A demora na
substituição de Cristóvão poderá causar danos irreversíveis no decorrer das
competições nacionais.
Todo tricolor com um
mínimo de bom senso sabia de antemão que o momento certo para a demissão seria no
final do campeonato brasileiro quando Cristóvão mostrou-se incapaz de dar
consistência ao time de modo a que fosse incluído no rol dos postulantes ao
título.
Muitos cronistas e
ex-craques, hoje comentaristas, teimam em eximir Cristóvão de culpa do baixo
rendimento da equipe no presente estadual imputando-o às perdas de jogadores de
peso como Conca, Sobis, Bruno, Carlinhos e outros menos votados.
Para surpresa minha
até o “canhota de ouro” Gerson embarcou nessa furada.
Comportam-se como os
idiotas da objetividade de Nelson Rodrigues e esquecem que com toda essa turma à
disposição Cristóvão conseguiu perder vinte e cinco pontos para os piores
colocados do último campeonato brasileiro, incluindo aí os quatro rebaixados.
Minimizam a goleada
sofrida para o Chapecoense e o vexame inadmissível contra o América-RN, time
rebaixado para a série C, ambos em pleno Maracanã.
Cristóvão mostrou
nesses onze meses e meio que esteve à testa do Fluminense total incapacidade de
dar um padrão tático à equipe e nenhuma noção na leitura de jogo.
Utilizou-se da linha
burra, errou na maioria das substituições, além de esquemas em que os jogadores de velocidade eram forçados a se dedicar
mais à marcação do que atacar os adversários, fato
determinante para a queda drástica de produção do Sobis, por exemplo, que hoje
volta a brilhar na Libertadores, enfim um desastre total.
Pena que Mario
Bittencourt custou a perceber o equívoco de mantê-lo e perdeu a oportunidade de
contar com técnicos mais experientes que estavam sem contrato ao final da temporada
passada.
Menos mal, antes
tarde do que nunca.
O substituto
escolhido é também uma incógnita. Ricardo Drubscky dirigiu vários clubes de
expressão menor e a menos de uma passagem sem muito brilho pelo Atlético-MG
jamais alcançou destaque que o credenciasse a comandar o Tricolor.
Mas a coisa está
feita e só nos resta apoiar.
A esperança existe,
porque a realidade é uma só: do jeito que estava vai ser muito difícil o
desempenho piorar!
Sobre o jogo com o
Tigres, apesar das falhas grotescas da arbitragem tendenciosa, não fossem
tantas as lambanças do treineiro certamente a vitória viria.
Agora, mesmo com as
improváveis quatro vitórias, dependeremos de outros resultados para a
classificação para as finais, condição difícil de ser alcançada enquanto o
campeonato continuar sendo manipulado por uma federação sem escrúpulos.
DETALHES:
CAMPEONATO CARIOCA – 11ª RODADA
Fluminense 1 x 1 Tigres
Local: Estádio Mario Flilho, Maracanã, Rio de
janeiro, RJ; Data: 21/03/2015Árbitro: Mauricio Machado Coelho Junior
Gols: Jean Carioca, aos 30'
e Wagner, aos 47' da etapa inicial
Cartões amarelos: Fred e
Guilherme Santos
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e
Guilherme Santos; Edson, Jean, Gerson (Lucas Gomes, 30'/2ºT) e Wagner; Marlone
(Walter, 15'/2ºT) e Fred. Treineiro: Cristovão
Borges.
Tigres: Santiago,
Tiago Bastos, Zé Carlos, Matheus e Edson; Renan Silva, Leão, Alex Sassá
(Júnior, 40'/2ºT) e Jean Carioca; Paulinho Guará (Jhonatan, 24/2ºT) e Fabiano
Oliveira ( Marlon, 42'/2ºT). Técnico: Rubens
Filho.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
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