sexta-feira, 22 de maio de 2015

O barato sai caro! A matemática explica.



Peter nada entende de futebol, então, passa a responsabilidade a Bittencourt, outro não afeito às peculiaridades do esporte bretão.

Esse por sua vez escora-se em Simone, enganador com pinta de entendido.

A vaca cada vez mais vai para o brejo e a dupla Bittencourt/Simone continua a fazer das suas.

É impressionante como erram esses neófitos travestidos de dirigentes do clube mais tradicional do país.

Erram tanto que já começo a desconfiar se os erros não seriam propositais, quem sabe se com objetivos pessoais inimagináveis para a maioria dos tricolores?

Se Enderson era o “cara”, como deixou transparecer Bittencourt, por que não o contrataram ao final da temporada passada?

O que os motivou a renovar o contrato de Cristóvão Borges?

Talvez para agradar ao grande chefe “narciso” e garantir seus lugares ao sol.

Pois bem, não seria preciso nenhuma pitonisa para prever a débâcle do treinador que já fracassara de modo infantil em todas as competições à testa do time à época ainda repleto de craques. Agora, em um ano de remodelação com jogadores medíocres contatados sem o mínimo critério técnico, por que haveria de ser diferente?

Pule de dez como a escolha não iria dar certo. Cristóvão mostrou a mesma falta de criatividade para vencer as retrancas dos times fraquíssimos do campeonato carioca e acabou defenestrado.

Trouxeram Drubscky, aposta do Bittencourt para não desagradar Simone, que o indicara.

Sujeito simpático, boa praça, muito tranquilo, o menos culpado no quadro dantesco que vive o atual futebol tricolor.

Faltava-lhe, porém, a bagagem necessária para comandar o Fluminense.

Que seja feliz em outras plagas. Creio que merece pelo ser humano que demonstrou ser nesse efêmero convívio.

Enderson de volta, uma escolha melhor.

Mas afirmar que conseguirá bons resultados entrando em meio à competição mais difícil, sem ter participado da pré-temporada e da formação do elenco não deixa de ser um palpite por demais arriscado.

Tomara que sim. Que João de Deus esteja atento para nos salvar!

O pior é que a incompetência da dupla não se resume apenas aos treinadores.

Em se tratando de jogadores, o cenário é bem mais complexo e incompreensível.

Trouxeram sete “reforços” de uma só vez, a grande maioria oriunda da série B.

E aí faltaram aos nossos doutos dirigentes os mais parcos conhecimentos das matemáticas, porque se tivessem feito as contas antes de agradar aos empresários amigos, o Fluminense teria hoje um time mais forte e com amplas possibilidades de disputar o título.

O exercício é simples. É só imaginar quanto custa aos cofres tricolores a manutenção desses desconhecidos reforços que não servem para nada.

Com base nas informações de que algumas das promessas de Xerém recebem R$ 50 mil por mês, podemos inferir com uma estimativa modesta que a remuneração média dos “reforços” esteja em torno de R$ 80 mil.

Pois é, R$ 560 mil por mês, menos do que seria necessário para cobrir a parcela que a Unimed deixou de pagar ao Conca e assim garantir a sua permanência, já que sozinho faria muito mais que os “sete homens de ouro” do Simone.

E com um pouquinho mais de discernimento teriam evitado renovações como a de Wagner, por exemplo, para manter o Cícero.

Enfim, raciocínios desse tipo passam longe da capacidade da dupla, que cada vez mais nos traz decepções.

Abra os olhos Peter. Não dê tanta autonomia a essa turma de para que não entres na história do Fluminense como o pior presidente de todos os tempos.


Que dureza!

Mas ainda assim DÁ-LHE FLUZÃO!

Nenhum comentário: