quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fluminense 4 x 0 Sport

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Apesar da boa vitória continuo em recesso quanto a comentar os jogos do Fluminense.

É claro que, como todo tricolor, vibrei com a vitória, mas não a ponto de achar que agora as coisas voltaram a estar às mil maravilhas.

Em especial pelo fato do triunfo incontestável ter sido conseguido porque dessa vez a sorte ficou do lado tricolor, visto que antes do gol do Cícero os pernambucanos perderam duas chances cristalinas proporcionadas por falhas da defesa atabalhoada como sempre.

Então vou aproveitar o espaço desse meio de semana para abordar alguns temas que talvez tenham passado despercebido aos amigos tricolores.

Em primeiro lugar a dificuldade que o Cristóvão tem para lidar com os garotos da base, porque mesmo com o placar de 4 a 0 ele fez questão de negar chances a Fernando e Marlon e continuar a apostar em opções que já provaram não dar certo.

Injustificável a busca desesperada por um zagueiro. A experiência com Fabrício foi ruim, agora vamos de Netto, sem oportunidades no time do Santos, mas com “excelente” temporada no Guarani. Prestaram bem atenção? Guarani!

E, além disso, apresenta um histórico de lesões semelhante aos de Valencia e Diguinho.

Esse é o retrato atual do Fluminense de Cristóvão, onde a primeira opção é sempre contratar qualquer um do que dar chance real aos formados em Xerém.

O desespero continua na tentativa de contratação do Magno Alves. Tudo bem, Magnata certamente irá acrescentar qualidade ao elenco, mas não seria muito mais simples e mais barato ter mantido o Michael, dezoito anos mais novo?

Por não entender direito do ramo que dirige Peter segue piamente as recomendações de seus treinadores e aí acontecem as bobagens com as recorrentes decisões equivocadas.

Seguiu piamente as recomendações do Abel quando o então treinador afirmou ter zagueiros para os próximos cinco anos, o que inibiu a contratação de bons zagueiros em disponibilidade no mercado.

Peter também acreditou na balela que o elenco do clube contemplava substitutos à altura para Wellington Nem e Thiago Neves.

E assim nos fez amargar novo rebaixamento, não concretizado unicamente por causa da lambança da dupla Flamengo e Portuguesa. 

Com a diminuição dos investimentos por parte da Unimed, nosso presidente afirma que os gastos serão feitos de maneira certa e precisa.

 “__ Quando você diminui um investimento, você acaba gastando menos e precisa ser mais preciso no que se investe. Então, a gente vai se cobrar cada vez mais para que as escolhas sejam as melhores possíveis para continuarmos buscando títulos”.

Quer dizer que antes as contratações eram feitas sem nenhum critério com salários nababescos pagos a qualquer jogador mesmo alguns deles sem reunirem condições de titularidade, não só no Fluminense como também na maioria dos clubes brasileiros?

Então vai aqui uma boa sugestão para o caro Siemsen: não renovar a maioria dos contratos que se encerram em dezembro, ou renová-los por valores compatíveis com a nova realidade do clube.

A mídia divulgou que Cavalieri pediu salário de R$ 500 mil e contrato de quatro anos. Se a proposta for irredutível, tchau e benção.

Garanto que existem vários goleiros em atividade que aceitariam ganhar menos da metade desse valor por um contrato de dois anos.

Carlinhos, também. Se fizer jogo duro demais, deixe-o ir. Só assim a torcida não mais ficará exasperada com suas frequentes sonolências.

Valencia, Diguinho, Felipe Garcia e Fabrício simplesmente agradecer pelos trabalhos prestados e usar o dinheiro gasto com eles para contratar um craque que desequilibre.

E acima de tudo sugerir ao Cristóvão com aquele jeitinho que lhe é peculiar para ter um pouco mais de paciência com as promessas da base.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

 
DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 17ª RODADA

Fluminense 4 x 0 Sport

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 24/08/2014
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Gols: Cícero, aos 34' e Fred, aos 42' do primeiro temo; Conca, aos 4' e Fred, aos 43' do segundo
Cartões Amarelos: Cícero

Fluminense: Kléver, Bruno, Henrique, Elivélton e Chiquinho; Valencia (Edson, 18'/1ºT, depois Rafinha, 26'/2ºT), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sobis e Fred (Walter, 37'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges

Sport: Magrão; Patric, Oswaldo, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Ananias e Zé Mário (Diego Souza, Intervalo); Felipe Azevedo (Ibson, 18'/2ºT) e Neto Baiano  Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

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