Foram precisos onze jogos, com
oito derrotas para que Enderson se curvasse à bobagem que fez e talvez agora possa
estar convencido de que a lateral não é a praia do Gustavo Scarpa.
Talvez, porque não tenho
certeza absoluta que ele admita o equívoco em vista de sua teimosa exacerbada,
um autêntico turrão.
A decisão estapafúrdia nos fez
trocar um excelente meia por um lateral mediano.
O resultado não poderia ser
outro: time sem poderio de fogo e mais vulnerável ainda na defesa.
A volta do Gustavo a sua
posição de origem nos dá um pouco de esperança de que as coisas poderão
melhorar.
Bittencourt bancou o treinador
até o fim do ano e acho mesmo que não tem alternativa, já que no momento não
existem boas opções no mercado.
Então o melhor negócio é mesmo
manter o Enderson até o fim do ano e torcer para que o time consiga alguma
coisa.
E conseguir a Copa do Brasil ou
mesmo uma vaga para a Libertadores não é coisa tão impossível se trabalharmos
com um mínimo de coerência.
Concordo que Mario deva manter
o Enderson, mas não concordo que dê a ele autonomia absoluta para fazer o que
bem entender.
Creio ser obrigação dos
responsáveis pelo futebol exigir um mínimo de coerência nas escalações da equipe.
Os puristas certamente irão
contestar a ideia afirmando que os treinadores devam ter autonomia total.
Que fiquem com sua teoria e
amarguem derrotas infindáveis para times medíocres, bem mais baratos que o
nosso.
Alguém tem que fazer com que
Enderson pare de errar, principalmente quanto às invencionices e proteção
exagerada a atletas que nitidamente estão fora de seu melhor e quase sempre “entregam o ouro” para o adversário,
como é o caso presente do Gum.
Qualquer tricolor do jardim de
infância sabe que a nossa melhor zaga seria a formada por Antonio Carlos e Marlon,
mas o professor prefere o Gum, não importando suas lambanças recorrentes.
Não que Antonio Carlos seja um
Thiago Silva ou um Ricardo Gomes, mas é inegável que no momento tem mais
habilidade e agilidade que o titular preferido do treinador.
Na situação atual, ouso afirmar
que Victor Oliveira é mais útil do que o preferido do técnico.
Gum precisa de descanso. Está em
sua pior fase, talvez pelo longo período de inatividade a que foi submetido.
Insistir em sua permanência como titular intocável só irá prejudicar sua
carreira.
Outro fato que desagrada
bastante em Enderson é a atração por tititis.
Quando cisma com algum atleta
geralmente o deixa fora do time, não se importando com queda de rendimento e possibilidade
de resultados desastrosos.
Espero que Bittencourt, ou
mesmo o presidente, despertem e passem a exigir do técnico uma postura
condizente com a grandeza do Fluminense.
E que escolham até dezembro
alguém com competência suficiente para comandar a nave tricolor.
Meus favoritos praticamente são
impensáveis, um na China e outro em Belo Horizonte, mas existe uma opção a ser
olhada com carinho que é a disponibilidade do Muricy para 2016.
Será que essa turma terá a
visão necessária para dar o salto?
Será que Peter conseguirá
descer de seu pedestal e aceitar o técnico campeão de volta?
Talvez, com muita reza a João
de Deus.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª
RODADA
Coritiba 1 x 1 Fluminense
Local: Estádio Couto
Pereira, Curitiba, PR: Data: 09/09/2015
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Vanderson Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Gum, Gerson, Douglas e Gustavo Scarpa
Gols: Henrique, aos 28' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 14' do segundo
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Vanderson Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Gum, Gerson, Douglas e Gustavo Scarpa
Gols: Henrique, aos 28' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 14' do segundo
Coritiba: Wilson;
Ivan, Luccas Claro (Marcos Aurélio, 33'/2ºT), Juninho e Carlinhos; João Paulo,
Lucio Flavio, Thiago Galhardo (Evandro, 8'/2ºT) e Ruy; Henrique e Kleber (Alan
Santos, intervalo). Técnico: Ney Franco.
Fluminense Cavalieri; Welington
Silva, Gum, Antônio Carlos e Victor Oliveira; Douglas, Jean, Gustavo Scarpa
(Edson, 37'/2ºT) e Gerson (Osvaldo, 30'/2ºT); Marcos Júnior (Vinícius, 28'/2ºT)
e Michael. Técnico: Enderson Moreira.
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