domingo, 10 de maio de 2015

Fluminense 1 x 0 Joinville. Barbas de molho!


Balaço de fora da área garantiu a vitória (foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

A vitória magra contra uma equipe com menos um a partir da metade do primeiro tempo deixa claro a impotência do atual ataque tricolor.

Não fosse o chute certeiro de Vinicius estaríamos hoje lamentando a perda dos primeiros pontos em pleno Maracanã.

A bola custa a chegar em condições de arremate e quando chega as oportunidades são perdidas de forma bisonha.

Os laterais não apoiam e quando o fazem não conseguem cruzar com efetividade.

Giovanni teve todas as oportunidades desde que chegou ao clube e até agora não conseguiu convencer.

Difícil entender como Drubscky não tenta outra opção. Pode até não dar certo, mas se não arriscar teremos sempre a eterna deficiência na lateral esquerda.

Já que reintegrou o Ronan, por que não dar nova chance a ele, afinal o futebol apresentado nas divisões de base não pode ter sumido de uma hora para outra.

Definitivamente não gosto de formações com três volantes. Podem funcionar vez por outra, mas não se sustentam ao longo de competições longas.

A defesa realmente não chegou a ser incomodada, em compensação o ataque não funcionou.

Drubscky tem que ter a coragem necessária para escolher entre Edson e Jean de modo a poder contar com dois meias criativos. Poderia até tentar o deslocamento do Jean para a lateral direita

O jogo serviu também para comprovar a deficiência de Kenedy nos arremates e evidenciar seu excesso de individualismo. Necessita de treinamento específico para que possa aproveitar o seu potencial de velocidade e força, além de orientação para servir aos jogadores em melhores condições para concluir.

Robert não entrou bem. Pareceu ainda muito preso, talvez ainda em decorrência da hepatite medicamentosa.

Além disso, não mostrou em momento algum o empenho esperado de um jogador tão novo.

Necessita de melhor preparo físico e orientação para descer do pedestal em que se julga estar para não sumir como o Toró e tantos outros que se deslumbraram antes da hora.

Pelo que apresentou o ataque em termos de efetividade não vejo como o Magno Alves não se tornar titular assim que tiver sua situação contratual esclarecida.

A convocação de Kenedy para mais um "campeonato alegria dos empresários” poderá precipitar a decisão.

O principal, porém, é que mesmo com dificuldade os três pontos vieram e quem sabe sirvam de alento para um início de campeonato gratificante.

No próximo domingo, uma pedreira por demais conhecida e a lamentar apenas a decisão da diretoria de estudar a possibilidade de mandar o jogo da terceira rodada contra o Corinthians em Brasília.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 1 x 0 Joinville

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro; Data: 09/05/2015
Juiz: Thiago Duarte Peixoto, (SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis, (SP) e Alex Ang Ribeiro, (SP)
Gol: Vinicius, aos 42' da etapa final
Cartões amarelos: Wagner e Vinicius

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni (Vinicius, 31'/2ºT); Pierre (Robert, intervalo), Jean, Edson e Gerson (Wagner, 17'/2ºT); Kenedy e Fred. Técnico: Ricardo Drubscky.

Joinville: Oliveira, Sueliton, Bruno Aguiar, Guti e Rogério (Dankler, 45'/2ºT); Naldo, Wellington Saci, Augusto César (Wiliam Popp, 17'/2ºT) e Marcelo Costa; Welinton Júnior (Anselmo, 26'/1ºT) e Kempes. Técnico: Hemerson Maria.

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Que uniforme é esse?

O Fluminense estreou o novo terceiro uniforme com cores que nada tem a ver com as  originais.

Uma camisa verde que lembra sopa de ervilha e um calção mais escuro num tom que tanto no estádio como na TV mais se assemelha a azul.

Mais uma tirada da Adidas aprovada pelos conselheiros que, entretanto, continuam vetando a colocação da quarta estrela no uniforme.

Difícil de entender! 

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, parabens pelo blog
ja comentei em outros blogs, começei a ver o Flu em final de 1974, assisti a despedida do Gerson como profissional, e lembro-me que a tonalidade das cores eram mais vivas, bonita e consequentemente mais alegre, atualmente temos um material infinitamente superior porem horroroso., um grená escuro, um verde desesperança, transformaram a camisa tricolor, que era a mais linda numa caricatura feia, e cmm o decorrer da partida os jogadores suam e aí a coisa fica feia de ver, parece que estamos um uma camisa preta
ronaldo