Garotada incendeia o jogo. (foto: Bruno Lima / LancePress) |
Depois de um
longo e tenebroso inverno uma vitória digna de um time campeão. E não foi
preciso nenhuma mágica ou tática mirabolante, bastou aumentar o ritmo.
Há muito
tempo essa pedra já vinha sendo cantada pela grande maioria dos tricolores, cansados
que estavam de ver medalhões se arrastando em campo, tentando sem conseguir cadenciar
o ritmo para suplantar times mais fracos, que apenas jogam na base da correria.
Abel custou
a perceber que nome e passado não ganham jogo e injetou sangue novo na equipe.
Embora seja
fã incondicional do Deco, não concordo com sua presença em campo enquanto não
recuperar suas condições físicas ideais.
Talvez fosse
melhor nem colocá-lo no banco e sim dar a ele um período de treinamento
especial, já que as contusões sucessivas o impediram de fazer uma pré-temporada
completa.
O mesmo
poderia ser aplicado a Thiago Neves, que nesse ano ainda não conseguiu nem de
longe ser a sombra do que foi no campeonato passado.
O fato é que
as presenças de Marcos Junior, Michael e Rhayner incendiaram o time e foram as
responsáveis pela maior mobilidade e velocidade do ataque.
A dedicação
de Rhayner foi marcante, tanto nas jogadas de ataque, como na recomposição da
marcação no meio.
Poderia ter deixado
o campo num patamar mais alto tivesse a humildade de deixar a cobrança do pênalti
para quem sabe fazê-lo.
Marcos
Junior, de volta do incompreensível ostracismo a que vinha sendo submetido,
correspondeu plenamente e se transformou numa preocupação constante para a defesa
do Macaé.
E Michael
voltou a brilhar, do mesmo jeito que havia feito no jogo contra o Atlético
Goianiense, quando em meio à apatia geral marcou um belo gol e quase conseguiu
o empate numa bicicleta defendida pelo bom goleiro Marcio.
Estava
merecendo outra chance e seus gols comprovaram o acerto de sua escalação.
Mostrou
personalidade ao roubar a bola e disparar em direção à meta adversária e bater com
tranquilidade na saída do goleiro, no carrinho oportuno do segundo gol e no
belo e preciso chute de fora da área para fazer o terceiro.
Com as
constantes movimentações de Rhayner e Marcos Junior, Wagner se sentiu à vontade
para fazer a ligação e teve uma das melhores atuações desde que chegou ao
clube.
Participou diretamente de dois gols e o passe de calcanhar no terceiro
foi coisa de cinema.
A velocidade
imposta pelos quatro acabou contagiando os demais que também trataram de sair
da zona de conforto e correr um pouco mais.
O ritmo da
equipe subiu, embora Carlinhos ainda tenha “andado”
boa parte do tempo e com isso o domínio foi quase total.
As
oportunidades continuaram surgindo na etapa final e o placar só não foi
dilatado pelos erros nas conclusões e pelas boas defesas de Luís Henrique.
Que a
exibição de hoje mexa com a cabeça de Abel para que mais oportunidades sejam
dadas aos jovens da base, pelo menos nesses jogos contra os pequenos do
campeonato estadual.
Como
apreciador do bom futebol, gostaria de ver algum dia uma escalação livre de
Edinhos, Diguinhos, Carlinhos, enfim grande parte de turminha que a comissão
técnica tanto aprecia e que apesar de terem contribuído para o título de 2012,
hoje se arrastam em campo.
E que
Siemsen, Caetano, Sandrão e Celso se conscientizem que para ganhar o
pentacampeonato será fundamental o retorno do Conca.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 3 x 1 Macaé
Local: Estádio de São
Januário, Rio de Janeiro (RJ); Data: 27/3/2013
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim e Eduardo de Souza Couto
Gols: Douglas Assis, aos 14' e Michael, aos 23', 27' e 45' do primeiro tempo.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim e Eduardo de Souza Couto
Gols: Douglas Assis, aos 14' e Michael, aos 23', 27' e 45' do primeiro tempo.
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace,
43'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rhayner,
Marcos Júnior (Rafael Sobis, 23'2ºT) e Michael (Samuel, 42'/2ºT) - Técnico: Abel Braga.
Macaé: Luís Henrique, Daniel (Edson, 23'/2ºT),
Diego, Douglas Assis e Rodrigo Fernandes; Gedeil, Lenon, Norton (Danilo,
13'/2ºT), Michel e Marco Goiano (Jones, 13'/2ºT); Anderson Costa - Técnico: Toninho Andrade.
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E
quando a Seleção não consegue marcar, o jeito é pedir ajuda ao Fluzão.
E
dá-lhe Fred! E dá-lhe Xerém!
Um comentário:
Olá,
O Rhayner, no apagar das luzes, na hora de tirar o 10....faz cagada.
Até eu, peladeiro de mão cheia, cobrava melhor aquele pênalti.
Mas a atuação foi digna de titularidade !
Alguém aí conhece ou já ouviu falar de um tal de Monzon ??
Pra que contratar, se o titular da posição tá mal e mesmo assim não sai ?
Rodrigo / Uberlândia
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