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Apesar da boa vitória continuo em recesso quanto a comentar
os jogos do Fluminense.
É claro que, como todo tricolor, vibrei com a vitória, mas
não a ponto de achar que agora as coisas voltaram a estar às mil maravilhas.
Em especial pelo fato do triunfo incontestável ter sido
conseguido porque dessa vez a sorte ficou do lado tricolor, visto que antes do
gol do Cícero os pernambucanos perderam duas chances cristalinas proporcionadas
por falhas da defesa atabalhoada como sempre.
Então vou aproveitar o espaço desse meio de semana para
abordar alguns temas que talvez tenham passado despercebido aos amigos
tricolores.
Em primeiro lugar a dificuldade que o Cristóvão tem para
lidar com os garotos da base, porque mesmo com o placar de 4 a 0 ele fez
questão de negar chances a Fernando e Marlon e continuar a apostar em opções
que já provaram não dar certo.
Injustificável a busca desesperada por um zagueiro. A
experiência com Fabrício foi ruim, agora vamos de Netto, sem oportunidades no
time do Santos, mas com “excelente” temporada no Guarani. Prestaram bem atenção?
Guarani!
E, além disso, apresenta um histórico de lesões semelhante
aos de Valencia e Diguinho.
Esse é o retrato atual do Fluminense de Cristóvão, onde a
primeira opção é sempre contratar qualquer um do que dar chance real aos
formados em Xerém.
O desespero continua na tentativa de contratação do Magno
Alves. Tudo bem, Magnata certamente irá acrescentar qualidade ao elenco, mas
não seria muito mais simples e mais barato ter mantido o Michael, dezoito anos
mais novo?
Por não entender direito do ramo que dirige Peter segue
piamente as recomendações de seus treinadores e aí acontecem as bobagens com as
recorrentes decisões equivocadas.
Seguiu piamente as recomendações do Abel quando o então
treinador afirmou ter zagueiros para os próximos cinco anos, o que inibiu a
contratação de bons zagueiros em disponibilidade no mercado.
Peter também acreditou na balela que o elenco do clube
contemplava substitutos à altura para Wellington Nem e Thiago Neves.
E assim nos fez amargar novo rebaixamento, não concretizado unicamente
por causa da lambança da dupla Flamengo e Portuguesa.
Com a diminuição dos investimentos por parte da Unimed, nosso
presidente afirma que os gastos serão feitos de maneira certa e precisa.
“__ Quando você diminui um investimento, você
acaba gastando menos e precisa ser mais preciso no que se investe. Então, a
gente vai se cobrar cada vez mais para que as escolhas sejam as melhores
possíveis para continuarmos buscando títulos”.
Quer dizer que antes as contratações eram feitas sem nenhum
critério com salários nababescos pagos a qualquer jogador mesmo alguns deles
sem reunirem condições de titularidade, não só no Fluminense como também na
maioria dos clubes brasileiros?
Então vai aqui uma boa sugestão para o caro Siemsen: não renovar
a maioria dos contratos que se encerram em dezembro, ou renová-los por valores
compatíveis com a nova realidade do clube.
A mídia divulgou que Cavalieri pediu salário de R$ 500 mil e
contrato de quatro anos. Se a proposta for irredutível, tchau e benção.
Garanto que existem vários goleiros em atividade que aceitariam
ganhar menos da metade desse valor por um contrato de dois anos.
Carlinhos, também. Se fizer jogo duro demais, deixe-o ir. Só
assim a torcida não mais ficará exasperada com suas frequentes sonolências.
Valencia, Diguinho, Felipe Garcia e Fabrício simplesmente
agradecer pelos trabalhos prestados e usar o dinheiro gasto com eles para
contratar um craque que desequilibre.
E acima de tudo sugerir ao Cristóvão com aquele jeitinho que lhe
é peculiar para ter um pouco mais de paciência com as promessas da base.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 17ª RODADA
Fluminense 4 x 0 Sport
Local: Estádio
Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 24/08/2014
Árbitro: André Luiz de Freitas
Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de
Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Gols: Cícero, aos 34' e Fred, aos 42' do primeiro temo; Conca, aos 4' e Fred, aos 43' do segundo
Gols: Cícero, aos 34' e Fred, aos 42' do primeiro temo; Conca, aos 4' e Fred, aos 43' do segundo
Cartões Amarelos: Cícero
Fluminense:
Kléver, Bruno, Henrique, Elivélton e Chiquinho; Valencia (Edson, 18'/1ºT,
depois Rafinha, 26'/2ºT), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sobis e Fred (Walter,
37'/2ºT). Técnico: Cristovão
Borges
Sport: Magrão; Patric, Oswaldo, Durval
e Renê; Rithely, Wendel, Ananias e Zé Mário (Diego Souza, Intervalo); Felipe
Azevedo (Ibson, 18'/2ºT) e Neto Baiano
Baiano. Técnico: Eduardo
Baptista.
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