quinta-feira, 28 de março de 2013

Fluminense 3 x 1 Macaé. Enfim uma vitória convincente!



Garotada incendeia o jogo.  (foto: Bruno Lima / LancePress)

Depois de um longo e tenebroso inverno uma vitória digna de um time campeão. E não foi preciso nenhuma mágica ou tática mirabolante, bastou aumentar o ritmo.

Há muito tempo essa pedra já vinha sendo cantada pela grande maioria dos tricolores, cansados que estavam de ver medalhões se arrastando em campo, tentando sem conseguir cadenciar o ritmo para suplantar times mais fracos, que apenas jogam na base da correria.

Abel custou a perceber que nome e passado não ganham jogo e injetou sangue novo na equipe.

Embora seja fã incondicional do Deco, não concordo com sua presença em campo enquanto não recuperar suas condições físicas ideais.

Talvez fosse melhor nem colocá-lo no banco e sim dar a ele um período de treinamento especial, já que as contusões sucessivas o impediram de fazer uma pré-temporada completa.

O mesmo poderia ser aplicado a Thiago Neves, que nesse ano ainda não conseguiu nem de longe ser a sombra do que foi no campeonato passado.

O fato é que as presenças de Marcos Junior, Michael e Rhayner incendiaram o time e foram as responsáveis pela maior mobilidade e velocidade do ataque.

A dedicação de Rhayner foi marcante, tanto nas jogadas de ataque, como na recomposição da marcação no meio.

Poderia ter deixado o campo num patamar mais alto tivesse a humildade de deixar a cobrança do pênalti para quem sabe fazê-lo.

Marcos Junior, de volta do incompreensível ostracismo a que vinha sendo submetido, correspondeu plenamente e se transformou numa preocupação constante para a defesa do Macaé.

E Michael voltou a brilhar, do mesmo jeito que havia feito no jogo contra o Atlético Goianiense, quando em meio à apatia geral marcou um belo gol e quase conseguiu o empate numa bicicleta defendida pelo bom goleiro Marcio.

Estava merecendo outra chance e seus gols comprovaram o acerto de sua escalação.

Mostrou personalidade ao roubar a bola e disparar em direção à meta adversária e bater com tranquilidade na saída do goleiro, no carrinho oportuno do segundo gol e no belo e preciso chute de fora da área para fazer o terceiro.

Com as constantes movimentações de Rhayner e Marcos Junior, Wagner se sentiu à vontade para fazer a ligação e teve uma das melhores atuações desde que chegou ao clube. 

Participou diretamente de dois gols e o passe de calcanhar no terceiro foi coisa de cinema.

A velocidade imposta pelos quatro acabou contagiando os demais que também trataram de sair da zona de conforto e correr um pouco mais.

O ritmo da equipe subiu, embora Carlinhos ainda tenha “andado” boa parte do tempo e com isso o domínio foi quase total.

As oportunidades continuaram surgindo na etapa final e o placar só não foi dilatado pelos erros nas conclusões e pelas boas defesas de Luís Henrique.

Que a exibição de hoje mexa com a cabeça de Abel para que mais oportunidades sejam dadas aos jovens da base, pelo menos nesses jogos contra os pequenos do campeonato estadual.

Como apreciador do bom futebol, gostaria de ver algum dia uma escalação livre de Edinhos, Diguinhos, Carlinhos, enfim grande parte de turminha que a comissão técnica tanto aprecia e que apesar de terem contribuído para o título de 2012, hoje se arrastam em campo.

E que Siemsen, Caetano, Sandrão e Celso se conscientizem que para ganhar o pentacampeonato será fundamental o retorno do Conca.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 3 x 1 Macaé

Local: Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ); Data: 27/3/2013
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim e Eduardo de Souza Couto
Gols: Douglas Assis, aos 14' e Michael, aos 23', 27' e 45' do primeiro tempo.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace, 43'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rhayner, Marcos Júnior (Rafael Sobis, 23'2ºT) e Michael (Samuel, 42'/2ºT) - Técnico: Abel Braga.

Macaé: Luís Henrique, Daniel (Edson, 23'/2ºT), Diego, Douglas Assis e Rodrigo Fernandes; Gedeil, Lenon, Norton (Danilo, 13'/2ºT), Michel e Marco Goiano (Jones, 13'/2ºT); Anderson Costa - Técnico: Toninho Andrade.

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E quando a Seleção não consegue marcar, o jeito é pedir ajuda ao Fluzão.

E dá-lhe Fred! E dá-lhe Xerém!


Um comentário:

Larry disse...

Olá,
O Rhayner, no apagar das luzes, na hora de tirar o 10....faz cagada.
Até eu, peladeiro de mão cheia, cobrava melhor aquele pênalti.
Mas a atuação foi digna de titularidade !
Alguém aí conhece ou já ouviu falar de um tal de Monzon ??
Pra que contratar, se o titular da posição tá mal e mesmo assim não sai ?
Rodrigo / Uberlândia