sexta-feira, 27 de março de 2015

Fluminense 3 x 0 Cabofriense. Boa estreia!

A mescla com a base sempre foi o segredo do sucesso tricolor. (foto: Nelson Perez / FFC)

É claro que é muito cedo para qualquer avaliação sobre o trabalho de Drubscky, que para provar competência vai ter que mostrar muito mais.

A primeira impressão, porém, foi positiva. A começar pela reintegração de Ronan e Martinuccio, afastados do convívio dos demais sem razão alguma.

A meu ver, casos de indisciplina constituem-se nas únicas justificativas plausíveis para que jogadores sejam colocados para treinar em separado.

Além do mais não deixa de ser um contrassenso pagar salário e não deixar o atleta trabalhar.

Essa característica não pertence apenas ao Cristóvão, é prática comum de vários “professores” e recente até no bicampeão brasileiro com o afastamento imbecil do Dagoberto.

Quanto ao jogo, Drubscky mostrou maturidade ao manter a formação que melhor cor respondeu no ano.

Mostrou também coerência ao manter o Gerson em campo o tempo todo, única maneira do garoto desenvolver todo o seu potencial.

Ao ver a substituição do Wagner pelo Vinícius imaginei o famigerado deslocamento do Gerson para os lados do campo, conceito errático que sempre o fizeram cair de produção.

Aí gostei mais uma vez do que vi: Gerson no meio na maioria das vezes com o deslocamento do Vinícius pela esquerda.

Também vi com bons olhos a oportunidade de participação dada ao Walter com a substituição do Fred realizada no tempo exato, para descansar depois de ter alcançado o seu gol.

O jogo foi tranquilo e a defesa não sofreu tanto como antes. Graças a Deus não vi a linha burra entrar em campo.

Ah, mas o adversário era fraco.

Claro que sim, mas não seriam igualmente fracos Tigres, Volta Redonda...?

Drubscky nunca foi o técnico de meus sonhos, mas como perdemos a chance de contratar outros mais experientes ao final do ano passado, só nos resta dar um voto de confiança e torcer para que tudo dê certo.

E para dar certo nesse campeonato carioca, Peter tem que parar com essa briguinha de notas oficiais que não trazem nenhum benefício ao clube e agir com a força que o Fluminense lhe outorga.

Processos, liminares e tudo o mais que for possível para que a parceria com o Maracanã seja respeitada pela dupla maléfica que define os destinos do futebol carioca a seu bel prazer.

O pleito por juízes de outras federações nos três jogos finais da Taça Guanabara também seria um alento para os combalidos corações tricolores, principalmente agora com quatro titulares pendurados.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 12ª RODADA

Fluminense 3 x 0 Cabofriense

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ: Data: 26/03/2015
Juiz: Lenilton Gomes Junior (RJ) 
Assistentes: Lilian da Silva Bruno (RJ) e Andréa Marcelino de Sá (RJ) 
Gols: Gerson (22'/1ºT), Edson (12/2ºT) e Fred (33'/2ºT)
Cartão amarelo:  Kenedy

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni; Edson, Jean, Gerson e Wagner (Vinícius, 20'/2ºT); Kenedy (Lucas Gomes, 39'/2ºT) e Fred (Walter, 35'/2ºT). Técnico: Ricardo Drubscky.

Cabofriense: Rafael; Lenon, Leandro Souza, Vladimir e Leandro; Hiroshi, Everton (Chiquinho,18'/2ºT), Gerson e Marcinho (Marco Aurélio, 30'/2ºT); Gilcimar (Fabrício Carvalho, 30'/2ºT) e Arthur. Técnico: Edson Souza.

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