É claro que é muito cedo para qualquer avaliação
sobre o trabalho de Drubscky, que para provar competência vai ter que mostrar
muito mais.
A primeira impressão, porém, foi
positiva. A começar pela reintegração de Ronan e Martinuccio, afastados do
convívio dos demais sem razão alguma.
A meu ver, casos de indisciplina
constituem-se nas únicas justificativas plausíveis para que jogadores sejam
colocados para treinar em separado.
Além do mais não deixa de ser um contrassenso
pagar salário e não deixar o atleta trabalhar.
Essa característica não pertence apenas ao
Cristóvão, é prática comum de vários “professores” e recente até no bicampeão
brasileiro com o afastamento imbecil do Dagoberto.
Quanto ao jogo, Drubscky mostrou
maturidade ao manter a formação que melhor cor respondeu no ano.
Mostrou também coerência ao manter o
Gerson em campo o tempo todo, única maneira do garoto desenvolver todo o seu
potencial.
Ao ver a substituição do Wagner pelo
Vinícius imaginei o famigerado deslocamento do Gerson para os lados do campo,
conceito errático que sempre o fizeram cair de produção.
Aí gostei mais uma vez do que vi:
Gerson no meio na maioria das vezes com o deslocamento do Vinícius pela
esquerda.
Também vi com bons olhos a oportunidade
de participação dada ao Walter com a substituição do Fred realizada no tempo
exato, para descansar depois de ter alcançado o seu gol.
O jogo foi tranquilo e a defesa não
sofreu tanto como antes. Graças a Deus não vi a linha burra entrar em campo.
Ah, mas o adversário era fraco.
Claro que sim, mas não seriam
igualmente fracos Tigres, Volta Redonda...?
Drubscky nunca foi o técnico de meus
sonhos, mas como perdemos a chance de contratar outros mais experientes ao
final do ano passado, só nos resta dar um voto de confiança e torcer para que
tudo dê certo.
E para dar certo nesse campeonato
carioca, Peter tem que parar com essa briguinha de notas oficiais que não
trazem nenhum benefício ao clube e agir com a força que o Fluminense lhe outorga.
Processos, liminares e tudo o mais que
for possível para que a parceria com o Maracanã seja respeitada pela dupla
maléfica que define os destinos do futebol carioca a seu bel prazer.
O pleito por juízes de outras
federações nos três jogos finais da Taça Guanabara também seria um alento para
os combalidos corações tricolores, principalmente agora com quatro titulares pendurados.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO CARIOCA – 12ª RODADA
Fluminense 3 x 0 Cabofriense
Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de
Janeiro, RJ: Data: 26/03/2015
Juiz: Lenilton Gomes Junior (RJ)
Juiz: Lenilton Gomes Junior (RJ)
Assistentes: Lilian da Silva Bruno
(RJ) e Andréa Marcelino de Sá (RJ)
Gols: Gerson (22'/1ºT), Edson (12/2ºT) e Fred
(33'/2ºT)
Cartão amarelo: Kenedy
Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni; Edson, Jean, Gerson
e Wagner (Vinícius, 20'/2ºT); Kenedy (Lucas Gomes, 39'/2ºT) e Fred (Walter,
35'/2ºT). Técnico: Ricardo Drubscky.
Cabofriense: Rafael; Lenon,
Leandro Souza, Vladimir e Leandro; Hiroshi, Everton (Chiquinho,18'/2ºT), Gerson
e Marcinho (Marco Aurélio, 30'/2ºT); Gilcimar (Fabrício Carvalho, 30'/2ºT) e
Arthur. Técnico: Edson Souza.
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