Primeiro falaram das arbitragens.
Independentemente do veículo em que trabalham os “imparciais” comentaristas utilizaram-se
de todos os meios disponíveis para apontar os erros que ajudaram o Tricolor a
alcançar a liderança absoluta do campeonato. Alguns realmente aconteceram, do
mesmo modo que também ocorreram falhas nos jogos dos demais concorrentes.
A diferença abissal é que no caso do Fluminense os
vídeos foram repetidos à exaustão e o assunto rolou durante semanas inteiras.
Utilizou-se de pareceres de ex-árbitros, como se infalíveis
fossem. O próprio Leonardo Gaciba, consultado por diversas vezes, é aquele
mesmo que anulou o gol de Rodriguinho contra o Corinthians por alegação de
impedimento, quando o avante tricolor estava a uma distância de dois metros e
quarenta centímetros atrás do último defensor, conforme demonstrou o “tira-teima”. Quem quiser conferir é só verificar
a postagem do dia 23 de maio de 2010, ou procurar o lance no youtube.
Os erros contra são logo esquecidos e citados apenas
ocasionalmente. Só para exemplificar, nenhuma ênfase foi dada ao gol de
Wellington Paulista com a ajuda da mão, ao gol de Samuel contra o Santos,
anulado por impedimento mal assinalado e muito menos sobre o gol de Fred contra
o endeusado Galo no Engenhão, erros esses que se não tivessem sido cometidos
aumentariam a distância para o segundo colocado em sete pontos.
Sempre com o cuidado de deixar claro que não acreditam
em esquemas ou teorias de conspiração, os constantes questionamentos dirigidos
quase sempre ao mesmo clube serviram apenas para incitar as torcidas.
O exemplo mais impressionante foi o comportamento dos
adeptos do Atlético Mineiro, cujas imagens deixavam transparecer um ódio
incompreensível e que nunca havia ocorrido antes. Parecia até que alguns deles soltavam
fogo pelas ventas.
A proliferação dos erros nos jogos dos outros clubes
esvaziou um pouco o assunto e, então, o foco passou a ser direcionado para a contestação
do futebol apresentado.
Embora sempre enfatizando a maior qualidade do elenco
tricolor, procuram sempre usar de artifícios para diminuir a campanha histórica
do Fluminense.
Não basta ter o melhor aproveitamento da época dos
pontos corridos, o melhor saldo, o ataque mais positivo, a defesa menos vazada
e o artilheiro do campeonato, porque para eles o time nunca joga bem e vence a maioria
das vezes por pura sorte.
Fazem chacotas com as sete vitórias por 1 a 0 ignorando
o fato de que o Atlético, para eles “o
time da moda”, também venceu pelo placar de 1 x 0 as mesmas sete vezes.
O clímax foi alcançado por Guilherme Abrahão e Luiz Gustavo Moreira, talvez rubro-negros ou corintianos enrustidos, sei lá, no artigo publicado no
Lancenet e logo acolhido pelos doutos “senhores
da verdade” da ESPN.
O artigo traça um paralelo com a equipe campeã de
1951, que sob o comando de Zezé Moreira, ganhou várias partidas pelo escore
mínimo e passou a ser apelidada de “Timinho”.
Sob o aspecto histórico, o artigo até que tem o seu
valor. O problema é a distorção dos dados, como demonstra o trecho reproduzido
a seguir, que sinaliza claramente a tendência de contestar a eficiência do
líder:
“62% DE VITÓRIAS MAGRAS”
“Neste Campeonato Brasileiro, o Fluminense soma a incrível marca de 21 vitórias em 33 rodadas. Contudo, 62% dessas vitórias foram por apenas um gol diferença. São 13 triunfos conquistados pela diferença mínima. Nos clássicos, por exemplo, o Fluminense soma quatro vitórias, todas desta forma: 1 a 0, duas vezes, sobre o Flamengo; 1 a 0 sobre o Botafogo; e 2 a 1 sobre o Vasco.
Para completar, das últimas seis vezes que o Fluminense deixou o campo com os três pontos na bagagem, cinco vitórias ocorreram pela diferença mínima.”.
Muitos
devem estar se perguntando por que considero o artigo tendencioso. Simplesmente
pelo fato de que neste campeonato as vitórias por diferenças mínimas não são exclusividade do
Fluminense.
Basta
compará-los com os do Atlético Mineiro para verificar facilmente a manipulação
estatística.
Se
por um lado o Fluminense obteve 61,9% das vitórias por um gol, o Atlético
obteve 61,1% de suas vitórias também por diferença mínima, ou seja, desempenho
semelhante, estrategicamente esquecido pelos articulistas.
A
tabela a seguir compara os desempenhos dos dois clubes.
Fluminense Atlético-MG
Vitórias por 1 x 0 7 7
Vitórias por diferença de 1 gol 6 4
% sobre vitórias: (13/21) = 61,9% (11/18) = 61,1%
E é por
isso que a pergunta continua: Por que o Fluminense incomoda tanto?
E DÁ-LHE
FLUZÃO TETRACAMPEÃO!
3 comentários:
Também tenho andado enojado pelos mesmos motivos.
Hélio, o nosso sonhado tetracampeonato já tem trilha sonora...
O eterno tricolor Cartola deve estar sorrindo e cantando:
http://www.youtube.com/watch?v=lI31O82PT34
Outra belíssima sugestão de trilha é a
http://www.youtube.com/watch?v=3Bq9ZV0qSw4
Quando fico de saco cheio da abordagem dos sites esportivos, costumo lê-los ouvindo a trilha do tetra...
Sugiro o mesmo...
Saudações Tricolores!
Corrigindo:
Sugiro QUE FAÇA o mesmo.
ST!
SEGUE INTERPRETAÇÃO DA TRILHA DO TETRA:
Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora [O RESPLANDECENTE TÍTULO, BRILHANTE COMO O SOL DA MANHÃ, QUAL A LUZ DO REFLETOR...]
A pessoa que tanto queria [TÍTULO]
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra [FLUMINENSE]
Oh! triste senhora [GALINÁCEO MINEIRO HÁ TANTOS ANOS SEM ALEGRIAS]
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe [DA TAÇA]
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto oh! Triste senhora
Vai molhar o deserto [AHAHAHAHA...]
Disfarça e chora
SAUDAÇÕES TRICOLORES!...
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