Cavalieri, o dono da noite no Beira Rio. (foto: Lancenet.com.br / Ricardo Rimoli) |
O
Fluminense manteve a sequência de jogos sem derrota para o Internacional. Dessa
vez, porém, o resultado não foi tão bom quanto o desejado.
Isso
porque a partir de agora novo empate beneficia o Internacional e manter a
defesa incólume será sempre uma tarefa árdua para uma equipe que conta com a
presença constante de Edinho, mesmo quando atravessa uma das piores, senão a
pior, fase de sua carreira.
Sem
ritmo de jogo, atabalhoado, até quando não quer acaba fazendo faltas incríveis,
como o pênalti em Leandro Damião.
A
situação poderia melhorar com o provável retorno de Valencia no jogo de volta,
mas a contusão de Diguinho dará a chance que Abel esperava para manter o seu
protegido na equipe.
Apesar
de tudo, se o Fluminense jogar metade do que jogou na Bombonera ou na decisão
da Taça Guanabara não deve ter dificuldades de bater os gaúchos novamente, time
muito badalado, mas que depois da conquista do bi da Libertadores vem patinando
nas horas decisivas.
O
retorno de Wellington Nem poderá ser a surpresa agradável para furar a quase
certa retranca colorada, o que poderá ser facilitado se Thiago Neves voltar a
jogar um pouquinho do que sabia em 2008.
Não
tenho dúvidas que em sua passagem pelas plagas urubulinas esqueceu-se daquele
futebol fulgurante do passado. A continuar assim que venha o Lanzini, que em pouco tempo em campo mostrou que pode ser mais útil.
A destacar ainda a estreia do Marcos Júnio, ainda discreta mas que certamente dará frutos, se a vontade férrea de Peter Siemsen de não o negociar agora prevalecer sobre os aproveitadores de plantão.
O
jogo em si foi muito chato. O primeiro tempo, então, foi pior.
No
segundo, o Inter botou pressão no início, mas não conseguiu marcar, graças à
boa atuação de Cavalieri e a espetacular defesa do pênalti.
Paulo
César de Oliveira mostrou uma vez mais sua verve anti-tricolor ao marcar com firmeza o pênalti
de Edinho, que realmente existiu, mas ignorou o empurrão de Muriel em Gum antes
de fazer uma defesa no primeiro tempo.
Estranho
é que nenhum locutor ou comentarista tenha feito menção a esse pênalti nítido e
que poderia ter mudado o rumo do jogo.
Ainda
bem que em noite inspirada nosso goleiro manteve o zero e tornou a classificação
menos difícil e livre desse juizinho medíocre as chances do Fluminense
aumentam.
Só
nos resta preparar bem a equipe e repetir as atuações dos dois últimos
campeonatos brasileiros no Rio de Janeiro para seguir em frente.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
2 comentários:
Achei o time como um todo bem postado, aplicado.
O Gum - quem diria - fez uma bela partida. Mantido o desempenho, tá mais do que justificada a barração do Eusébio.
Achei apenas que dois jogadores essenciais estavam numa rotação diferente da dos demais, meio letárgicos, abobalhados. Parecia faltar a eles uma certa descarga de adrenalina, sei lá.
Dessa vez não tou falando do Carlinhos não, mas do Thiago Neves e o Fred.
Espero que nesses quase 15 dias até a próxima partida essa dupla aprimore a forma física e técnica para terem mais sangue a entregar ao time na duríssima batalha do Engenhão.
Saudações Tricolores!
Caro Helio,
Você tem toda a razão. Foi pênalti claro do Muriel no Gum. Claríssimo!
Eu não comentei porque, como você pôde ver, preferi dar destaque ao maior lance da partida, que foi a épica defesa de Diego Cavalieri.
Mas você tem toda a razão. Foi pênalti. E a arbitragem foi bastante tendenciosa pró-Internacional.
Abraços,
PC
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