Peter nada entende de futebol, então,
passa a responsabilidade a Bittencourt, outro não afeito às peculiaridades do
esporte bretão.
Esse por sua vez escora-se em Simone,
enganador com pinta de entendido.
A vaca cada vez mais vai para o brejo
e a dupla Bittencourt/Simone continua a fazer das suas.
É impressionante como
erram esses neófitos travestidos de dirigentes do clube mais tradicional do país.
Erram tanto que já começo a desconfiar
se os erros não seriam propositais, quem sabe se com objetivos pessoais
inimagináveis para a maioria dos tricolores?
Se Enderson era o “cara”, como deixou
transparecer Bittencourt, por que não o contrataram ao final da temporada
passada?
O que os motivou a renovar o contrato
de Cristóvão Borges?
Talvez para agradar ao grande chefe “narciso”
e garantir seus lugares ao sol.
Pois bem, não seria preciso nenhuma
pitonisa para prever a débâcle do treinador que já fracassara de modo infantil
em todas as competições à testa do time à época ainda repleto de craques. Agora,
em um ano de remodelação com jogadores medíocres contatados sem o mínimo
critério técnico, por que haveria de ser diferente?
Pule de dez como a escolha não iria
dar certo. Cristóvão mostrou a mesma falta de criatividade para vencer as retrancas
dos times fraquíssimos do campeonato carioca e acabou defenestrado.
Trouxeram Drubscky, aposta do
Bittencourt para não desagradar Simone, que o indicara.
Sujeito simpático, boa praça, muito
tranquilo, o menos culpado no quadro dantesco que vive o atual futebol
tricolor.
Faltava-lhe, porém, a bagagem
necessária para comandar o Fluminense.
Que seja feliz em outras plagas. Creio
que merece pelo ser humano que demonstrou ser nesse efêmero convívio.
Enderson de volta, uma escolha melhor.
Mas afirmar que conseguirá bons
resultados entrando em meio à competição mais difícil, sem ter participado da
pré-temporada e da formação do elenco não deixa de ser um palpite por demais arriscado.
Tomara que sim. Que João de Deus
esteja atento para nos salvar!
O pior é que a incompetência da dupla não
se resume apenas aos treinadores.
Em se tratando de jogadores, o cenário
é bem mais complexo e incompreensível.
Trouxeram sete “reforços” de uma só
vez, a grande maioria oriunda da série B.
E aí faltaram aos nossos doutos
dirigentes os mais parcos conhecimentos das matemáticas, porque se tivessem
feito as contas antes de agradar aos empresários amigos, o Fluminense teria
hoje um time mais forte e com amplas possibilidades de disputar o título.
O exercício é simples. É só imaginar
quanto custa aos cofres tricolores a manutenção desses desconhecidos reforços
que não servem para nada.
Com base nas informações de que
algumas das promessas de Xerém recebem R$ 50 mil por mês, podemos inferir com
uma estimativa modesta que a remuneração média dos “reforços” esteja em torno
de R$ 80 mil.
Pois é, R$ 560 mil por mês, menos do
que seria necessário para cobrir a parcela que a Unimed deixou de pagar ao
Conca e assim garantir a sua permanência, já que sozinho faria muito mais que
os “sete homens de ouro” do Simone.
E com um pouquinho mais de
discernimento teriam evitado renovações como a de Wagner, por exemplo, para
manter o Cícero.
Enfim, raciocínios desse tipo passam
longe da capacidade da dupla, que cada vez mais nos traz decepções.
Abra os olhos Peter. Não dê tanta
autonomia a essa turma de para que não entres na história do Fluminense como o pior presidente de todos os tempos.
Que dureza!
Mas ainda assim DÁ-LHE FLUZÃO!
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