ele em outras plagas, mas que aprenda a se desvencilhar desse espírito de medroso que não leva a nada.
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Mas tudo isso é passado. Entramos agora na era René e também na parte final do campeonato, onde não há mais espaço para tropeços. A tabela é difícil, mas o Fluminense ainda tem equipe com qualidade para superar essas adversidades.
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Se René tirar o Carlinhos, que já teve chances demais, armar o meio campo com Conca e Tartá, mantendo Washington e Ciel na frente e posicionar a defesa como deve, teremos condições de vencer as seis partidas necessárias.
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O momento é grave e o Fluminense precisa do apoio de todos e quem sabe a redenção não começa fora de casa contra um adversário difícil, que também não está atravessando boa fase. Vamos torcer e rezar para que René seja iluminado nessa hora crítica e que continue mantendo Fabinho, Ygor, Everton, David e agora também o Elias fora dos planos.
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Enquanto o Branco contrata "reforços" para agradar empresários espertos, as revelações de Xerém continuam brilhando nos clubes adversários. Na quinta- feira tivemos a exibição de gala do Carlos Alberto e na quarta, jogando pelo Goiás, Fernando mostrou que mesmo não sendo nenhuma sumidade é bem melhor que Ygor, Fabinho, David e Maurício. E aí vem novamente a pergunta que não quer calar. Pra que Xerém?
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Botafogo 1 x 1 Fluminense. De nada adiantou jogar bem!

Mais uma vez jogamos bem. Mais uma vez não ganhamos. E o pior, agora estamos na lanterna.
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A situação é crítica e não mais podemos dar "sopa para o azar".
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Normalmente em ocasiões como essa, a maioria dos árbitros, ou melhor "sopradores de apito", como dizia o saudoso Mario Vianna, tendem a prejudicar os clubes que estão em piores situações. Não foi diferente nesse domingo, onde a mula travestida de soprador de apito não viu ou não quis ver um penalti claro sobre o Michael, além de expulsar o Thiago Silva por uma falta tipicamente de cartão amarelo.
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Portanto, o nosso despreparado Presidente, em vez de ficar chorando pitangas após os jogos, como fazem as malas do Bebeto e do Montenegro, deve tentar influenciar a Comissão de Arbitragem para só escalar árbitros de primeira linha. Não que eles irão acertar sempre, mas pelo menos não terão a cara de pau de agir como esses últimos escalados, verdadeiros descalábrios.
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O fato é que não há mais tempo a perder. Cuca precisa conversar seriamente com o Washington para ele parar com as reclamações exageradas, com gestos tresloucados dignos de uma donzela desvairada abandonada na porta da igreja. Essas frescuras tem custado caro ao Fluminense.
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Necessita também parar de ser medroso. Deve se conscientizar de que não mais dirige um clube de pequena expressão ou time de chorões, que sempre morre na praia.
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Agora ele é o técnico do Fluminense e por isso mesmo tem que mandar seu time partir para cima dos adversários e não continuar com a política retranqueira de substituir atacantes e meio campistas por jogadores de defesa, como voltou a fazer ontem, do mesmo modo que tinha feito contra o Flamengo.
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Méritos no que concerne a ter afastado (tomara que definitivamente) Ygor, Fabinho, Everton e outros trastes, contratados pela astúcia e ganância desmedidas de empresários e que em nada contribuem para a equipe.
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O padrão de jogo do time melhorou e com um pouco mais de treinamento tático, ainda poderemos fugir da degola. Será imperativo, porém, ganhar o próximo jogo, sem o que a segundona será uma realidade.
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Vamos lá Galera Tricolor. Todos ao Maraca empurrar o time para cima do Goías. Com o apoio de todos o Fluminense vencerá.
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DÁ-LHE FLUZÃO!
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Patético para a torcida ver o Carlos Alberto correndo, marcando gol, forçando a expulsão de nosso melhor zagueiro. Mesmo dentro de sua "marginália", não se pode negar sua qualidade técnica. É bem verdade que grande parte da torcida tricolor não o aprecia, esquecendo-se talvez que foi ele um dos artífices da conquista da Copa do Brasil, quando Thiago Neves era apenas um mero coadjuvante reserva, que só entrava em suas ausências.
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É mais uma cria de Xerém a serviço dos adversários. Brevemente teremos que enfrentar Diego Souza, enquanto contamos com Fabinho, Ygor, Everton, David, contratações que trazem à tona a inexperiência do Branco para lidar com contratações. Esperemos que para o ano que vem, tudo seja reformulado, com pessoas mais inteligentes e focadas nos interesses do Fluminense.
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