Noite de Wellington Nem (foto: Cleber Mendes / LANCEPress) |
Apresentação
discreta foi suficiente para a conquista dos três pontos e acabar com a sequência
de insucessos da equipe.
Jogando sem
meia armador de ofício, o que se viu foi a repetição dos chutões para frente, sempre
interceptados pelos defensores do Audax ou resvalados no peito de Fred.
Mas nem tudo
foi ruim. Cavalieri demonstrou que está voltando à forma e fechou o gol.
A atuação de
Wellington Nem traz a esperança de jornadas melhores.
Os passes de
Edinho melhoraram e _ quem diria _ conseguiu dar um passe de gênio na jogada do
gol completada com o cruzamento de primeira para a finalização de Nem.
Abel deveria
aproveitar a eficácia da jogada para insistir com o Bruno nesse tipo de
cruzamento, sem a tentativa de dribles desnecessários, na maioria das vezes neutralizados
pelos adversários.
Outros pontos
a destacar: o incrível gol perdido pelo Leandro Euzébio, a inoperância de Fred
e Rhayner e a passividade do Carlinhos.
Fred teve três
chances claras e não conseguiu marcar e aí está uma das diferenças gritantes em
comparação ao desempenho do ano passado, quando o artilheiro convertia com
facilidade.
De cada três
chances, uma ou duas eram bolas na rede, hoje talvez sejam necessárias cinco ou
seis para aquele golzinho salvador.
Mas como
consegui-las sem criatividade no meio de campo?
Abel
reconheceu que o planejamento não foi o adequado e que deveria ter poupado o
Fred.
Pode ser que
esteja certo porque a Libertadores é mais importante, mas será que o artilheiro
conseguirá recuperar a forma participando apenas de rachões?
Com o Deco a
estratégia não tem funcionado, porque quando consegue entrar em campo nada tem
feito de útil.
Ao ser
questionado sobre a precaridade da armação, Abel foi enfático ao afirmar que
não abdicará do esquema de jogar com três atacantes. Acrescentou que no ano
passado jogou assim e o time ganhava.
Realmente
aconteceu assim. As constantes ausências do Deco forçaram a escalação do time
com Thiago Neves, Sobis, Nem e Fred em muitos dos jogos, mas daí a querer obter
o mesmo rendimento com o Rhayner vai uma grande diferença.
Rhayner nada
mais é do que um jogador esforçado, que corre e batalha até a exaustão, mas
nada acontece.
Muita
coragem do treinador querer armar um esquema com três atacantes com a
utilização de um deles que está a oitenta jogos sem marcar.
Melhor
seria, então, tentar recuperar o Sobis, ou até mesmo voltar a utilizar o Marcos
Junior.
Sobre
Carlinhos, já foi dito o suficiente em postagens anteriores. Não é um mal
jogador, mas sua fase atual é deprimente.
Não
demonstra o mínimo de vontade, anda em campo a maior parte do tempo, parecendo
até estar saturado da redondinha.
Um descanso
para ele poderia ser a solução, mas descanso mesmo, sem treinamentos com bola,
apenas condicionamento físico.
Enquanto
isso, Monzón poderia eliminar a extensa avenida que tem sido o lado esquerdo da
defesa tricolor.
Enfim Felipe
teve uma chance, quinze minutos só, mas já é um início.
O fato é que
com a aposentadoria iminente do Deco, Peter Siemsen, Celso Barros e todos os
demais precisam conscientizar-se da necessidade premente de equacionar o
retorno do Conca, única maneira de um desempenho digno no próximo campeonato
brasileiro.
Na próxima
rodada, os três desfalques certos são preocupantes, pois não teremos os
milagres de Cavalieri e com as ausências de Jean e Valencia, periga a volta do
Diguinho.
Ainda bem
que estarei na estrada no horário do jogo, o que será bom para o meu coração.
REAGE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 1 x 0 Audax
Local: Engenhão,
Rio de Janeiro (RJ); Data: 17/3/2013
Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Gol: Wellington Nem, aos 8' da etapa final.
Cartões amarelos: Carlinhos e Wellington Nem
Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Gol: Wellington Nem, aos 8' da etapa final.
Cartões amarelos: Carlinhos e Wellington Nem
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace,
15'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Felipe,
31'/2ºT); Wellington Nem, Rhayner (Rafael Sobis, 31'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
Audax: Rafael; Adriano, Anderson Luis,
Fabiano Eller e Diego Maia; Andrade, Camacho, Leandro Bonfim (Bruno Andrade, 36'/2ºT)
e Hyuri (Wellington, 36'/2ºT); Denilson e Romulo (André, 18'/2ºT) - Técnico: Maurício Barbieri.
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