segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ponte Preta 3 x 1 Fluminense. Vitória sobre o Goiás ou Série B, eis a questão!


Mais uma apresentação ridícula, digna dos times tricolores que acabaram sendo rebaixados.

Não cometerei a leviandade de colocar parte da culpa pela lamentável exibição em Eduardo Baptista, afinal o homem acabou de chegar e já com o circo pegando fogo.

No entanto, espero que ele se livre dessas escalações dantescas repetidas à exaustão pelo Enderson, mesmo quando os resultados positivos deixaram de acontecer.

Espero que o novo treinador consiga implantar alguma coisa parecida com futebol para pelo menos nos livrar de mais um rebaixamento.

Dez rodadas para o final do campeonato. Noites felizes ou de amargura? 

MEU FLUMINENSE NÃO MERECE ISSO!



DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA

Ponte Preta 3 x 1 Fluminense

Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas: Data: 19/09/2015
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Gols: Borges, aos 7', Fernando Bob, aos 25' e Marlon (contra), aos 41' do primeiro tempo; Gustavo Scarpa, a 1' do segundo
Cartões amarelos: Douglas, Fred, Renato e Cícero
 
Ponte Preta: Marcelo Lomba, Rodinei, Fábio Ferreira, Ferron e Juninho; Fernando Bob, Elton e Cristian (Clayson, 22'/2ºT); Felipe Azevedo, Diego Oliveira (Alexandro, 13'/2ºT) e Borges (Keno, 35'/2ºT). Técnico: Doriva.

Fluminense: Cavalieri, Renato, Gum, Marlon e Léo; Edson, Douglas (Ronaldinho Gaúcho, 15'/2ºT), Gustavo Scarpa (Wellington Paulista, 29'/2ºT) e Cícero; Osvaldo (Marcos Junior, Intervalo) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.


---------------------------------------------------------------


Era só o que faltava!

Notícias veiculadas numa das facções da Flapress e repercutidas no site NETFLU deram conta de que a contratação de Muricy não aconteceu por ter sido vetada pelo Fred.

Custo a crer na autenticidade, principalmente por sua origem, mas se houver uma ponta de verdade na informação está mais do que na hora de Peter pedir para sair ou enquadrar de uma vez por todas o nosso capitão, muito preocupado com apolítica do clube a ponto de deixar de lado suas obrigações, como treinar cobranças de pênaltis, por exemplo.


sábado, 19 de setembro de 2015

Fluminense 1 x 4 Palmeiras. A decisão tardia!


Não deu para o Enderson.

Aliás há muito sua queda vinha sendo anunciada e só não aconteceu antes pela prepotência de Mario Bittencourt, que imaginando ser o senhor absoluto do clube, resolveu bancar a permanência mesmo depois do treinador perder a mão no comando da equipe.

E perdeu por cometer o erro crasso de querer manter um esquema rígido sem se preocupar em avaliar se tinha os atletas adequados.

O resultado foi a improvisação generalizada que transformou o prazer de ver os jogos do Fluminense em espetáculos dantescos.

Foi difícil aguentar o Marcos Junior escalado como armador criativo, o Cícero e também o Gerson caídos pelas extremas e Ronaldinho atuando como falso nove, sem falar é claro no sacrifício imposto ao Gustavo Scarpa, desperdiçando todo o seu talento numa lateral, que acabou se transformando numa avenida para qualquer adversário medianamente veloz.

Do triste episódio apenas um fato positivo: a assunção pelo presidente das rédeas do comando sem se importar com o que pensava a dupla de dirigentes amadores.

Sim, porque a decisão foi exclusiva de Peter Siemsen, ou vocês ainda têm alguma dúvida?

Louvável a atitude do presidente que finalmente enxergou que do jeito que as coisas estavam o rebaixamento em breve poderia tornar-se uma realidade.

Ponto para Peter na demissão de Enderson. Quanto a escolha do substituto o futuro dirá se foi válida ou não.

Em minha opinião, houve precipitação na contratação e uma vez mais teremos no comando uma aposta, já que Eduardo Batista ainda não passa de uma promessa.

Sua trajetória no Sport inclusive é bastante semelhante à de Enderson, sem nenhum título de expressão no currículo.

Começou bem nas primeiras rodadas e conseguiu manter sua equipe entre os primeiros e jogando um futebol de encher os olhos.

Com o decorrer das rodadas seu time desandou e ficou dez rodadas sem vencer e só quebrou o jejum pelo presente dado pelo Gum.

Se dependesse de mim, não contrataria mais ninguém, deixaria o time com o Luís Felipe, técnico que conquistou de forma invicta o campeonato brasileiro sub-20 e costurava com o Muricy um acordo para o início de 2016.

Como alternativa, poderia tentar um contrato com algum técnico disponível até o final do ano.

Agora que a decisão foi tomada quaisquer comentários serão prejudiciais então só nos resta torcer para que as coisas deem certo dessa vez.

O que peço e espero que aconteça é que o novo treinador não se deixe levar pelos donos do time, os preferidos de vários que já passaram pelas Laranjeiras, titulares vitalícios independentemente da forma que ostentam e além de tudo estude em profundidade o elenco que tem às mãos, pois desde 2012 quando o Fluminense tinha realmente o melhor time do Brasil, no bojo do elenco tricolor sempre havia quatro ou cinco jogadores de qualidade inferior que conseguiam passar despercebidos mesmo sem ter a mínima condição de vestir a camisa tricolor.

E seja o que Deus quiser.

Valha-nos João de Deus!

E DÁ-LHE FLUZÃO! 


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO - 27ª RODADA

Fluminense 1 x 4 Palmeiras

Local: Estádio Mario Filho, maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 16/09/2015

Árbitro: Anderson Daronco (RS)
          Auxiliares: Jose Javel Silveira (RS) e Rafael da Silva Alves (RS)
          Gols: Jean, aos 36' do primeiro tempo; Lucas Barrios, aos 23';                 Gabriel Jesus, aos 30' e Lucas Barrios, aos 45' e 47' do segundo
          Cartão Amarelo: Wellington Silva

         Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Antônio Carlos, Marlon e              Leonardo; Edson, Jean (Viníciu, 31'/2ºT), Cícero e Gerson (Osvaldo,        30'/1ºT); Marcos Júnior (Michael, 34'/2ºT) e Fred. Técnico: Enderson          Moreira.

      Palmeiras: Fernando Prass, Lucas, Victor Ramos, Jackson e Egídio            (Rafael Marques,  Intervalo); Thiago Santos, Arouca (Allione, 15'/2ºT),      Robinho e Zé Roberto; Gabriel Jesus e Alecsandro (Lucas Barrios,              15'/2ºT.) Técnico: Marcelo Oliveira.



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sport 1 x 0 Fluminense. Férias para Enderson, a melhor solução para o Fluminense.


Bittencourt garantiu Enderson até o fim do ano.

Tendo a concordar que troca de treinador a essa altura muito pouco acrescentará a esse desgastado time tricolor.

Principalmente porque não existe no mercado nenhum treinador capaz de tirar o Fluminense da situação em que Enderson o meteu.

As boas opções que existiam ao final do ano passado foram desperdiçadas pela insistência equivocada de renovação com Cristóvão, convicção de Mario e Peter que contrariou a maioria da Torcida Tricolor, afinal a essência principal da existência do próprio Fluminense.

Em contrapartida, os torcedores não aguentam mais as idiossincrasias do atual treinador.

Marcos Junior jogando de meia, Gerson de ponta, Scarpa de lateral; a manutenção de Jean e Gum como titulares absolutos mesmo sem jogar absolutamente nada, seguramente passando pelas piores fases de suas carreiras.

Além disso a exacerbação de sua faceta desagregadora, com afastamento de atletas que certamente poderiam contribuir com mais qualidade para a equipe.

Enderson realmente perdeu a mão e hoje só é apoiado pelos jogadores que detém a titularidade mesmo com o futebol em baixa.

A atuação de ontem foi uma repetição dos pífios desempenhos que tem assolado o Tricolor e só serviu a rigor para ressuscitar mais uma equipe morta do campeonato.

O único fato agradável para nós torcedores, seres pensantes, foi o terceiro cartão aplicado ao Gum. Pelo menos assim, ficaremos livre de suas pixotadas na próxima rodada.

Mas, voltando ao treinador.

Bittencourt em sua teimosia insana garante sua presença até o fim do ano e então o que fazer para o time voltar a engrenar?

A melhor solução que vejo no momento é dar a ele um período de férias.

Não precisa ser muito: duas semanas serão suficientes.

E não será preciso contratar nenhum outro “professor”, basta deixar o comando da equipe com o Luís Felipe, técnico campeão brasileiro sub-20.

Aos que poderão achar a proposição ousada demais, peço que reflitam sobre a estatística dos jogos a partir da derrota inexplicável para o Vasco da Gama: 12 jogos, 9 derrotas, 2 vitórias e 1 empate.

Sete pontos em trinta e seis disputados, ou seja: aproveitamento de 19,4%, pior que o do Cristóvão e também até do Drubscky.

Após as férias forçadas, Enderson teria mais condições de conseguir algo melhor, bastando acompanhar as alterações introduzidas por Luís Felipe, porque não é possível que exista na face da terra algum outro treinador, mesmo principiante, que cometa erros tão primários como os que ocorrem reiteradamente com o comando atual.

E aí, Bittencourt teria a tranquilidade de procurar com calma um treinador para começar a colocar o Fluminense nos trilhos a partir de janeiro próximo.

Muricy é um dos disponíveis que poderia ser tentado.

Caro tricolor, não se iluda: já que não podemos nos livrar do Enderson, um período de férias extraordinárias para que ele esfrie a cabeça é a melhor solução, afinal estamos a apenas sete pontos da zona de rebaixamento.

E DÁ-LHE FLUZÃO! QUARTA-FEIRA PARA CIMA DO PALMEIRAS, E COM O REFORÇO DA AUSÊNCIA DO GUM!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 25ª RODADA

Sport 1 x 0 Fluminense

Local: Arena Pernambuco, Recife, PE; Data: 13/09/2015
Árbitro: Heber Roberto Lopes (FIFA-SC)
Auxiliares: Nadine Schramm Camara Bastos (FIFA-SC) e Ivan Carlos Bohn (CBF-PR)
Gol: Danilo, aos 17' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Gum e Edson

Sport: Danilo Fernandes, Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Danilo; Rithely, Marlone (Wendel, 24'/2ºT) e Diego Souza; Maikon Leite (Régis, Intervalo), Hernane e André (Élber, 24'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Léo; Edson (Vinícius, 31'/2ºT), Jean, Gustavo Scarpa (Michael, 13'/2ºT), Gerson e Marcos Júnior (Osvaldo, 13'/2ºT); Fred. Técnico: Enderson Moreira



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Coritiba 1 x 1 Fluminense. Enfim, uma apresentação convincente!




Afinal, há milênios não se via o Fluminense chutar doze vezes contra qualquer meta adversária.

Foram precisos onze jogos, com oito derrotas para que Enderson se curvasse à bobagem que fez e talvez agora possa estar convencido de que a lateral não é a praia do Gustavo Scarpa.

Talvez, porque não tenho certeza absoluta que ele admita o equívoco em vista de sua teimosa exacerbada, um autêntico turrão.

A decisão estapafúrdia nos fez trocar um excelente meia por um lateral mediano.

O resultado não poderia ser outro: time sem poderio de fogo e mais vulnerável ainda na defesa.

A volta do Gustavo a sua posição de origem nos dá um pouco de esperança de que as coisas poderão melhorar.

Bittencourt bancou o treinador até o fim do ano e acho mesmo que não tem alternativa, já que no momento não existem boas opções no mercado.

Então o melhor negócio é mesmo manter o Enderson até o fim do ano e torcer para que o time consiga alguma coisa.

E conseguir a Copa do Brasil ou mesmo uma vaga para a Libertadores não é coisa tão impossível se trabalharmos com um mínimo de coerência.

Concordo que Mario deva manter o Enderson, mas não concordo que dê a ele autonomia absoluta para fazer o que bem entender.

Creio ser obrigação dos responsáveis pelo futebol exigir um mínimo de coerência nas escalações da equipe.

Os puristas certamente irão contestar a ideia afirmando que os treinadores devam ter autonomia total.

Que fiquem com sua teoria e amarguem derrotas infindáveis para times medíocres, bem mais baratos que o nosso.

Alguém tem que fazer com que Enderson pare de errar, principalmente quanto às invencionices e proteção exagerada a atletas que nitidamente estão fora de seu melhor e quase sempre “entregam o ouro” para o adversário, como é o caso presente do Gum.

Qualquer tricolor do jardim de infância sabe que a nossa melhor zaga seria a formada por Antonio Carlos e Marlon, mas o professor prefere o Gum, não importando suas lambanças recorrentes.

Não que Antonio Carlos seja um Thiago Silva ou um Ricardo Gomes, mas é inegável que no momento tem mais habilidade e agilidade que o titular preferido do treinador.  

Na situação atual, ouso afirmar que Victor Oliveira é mais útil do que o preferido do técnico.

Gum precisa de descanso. Está em sua pior fase, talvez pelo longo período de inatividade a que foi submetido. Insistir em sua permanência como titular intocável só irá prejudicar sua carreira.

Outro fato que desagrada bastante em Enderson é a atração por tititis. 

Quando cisma com algum atleta geralmente o deixa fora do time, não se importando com queda de rendimento e possibilidade de resultados desastrosos.

Espero que Bittencourt, ou mesmo o presidente, despertem e passem a exigir do técnico uma postura condizente com a grandeza do Fluminense.

E que escolham até dezembro alguém com competência suficiente para comandar a nave tricolor.

Meus favoritos praticamente são impensáveis, um na China e outro em Belo Horizonte, mas existe uma opção a ser olhada com carinho que é a disponibilidade do Muricy para 2016.

Será que essa turma terá a visão necessária para dar o salto?

Será que Peter conseguirá descer de seu pedestal e aceitar o técnico campeão de volta?

Talvez, com muita reza a João de Deus.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª RODADA

Coritiba 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba, PR: Data: 09/09/2015
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Vanderson Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Gum, Gerson, Douglas e Gustavo Scarpa
Gols: Henrique, aos 28' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 14' do segundo 

Coritiba: Wilson; Ivan, Luccas Claro (Marcos Aurélio, 33'/2ºT), Juninho e Carlinhos; João Paulo, Lucio Flavio, Thiago Galhardo (Evandro, 8'/2ºT) e Ruy; Henrique e Kleber (Alan Santos, intervalo). Técnico: Ney Franco.

Fluminense Cavalieri; Welington Silva, Gum, Antônio Carlos e Victor Oliveira; Douglas, Jean, Gustavo Scarpa (Edson, 37'/2ºT) e Gerson (Osvaldo, 30'/2ºT); Marcos Júnior (Vinícius, 28'/2ºT) e Michael. Técnico: Enderson Moreira.




terça-feira, 8 de setembro de 2015

Fluminense 1 x 3 Flamengo. E eu pensei que o Enderson era bom!


A dispensa de Dorival Junior ao fim do campeonato de 2013 foi aceita como decisão normal porque afinal o clube tinha sido rebaixado, embora a maior parcela da culpa não pudesse ser imputada ao treinador.

Não custa lembrar que em sua curta passagem pelo clube Dorival dirigiu a equipe apenas nas cinco últimas rodadas, obtendo três vitórias: Náutico, São Paulo e Bahia, um empate com Atlético-MG e uma derrota para o Santos, na Vila Belmiro.

Obteve um aproveitamento de 66,6 % dos pontos, que poderia ter sido de 80% não fosse a falha grotesca de Digão no lance que originou o gol de empate do Atlético Mineiro já no final do jogo.

Mesmo após a divulgação das escalações irregulares por parte de Flamengo e Portuguesa, que garantiram o Fluminense na primeira divisão, os entendidos dirigentes tricolores mantiveram a decisão e, pior ainda, foram buscar um aprendiz de técnico.  

Apesar da presença de Conca, Fred, Sobis, Jean, Wagner, Cavalieri os maus resultados foram a tônica de 2014 com participações pífias no Campeonato Estadual e na Copa do Brasil, com a eliminação histórica para um clube da terceira divisão em pleno Maracanã.

Inexplicavelmente a direção achou boa a sexta colocação no campeonato nacional e renovou o contrato com o treinador para 2015.

Como o time continuou a fazer água nas primeiras competições do ano e nas rodadas iniciais do campeonato brasileiro, resolveram mudar e com toda a sabedoria descolaram Ricardo Drubscky, professor, simpático, muito educado, mas ainda sem cabedal para dirigir o Fluminense.

Partiram, então, para a contratação do Enderson em disponibilidade no mercado.

Depois de tantas lambanças, confesso que exultei com a volta do treinador.

Esperava um treinador mais amadurecido, livre das retrancas desmedidas como a que implantou no jogo com o Libertad que custou a eliminação da Libertadores.

E a primeira impressão foi justamente essa.

Enderson conseguiu 73% de aproveitamento nos onze primeiros jogos do campeonato, entretanto, perdeu-se após o jogo com o Vasco, conseguindo a façanha de sofrer oito derrotas nos dez últimos jogos disputados, desempenho de time rebaixado.

Cometeu toda a sorte de erros: escalações ruins e substituições piores ainda, além da insistência em deslocar vários jogadores de suas posições de origem: Scarpa virou lateral esquerdo, embora não tenha a menor capacidade de marcação; Marcos Junior virou meia; Gerson __ até pouco tempo a maior joia__ atacante pela ponta e Ronaldinho__ pasmem__ de falso nove.

E não adiantaram os resultados ruins e a baixa produtividade dos atletas improvisados, pois as idiossincrasias continuaram.

No Fla-Flu a cereja do bolo às avessas: três volantes, supostamente para fechar a defesa e o que acontece?

Dois gols do adversário em apenas quatorze minutos, sem contar os dois milagres do Cavalieri antes dos cinco.

O resultado só não foi histórico porque o Flamengo se acomodou, mesmo assim aos vinte e três minutos o atacante Kayke perdeu um gol cara a cara com Cavalieri por puro preciosismo.

Enderson negou-se a atribuir a derrota às alterações de última hora, preferiu pôr a culpa nos gols conseguidos muito cedo pelo adversário.

Justificou “a escalação de três volantes para que o time tivesse um bom poder de armação”.

Não explicou como sua escalação, antes nunca treinada, não se traduziu em poder de armação e muito menos em solidez defensiva.

Provavelmente não percebeu os espaços que seus três volantes davam e a avenida pela esquerda pela ineficiência de marcação por parte de Gustavo Scarpa, o melhor armador do elenco sendo queimado por pura teimosia.

Enfim, mudou no intervalo abdicando de um dos volantes e colocando Marcos Junior.

O Tricolor melhorou e conseguiu descontar, mas o gol de Jean que poderia servir de alento para a tentativa de reação de nada adiantou ante à lentidão da zaga formada por Gum e Henrique, que não tardou a dar novo presente para que Everton fizesse o terceiro.

Após o jogo, Bittencourt bancou a permanência do técnico até o final do campeonato deixando a entender que o planejamento para 2016 já está em curso.

Espero que envolva a escolha de um treinador capaz de fazer o Fluminense voltar aos dias de conquista.

E para isso, vão aqui algumas dicas que tenho certeza satisfariam a grande maioria dos torcedores tricolores.

                     

Não serão contratações fáceis: Cuca recebe um salário astronômico; Levir dificilmente trocaria a excelente estrutura administrativa do Galo pela nossa puramente amadora.

A construção do CT poderá fazer com que o mais fácil, por incrível que pareça, seja o Muricy atualmente num período sabático para recuperação da saúde e que talvez topasse firmar um compromisso verbal para começar no próximo ano.

O mais difícil será convencer o Peter a descer de seu pedestal de vestal orgulhosa para concordar com a volta do Muriçoca.

Dorival, embora não esteja no mesmo patamar, conseguiu recuperar o time do Santos e certamente poderia fazer o mesmo com o nosso.

Conjecturas difíceis de concretizar, mas não custa tentar, ou pelo menos por parte dos torcedores, torcer para que se realizem.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª RODADA

Fluminense 1 x 3 Flamengo

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 06/09/2015
Soprador de apito: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Marcio Eustáquio Santiago (MG)
Gols: Emerson, aos 9' e Kayke, aos 14' do primeiro tempo; Jean, aos 12' e Paulinho, aos 23' do segundo.
Cartões Amarelos: Douglas, Pierre, Osvaldo, Wellington Paulista, Marcos Júnior e Wellington Silva

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva. Gum, Henrique e Gustavo Scarpa; Pierre (Marcos Júnior, intervalo), Jean, Douglas e Cícero; Osvaldo (Gerson, 31'/2ºT) e Michael (Wellington Paulista, 35'/2ºT. Técnico: Enderson Moreira

Flamengo: Paulo Victor, Pará, Samir, Wallace (César Martins, 31'/2ºT), Armero (Paulinho, intervalo); Márcio Araújo (Jonas, 39'/2ºT), Canteros, Alan Patrick e Everton; Emerson e Kayke. Técnico: Oswaldo Oliveira

------------------------------------------------------------

Em Nota Oficial rival dá um tapa com luvas de pelica em Andrés Sanchez, Tite e toda a torcida corinthiana!

Pena que dificilmente serão capazes de absorver esses sentimentos.

O Clube de Regatas do Flamengo vem reiterar seu total descontentamento e repúdio a respeito da arbitragem nos jogos do Campeonato Brasileiro de 2015. No último final de semana, mais uma vez os torcedores presenciaram uma série de equívocos que mancham o espetáculo do futebol. Neste domingo (6.09), a arbitragem atrapalhou o sucesso do Fla-Flu, o clássico mais charmoso do Brasil.
Lamentamos os critérios e os erros que influenciaram diretamente no número de cartões amarelos anotados e na ausência de marcação de um toque de mão no primeiro gol rubro-negro. O Clube de Regatas do Flamengo ratifica sua posição contrária aos equívocos dos árbitros que têm sido tão comuns no Brasileiro.
Posição que marcamos não apenas nos momentos em que somos prejudicados, mas, igualmente, também quando somos favorecidos de qualquer forma.
Sobre o clássico, vale ainda enfatizar que a arbitragem influenciou o resultado dos dois Fla-Flus deste Brasileiro: o do turno (em uma marcação de pênalti inexistente, inversões de faltas e uma expulsão controversa) e o do returno.
Amplamente visto pela sociedade, imprensa e autoridades como uma instituição transparente e que cumpre com todas as suas obrigações, o Clube de Regatas do Flamengo compreende que toda atividade exercida por homens e mulheres está sujeita a erros. Mas, novamente, não acreditamos que a ocorrência de tais erros venha a diminuir sem que alguma ação concreta seja tomada pela Confederação Brasileira de Futebol e pela Comissão Nacional de Arbitragem, de quem cobramos uma maior atenção à imparcialidade e à credibilidade do futebol brasileiro, outrora o mais admirado do mundo.                                                                                    Clube de Regatas do Flamengo”.