sexta-feira, 18 de maio de 2012

Boca Juniors 1 x 0 Fluminense. Dá pra virar!


La mano invisible. (www.ole.com.ar)


Estava com o pressentimento de que o Fluminense não perderia esse jogo.

O time completo certamente conseguiria outra vitória, mas sem as maiores estrelas tinha a quase certeza de que pelo menos um empate seria conseguido.

E a previsão não estava errada, como provaram os primeiros quinze minutos de jogo.

A pressão inicial do Boca, alardeada pelos profetas do apocalipse, não se consumou e o foi o Fluminense que tomou a iniciativa de atacar, tendo perdido duas ótimas oportunidades, a primeira com Jean que passou rente a trave e a outra logo em seguida por Rafael Moura que por pouco não alcançou o cruzamento de Sobis.

Aos poucos o Boca começou a equilibrar as ações, mas não conseguia penetrar na defesa tricolor e nas poucas vezes que conseguiu esbarrou na atuação segura de Cavalieri.

Apesar do aparente domínio argentino, assistia ao jogo tranquilo, cada vez mais tendo a certeza de que o Fluminense não tinha a mínima condição de perder aquela partida.

E aí se deu o imponderável: a infantilidade de Carlinhos em dois lances quase seguidos e que acabaram provocando sua justa expulsão. O Boca teria então um homem a mais durante onze minutos do primeiro tempo e todo o segundo, além dos acréscimos para tentar aumentar a pressão.

Abel imediatamente mandou Carleto para o aquecimento, mas inexplicavelmente declarou ao reporter de campo que ainda não sabia quem iria tirar de campo.

Deslocou Wagner para cobrir a lateral e observou passivamente os adversários deitarem e rolarem pela lateral até o final do primeiro tempo.

Após o intervalo entrou com Carleto, mas ao retirar Sobis matou qualquer possibilidade de contra-ataque.

Rafael Moura é um jogador útil e bom substituto para o Fred, mas só funciona quando tem o apoio irrestrito de um meia da estirpe do Deco e das jogadas de linha de fundo. Sem isso, é uma peça nula e por isso mesmo deveria ter sido ele o sacado.

Abel percebeu o engano e tentou corrigi-lo com a entrada de Marcos JR, só que aí o time ficou sem ninguém para dialogar com o garoto.

Ao final das contas, o “um a zero” acabou sendo um prejuízo menor, perfeitamente capaz de ser revertido no Engenhão com o apoio da torcida, a repetição da maturidade demonstrada e também pela volta de alguns titulares, porque afinal de contas o Boca não é tudo isso que as pitonisas apregoam.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Boca Juniors 1 x 0 Fluminense

Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)  Data: 17/05/2012

Árbitro: Jose Hernando Buitrago (COL)

Auxiliares: Abraham Gonzalez (COL) e Wilmar Navarro (COL)

Gol: Mouche 6'/2ºT

Cartões amarelos: Clemente Rodriguez e Erviti (Boca) e Carlinhos, Carleto, Wagner e Edinho (Fluminense)

Cartão vermelho: Carlinhos 33'/1ºT

Boca Juniors: Orión, Roncaglia, Schiavi, Inssuralde e Clemente Rodriguez; Rivero, Erbes (Blandi, intervalo), Erviti e Riquelme; Cvitanich (Araujo, aos 43'/2ºT) e Mouche. Técnico: Julio César Falcioni.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner e Thiago Neves (Digão, aos 39'/2ºT); Rafael Sobis (Carleto, intervalo) e Rafael Moura (Marcos Júnior, aos 21'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

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O árbitro

O que falar de soprador de apito fajuto, tendencioso e safado, quando um dos mais apaixonados e bairristas jornais de Buenos Aires __ Diário Olé__ fala pelos tricolores ao reconhecer o pênalti claro não marcado quando o jogo ainda estava empatado?

A seguir a íntegra da notícia:

LIBERTADORES / BOCA - FLUMINENSE 
Le dio uma mano 
Anderson cabeceó solito y solo delante del arco y Roncaglia - de espaldas- metió la derecha em la trayectoria de la pelota. El árbitro colombiano, José Buitrago, no pitó um claro penal para Fluminense em la Bombonera.

El partido igualado 0-0, Boca com um jugador más em el campo de juego y Fluminense que tenía um corner a favor. Em eso Anderson le ganó a Facundo Roncaglia, cabeceó solito y solo ante el arco y el defensor del Xeneize, de espaldas, metió la derecha em la trayectoria de la pelota. 
Iban 46’ de la primera parte y el conjunto brasileño pudo haberse ido arriba al vestuário. El árbitro colombiano, José Buitrago, decidió no pitar el claro penal para Flu y así le dio uma mano a los de Julio César Falcioni.

Quem quiser conferir é só entrar no link abaixo:
http://www.ole.com.ar/futbol-internacional/libertadores/dio-mano_0_701930170.html

5 comentários:

Tricolor! disse...

Cara, tou com raiva até agora.

O que se passou naquela cabeça estúpida daquele retardado daquele Carlinhos??

Tava sendo uma nulidade defensivamente, deu uma entrada injustificável, típica de jogador burro. Adversário sem domínio pleno da bola, imprensado entre ele a linha lateral. Nada sairia dali. E o idiota resolve bancar o ninja. E depois resolve colocar a pata na bola, como um goleiro em pleno meio campo. Inaceitável. Deveria receber uma sanção pecuniária do clube.

Pra ver o lado positivo: tá dando muito gosto ver o meu xará jogar.

É um enorme alívio, depois de longo e tenebroso inverno, ter um goleiro de verdade.

No mais, concordo com sua crítica quanto à substituição. Sóbis é veloz e seria mais útil.

Saudações Tricolores!

Tricolor! disse...

Mais 2 comentários:

1- gol sofrido na conta do Gum, que marcou o vento;

2- boa partida de Jean e Anderson, gratas surpresas. Acho que ambos têm futuro no Fluzão.

Vamos ver o que acontece no Engenhão.

Em tempo: Abel está perdendo sucessivas oportunidades de ficar quieto. Seu time foi derrotado, não fica nada bem ficar menosprezando o adversário ou tecendo teorias conspiratórias sobre a CONMEBOL.
Ao invés de ficar com esse discurso de mau perdedor, deveria se centrar - sem alarde - em bolar estratégias para reverter a desvantagem.

Saudações Tricolores!

Rodrigo disse...

Fluminense jogou com 10.
Boca Juniors jogou com 12, estou contanto com o juíz. Soprador de apito, fajuto e tendencioso, é o máximo que a boa educação permite descrever daquele bandido FDP, mas a vontade é de ir além.....
Carlinhos, inexplicável o primeiro cartão, que perigo tinha naquele lance? Nem se fosse o Neymar ou Messi conseguiria nada ali espremido na linha, Carlinhos ainda não tinha notado que o árbitro era comprado ??? ( tem de ter leitura do jogo )
Anderson é nosso melhor Zagueiro!
Cavalieri salvou a pátria de novo !
Agora, no Engenhão, tem de ter sangue frio pra mesclar pressão com defesa sólida.
Mas se Deus quiser vai dar!
Rodrigo / Uberlândia-MG

Helio R.L. disse...

É Tricolor,

Até hoje não consegui entender a verdadeira idolatria por parte de dirigentes e comissões técnicas ao Carlinhos. Ultimamente até a mídia que cobre o Flu têm dado espaço demais para ele.

Para mim sempre foi um cabeça de bagre com alguns raros lampejos. É péssimo marcador e no ataque erra mais do que acerta.

Ainda bem que na batalha final contra o Boca não teremos o desprazer de vê-lo em campo.

Quanto ao gol, não acho que a culpa tenha sido só do Gum. Foi uma pane geral que envolveu também o Bruno e os volantes. Urge a volta do Valencia.

Jean é superior ao Diguinho e se tiver chances de continuar jogando deve melhorar ainda mais. Antevejo, porém, dois problemas: o Abel ter a coragem de barrar o Diguinho e o fato do Jean estar emprestado e o Leão já ter declarado que não concorda com sua saída.

Anderson tem uma boa saída de bola, mas continuo órfão de um zagueiro como Thiago Silva e Dedé, ambos crias de Xerém.

Quanto à choradeira de Abel deve ser uma estratégia para encobrir as bobagens que faz durante os jogos.

Saudações Tricolores.

Helio R.L. disse...

Rodrigo,

Também acho que dá prá ganhar por dois de diferença.

Se o Abel estiver inspirado e escalar o melhor disponível, com o apoio da torcida o Fluzão irá obter a classificação.

Sobre o Carlinhos, vide os comentários anteriores.

saudações Tricolores.