De nada adiantou o esforço de Wagner ante da mediocridade geral. |
Não conseguir vencer a pior equipe do campeonato deveria
ser um motivo mais do que suficiente para uma séria reflexão por parte de nosso
treinador.
Ao contrário, porém, Abel Braga insiste em elogiar
seus comandados mesmo em dias de jornadas infelizes.
A facilidade com que o título do ano passado foi conquistado
parece ter funcionado como uma espécie de cortina de fumaça para encobrir a
precaridade do elenco tricolor.
Eufóricos com o tetra, dirigentes, comissão técnica,
patrocinador e _ porque não dizer_ os torcedores julgaram estar diante de um conjunto
mágico, formado por jogadores extra série e capacitado a vencer todas as
competições porvir.
Não foram capazes de enxergar que a grande maioria
das vitórias só foi conseguida graças às atuações exuberantes de Cavalieri,
Fred, Jean e Wellington Nem.
Deco até poderia ser incluído nesse naipe se
participasse mais, mas como esteve em campo menos da metade das rodadas, não merece
ser guindado a esse pódio.
Os demais simplesmente compuseram o grupo com um ou
outro brilhareco em situações
esporádicas.
A queda de rendimento do virtuoso quarteto nesse
início de temporada foi o suficiente para as apresentações medíocres do ano e
confirmar que os demais não conseguem manter um padrão de jogo ao nível do tetra campeão
brasileiro.
Abel precisa ter em mente que futebol é momento e
que atletas passam por altos e baixos em suas carreiras.
Insistir com nomes que nitidamente não estão
funcionando é uma prova de falta de conhecimento, ou pior, de proteções
descabidas.
Talvez seja a hora de tentar outras opções, como fez
o Cuca em 2009 quando salvou um time com 98% de chances de parar na segunda
divisão.
Sobre o jogo em si, à exceção de Wagner e Berna,
pela defesa salvadora aos 31' do segundo tempo, desastre total.
DETALHES:
Duque de Caxias 0 x 0 Fluminense
Local: Raulino
de Oliveira, Volta Redonda (RJ); Data: 23/03/2013
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos
Cartões amarelos: Diguinho
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos
Cartões amarelos: Diguinho
Duque de Caxias: Fernando, Iago Santos, Paulão, Sérgio Raphael e
Antônio Carlos TRatinho; Dudu, Renan Silva, Lucas e Otávio (Digão); André Gomes
(Rafinha) e Charles Chad (João Carlos).
Técnico: Mário Marques
Fluminense: Ricardo
Berna, Wallace (Felipe, 32'/2ºT ), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho
(Rhayner, 15'/2ºT), Diguinho, Wagner e Deco; Wellington Nem e Samuel (Rafael
Sóbis, 20'/2ºT). Técnico: Abel Braga.
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As idiossincrasias do
Abel:
1.
Sobre a falta de condições físicas e técnicas de Deco, disse:
-“Eu acho que o Deco fez um bom jogo, tanto no primeiro tempo, mais adiantado, como segundo, que ele veio mais pra trás. A sequência vai fazê-lo melhorar”.
Ou
seja, mesmo sem jogar nada Deco continuará na equipe, enquanto isso Felipe
continua sem oportunidades. Se não é para jogar, porque solicitou sua
contratação?
2.
Sobre a permanência de Diguinho em campo quando da entrada de Rhayner:
-“Corri um risco, porque se fosse para tirar um volante, tinha que ser o Diguinho, que tinha amarelo. Mas ele tem uma saída de bola mais qualificada. Jogou bem”.As habituais corridas inócuas, os mesmos erros de passe e botinadas desnecessárias. Nenhuma novidade, enfim acho que vi outro jogo.
E
o que mais me chamou a atenção foi o fato de que na semana em que Diguinho
declarou a pretensão de atuar com primeiro volante para fugir da concorrência com
Jean, Edinho é preterido.
Estranho,
não?
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Internacionalização das
categorias de base
O
presidente Peter Siemsen divulgou as diretrizes do projeto que visa o
reconhecimento do Fluminense mundo afora e também para que as revelações de
Xerém passem a ter um valor comercial de venda.
Não
seria então a ocasião propícia para que as revelações integrantes do elenco
principal tivessem mais oportunidades nesses pífios jogos do campeonato carioca?
Afinal, por onde andam Marcos Junior, Higor, Eduardo, Rafinha, Igor Julião, Fernando, Ronan, Michael...
Será
que nenhum deles teria condições de substituir alguns titulares que vem falhando
seguidamente?
Ou
o projeto pretende apenas a continuação do status vigente de cedê-los praticamente
de graça, como ocorreu com Marcelo, Arouca, Diego Souza, Thiago Silva, Maicon,
Alan, Rafael e tantos outros?
Um comentário:
Felizmente não desperdicei um único segundo de minha vida assistindo a essa pelada!...
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